sábado, setembro 30, 2006

Os dois amores



Não são os do Marco Paulo, não. Trata-se de mais uma excelente «montagem» do «Blog da Nalga», desta vez juntando uma proposta teatral recente e o tema do excelente relacionamento institucional entre Primeiro-Ministro e Presidente da República.

sexta-feira, setembro 29, 2006

Professor Oliveira Duarte
Director da ESAN coordena Comissão Técnica
para a Formação Tecnológica Pós-Secundária


O Director da Escola Superior Aveiro Norte, Prof. Manuel Oliveira Duarte, foi convidado, pelo Ministro da Ciência Tecnologia e Ensino Superior, José Mariano Gago, para Coordenador da Comissão Técnica para a Formação Tecnológica Pós-Secundária. Um convite que expressa o reconhecimento não só em relação ao trabalho realizado pelo Professor, mas também, e acima de tudo, o reconhecimento pelo trabalho que a Universidade de Aveiro tem vindo a realizar no que respeita à implementação e operacionalização dos Cursos de Especialização Tecnológica.
À Comissão Técnica para a Formação Tecnológica Pós-Secundária compete,entre outras funções, assegurar o acompanhamento do funcionamento dos Cursos de Especialização Tecnológica (CET). Para tal, é seu dever identificar e divulgar junto das instituições de formação as áreas de formação prioritárias ao nível dos CET, elaborar e propor regras de racionalização da oferta de CET e elaborar e aprovar um instrumento normalizado de apresentação dos pedidos de registo e criação e autorização de funcionamento.
Para além destas, será também da sua competência dar parecer sobre os pedidos de registo e de criação e autorização de funcionamento e propor e dar parecer sobre alterações às normas legais reguladoras dos CET.
De referir que esta comissão é constituída por dois elementos nomeados pelo Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, um dos quais é designado coordenador; um elemento nomeado pelo Ministro da Economia e da Inovação; um elemento nomeado pelo Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas; um elemento nomeado pelo Ministro do Trabalho e da Solidariedade Social; e um elemento nomeado pelo Ministro da Educação.(Fonte: www.ua.pt)

quinta-feira, setembro 28, 2006

Iogurte com sabor a pão-de-ló



Tarte de maçã, de biscoito, de bolacha. Já há iogurte com sabor a um pouco de tudo. Nós perguntamos: Para quando o lançamento de um iogurte com sabor a «Pão-de-Ló de Ovar»?
Festival Eurovisão da Canção Júnior 2006
Vamos votar nas representantes
do concelho de Ovar


Há duas finalistas oriundas do concelho de Ovar no Festival Eurovisão da Canção Júnior 2006, cuja final decorre amanhã. O voto é por telefone, pelo que todos seremos poucos a telefonar para levar uma vareira a Bucareste.
Perante estes complexos atributos, a RTP procurou criar uma forma de selecção imparcial e justa que viesse a cumprir em pleno o objectivo deste Festival que é o de apurar o melhor intérprete /canção que irá representar a RTP no Festival Eurovisão da Canção Júnior 2006 em Bucareste na Roménia. (Mais informação aqui)

Título da Canção Intérprete e Idade Localidade
1- Só eu sei (o que quero)- Mariana António, 14 Costa da Caparica
2- HRP (História e Rapugrafia de Portugal)- União Verbal (12, 12 e 11) Queluz
3- Ouve o Teu Coração e Canta- Trio da Pop (10, 9 e 8) Lisboa
4- Só Quero um Mundo Melhor- Tiago Batista, 15 Chaves
5- Deixa-me Sentir- Pedro Madeira, 13 Vendas Novas
6- Há Sempre uma Canção- Marisa Almeida, 15 Ovar (na foto)
7- Uma Canção Fora de Moda- Ana Rita Ribeiro, 15 Felgueiras
8- Tudo o que Penso- Daniela Pinto, 8 Lourinhã
9- Nas Noites de Paris- Bárbara Pinho, 14 Esmoriz
10- Sonho de Verão- João Ferreira, 12 Mangualde

quarta-feira, setembro 27, 2006

«O Verão de Rita M.»




