domingo, dezembro 30, 2012

«Mudar de Vida» - Filme Completo



Estreado nas salas nacionais em 1967, Mudar de Vida tem a emigração como pano de fundo. Embalado pela música de Carlos Paredes, conta a história de Adelino, um homem transformado pela guerra de África, onde combateu, e abandonado pela noiva, que o preteriu em favor do irmão. De regresso à sua terra, em Furadouro, perto de Ovar, e à comunidade piscatória de onde saíra, depara-se com um mundo em mudança. A sua perturbação perante as novas realidades é acentuada pelo renascer da paixão quando conhece Albertina, uma jovem de temperamento selvagem e impetuoso que o leva a partir novamente.
GÉNERO Drama
M/12
ANO DE PRODUÇÃO 1966
PAÍS Portugal
DURAÇÃO 1h30
ARGUMENTO Paulo Rocha e António Reis
REALIZAÇÃO Paulo Rocha
INTEPRETAÇÃO António Coelho, Isabel Ruth, Maria Barroso e Soares Couto

sábado, dezembro 29, 2012

Morreu Paulo Rocha, Portugal ficou mais pobre

Inesquecível a sua obra.
Inesquecível «Verdes Anos».

Inesquecível «Mudar de Vida».

sexta-feira, dezembro 28, 2012

Tipo Folia dos Reis


Este documentário - anunciado como sendo de especial interesse numa cidade que vive a tradição do Cantar dos Reis -, estava marcado para ontem à noite, no Centro de Arte de Ovar, mas foi cancelado à última hora.

quarta-feira, dezembro 26, 2012

Insulto ao Público


«Insulto ao Público»,
de Peter Handke
{Leitura Encenada}

Estreou a 15 de Dezembro
Café Progresso 1949, Ovar

com
Bárbara Andrez, Liliana Rocha, Paulo Calatré, Raul Correia e Tanya Ruivo
Direcção de Tiago Correia
e
co-produção La Fin Terrible e A Turma.

quinta-feira, dezembro 20, 2012

Mestre Nuno (Valente)

Com a devida vénia, publicamos um texto extraído do «facebook» da Associação Cultural e Recreativa de Valdágua, instituição fundada em 25 de outubro de 1985, na vila de Válega, em Ovar. O seu autor, José Eduardo, é o treinador do marchador Nuno Valente. O «NdO» também aproveita a oportunidade para felicitar o atleta pelos seus êxitos académicos.

“MESTRE NUNO
As folhas caducas transformaram o chão numa paleta de cores. Os entardeceres traziam os primeiros frios. O século XX ameaçava deixar-nos. A pequena Albina, um metro e meio de gente com quilómetros de genica veio com o seu rebento mais novo, um rapazito algo franzino, sardento de cabelo encaracolado, quase com 13 anos, saber se e como o filho poderia praticar atletismo no grupo que veio a gerar a secção de atletismo da ACRVD. Foi assim que o destino nos uniu.
Soubemos depois que o reguila era “bolseiro” da Associação dos Antigos Alunos da Escola Oliveira Lopes, porque tinha sido o melhor aluno nos quatro anos do primeiro ciclo. E repetiu a façanha nos 7(!) anos seguintes na Escola Monsenhor Miguel de Oliveira e Secundária Júlio Dinis. Foi tendo prestações de relevo nas atividades extra-curriculares desde o desporto escolar até às olimpíadas de matemática, etc. Entrou na Universidade de Aveiro e licenciou-se em Bioquímica.
No atletismo foi campeão distrital desde infantil a sénior. Foi campeão nacional. Foi atleta do ano da Associação de Atletismo de Aveiro por duas vezes.
Hoje, 6 de dezembro de 2012, 31 dias antes de completar 25 anos, o Nuno Valente concluiu o seu mestrado em Química com 19 valores na tese e 17 no mestrado.
Parabéns Mestre Nuno.
A Albina não veio contigo hoje acompanhar-te ao treino – como há 12 anos – mas está orgulhosa de ti. Estamos todos.
És um exemplo para nós.” (via «O Marchador»)

terça-feira, dezembro 18, 2012

Tarifas que a ADRA quer impor em Ovar são inaceitáveis!


Para os consumidores domésticos, no concelho de Ovar, a água já se paga quase ao mesmo preço que se pratica em Aveiro (Tabela I).
Nos dois primeiros escalões já não há diferenças; a AdRA já anunciou que pretende eliminar as que ainda restam.
O objetivo, dizem, é nivelar os preços (leia-se, obrigar a pagar os preços mais caros) nos concelhos da Região de Aveiro.
Baixar para preços inferiores é perspetiva que nunca se coloca.
Tabela II

A tarifa fixa, a dita taxa de disponibilidade, já é paga no concelho de Ovar pelo mesmo valor do de Aveiro.
Esta taxa afigura-se extremamente injusta, pois não reage ao nível de utilização.
Consuma-se muita ou pouca água - logo, recorra-se mais ou menos ao sistema - paga-se o mesmo.
Tabela III

Para os demais utilizadores o panorama não muda, aliás, aí as taxas já se encontram todas niveladas, Tabelas III e IV.
Tabela IV

O quadro mantém-se com as taxas de saneamento de águas residuais. Não há diferenças entre os valores de Ovar e de Aveiro, Tabela V.
Tabela V

