de obras de defesa urgentemente
As últimas informações recolhidas no terreno pelos técnicos camarários não apontam para melhorias, pelo contrário.“Nós vemos rupturas e a degradação dos enroncamentos. Temos constatado, ainda, sobretudo nas áreas não urbanas, uma erosão significativa e avanço do mar muito claro”, afirmou Manuel Oliveira, presidente da autarquia vareira.
As estruturas de defesa existentes nas praias mais afectadas já não são suficientes para evitar a destruição do cordão dunar, onde ainda existe, e ameaça agora habitações mais próximas. Face a isto, a edilidade pediu ao Governo “medidas pontuais urgentes”. Desde logo, através de obras de manutenção que têm sido adiadas há muito. O presidente defendeu, igualmente, “outras acções mais integradas” para defesa da costa no concelho.
Com o Inverno chegam as marés vivas. E aumentam os riscos para as populações e bens junto das praias afectadas pela erosão costeira.
Os casos “mais flagrantes” são Cortegaça, que perdeu 50 metros de areal em 10 anos e Maceda onde a linha da costa recuou para terra cerca de cinco metros e a cota de areia baixou para dois metros.
Nota-se também um avanço, também, a sul do Furadouro. Em Esmoriz, são necessários trabalhos de manutenção.
O actual Governo socialista já nomeou uma equipa para estudar a problemática da erosão costeira. “Esperamos que se chege a conclusões claras para traçar planos globais de defesa da costa”, afirmou Manuel Oliveira.
Os técnicos da Câmara fizeram uma avaliação detalhada do litoral concelhio. Apesar do panorama geral ser preocupante, foram detectadas, nalgumas zonas, acumulação de areias. O relatório dá conta, também, do estado das estruturas de defesa existentes e indica obras a realizar.
Em Fevereiro passado, as praias de Esmoriz e Cortegaça figuraram entre os 37 locais de risco do Minho ao Algarve que iriam receber obras de caracter urgente para travar o avanço do mar no litoral. No entanto, as intervenções ainda não sairam do papel.(«NA»)
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