Imagem de «O Verão de Rita M.», de Tiago Nunes, que arrecadou o prémio «Cidade de Ovar» do Ovarvídeo 2006, que terminou no passado domingo.

A crise quando chega é para todos


(Foto tirada na praia da Nazaré, mas podia muito bem ter sido captada noutra praia qualquer, incluindo o Furadouro ou Esmoriz)
Alterações climáticas
Temperatura terrestre nunca
subiu tanto em 12.000 anos


A temperatura terrestre atingiu nos últimos 30 anos o seu nível mais alto em quase 12.000 anos, um fenómeno que está já a afectar a fauna e a flora, indica um estudo norte-americano hoje publicado.
A rápida subida da temperatura global nos últimos 30 anos, à razão de 0,2 graus Celsius por década, faz com que estejamos actualmente a cerca de um grau Celsius do máximo registado em quase um milhão de anos, segundo um dos principais autores da investigação, James Hansen, do Instituto Goddard da NASA.
O trabalho vem publicado na edição de hoje da revista Proceedings of the National Academy of Sciences.
"Esta subida do termómetro significa que a Terra atingiu a temperatura mais quente do período interglaciar actual, iniciado há cerca de 12.000 anos", a firmou.
Poucos cientistas duvidam que o planeta aqueceu, embora alguns divirjam sobre as causas da alteração.
Hansen, que advertiu há décadas para o perigo das alterações climáticas, considera os gases com efeito de estufa produzidos pelo homem como o factor dominante desse fenómeno.
"Os índices levam a pensar que nos aproximamos de níveis perigosos de poluição humana", com os gases com efeito de estufa como o CO2 (dióxido de carbono) a constituir, nas últimas décadas, a principal causa das alterações climáticas, advertiu o climatologista.
"Se o aquecimento atingir dois ou três graus Celsius, teremos provavelmente as alterações que farão da Terra um planeta diferente do que conhecemos", acrescentou.
"A última vez que o planeta esteve tão quente, no meio do Plioceno, há cerca de três milhões de anos, o nível dos oceanos estava cerca de 25 metros acima do actual", segundo as estimativas, sublinhou.
Os autores do estudo mencionam um trabalho publicado em 2003 pela revista científica britânica Nature no qual se referia que 1.700 variedades de plantas e espécies de animais e de insectos migraram em direcção ao Pólo Norte a um ritmo médio de 6,5 quilómetros por década durante a última metade do século XX.
O aquecimento é mais pronunciado no norte, nas proximidades do Árctico, onde a fusão dos gelos e das neves põe a nu partes do solo mais escuras, que absorvem por isso mais calor do Sol, amplificando o fenómeno.
Pelo contrário, os oceanos estão a aquecer mais devagar graças às trocas térmicas com as águas frias das profundidades, embora os investigadores assinalem um maior aquecimento nas águas dos oceanos Índico e Pacífico ocidental.

terça-feira, setembro 26, 2006

A Carta Educativa

O vereador social-democrata, Álvaro Santos, apresenta a primeira versão técnica da Carta Educativa do Concelho de Ovar. Vale a pena consultar, porque, como diz no seu Blog, «o processo deve ser o mais participado possível».
VAREIROS APRESENTAM PLANTEL E OBJECTIVOS PARA A NOVA ÉPOCA
OVARENSE PROMETE ATACAR TODAS AS FRENTES

«Tentar ser bicampeã pela primeira vez sem descurar as restantes frentes». Este foi o lema que marcou a apresentação oficial da Ovarense Aerosoles. Com sete caras novas e orientados por Luís Magalhães, os vareiros pretendem fazer história.