Esta política da AdRA, de a todos fazer pagar pela bitola mais alta que se pratica na região, resulta, ao que parece, de acordos estabelecidos com as câmaras municipais, sendo justificada com a necessidade de se garantir a sustentabilidade da empresa.
Infelizmente, ao grande público, é vedado o acesso aos pormenores da gestão da empresa para se aferir da veracidade de semelhante justificação.
Pretendem que se acredite no que dizem...
Independentemente dessa intenção, o que se observa é que esse tipo de argumentação é utilizado para tudo, menos para as famílias.
Quem se preocupa com a sua sustentabilidade?
Quem se interessa que disponham ou não do nível de rendimentos para assegurar uma vida digna?
A AdRA não parece incomodar-se com essas questões, apesar de fornecer um bem vital à vida que, de forma alguma, pode estar sujeito à ganância do lucro.
Com o preçário que está a impor, ignora olimpicamente as enormes diferenças no nível de vida das populações dos diferentes concelhos.
E aqui não se escutam as vozes oficiais a reclamar que os rendimentos mais baixos subam em todo o lado até ao nível dos mais elevados.
Os dados disponibilizados pelo INE, referentes ao poder de compra concelhio, não deixam margens para dúvidas sobre o caráter inaceitável do que está a ser imposto à população do concelho, em particular.
Tabela VI

Enquanto que em Ovar, o poder de compra per capita (por pessoa) é inferior ao do país, representando apenas 83.52% do nacional, o de Aveiro supera o poder de compra per capita nacional em mais de um terço (+34,76%).
Fazendo-se a comparação entre os dois concelhos, verifica-se que o poder de compra per capita em Aveiro é superior ao de Ovar em mais de 60% (+61,35%).
Nada disto é levado em consideração pela AdRA.
A continuar assim o acesso à água, direito humanos fundamental, poderá transformar-se num tormento para muitos.
Gráfico abaixo confirma que o concelho de Ovar tem um dos preços da água mais caros da região, nitidamente superior ao que é praticado em vários dos concelhos das proximidades.

O gráfico original encontra-se no Jornal O Regional, de São João da Madeira, de 5 de abril de 2012.
E como a AdRA faz parte das Águas de Portugal, este vídeo tem o seu interesse.

(in «Renascer»)

quinta-feira, dezembro 13, 2012

terça-feira, dezembro 11, 2012

Os Magníficos Beirais da Quinta de S. Tomé


Num das das suas rondas por terras do Norte, o blogger de «artelivrosevelharias» descobriu um beiral de telhões de faiança na nossa cidade.

«Foi na bela casa de quinta do século XVIII, a Quinta de S. Tomé, hoje localizada no centro da cidade. Situa-se relativamente perto da Casa Museu de Júlio Dinis, onde o escritor residiu alguns anos, e não posso deixar de pensar que ela poderia servir de cenário à ação de um dos seus populares romances.

Para além do beiral há os azulejos, os do exterior com um lindo friso floral, certamente aplicados no século XIX ou XX, e um silhar de escadaria na entrada principal da casa.

Neste beiral, surpreende a quantidade e o estado de conservação dos telhões, assim como a harmonia do conjunto que forma com os restantes elementos da casa, basicamente em azul e branco; quanto ao motivo das telhas já é nosso velho conhecido.

Efetivamente, é o mesmo motivo das que vimos num beiral em Fafe e noutro na Ribeira do Porto, mas não apresentam a terminação em relevo branco que se observa no de Fafe.

As cantarias em pedra dão sobriedade e robustez às duas frentes, a que nem sequer falta um brasão em pedra de Ançã, as armas do Morgado de Pigeiros.

Atrevo-me a atribuir o fabrico destes telhões à Fábrica das Devezas em Vila Nova de Gaia, já que são em tudo semelhantes aos que se encontram na Casa-Museu Teixeira Lopes e sabemos da ligação deste escultor e da família a essa fábrica de Gaia, com filial aqui na Pampilhosa».

Texto e fotos retirados «artelivrosevelharias». Com a devida vénia.

domingo, dezembro 09, 2012

Party Time!


Bilhetes já estão à venda!

sexta-feira, dezembro 07, 2012

Conjunto de Oliveira Muge - Antologia (1965-68)


Faixas/ Tracks:

01 - And The Heavens Cried (G.Elias, I.Reid) (65)
02 - Twist Bocage (Policarpo, Bocage) (65)
03 - Et Pourtant (C. Aznavour, G. Garvarentz) (65)
04 - Sabato Sera (Pallesi, Malgoni) (65)
05 - Nessuno Mi Puo Giudicare (Beretta, Del Prete, Pace Panzeri)(66)
06 – Mirza (Nino Ferrer) (66)
07 - A Mãe (Policarpo) (66)
08 - In Un Fiore (Mogol, Donida) (66)
09 - Sospensa a Un Filo (Nisa, Califano, N.Manta, A.Tucker) (67)
10 - Cosi Come Viene (Pallavicini, Leoni) (67)
11 - Gorongoza (Policarpo, Sampaio) (67)
12 - Maggie (Policarpo, Ivandro) (67)
13 - Piange Con Me (Mogol, Shapiro) (68)
14 - Longe de Ti (Policarpo) (68)
15 - Il Mio Amore Con Julia (F.Basilio) (68)
16 - In The Moonlight (Policarpo, Sampaio) (68)
Temas cedidos ao «Músicas dos Anos 60» pelo nosso prezado amigo Rafael Amorim, a quem coube também o magnífico trabalho de investigação e pesquisa que levaram na homenagem pública e exposição retrospectiva do grupo Oliveira Muge.
Podem fazer o download - por tempo limitado - através do blogue em causa ou directamente por aqui.

quarta-feira, dezembro 05, 2012

Ajude a ajudar

terça-feira, dezembro 04, 2012

Vamos a Votar!


A Associação de Diabéticos do Concelho de Ovar é uma das instituições que está a votação para receber novos equipamentos através da Missão Sorriso. Votem aqui!

domingo, dezembro 02, 2012

Bazar de Natal