sexta-feira, novembro 30, 2007

O Cartaz da Festa Maior



É de Silvia Santos e não está mau. A julgar pelas palavras de Vitor Martins, a Fundação do Carnaval está a tentar mudar o rumo dos motivos do cartaz, puxando-o mais para os temas da «casa». O ano passado foi o Rei Momo Manel Ruço, e este ano é o fato tradicional vareiro de carnaval, o Dominó, a merecer destaque e promoção por parte da organização. Fato que, aliás, que tem um dia que lhe é dedicado, a célebre quinta-feira (ex-luminosa) Gorda.
Se for assim, está bem visto, sim senhor.

Isto Promete!

Samba de Rainha



Elas vão cá estar e o José Cid também. Mais.

Mais informação sobre as moças:

A participação da mulher no samba foi muitas vezes restricta à beleza, inspiração e sensualidade. A isso tudo, o Samba de Rainha acrescentou musicalidade, carisma e talento. Apaixonadas pelo estilo, e tendo como referência seus consagrados expoentes femininos, as fundadoras Núbia Maciel e Pati Cavaquinho foram em busca de outras pessoas com quem pudessem dividir o prazer daquelas primeiras reuniões domésticas. Para sua grande surpresa, encontraram muitas mulheres que, como elas, não conseguiam participar das rodas de samba, tradicionalmente redutos masculinos. Fez-se então uma banda exclusivamente feminina.
O que era apenas um pagode em casa naturalmente evoluiu para aniversários e pequenos eventos particulares. Quando se deram conta, já estavam se apresentando na quadra da Rosas de Ouro, em eventos de rua como a Festa da União, da Vila Madalena, no Traço de União, nos clubes Palmeiras e Transatlântico, no teatro da Galeria Olido, no Museu Brasileiro de Escultura, no Boteco Bohemia e em diversos bares e casas nocturnas. Por onde passam, empolgam velhinhos e crianças, contagiam empresários e operários, emocionam amantes e desconhecedores do samba. Em todos os rostos é unânime a expressão de encantamento quando essas nove mulheres fazem aquilo que mais amam. Nessas apresentações, o repertório inclui grandes nomes como Benito Di Paula, Jorge Aragão, Martinho da Vila, Ataulfo Alves, Monarco, João Nogueira, entre outros. Não satisfeitas, elas foram além, e decidiram mostrar o que pensam e sentem em composições próprias, que originaram o primeiro CD da banda.
Com arranjos, participação e direção musical de Ratinho do Cavaco, o primeiro álbum do grupo, intitulado "Isso é Samba de Rainha", produzido de maneira independente, foi lançado em dezembro de 2004. O cd contém 10 músicas inéditas de autoria de Aidée Cristina, Núbia Maciel e Pati Cavaquinho, que passeiam por diversas vertentes do samba, traduzindo as influências e reafirmando o posicionamento do grupo.
É a primeira vez que actuam em Portugal.

Núbia Maciel - voz principal e conga Thais Musachi – cavaco Nana Spogis – violão Aidée Cristina - Backing vocals ganzá e surdo Carina Iglecias - Backing vocals, reco-reco, agogô, caixa e timbal Sandra Gamon - Backing vocals, tamborim e repinique Érica Japa – rebolo Gadi Pavezi – pandeiro

quinta-feira, novembro 29, 2007

«Favas com chouriço»?



Hoje acabam-se as dúvidas. Será que a nova concessionária do Espaço tenda do Carnaval de Ovar 2008 nos vai servir «Favas com Chouriço»?

Eis algumas pérolas do José Cid:

• "Se Elton John tivesse nascido na Chamusca, não teria tido tanto êxito como eu." in Pública, 2003
• "Tentaram e conseguiram pôr-me na prateleira. Mas a verdade é que os outros artistas estão na prateleira e eu estou cá." in Pública, 2003
• "A nova geração tem de descobrir qual é o seu dinossauro. Todos os países têm o seu dinossauro. Os franceses têm o Johnny Halliday, os espanhóis o Miguel Rios. Ambos são uma porcaria ao pé de mim. Sou infinitamente melhor do que eles e tenho uma melhor estética." in Pública, 2003
• "Usem e abusem de mim. Estou cá, canto e bem ao vivo. Façam de mim o que quiserem. Estou com uma grande voz." in Pública, 2003
• "Essa canção [Como o macaco gosta de banana] foi um escândalo. As pessoas julgaram que era uma canção ordinária. (...) Divirto-me à brava quando a oiço, porque é uma canção que não se pode levar a sério. Tem um sentido de humor de abandalhar o sistema." in Pública, 2003
• "Se o Rui Veloso é o pai do rock português, eu sou a mãe." in Queima das Fitas do Porto, 2004
• "O último álbum da Madonna é um cagalhão", em entrevista à Rádio Comercial, 2006
• "Adoro favas com chouriço. Quem não gosta?", em entrevista ao jornal Metro, 2006
• "Uma vez perguntaram-me se eu era um cantor romântico... eu raramente sou um cantor romântico, os cantores românticos tem mau hálito e pila pequena.", in Aveiro - Festa de São Gonçalinho, 2007
• "Não me mandem cuecas para o palco, eu não sou o Tony Carreira" - na Semana Académica da Universidade do Algarve, 07/05/2007

quarta-feira, novembro 28, 2007

Actriz Rita Pereira vai ser
a Raínha do Carnaval de Estarreja


Rita Pereira aceitou ser a Rainha do Carnaval de Estarreja de 2008. A actriz, actual protagonista da novela "Doce Fugitiva", onde faz a personagem Estrelinha,
vai abrilhantar o desfile de terça-feira, dia 5 de Fevereiro. Sucede a Luciana Abreu no trono do entrudo estarrejense.
Quando ela vir alguns fatos que lá desfilam ainda vai querer recordar outros tempos e outras novelas. Ai vai, vai...
Lê-se «Fónix»?

A nova rede de telemóveis dos CTT vai chamar-se phone-ix e o início da campanha de vendas terá inicio no fim desta semana nas estações dos correios.
O prefixo da rede será 922 e os CTT apostam no baixo preço das chamadas, mas também a aquisição de aparelhos de telemóvel a baixo custo e vantagens para os mais idosos.
«Phone-ix», nome escolhido para o telemóvel tem gerado alguma polémica devido à sua fonética «fonix», considerada de mau gosto. Mas a administração dos CTT alega que a intenção é cativar o público mais jovem.
Os CTT irão distribuir telemóveis gratuitamente por todos os seus funcionários, quase 14.000.
«Dunas» são como divãs



Lançamento da sétima revista está marcado para a próxima sexta-feira, às 21.30 horas. Só é pena que, nesse mesmo dia, à mesma hora, decorra ali ao lado, no Largo do Tribunal, a apresentação do Carnaval 2008.
Para quem diz que Ovar à noite é uma pasmaceira, não está mal, mas para quem não tem o dom da ubiquidade e quer acompanhar as duas meritórias iniciativas...

terça-feira, novembro 27, 2007

Já viu o novo ? Aqui.

segunda-feira, novembro 26, 2007

«Eles estão doidos!»