Clube histórico do basquetebol português e actual campeã nacional, a Ovarense pode orgulhar-se de ter conquistado três títulos (1988, 2000 e 2006). Mas há um pequeno detalhe na história dos ceptros nacionais vareiros: nenhum teve sequência. Será precisamente este pequeno-grande detalhe que irá mover jogadores e treinadores na temporada que se avizinha. “A Ovarense nunca foi bicampeã e será essa a meta que iremos perseguir este ano”, assumiu de pronto Luís Magalhães, de regresso ao comando técnico da formação vareira após oito anos de trabalho noutros clubes.
Luís Magalhães disse-se “plenamente satisfeito com a política de contratações”. “Estes jogadores dão-nos garantias. Tratam-se de jogadores com carácter, com as características adequadas para os objectivos a que nos propomos atingir. São profissionais sérios, competentes e com uma qualidade muito acima da média”, sublinhou. O treinador vareiro, que revelou ter aceite “de pronto”, o convite efectuado pelo presidente do clube para regressar ao comando da equipa, manifestou regozijo pelos novos moldes em que o campeonato profissional será disputado. “O campeonato a quatro voltas será mais verdadeiro. Separará melhor o trigo do joio”, defendeu.
Menos diplomata mostrou-se o vice-presidente Pedro Cruz, que aproveitou a apresentação do plantel, que teve lugar no Pavilhão da Ovarense, para atacar os membros da Direcção da Liga: “É inconcebível o rumo que a modalidade está a tomar. A visibilidade é cada vez menor e estou muito preocupado porque há cada vez menos clubes de basquetebol no nosso País. Como é possível que Portugal não tenha qualquer representante na ULEB? A Liga tem que responder por isto, porque em termos comerciais o basquetebol português é cada vez menos viável. Se os jogadores têm evoluído dentro do campo, o mesmo não tem acontecido fora dele, com os dirigentes”. Relativamente às metas traçadas para a Ovarense para a época que se aproxima, o dirigente não é menos peremptório: “Este grupo de trabalho é excelente, tem condições para conquistar títulos. Acredito que irá dar muitas alegrias aos sócios”.
(Ler mais em «O Norte Desportivo»)
Era uma vez um Verão...



O André organizou uma série de festas muito concorridas, no decorrer deste Verão. Os cromos estão todos aqui. Para mais tarde recordar.

segunda-feira, setembro 25, 2006

Dr. X

Candidato a senador nas eleições brasileiras.
Ministro não fala sobre
fecho de urgências


O Ministro da Saúde, Correia de Campos, escusou-se este domingo a falar sobre o fecho de cinco urgências hospitalares no distrito, quando questionado em Aveiro pelos jornalistas à saída 11º congresso Nacional de Medicina Familiar e no 5º Encontro Nacional de Internos de Medicina Geral e Familiar.
«As urgências hospitalares não fazem parte do congresso», disse o Ministro, e por isso, não esclareceu sobre o assunto desejando apenas responder a perguntas sobre Unidades de Saúde Familiar. Aos médicos congressistas disse que o Governo não vai «encerrar uma urgência que está a funcionar mal com recursos duplicados em relação a outro que tem todos os recursos médico-cirúrgicos a muito pouco tempo de distância, mas vamos transformar aquele hospital em hospital de proximidade a funcionar entre as 8 e as 20 horas e, eventualmente, fazer cirurgia de dia em muito boas condições».
Mas o plano tem a contestação, não apenas do partidos da oposição, mas também de, pelo menos, da autarquia socialista de Ovar, e da Comissão Política Concelhia do PS de Estarreja.
A nova rede de urgências será implementada até ao primeiro trimestre de 2007, a três níveis. A «Urgência Básica», «Urgência Polivalente» e «Médico-Cirúrgica».(«OLN»)

domingo, setembro 24, 2006

«It's raining again»
SUPERTRAMP

Como não encontrei a «Chuvinha», da Linda de Suza, no «Youtube», contentem-se com os Supertramp. Que rico dia para ficar na moleza...

sábado, setembro 23, 2006

Todos contra o fecho das urgências

Ler no «OvarNews».
Grande salto
«Jackass» à moda da casa

Quem salta é o Narsa (puro mitra) em Esmoriz. A rotunda é que não sabemos bem qual é.
Matrícula curiosa

sexta-feira, setembro 22, 2006

Envelope 9: Jornalistas do 24 Horas
acusados de acesso indevido a dados pessoais


O Ministério Público acusou dois jornalistas do «24 Horas» do crime de acesso indevido a dados pessoais no caso do «Envelope 9» relativo a registos de chamadas telefónicas de altas figuras do Estado anexos ao processo Casa Pia.
De acordo com uma nota enviada pela Procuradoria- Geral da República (PGR) à Agência Lusa, «não foram recolhidos indícios da prática de crime ou de qualquer responsabilidade disciplinar imputável a magistrado, oficial de justiça ou funcionário da Polícia Judiciária, em relação com a obtenção, depósito e manutenção no denominado processo Casa Pia, de ficheiros contidos nas disquetes guardadas no envelope 9».
O caso do «envelope 9» foi revelado a 13 de Janeiro pelo jornal «24 Horas», que noticiou a existência, entre os documentos do processo de pedofilia na Casa Pia, de uma listagem de telefonemas (facturação detalhada) de vários titulares de órgãos de soberania, incluindo o ex-presidente da República Jorge Sampaio.
A PGR instaurou na altura um inquérito, que a 15 de Fevereiro levou à apreensão de computadores pessoais e material dos jornalistas do «24 Horas» (Joaquim Eduardo Oliveira e Jorge Van Krieken) responsáveis pela notícia que revelou a existência do «envelope 9».
A nota da PGR refere que foi ordenado o arquivamento do inquérito no que respeita à conduta do funcionário identificado, da PT- Telecomunicações, nomeadamente quanto ao dever de sigilo profissional, acrescentando que a infracção em causa estava já prescrita na data da primeira notícia sobre o caso publicado pelo «24 Horas» (13 de Janeiro).
A PGR esclarece ainda que a 26 de Junho de 2003 foram entregues no DIAP (Departamento de Investigação e Acção Penal) cinco disquetes que foram juntas no «envelope 9» e que «satisfaziam a solicitação dirigida à PT com o aval do juiz competente e que se limitou a pedir a facturação detalhada de um único posto telefónico atribuído a um então suspeito nos autos».
«Das disquetes em foco constava, imediatamente visível, a facturação detalhada que fora solicitada, mas também, tapada pelo selector, facturação detalhada respeitante a postos telefónicos confidenciais instalados em residências particulares dos seus titulares, que não eram suspeitos no processo e que ninguém havia pedido», acrescenta a nota da PGR.
Dia Sem Carros
Há seis anos atrás, portugueses
viveram mesmo um dia diferente


Há seis anos atrás, sete cidades portuguesas viveram a 22 de Setembro um dia diferente, com menos carros, menos ruído, menos poluição e com governantes e povo a unirem-se na opção pelos transportes alternati vos.
A 22 de Setembro de 2000, no primeiro Dia Sem Carros que se celebrou em Portugal, muitos habitantes de Lisboa, Porto, Évora, Leiria, Aveiro, Beja e Sintra, deixaram em casa o automóvel e deslocaram-se a pé, de bicicleta, trotinete ou através dos mais tradicionais autocarro, comboio e metro.
Por convicção ou por obrigação, ministros, secretários de Estado e vereadores deram também o exemplo e juntaram-se à iniciativa que se realizava pela primeira vez em Portugal e em mais 822 cidades e vilas europeias, incluindo a cidade de Ovar.
A data comemora-se mais uma vez este ano na sexta-feira, encerrando a Semana Europeia da Mobilidade.
Em 2000, entre elogios e manifestações de apoio e as vozes críticas da oposição, que considerava o Dia Sem Carros demagógico e penalizante para a vida dos cidadãos, a expectativa era grande na véspera e o tema foi central nas notíc ias.
No primeiro Dia Sem Carros, as principais ruas das cidades que aderiram à iniciativa mostravam um cenário desafogado, próprio de um domingo, com uma significativa libertação do fluxo automóvel e mais peões na rua, quer porque muito s portugueses deixaram de lado o carro, quer porque optaram eles próprios por ficar em casa.
O balanço oficial foi optimista e desvalorizou o facto de muitos automo bilistas terem optado por começar o fim-de-semana mais cedo, furtando-se a eventuais complicações para se deslocarem.
Os dados do Ministério do Ambiente mostraram que os valores de poluição atmosférica e sonora diminuíram consideravelmente no primeiro Dia Sem Carros português, nalguns casos baixando entre metade e um terço os valores da concentração de monóxido de carbono.
Seis anos depois, o número de municípios participantes cresceu - este ano são 70 as câmaras que participam - mas a visibilidade da iniciativa diminuiu.
O Governo quer dar a volta à situação e já garantiu, pela voz do secretário de Estado do Ambiente, que a partir deste ano tudo será diferente.
Este ano, a cidade de Ovar fica de fora das iniciativas relacionadas com o Dia Europeu Sem Carros, mas há seis viveu mesmo um dia diferente. Depois, a coisa foi perdendo fulgor e este ano acabou. A autarquia diz que os dias sem carros devem acontecer todo o ano.