«Os cozinheiros que faziam no domicílio pratos e “petiscos” a fim de os vender no café ao lado e que resistiram a toneladas de batatas fritas e de gordura reciclada, podem rezar as últimas orações. Todos os que cozinhavam em casa e forneciam diariamente aos cafés e restaurantes de bairro sopas, doces, compotas, rissóis e croquetes, podem sonhar com outros negócios. Os artesãos que comercializavam produtos confeccionados à sua maneira vão ser liquidados.
A solução final vem aí. Com a lei, as políticas, as polícias, os inspectores, os fiscais, a imprensa e a televisão. Ninguém, deste velho mundo, sobrará. Quem não quer funcionar como uma empresa, quem não usa os computadores tão generosamente distribuídos pelo país, que não aceita as receitas harmonizadas, quem recusa fornecer-se de produtos e matérias-primas industriais e quem não quer ser igual a toda a gente está condenado.
Esses exércitos de liquidação são poderosíssimos: têm estado-maior em Bruxelas e regulam-se pelas directivas europeias elaboradas pelos mais qualificados cientistas do mundo; organizam-se no governo nacional, sob tutela carismática do ministro da Economia e da Inovação, Manuel Pinho; e agem através do pessoal da ASAE, a organização mais falada e odiada do país, mas certamente a mais amada pelas multinacionais na gordura, pelo cartel da ração e pelos impérios do açúcar.
[...]
Nas esplanadas, a partir de Janeiro, é proibido beber café em chávenas de louça, ou vinho, águas, refrigerantes e cerveja em copos de vidro. Tem de ser em copos de plástico.
Vender, nas praias ou nas romarias, bolas-de-berlim ou pastéis de nata que não sejam industriais e embalados? Proibido. Nas feiras e mercados, tanto em Lisboa e Porto como em Vinhais ou Estremoz, os exércitos dos zeladores da nossa saúde e da nossa virtude fazem razias semanais e levam tudo quanto é artesanal: azeitonas, queijos, compotas, pão e enchidos.
Na província, um restaurante artesanal é gerido por uma família que tem, ao lado, a sua horta, donde retira produtos como alfaces, feijão verde, coentros, galinhas e ovos? Proibido.
Embrulhar castanhas em papel de jornal? Proibido.
Trazer da terra, na estação, cerejas e morangos? Proibido.
[...]
Vender, no seu restaurante, produtos da sua quinta, azeite e azeitonas, alfaces e tomate, ovos e queijos, acabou. Está proibido.
Comprar um bolo-rei com fava e brinde porque os miúdos acham graça? Acabou. É proibido.
[...]
Servir areias, biscoitos, queijinhos de amêndoa e brigadeiros feitos pela vizinha, uma excelente cozinheira que faz isto há trinta anos? Proibido.
As regras, cujo cumprimento leva a multas pessadas e ao encerramento do estabelecimento, são tantas que centenas de páginas não chegam para as descrever.
[...]
Tudo isto, como é evidente, para nosso bem. Para proteger a nossa saúde. Para modernizar a economia. Para apostar no futuro. Para estarmos na linha da frente. E não tenhamos dúvidas: um dia destes, as brigadas vêm, com estas regras, fiscalizar e ordenar as nossas casas. Para nosso bem, pois claro.»

A crónica de António Barreto no «Público», de ontem

sábado, novembro 24, 2007

Festovar continua

Amanhã estreia «O Príncipe e a Andorinha»...


...e hoje entram em cena o «Sol D'Alma» e a «AATMO»

sexta-feira, novembro 23, 2007

Peixe é «fish»



Lições de inglês à parte, peixe é bom e faz bem à saúde. Em terra de peixe, nunca é de mais lembrar que, após a crise das peixarias do Mercado Municipal, agora é possível comprar peixinho sempre fresquinho, todos os dias da semana, no Mercado Municipal de Ovar.
As varinas que ainda sobejam nesta cidade lá estão à nossa espera nas novas estruturas disponibilizadas pela autarquia. Afinal, bem vistas as coisas, o que ali temos é um museu vivo...
Para meditar

quinta-feira, novembro 22, 2007

Sabia que os Bombeiros Voluntários
de Ovar têm um Leopardo no quartel?





Pois têm, mas não é desses que está a pensar. Este é o camião «Leopardo», da Bravia (fabrico VM), dos Bombeiros Voluntários de Ovar.
Este exemplar tem uma curiosidade, o espaço existente por baixo da cabine do condutor/passageiros está aberto de forma a permitir a arrumação de mangueiras.
Rodas de Viriato»)

quarta-feira, novembro 21, 2007

Importa-se de repetir, sff?

«Como aquelas figuras de cera a fazer de padeiros no museu de Ovar: tudo é correcto; os trajos; a mobília; até a luz. Mas não têm vida. »

Miguel Esteves Cardoso in crítica sobre o filme da vida de Ian Curtis, Control, publicada no «Expresso»
Franceses contentes por ganhar em Ovar
Beugnot : «Du tonus»
Greg Beugnot se félicite de la prestation des remplaçants chalonnais à Ovarense mardi.

Vainqueur chez les Portugais d’Ovarense (86-99) mardi soir, l’Elan Chalon a connu une belle soirée en Coupe ULEB. «C'est notre intensité et notre match-up qui nous ont permis de faire la différence. Même si les titulaires n'ont pas été mal, on a pu compter aussi sur un bon apport du banc. Ils ont apporté du tonus, alors qu'eux se sont mis à douter mentalement sur notre match-up et à fléchir physiquement, ce qui nous a permis de trouver de bons décalages et des opportunités en contre-attaque», analyse Greg Beugnot dans le Journal de Saône et Loire. («Sport24»)
Trabalhadores burlados e amedrontados

Três responsáveis do Conselho de Administração da empresa Sorgal em Ovar, chegaram a ser acusados pelo Ministério Público de terem urdido um plano que lhes permitiu apropriarem-se de 126 270.35 euros...
Artigo do nosso leitor José Lopes
A história verdadeiramente hilariante e quase surrealista, não é um original inédito para um guião de um filme sobre temas de imigração, cá ou lá fora, na procura de uma vida melhor. No entanto, quando este episódio tem rostos cúmplices e rostos de vítimas devidamente identificados que se deixam amedrontar, não para defender o posto de trabalho mas para o trocar, por um negócio fraudulento e sobretudo indigno e humilhante para quem levou uma vida a trabalhar duramente. Um processo que o Ministério Público na sua acusação quase transformou num autentico guião de filme em que é desvendado uma espécie de grupo "mafioso", que no final escapa pela fragilidade das vitimas amedrontadas e intimidadas a perderem a miséria do subsidio de desemprego e a admitirem que a história, afinal, está mal contada, quando a vergonha porque passaram os continua atormentar.