quinta-feira, setembro 21, 2006

Aí estão os campeões
Mau tempo apanhou
país de surpresa


O mau tempo que se faz sentir hoje um pouco por todo o território de Portugal continental, com chuvas e ventos fortes, está a causar problemas de trânsito em vários pontos, sobretudo nos acessos a Lisboa e Porto.
De acordo com a PSP e a BT, a chuva intensa que se faz sentir e o vento fizeram cair várias árvores de grande porte no Porto, bem como estruturas de obras, e registaram-se entupimentos nas ruas.
Fonte do Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) disse à Lusa que as situações a motivar maior preocupação, nomeadamente em termos de quedas de árvores e outras estruturas, registram-se na zona Litoral do distrito.
O Instituto de Meteorologia (IM) colocou hoje onze distritos de Portugal continental em alerta laranja devido às previsões de vento forte e precipitação ao longo da manhã e início de tarde de quinta-feira.
De acordo com o site do IM, Viana do Castelo, Braga, Vila Real, Bragança, Porto, Aveiro, Viseu, Guarda, Coimbra, Leiria e Lisboa são os distritos com alerta laranja (situação meteorológica de risco moderado a elevado), enquanto Setúbal e Beja estão em alerta amarelo (risco para determinadas actividades dependentes da situação meteorológica).

quarta-feira, setembro 20, 2006

Fúria Espanhola


Nem envergando a camisola oficial da selecção de Espanha, a Pamela David desfilava nas passerelles do país vizinho. É muito magra. É assim a vida.
Lila Downs: la Cantina


Filha de um professor de arte e pintor norte-americano e de uma indígena mexicana de etnia Mixteca, Lila Downs é uma espécie de Manu Chao no feminino. Além de um discurso inflamado pela defesa dos pobres e excluídos, Lila exibe em «La Cantina», o seu mais recente registo, uma abrangência sonora notável, centrada sobretudo no universo latino-americano. Sem nunca esquecer as suas raízes índias – ela própria veste-se a rigor e vive numa comunidade mixteca – Lila ora exibe a sensualidade serena de excelsas vozes hispano-americanas, ora revela o seu lado negro de tragédia e dramatismo inspirado em Lhasa, ao qual não falta a referência às lendas da sua terra. Experimentem «Amarga Navidad», que é tudo menos uma canção de Natal.

terça-feira, setembro 19, 2006

Carro do Ano 2006

Não sei onde está a novidade...
O Escolhido

Não sei se repararam mas já terminou o prazo de recepção de candidaturas para o mui desejado cargo de Director-Executivo da Fundação do Carnaval de Ovar. Os interessados terão entregue o seu currículo até final de Agosto na sede da Fundação do Carnaval de Ovar.
Não andaremos muito longe da verdade se dissermos que a numerosa comunidade carnavalesca de Ovar e não só - sim, porque os carnavais rivais estão atentos à espreita para ver no que dá este modelo preconizado pelos vareiros - estão ansiosos por ver quem será «o escolhido».
É que Outubro está aí à porta e a urgência da preparação dos festejos do ano que vem começa a ganhar contornos bastante reais. Já agora, e a título de curiosidade, o nome que reúne mais favoritismo para assumir o cargo, de acordo com os cibernautas participantes no nosso inquérito, é António Magina que, ultimamente, ganhou terreno e ultrapassou o «Toninho 31» que tem 92 votos, enquanto que Magina já vai nos 100. O mentor da «Tentzone» já disse que não era candidato, mas será que vem aí uma «vaga de fundo» para o levar ao posto?

segunda-feira, setembro 18, 2006

Conta Solidariedade na Caixa Geral de Depósitos: NIB 003505730005704080023
Em defesa dos jovens talentos
formados na Ovarense


Um grupo de pais e encarregados de educação juntou-se para não deixar morrer a formação do futebol da Associação Desportiva Ovarense. Toda a gente conhece as dificuldades por que passa o clube, mas causa algum espanto que tenham que ser os pais e mexer-se para que as suas crianças não deixem de praticar desporto ou sentão sejam recrutados por clubes de concelhos vizinhos que já andam a «pescar» talentos na «cantera» de Ovar.
As instalações do clube estavam ao abandono - lamentável mais uma vez! - e foram os pais e os filhos que tiveram que proceder à limpeza. Foram também os progenitores que tiveram que desembolsar quase dois mil e 500 euros, além de 775 para o registo da colectividade. Mas as contas surgem a todo o momento. Agora são necessários, segundo os responsáveis, três mil euros para inscrever os jovens, para além da urgência noutras matérias, como a aquisição de equipamentos, a manutenção dos campos ou a reparação de viaturas. O número de conta está divulgado e quem quiser e puder ajudar, pode fazê-lo.
É caso para perguntar: Onde é que anda a direcção ou a comissão administrativa deste clube?
Resposta de um aluno do secundário a uma pergunta sobre a obra
dramática de Gil Vicente, transcrita no «Público» de 11.8.2004:


«Eu não tenho dúvidas que o Gil Vicente é muito importante, apesar de nunca ter ganhado o campionato de futebol. É importante porque ás vezes ganha ao Benfica, otras ao Sporting e otras ao Porto, tirando a eles o primeiro logar. E também por isto é que a sua obra é dramática porque é um drama para os benfiquistas, os sportinguistas e os portistas quando ganha.»

domingo, setembro 17, 2006

Navegar é preciso...

...viver não é preciso. (Fernando Pessoa)
-Foto de PBr tirada algures na Ria de Aveiro numa manhã de nevoeiro.

sábado, setembro 16, 2006

Neste Verão 2006
Últimas oportunidades
para abanar o capacete


O «Sol» quando nasce...

Para já, António José Saraiva teve o mérito de não cair na tentação fácil do «cliché» de dizer, na esperança vã do jornal chegar ao maior número possível de leitores, que o «Sol quando nasce é para todos». Porque não é. Só é para quiser que seja.
Ainda é cedo para tirar grandes conclusões do «Sol», mas parece ser um projecto sólido e mesmo que não fosse, apesar do seu director dizer que não é um projecto político, o «Sol» já beneficiou da desistência de «O Indepentende», mas teve que se ver com a artilharia pesada do «Expresso» que distribui DVD's por todo o lado.
Para já, o que já é muito bom, o «Sol» mostrou-se sóbrio, moderno e interactivo, o que já não é pouco. Se vai marcar a agenda política do país, depois se verá...
E atento também. Pouca gente deve ter visto esta notícia, mas o «Sol» viu. A rever.

sexta-feira, setembro 15, 2006

Senhor Presidente, emprestava-me
o carro, se faz favor?