Quadros ardilosos

Três dos mais altos responsáveis do Conselho de Administração da empresa Sorgal em Ovar, chegaram a ser acusados pelo Ministério Público de terem urdido um plano que lhes permitiu apropriarem-se, fora da contabilidade oficial da empresa, da quantia de 126 270.35 euros, como resultado de um processo para a rescisão amigável com sete trabalhadores que se viram enganados, porque ao contrário dos valores a que teriam direito na ordem variável em função dos anos de casa a que correspondiam entre os 13, 22 ou 25 mil euros para cessação do contrato de trabalho, apenas vieram a receber o montante de 2.500 euros. Um descarado roubo aos trabalhadores que passou também por defraudar o próprio estado através de isenção de impostos.

Tudo aconteceu quando em finais de 2005 os ofendidos neste processo, trabalhadores que tinham em média cerca de três décadas de serviço, convencidos de que a possibilidade de saída da empresa por sua própria iniciativa, com direito ao recebimento de subsidio de desemprego, não lhes iria ser permitida a partir do ano de 2006, dadas as alterações à lei. Decidiram desencadear os procedimentos para a rescisão amigável, mas os arguidos já tinha outros planos e organizaram o despedimento de cada um dos ofendidos, sem justa causa por decisão unilateral da empresa, manobrando, como eram acusados no processo, ao ponto de proceder á identificação da consequente compensação pecuniária a pagar pela empresa a cada um dos trabalhadores correspondendo aos respectivos direitos legais.

Notas a escaparem-se por entre os dedos

Para o plano não falhar cada trabalhador foi transportado um a um de carro da empresa ao banco para trocar o cheque, passagem pela empresa com o respectivo e real montante a que tinham direito, por dinheiro vivo que foi colocado num envelope. Operação sempre acompanhada por responsáveis que estiveram indiciados como arguidos no processo do Ministério Público.

Chegados ao gabinete da arguida, a cada um dos ofendidos era solicitado o envelope, de dentro do qual era retirada a quantia de 2500 euros em notas de 500 euros. Para convencer os trabalhadores a aceitarem tal "negócio" e perante a sua perplexidade naquela fase de um processo que sentiram sem retorno, segundo a acusação, os arguidos, através da arguida, "declararam aos ofendidos que era a quantia a que cada um tinha direito, visto que a quantia total recebida resultante do cheque descontado, apenas lhes caberia, caso o despedimento acontecesse por iniciativa unilateral da empresa, e não a pedido do trabalhador conforme lhes referiram, afinal, ser o caso". Perante a autêntica chantagem sobre os sete trabalhadores intimidados e confusos, cada um assinou os documentos ainda na expectativa de que a empresa ia respeitar os montantes descritos nos cheques, mas rapidamente se vieram a aperceber de que tinham caído num logro, por, quem diria, administradores da própria empresa, entretanto acusados de cometerem em co-autoria material sete crimes de falsificação de documentos e sete crimes de burla qualificada. Como pode um "guião" com tais particularidades intrigantes para uma fita de cinema redundar num fiasco em que os principais personagens negam a sua própria história no filme, desacreditando-o?
José Lopes (Ovar) in «Esquerda.net»

terça-feira, novembro 20, 2007

KosOVARes

A aldeia está em condições de noticiar, em primeira-mão, um histórico acordo conseguido hoje entre a União Europeia e o Kosovo que vai permitir a ambas as partes trocarem de lugar por três meses no âmbito da política internacional.
Do acordo consta, de facto, um artigo que permite às partes trocar de territórios por um período de três meses, para que ambas fiquem com uma real noção do que se passa no terreno.
Desta forma, a partir do final do próximo mês começará a viagem que levará todos os Portugueses, bem como os restantes europeus, até ao Kosovo, onde ficarão apertadinhos entre a Sérvia e a Albânia entretidos a evitar ataques-surpresa e a manter a independência a todo o custo.
Para os habitantes do Kosovo esta vai ser uma solução que lhes permitirá, pelo período de três meses, respirar mais facilmente e esticar as pernas por todo o território da UE, embora os comentadores políticos temam que, findo aquele prazo, seja difícil ir buscá-los e convencê-los a voltar à sua terra natal.
Interrogado sobre esta possibilidade, o actual Presidente do Conselho Europeu disse que isso seria "porreiro, pá, porque permitiria a cada país da União ter a sua própria República Independente do Kosovo, com benefícios óbvios para a compreensão da problemática ao nível internacional, já que toda a Europa saberia, com propriedade e conhecimento de causa, o que estaria realmente em causa nas discussões, ou seja, as coisas nunca mais seriam como antigamente, onde se decidia sem saber bem o que se estava a decidir".
A comunidade do Kosovo que vem ocupar Portugal já fez saber que irá ficar confinada à bela cidade de Ovar, por ser aquela que mais apela às suas raízes nómadas e, por outro lado, a que mais fará lembrar a terra-mãe.
Afinal, não deixa de ser verdade que eles serão uma comunidade de KosOVARes.
A tampa



A CDU chama a atenção para o perigo desta tampa, na zona da estação de Ovar.

segunda-feira, novembro 19, 2007

O Direito ao anonimato no Blogger

«US Supreme Court had ruled before that anonymous free speech must be protected. "It is crucial to the free exchange of ideas, whithout any fear of reprisals or retribution for holding opinions that are potentially unpopular, (...)»
(Ler mais)

75 Anos da ASSOCIAÇÃO DE BASQUETEBOL DE AVEIRO
Lançamento do livro - HISTÓRIA DO BASQUETEBOL AVEIRENSE
João Cura e Pedro Cura