Imperdível este post do «Marco Hoje» a fazer lembrar tempos idos mas não muito distantes. É que a coisa quando é pública, devia ser mesmo pública.
Clube de fãs de Simão Sabrosa

Álvaro Santos no ciberespaço

O vereador do PSD da Câmara Municipal de Ovar, presidente da Comissão Política Concelhia de Ovar
do PSD, director do semanário vareiro «Praça Pública», entre outras conhecidas actividades, lança-se agora no ciberespaço.
«Nesta era da sociedade de informação e comunicação, alguém que tem uma participação pública como eu, não podia ficar indiferente a este novo e poderoso meio de comunicar e partilhar ideias, pensamentos ou, simplesmente, perspectivas». Diz ele.
A visita pode ser feita aqui.

quinta-feira, setembro 14, 2006

«Geração recibos verdes»

«Acabei mais um molho de recibos verdes. Mais um. Outros estão à espera. Porque isso dos "direitos adquiridos" não é para a minha geração. Não sou da geração rasca. Sou da geração recibos verdes, a primeira da história a ser explorada pelos pais e pelos avós. Este contrato social está falido. Mas não está falido apenas economicamente. Está podre, acima de tudo, do ponto de vista moral. A geração recibos verdes não merece o respeito dos pais e dos avós, que só pensam nos "direitos adquiridos". Os meus filhos nem sequer aparecem no mapa deste mundo de "direitos adquiridos". Uma sociedade que não respeita aqueles que estão por nascer não merece o meu respeito. Mas vai roubando o meu dinheiro. Ando a pagar luxos a reformados com 48 anos. O dinheiro que me faz falta para construir a minha família vai para uns "direitos adquiridos" que apenas vi uma vez - um reformado deu-me 100 paus para comprar um "rajá" -; direitos adquiridos que serão má ficção científica para os meus filhos.»

Henrique Raposo no «Revista Atlântico».
Provérbios e ditados populares

Em terra de Arte Xávega, nem tudo o que vem à rede é peixe
Operação de Segurança e Prevenção
«Escola Segura - Abertura do Ano Lectivo 2006/07»

O Comando de Polícia de Aveiro, no âmbito do programa “Escola Segura” e com vista ao início ano lectivo, está a desenvolver, entre 11 de Setembro e 27 de Outubro a Operação de Segurança e Prevenção “Escola Segura - Abertura do ano lectivo 2006/2007”.
Uma operação que se justifica «devido a uma maior afluência de pessoas e viaturas junto dos estabelecimentos de ensino, característica nesta altura do ano, esta operação antecipa um conjunto de actividades preventivas, assentes num policiamento de visibilidade, que visam garantir a segurança rodoviária e prevenir, na medida do possível, ocorrências criminais e condutas delinquentes.»
Diariamente o Programa Escola Segura mobiliza 11 elementos policiais e 8 viaturas, apoiados por elementos policiais de outras valências, nomeadamente de Investigação Criminal e Trânsito, ao longo do ano escolar em Aveiro, Espinho, São João da Madeira, Ovar e Santa Maria da Feira.

O “ Programa Escola Segura” contribui para criar as condições de segurança que as crianças merecem - no caminho para a escola, no seu interior, nas suas imediações, onde quer que se encontrem. Para que se sintam apoiadas e protegidas.
Esta vigilância é assegurada através do patrulhamento, através de equipas específicas, em horários e percursos definidos de acordo com as necessidades específicas de cada Escola.

Segundo a Polícia, «será acentuado o esforço no sentido de aumentar a prevenção e visibilidade policial. Para esse efeito, para além da acções de vigilância e apoio diários e permanentes, irão decorrer trabalhos específicos de prevenção, acções especiais de contacto e esclarecimento junto dos jovens, visando promover comportamentos de segurança».

Comportamentos de segurança
Não aceitar boleias de desconhecidos;
Não mostrar que traz dinheiro ou outros valores;
Não aceitar guloseimas, dinheiro ou outras ofertas de desconhecidos;
Não alterar os percursos de ida e volta para casa;
Não brincar em zonas desertas ou com pouco movimento;
Deslocar-se em grupo sempre que possível;
Informar os pais sobre qualquer contacto ou acontecimento estranho;
Pedir ajuda de imediato em caso de necessidade;
Procurar conhecer o agente policial da sua zona e falando com ele.”