Neste mês de Novembro de 2007, a Associação de Basquetebol de Aveiro comemora o seu 75º aniversário, devendo esta data ser convenientemente assinalada. Para além da realização de uma Gala, João Cura e Pedro Cura lançam o livro - HISTÓRIA DO BASQUETEBOL AVEIRENSE. Depois da publicação, em 2004, de JOSÉ ANÇÃ E OS CAMINHOS DO BASQUETEBOL ILHAVENSE, os autores pretendem, com este novo trabalho, refazer a história do aparecimento da modalidade no Distrito, que teve início no longínquo ano de 1932 e que, desde então, assume particular relevo na nossa região. Nesta obra retratam o aparecimento do basquetebol no Distrito e a fundação da Associação de Basquetebol de Aveiro, os primeiros jogos disputados e os clubes que se sagraram Campeões Regionais e Nacionais, em todos os escalões etários ao longo dos 75 anos de existência da modalidade em Aveiro. Para além disso é feita referência a todos os clubes que se dedicaram à modalidade e é apresentada uma breve história sobre o aparecimento do basquetebol em cada um deles até à década de sessenta. É ainda feita uma resenha das 28 edições do torneio Santa Joana e as classificações de todas as selecções distritais. Por questões metodológicas foram descritas apenas as temporadas de trinta e quarenta, sendo apresentados todos os registos que dizem respeito ao basquetebol, ficando os anos mais recentes para um segundo volume a editar no futuro. Manuel da Costa Barbosa, Presidente da Associação de Basquetebol de Aveiro, refere que esta “obra só foi possível graças à colaboração dos Professores João e Pedro Cura que, em três anos de trabalho e pesquisa, conseguiram reunir todos os elementos necessários à sua construção”. Já Mário Saldanha, Presidente da Federação Portuguesa de Basquetebol, entende que “a publicação do Livro dos 75 anos da Associação de Basquetebol de Aveiro assume um papel relevante como elemento enriquecedor do conhecimento da modalidade. Neste caso, retrata a vida de uma das maiores associações do país, que tem vindo, nos últimos anos, a revelar uma pujança crescente como vanguarda do crescimento e desenvolvimento do basquetebol nacional”.A apresentação deste livro acontece no dia 23 de Novembro, no Centro de Congressos de Aveiro, às 20h30, antecedendo a Gala da Associação de Basquetebol de Aveiro que tem lugar no mesmo dia e o local a partir da 21h30.

Curiosidades que ressaltam deste trabalho:
Águeda, Aveiro e Ovar foram as três localidades que primeiro começaram a dedicar-se ao basquetebol, em 1932. Ainda durante esta década a modalidade surgiu em S. J. da Madeira, Oliveira de Azeméis, Espinho, Vale Grande de Águeda e Esgueira.Na década de quarenta começou o basquetebol em Sangalhos e Ancas.
Clubes fundadores da Associação de Basquetebol de Aveiro
- Internacional Atlético Clube
- Clube dos Galitos
- Sport Clube Beira-Mar
Clubes que disputaram o 1º Campeonato Regional de Aveiro em 1932/33
- Cinco Escolar do Liceu José Estêvão (1º campeão regional)
- Internacional Atlético Clube
- Clube dos Galitos
- Associação Desportiva Ovarense
- Recreio Desportivo de Águeda
- Núcleo Nº 9 da Fraternidade Militar
Clube com mais títulos regionais no sector masculino – Clube dos Galitos (59)
Clube com mais títulos regionais de seniores masculinos – Sangalhos Desporto Clube (21)
1º campeão regional de juniores masculinos – União Desportiva Oliveirense (1944/45)
Clube mais títulos regionais no sector feminino – Clube do Povo de Esgueira (29)
1º campeão regional seniores femininos – Associação Desportiva Sanjoanense (1967/68)
1º campeão regional de juniores femininos – Clube do Povo de Esgueira (1977/78)
Clube com mais títulos regionais de juniores femininos – Anadia Futebol Clube (10)
1ºs campeões nacionais de formação e seniores masculinos – Illiabum Clube (1962/63 e 63/64)
1º campeão nacional seniores femininos – Sangalhos Desporto Clube (1973/74)
1º campeão nacional da formação feminina – Anadia Futebol Clube (1992/93)
Clube com mais títulos nacionais – Associação Desportiva Ovarense
A cara deles de preocupados...

domingo, novembro 18, 2007

V Festival Internacional
de Cinema de Arouca




Termina hoje o «Aroucafilmfestival», uma oportunidade para a descoberta de futuros cineastas e a revelação ao mundo de um concelho detentor de cenários únicos. Competição, convívio e aprendizagem é o que se vai encontrar na edição deste ano, assim como a oportunidade de poder ver o primeiro filme realizado pelas terras de Arouca, no ano de 1921 ainda no período do cinema mudo.
Em apenas cinco anos criou-se um evento com a capacidade de não só levar o nome de Arouca ao mundo como também trazer o mundo a Arouca.
Este ano, há uma obra «made in Ovar» a participar.

«Cinema Com Gente Dentro»
R: Rui Pedro Lamy e Diogo Villena
Ovar – Portugal
27m

Carnaval 2008

Marroquinos na rede




Visite Marrocos!

sábado, novembro 17, 2007

Ass. Cultural e Recreativa da Ponte Nova
TORNEIO DE FUTEBOL DE SETE

8ª Jornada

Data Hora Equipa R Equipa R
10/Nov/07 14H00 Rosa Pinho 1 L/D Remodelações 2
10/Nov/07 15H00 Os Dispensados 2 Amigos Ovar 13
10/Nov/07 16H00 R.V.C./Vandisel Tatoos 1 Pescados Paiva 1
11/Nov/07 10H00 Columbófila 3 Café Náutico 6
11/Nov/07 11H00 Norbox 1 Café Flash /Jardins Pardilhó 5

9ª Jornada

Data Hora Equipa R Equipa R
17/Nov/07 14H00 Rosa Pinho Construções J. Russo
17/Nov/07 15H00 Luzes Frutaria S. Miguel
18/Nov/07 10H00 Estrela Azul L/D Remodelações
18/Nov/07 11H00 Norbox Amigos Ovar


Classificação
8ª Jornada

Série A
Equipas J V E D GM GS P
1 Pasmovel 7 6 1 0 20 5 19
2 R.V.C. / Vandisel Tatoos 6 4 2 0 13 8 14
3 Pescados Paiva 6 3 2 1 11 7 11
4 Café Náutico 7 2 1 4 16 19 7
5 Luzes 6 1 3 2 11 11 6
6 G.D.C. Guilhovai 7 1 3 3 7 10 6
7 Columbófila 6 0 2 4 10 20 2
8 Frutaria São Miguel 5 0 2 3 3 11 2


Série B
Equipas J V E D GM GS P
1 Estrela Azul 5 5 0 0 27 5 15
2 Amigos Ovar 6 4 1 1 26 9 13
3 L/D Remodelações 5 4 0 1 18 8 12
4 Café Flash / Jardins Pardilhó 6 4 0 2 17 12 12
5 Rosa Pinho 6 2 1 3 11 10 7
6 Os Dispensados 5 1 0 4 13 24 3
7 Construções João Russo 5 1 0 4 9 20 3
8 Norbox 6 0 0 6 6 39 0

sexta-feira, novembro 16, 2007

Abaixo o Carbono

Controle as suas emissões aqui.

Meter o nariz onde não é chamado


Que pode ser por exemplo, perguntar se é verdade que há mais duas estátuas alusivas ao Carnaval no atelier do escultor que «moldou» esta e a outra do «linguarudo». Segundo consta, estariam à espera que a autarquia as fosse levantar (com o respectivo cheque, claro...)
(Foto é Daqui)

quinta-feira, novembro 15, 2007

O azevinho está a extinguir-se.
Vamos salvar o azevinho.


O azevinho é um arbusto típico de países mediterrânicos.

Na Península Ibérica vive em todos os sistemas montanhosos, sendo mais abundante na sua metade Norte. Os seus bonitos frutos vermelhos e as suas folhas espinhosas de verde escuro intenso converteram-no em adorno Natalício, uma tradição que o tem retirado do seu habitat natural. Por esta razão, na Europa, está em perigo de extinção e por isso está protegido.

De nome científico Ilex aquifolium é o único representante na Península Ibérica da família Aquifoliaceae. É uma espécie de crescimento lento e elevada longevidade (pode chegar a viver até 100 anos). O tamanho pode alcançar 10m e o seu caule é lenhoso. Os frutos vermelhos e carnudos, com 3 a 5 sementes no seu interior, amadurecem no Outono-Inverno. Para além da sua importância botânica, cultural e paisagística, proporcionam refúgio e alimento a muitas aves e mamíferos.

Apesar de ser uma espécie protegida (Decreto- Lei nº 423/89 de 2 de Dezembro) , a venda de ramos de azevinho no Natal é legal, mas, nenhuma autoridade se preocupa em verificar se a origem do azevinho provém de cortes autorizados. As irregularidades estão na ordem do dia, por isso pedimos ao consumidor que seja responsável. Não compre azevinho!

Se cada um de nós plantar um azevinho no jardim e tratar bem dele, podemos contribuir para a sua sobrevivência. E, claro, temos também de alertar as pessoas para não colherem azevinho da floresta.

Plantar azevinho requer cuidados muito simples. Prefere lugares que não tenham uma exposição excessiva ao Sol e o solo deve ter uma boa drenagem e ser preferencialmente de características ácidas.

No próximo dia 23 de Novembro, dia da Floresta Autóctone, escolas de Vagos, Aveiro, Ovar, Santa Maria da Feira, Espinho, Vila Nova de Gaia, Porto, Vila do Conde, Rio Tinto, Maia, Matosinhos, Baltar e Macedo de Cavaleiros irão plantar pés de azevinho cedido pelo FAPAS e trabalhar o tema da Floresta Autóctone.

Vamos salvar o azevinho! Dê também o seu contributo.

FAPAS

Rua Alexandre Herculano, 371, 4ºDtº

4000-055 Porto

Tel: 22 2002472; FAX: 22 2087455

Email: fapas@claranet.pt ; www.fapas.pt
Pimenta Negra»)
Festa na Quinta do Jugal
para ajudar os animais!


Falámos com algumas pessoas e ao Sábado à noite é muito frio e muitos não podem ir. Por isso alterámos para Domingo às 15h00, o feedback tem sido melhor para esta data! Precisamos das vossas presenças, por favor façam um esforço e venham conhecer a Quinta do Jugal!

Olá a todos.
Infelizmente apareceram muito poucas pessoas no magusto Maranimais/Quinta do Jugal... sobraram muitas castanhas, por isso vamos organizar uma Festa na Quinta do Jugal proximo Domingo às 15h00.

Bilhete: 5 euros (c direito a castanhas, caldo verde, rojões, broa e algumas bebidas) Por favor confirmem até 6ª feira.

Precisamos da vossa presença e que tragam amigos!
Os lucros revertem a favor da Maranimais e da Quinta do Jugal

www.maranimais.org
www.quintadojugal.org

A Quinta do Jugal é um projecto que ainda está numa fase inicial, mas já tem muitos amiguinhos na Quinta, por isso gostaríamos de vos poder mostrar a Quinta! Fica na zona de Ovar, é muito fácil lá chegar pela A29.

Para mais informações e reservas de bilhetes, contactar:
Carla Adriana: 917070460
ou
Joana: 917326199
Daqui»)

quarta-feira, novembro 14, 2007

Por qué non te callas?



Um êxito. De tal forma assim é, que conheço alguém que anda mortinho por cantar esta música a outro alguém que eu também conheço. Já faltou mais...

GRANDES VAREIROS

A finalíssima

Já estão apurados os dez mais votados das duas meias-finais do inquérito que tivémos online nos últimos tempos. Os dez nomes mais votados foram os seguintes:

Santa Camarão, 90
Francisco Ramada, 73
Marques da Silva, 46
Manuel Freire, 42
LF Menezes, 41
Clara D'Ovar, 38
A. Coentro de Pinho, 36
Eduardo Arala Chaves, 31
João Gonçalves, 27
Maria Albertina, 24

A votação decorre aqui à esquerda até ao final do ano.

terça-feira, novembro 13, 2007

Esmoriz sem pinga...
e há quem tente «Vitalis»


Segundo o «The Silent Void», «isto de cortar a água sem dar cavaco às tropas não é nada! Não é que hoje ainda tentei tomar banho com água Vitalis…?! Mas meus caros, e isto é um post apenas para aumentar a minha auto-estima, fiz-me homem… Eu dei o meu grito do Ipiranga. Eu tomei banho na piscina… Literalmente diga-se! Isto no dia 12 de Novembro, de manhã, ao relento… Não foi fácil devo dizer, mas senti-me grande… Ou então pequeno».

Factos :
- Esmoriz esteve sem água das 9 às 19…!
- Esmoriz vai estar sem água amanha… Outra vez!
- Não sei quando é que Esmoriz vai ter água…!

Clara D'Ovar - «Célebres Fados»



A célebre fadista vareira que abriu uma casa de fados em Paris, mas que nunca se esqueceu do naco-Natal. Veja-se o exemplo do tema escolhido para fotografia de capa deste trabalho discográfico. Este Blog oferece-lhe uma raridade: Um disco de vinil, fruto de uma das gravações da artista vareira. Descarregue aqui.
Vergonhoso: professores das AEC não recebem

As Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC), há quem as designe de Actividades de Empobrecimento Curricular, nasceram algo tortas e, como diz a sábia voz do povo, «aquilo que nasce torto, tarde ou mal se endireita».
Não querendo tomar a parte pelo todo, não me atrevo, para já, a juntar-me ao exército, que tem visto as suas fileiras engrossarem, daqueles que diabolizam as AEC. Apesar de não ser novidade para ninguém que me conheça que não concordo com o modelo adoptado nem com os objectivos (se é que estes existem) que estas se propões alcançar. Todavia, posso afirmar, convictamente, que este modelo contribui para o empobrecimento dos professores envolvidos no projecto.
A trabalharem desde Setembro sem receberem um cêntimo pelos seus serviços é absolutamente inaceitável. Não esqueçamos que estes profissionais trabalham a «Recibo Verde», portanto há uma boa parte do ano em que não recebem coisa alguma. Isto já é preocupante. Pensar que estas pessoas desde Julho que não auferem qualquer vencimento suscita-me algumas questões: Quem paga a renda / prestação da casa? Quem paga a alimentação? Quem paga a água, a luz, o telefone? Como é que se vive assim? Não esqueçamos que muitos têm que se deslocar em transporte próprio para a (s) escola (s) onde leccionam. Não sei se esta situação se está a passar em todo o país. Em Viseu esta é uma realidade dramática. Parece que os vencimentos estão a ser processados…estavam…estarão…Ninguém sabe ao certo.
O que sei é que há gente a vivenciar situações dramáticas. Um amigo disse-me que não sabe se o dinheiro que ainda lhe resta será suficiente para o combustível que lhe permita deslocar-se às várias escolas em que trabalha. Aqui está outra aberração: contratam imensa gente e depois atribuem apenas 12 horas a cada professor, horas distribuídas por distintos locais, obrigando a várias deslocações diárias.
Se não expusesse esta situação vergonhosa e lamentável hoje, tenho a sensação de que nem dormiria em paz. Outros há que estão, dado o adiantado da hora, tranquilamente a sonhar com a cabeça na almofada. Enquanto isso, muitos fazem das tripas o coração, encetando majestosos malabarismos, para fazerem face às necessidades básicas do quotidiano.
Que vergonha!!!
Cegueira lusa»)

segunda-feira, novembro 12, 2007

Vareirada

Sou natural de portimão, no algarve, mas vivi quase toda a minha vida na praia de esmoriz, e agora, depois da de miramar, na praia da aguda...
quando era criança, morar na praia de esmoriz tinha a chamada denominação de vareira, mas no entanto a palavra vareiro não era muito bem conotada na escola e mesmo na sociedade em geral. ser vareiro, era uma "espécie" de cigano.
para mim, um vareiro era uma pessoa que vivia junto ao mar e que tinha uma família que vivia da pesca, ou de actividades associadas com o mar, mas em tudo o resto uma pessoa como as outras. esse não era o caso da minha família, pelo que, para além de morar perto da praia eu não tinha praticamente mais nada de vareira.
o que eu acho engraçado, é que agora muita gente que vive ou viveu em zonas costeiras...não necessariamente junto da praia, nem sequer com famílias associadas à vida do mar, gosta de dizer que se trata de um vareiro?!??!! parece que agora, quando já não é associado a uma situação social-económica precária, passa a ser associado a algum tipo de irreverência!
isso chateia-me.
procurei na net qual o significado de vareiro, sendo que as definições são geralmente as seguintes:
"que é natural ou habitante de Ovar, no distrito de Aveiro; ovarense; que é habitante da beira-mar, desde Aveiro até às proximidades do Porto; vendedor ambulante de peixe"
para mim, um vareiro tem descendência de "vikings", avós pescadores e peixeiras, vive muito próximo do mar e conhece o seu som e sabor como ninguém. para mim um vareiro é uma pessoa especial, que faz parte da família das ondas e do sal, e que nunca, na sua vida, se importou que alguém o denomina-se como tal!
enfim, não queiramos "roubar" aos outros identidades que não são nossas e que já tantas vezes lhes custaram os olhares de soslaio, o cheiro intenso e incomodativo do peixe, as expressões e som de vozes alteradas e o espírito bairrista e de comunidade que poucas pessoas preservam!
(De uma «Raparida como nós»)

domingo, novembro 11, 2007

Esmoriz protesta

Quando o ministro das finanças decidiu, pela Portaria n.º 1413/2007 publicada em 30 de Outubro, encerrar a repartição de finanças de Esmoriz não foi com a intenção de deixar de cobrar impostos aos esmorizenses, o que os deixaria felizes, foi antes para que uma parte maior dos custos da cobrança de impostos recaísse exactamente sobre os mesmos: para o ministro, é melhor que os contribuintes de Esmoriz e freguesias em redor arquem com os custos das deslocações (em tempo e dinheiro) a Ovar sempre que necessitem de resolver qualquer problema, quando bem se sabe, neste tempo de rebusca de impostos, quantos erros a administração fiscal tem cometido obrigando muitos contribuintes a frequentes deslocações às repartições para resolver os problemas criados por esses mesmos erros. Na contabilidade final do país, não do estado mas do país, o resultado é um enorme desperdídio de meios: o tempo e os consumos a mais dos contribuintes não são compensados, de forma alguma, pela disponibilização de instalações e pela eventual maior eficiência dos funcionários concentrados em Ovar (aparentemente nem sequer há diminuição de funcionários do quadro, pois passariam de 18 em Ovar mais 16 em Esmoriz para 34 somente em Ovar) ; mas isso não conta nem para o ministro, nem para o governo, o que lhes interessa é a contabilidade do estado e uma aparência de eficiência do mesmo. Pelos vistos, parece até que contam cobrar mais uns tostões no IPP e no IVA, função do maior consumo de combustíveis, de desgaste de viaturas e de número de viagens em transporte público que o maior número de deslocações inevitavelmente obriga. No meio surge uma promessa da abertura de uma loja do cidadão com a valência da repartição de finanças, mas sem data e não evitando, enquanto não abre, o que atrás foi descrito.

Se até agora os protestos têm sido institucionais, decerto, num futuro breve, alargar-se-ão à generalidade do povo.
(in «Luta no Porto»)
JSD não faz por menos

(Daqui)

sexta-feira, novembro 09, 2007

Bodas de Prata



Uma data marcante merece uma festa à séria. É o que a Escola de Samba Costa de Prata está a programar e bem. Já passaram 25 anos. Parece que foi ontem. Parabéns!
Onde se recorda Afonso Henriques Manta d'Andrade Paes

Afonso Henriques Manta d'Andrade Paes, nasce em Válega distrito de Aveiro em 1924.
Cursa Arquitectura na Escola Superior de Belas Artes do Porto.
Ainda estudante dá aulas de Inglês e de desenho num colégio em Ovar.
E projecta a entrada do Estádio da Associação Desportiva Ovarense - colunas lisas e altas que ainda lá estão.
Em 1949 casa-se.
Segue depois para Moçambique onde inicia um longo caminho de arquitectura, que começa em Nampula com um projecto para um edifício que se chamará Lopes Cravo - nome do dono.
A convite do Governador do distrito segue para Pemba com a Família ( mulher e dois filhos ) - a fim de com a construção de seis casas de um bairro económico, começar a estruturar a sua empresa de arquitectura, engenharia e construção civil ( A.H.A.P. ) cuja actividade não se circunscreve apenas a Pemba mas se alonga a todo o distrito de Cabo Delgado, e mais tarde ao Chimoio.
Trabalha para o estado, para outras empresas e para particulares, com projectos seus e empreitadas de construção civil.
Uma das suas preocupações é transmitir conhecimentos, tanto aos desenhadores no atelier, como a operários nas obras.
Tem uma característica muito curiosa - quando a trabalhar no estirador muitas vezes lhe vão surgindo soluções no próprio projecto.
É muito exigente e perfeccionista. E tem um enorme espírito inventivo que muitas vezes ultrapassa a época.
Tudo lhe capta a atenção e o engenho.
(Antes da ida para Nampula, onde residiu dois anos, Andrade Paes viveu com a mulher numa plantação de tabaco em Riane - Ribáué, onde desenhou e orientou a contrução de uma ponte de madeira sobre um rio que atravessava a área. Cativou-o também, nesses meses em que viveu no Riane, a cultura do tabaco, o que o levou a estudar o plantio do vegetal e todo o processo inerente até às folhas secas nas estufas).
Segue uma lista de trabalhos efectuados em Pemba - Cabo Delgado:
Um bairro de seis casas económicas.
Várias habitações de particulares.
Cinco casas na praia do Wimbe, aliás casas completas com quatro divisões, banho sanitário e varanda.
Casa de praia do governador, na mesma praia do Wimbe.
Casa de praia da Marinha.
Edifício da Marinha ( 3 andares na cidade ).
Quartel dos fusileiros.
Estádio com um mural pintado por ele.
Decoração do interior do Hotel Cabo Delgado, em madeiras da região,incluindo mobiliário cujo desenho é de sua autoria.
No mesmo hotel o Bar "Barbatana", seguindo a mesma linha de decoração.
Decoração do interior do Montepio de Moçambique em que pela primeira vez é usada escultura Maconde.
Decoração do interior do edifício do Tribunal, em madeiras da região e desenho de sua autoria.
Habitações sociais no bairro do Cariacó.
Edifício da Fazenda.
Armazém para o algodão da empresa Sagal.
Jardins do Palácio do Governador ( desenho e orientação).
Trabalho de urbanização para Montepuez.
Diversas pontes.
Restauro do tecto da Igreja de S.Paulo em Pemba.
Restauro da Mesquita no bairro do Paquitequete.
Quarteis em Mueda.
Esplanada do Bar Marítimo.
Decoração da Gelataria Glaciar, que era simultaneamente casa de chá.
Após elaboração de estudo económico proposto aos serviços respectivos, criação de uma carreira aérea ( OCAPA - Organização de Carreira Aérea de Porto Amélia ) sobrevoava todo o distrito de Cabo Delgado, a distribuir correio e a transportar passageiros. Tinha dois aviões monomotores e um bimotor. A OCAPA fez intercâmbio turístico com as Ilhas Comores. E foi pioneira nas carreiras aéreas em Cabo Delgado.
Aliás o Arquitecto Andrade Paes foi também delegado do turismo em Cabo Delgado.
Levado também pelo seu espírito inquieto e de pesquisa exprimentalista - factor da sua personalidade - o Arq.Andrade Paes tinha mais de mil horas de vôo efectuadas nos aviões da OCAPA.
Porém não quis tirar o brevet.
Após o processo de descolonização e durante o governo de transição, o Arq. Andrade Paes rumou ao Chimoio (Vila Pery) para trabalhando com a empresa Minas Gerais de Moçambique fazer a urbanização de uma área em Mavita, que compreendia:
a) Uma fábrica para extracção de asbestos.
b) Um bairro de casas económicas para os trabalhadores.
c) Um posto médico.
d) O traçado de um campo de aviação.
Após a independência, o Arq. Andrade Paes, foi nomeado em Diário da República como um dos arquitectos junto da Presidência em Maputo.
Quando passado o prazo estipulado voltou a Portugal, colaborou no movimento cooperativo SAAL.
Desagregado este movimento, abriu um gabinete de Arquitectura e Topografia no distrito de Aveiro.
Andrade Paes, faleceu em 1987.

(in «Foreverpemba»)

quinta-feira, novembro 08, 2007

Um caso de amor súbito



«Confrontadas com algumas questões iniciais, o presidente e os seu pares socialistas remeteram-se a "um silêncio ensurdecedor"!!!
Nada mais restou aos Vereadores do PSD senão apresentarem um declação que continha as condições consideradas imprescindíveis para uma boa e rápida resolução deste problema» (daqui)

«O BE não aceitará “mordaças” impostas por “silêncios” para branquear este tipo de gestão autárquica em Ovar que a crise do Mercado mais uma vez pôs a nu».
in comunicado do BE hoje difundido.
Chitãozinho e Xoróró tocam em Matosinhos


Afinal, o concerto da dupla sertaneja que era para acontecer em Ovar, está marcado para o pavilhão de Matosinhos, no mesmo dia. Os interessados podem adquirir bilhetes através do «ticketline», por exemplo, se bem que por Ovar não são muitos os fãs do duo do sertão brasileiro. Por aqui é mais samba "mêmo"...
Mas, como podem verificar pela imagem reproduzida, o blogue da dupla mantém a data para um espectáculo em Ovar que, afinal, foi transferido...

quarta-feira, novembro 07, 2007

Slim Jim ao vivo





Foi na última sexta-feira, no SA, na praia do Furadouro. Um grande concerto a que tivemos o privilégio de assistir e no qual não faltaram os seus maiores sucessos. Os Slim Jim estão a terminar a gravação de um novo EP a sair muito brevemente.

terça-feira, novembro 06, 2007

Ovarense Aerosoles: A gestão certa

Este texto poderia servir para elogiar a organização da Ovarense Aerosoles, um dos projectos mais sólidos e profissionais no basquetebol em Portugal. Poderia servir para falar da forma como parece ser inteligentemente gerida por Arala Chaves e a sua equipa directiva. Poderia servir para falar do apoio incondicional que a Câmara de Ovar, a Aerosoles, o Dolce Vita ou a Gavex dão a esta equipa. Poderia servir para falar dos adeptos incansáveis, conhecedores da modalidade, que agora abandonaram a famosa “caixa de fósforos” para se mudarem para uma moderna e cómoda Arena. No entanto, prefiro abordar outro assunto: a gestão levada a cabo pelo Professor Luís Magalhães.

O técnico que na última década conquistou títulos atrás de títulos tem à sua disposição um leque de recursos de grande qualidade. Disso não há qualquer dúvida. E por aí muitos podem dizer que tem a tarefa facilitada. No entanto, isso seria atirar areia para os olhos dos que não querem ver, seria tirar mérito ao Professor Luis Magalhães. Magalhães aproveita o que cada atleta tem de bom, e tenta potencializar ao máximo as qualidades de cada um, dando minutos de jogo aos 12 atletas convocados. E, somos da opinião, que a rotatividade existente no plantel da Ovarense Aerosoles é um dos factores de sucesso desta equipa.

Muitos poderão dizer que ‘Sim senhor, a rotação de jogadores existe mas só porque ele tem jogadores muito bons que tinham lugar em qualquer equipa!’. Permitam-me que apresente outro ponto de vista…Algum treinador teria a coragem de deixar Cordell Henry no banco para dar lugar no cinco incial ao capitão Nuno Manarte? Quantos minutos por jogo tinha André Pinto quando era Henrique Vieira o treinador da Ovarense Aerosoles? Quantos minutos jogava Nuno Cortez antes de ingressar na equipa vareira? Era comum ver Fernando Neves sair do banco sem ser quando o jogo estava mais do que decidido? Que treinador desta Liga aposta num jovem de 17 anos? Rui Mota no Benfica estava encostado, não rendia…hoje aparece em Ovar com papel importante em muitos jogos e a acrescentar qualidade ao jogo da sua equipa.

Simples coincidências, ou mérito do treinador? Não acreditamos em coincidências…

Magalhães implementou um sistema de rotatividade de jogadores semelhante ao que a grande maioria das equipas do camponato da NCAA utilizam. As substituições são uma constante, a equipa raramente perde qualidade, conseguindo manter uma velocidade e intensidade de jogo bastante interessantes. Aliás, na época transacta até aconteceu por mais do que uma vez serem os ditos ’suplentes’ a mudarem o rumo do jogo, levando a Ovarense Aerosoles para a frente do marcador, aumentando vantagens, ganhando jogos. Magalhães consegue gerir bem o ego dos seus jogadores, não se importa de deixar no banco Cordell Henry e Graham Brown - sabem que vão entrar e que vão desempenhar um papel importante, tal como os restantes 10 jogadores convocados. Os jogadores não estão preocupados com os números individuais e isso reflecte-se no jogo da equipa e na coesão que apresentam em campo. Claro que depois surge a qualidade dos intervenientes, e ter Greg Stempin e Cordell Henry a jogarem em Ovar é sinónimo de espectáculo e de bom basket.


Em Portugal é difícil encontrar um adversário à altura desta grande equipa, e a ULEB Cup poderá mostrar como se comporta a Ovarense contra equipas mais fortes, e qual o real valor desta equipa. Entretanto, esperemos que outros técnicos surjam o exemplo que Magalhães vai dando em Ovar.
(in «Seis25», com a devida vénia porque, além do mais, assinamos por baixo)

segunda-feira, novembro 05, 2007

O que está a dar



Dizem as más línguas
que o negócio que está,
neste momento,
a dar, em Ovar,
é o da venda
de batas brancas...
Notícias da Sérvia, em vésperas da Ovarense lá jogar
Vukoičić: "Ovarense nepoznanica"

Srpski klubovi u utorak počinju novu sezonu u ULEB kupu. Predstavnici su kao i prošle godine FMP, Crvena zvezda i Hemofarm, a naši klubovi koji su bili najbrojniji u prošlosezonskom takmičenju, imaju težak zadatak, da ponove jedno polufinale, jedno četvrtfinale i brojne dobre partije koje su prikazivali u tom takmičenju.
Srpski klubovi u utorak počinju novu sezonu u ULEB kupu. Predstavnici su kao i prošle godine FMP, Crvena zvezda i Hemofarm, a naši klubovi koji su bili najbrojniji u prošlosezonskom takmičenju, imaju težak zadatak, da ponove jedno polufinale, jedno četvrtfinale i brojne dobre partije koje su prikazivali u tom takmičenju.
Na startu sezone naš najbolji predstavnik u sezoni 2006/2007 FMP koji se nalazi u grupi B sa Bešiktašom, Kelnom, Šalonom, Ventspilsom, igra protiv portugalskog Ovarensea. Takmičenje koje sada ima 54 učesnika po mnogima je razvodnjeno...
Medjutim, svi, pa i Portugalci, ili čak Rumuni, sa svojim šampionom Asesoftom ( za koji primera radi igra iskusni Amerikanac Rašard Grifit) ulažu dosta novca i imaju ambicije u ovom takmičenju
Trener FMP-a Vlada Vukoičić u izjavi za B92 kaže da za početak očekuje prolazak u drugu fazu, ali kao startnu osnovu, tim iz Železnika mora da dobije utakmicu u kojoj je "na papiru" veliki favorit – protiv portugalskog Ovarensea:
"Imamo podatke o tom timu, ali oni moram da priznam da nisu potpuni i ta slika nije kompletna jer je njihovo prvenstvo malo teže za praćenje. Ono što je sigurno i što znamo, je da se radi o ekipi koja ne igra kolektivno. Sve se u napadu svodi na igru "1 na 1" i "2 na 2". Dakle, američki stil igre, u kome glavnu reč vode tamnoputi igrači i još nekoliko naturalizovanih Amerikanaca. Sve je jasno, ukoliko uspemo da iskontrolišemo tu njihovu igru i malo ubrzamo naš napad, to će biti dovoljno za pobedu. Ponavljam, nemamo dovoljno podataka o njima, što nas tera na dodatni oprez" rekao je Vukoičić za B92.
Utakmica FMP – Ovarense igra se u utorak od 18 sati u Železniku. Takmičenje otvaraju u ASK Riga i Lukoil iz Sofije. Taj meč koji se igra u ponedeljak od 19 sati predstavlja reprizu prvog finala iz 1958.godine.
Kompletnu temu u kojoj Vlada Vukoičić govori o ovogodišnjem ULEB kupu, ambicijama FMP-a u tom takmičenju, novom sistemu takmičenja i favoritima za osvajanje trofeja možete pročitati u utorak. PERCEBERAM?
(in «b92»)

domingo, novembro 04, 2007

Uma loucura!



A festa de ontem. E mais era para não dizer para aguçar o apetite dos que lá não puderam estar para a próxima...
Mas a pedido de várias famílias, pode dizer-se que estivémos perante uma "soirée" histórica na maior casa de diversão nocturna de Ovar: A Discoteca Fénix.
Na segunda festa dos 80's que fizémos abalançarmo-nos logo para a disco do Fura foi preciso ter coragem. Muita malta dizia «ah... e tal...» e nós: «Ok... prontos...»
E não faltou nada: Nem os vídeoclips, produto do trabalho de pesquisa dos «Motion Brothers», os singles dos ABBA com "ovos estrelados" e tudo, e esse ícone da década a que nos referíamos: o chapéu da Preciosa.
Fiquem atentos porque vamos marcar outra festarola para breve. Mais depressa do que pensam.