Os pais devem conhecer
O horário escolar;
Os percursos que utiliza de ida e volta para a escola;
Os nomes e contactos dos colegas e amigos mais próximos;
Os locais onde costuma brincar.”

quarta-feira, setembro 13, 2006

Cinzento

Mais uma magnífica foto de PBr tirada algures junto à Ria de Ovar. Em tons de cinzento. Como o dia de hoje. O Verão começa a despedir-se, mas num ano em que as vagas de calor se sucedem, nunca se sabe...
Passou por cá? Alguém viu?
Corrida termina em passo lento,
37 horas depois


Os últimos quilómetros da corrida da solidariedade "Unir para sorrir" foram marcados pela passada lenta do presidente da Câmara de Lisboa, Carmona Rodrigues. Organizada pelo Clube do Stress, esta prova dividida em 32 etapas - entre o Porto e Lisboa - tinha como objectivo a angariação de fundos para a aquisição de dez carrinhas adaptadas ao transporte de pessoas com deficiência. Pelo entusiasmo das centenas de pessoas que terminaram o percurso, a meta foi atingida.
Lado a lado com Carmona Rodrigues caminhou a secretária de Estado da Reabilitação, Idália Moniz. "O Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social quis estar presente nesta iniciativa, que aliou a prática desportiva a uma acção de solidariedade, numa perspectiva de inclusão", disse. "O desporto deve ser para todos, quer oiçam, vejam ou andem ou não", explicou.
Para o presidente da câmara, "Lisboa é solidária, sempre foi e deve continuar a ser". Por isso, a "grande adesão que houve à corrida em Lisboa e por todo o País" não o surpreendeu. Antes agradou: "Estes actos simbólicos são muito importantes."
Presente esteve também a Associação Portuguesa de Pais e Amigos dos Cidadãos com Deficiência Mental, de Santarém, que quis aplaudir "os muitos cidadãos anónimos que nada têm a ver com as pessoas com deficiência e que quiseram contribuir com o clube do stress".
Composto por pessoas dos mais variados quadrantes da sociedade, entre elas o primeiro-ministro, José Sócrates - que ontem iniciou a corrida no Porto -, este clube tem vindo, ao longo dos seus 25 anos de existência, a apoiar diversas instituições sociais sob o lema "Correr por quem não pode".
No ano em que comemora o seu 25.º aniversário, o clube apostou na organização desta corrida de solidariedade. Durante as 37 horas de corrida ininterrupta entre as duas cidades, os desportistas passam pelo Porto, Vila Nova de Gaia, Ovar, Aveiro, Coimbra, Pombal, Leiria, Santarém, Vila Franca de Xira e Lisboa, num percurso superior a 300 quilómetros. Apoiada institucionalmente pelas câmaras do Porto e Lisboa, terminou junto à Torre de Belém, muito para lá das 20.00 - como previsto -, devido a sucessivos atrasos na passagem de testemunho. («DN»)

«Souvenir»


Orquestral Manouvres in the Dark por volta de 1984. Eles estão de regresso aos discos. Ainda bem!

terça-feira, setembro 12, 2006

Odete Santos apadrinha
festival de teatro




Em Esmoriz. Em Outubro.
Solução: Voltar a lavar no rio
Portuguesas gastam dez vezes mais água
a lavar louça à mão do que na máquina


Os portugueses gastam até dez vezes mais água na lavagem de louça à mão do que na máquina, sendo a Península Ibérica a região que mais água e energia consome nesta tarefa, revela um estudo alemão.
O estudo da Universidade de Bona foi realizado em sete países europeus - Portugal, Espanha, França, Alemanha, Inglaterra, Irlanda, Turquia, República Checa e Polónia - e concluiu que os habitantes da Península Ibérica são os que mais gastam água e energia a lavar louça.
Os investigadores sujaram 140 peças com vários tipos de comida (ovos, chá, leite, carne e margarina, entre outros) e lavaram depois a louça medindo o consumo de água, energia, tempo de duração, quantidade de detergente utilizado e grau de limpeza das peças.
Os testes revelaram que lavando as peças à mão, Portugal e Espanha consumiam 170 litros de água, contra uma média de 103 litros por lavagem nos sete países estudados, sendo a Dinamarca o país mais poupado (46 litros).
No caso da lavagem à máquina, o consumo baixava para 15 litros (programa normal) ou 22 litros (programa intensivo).
Comparando a lavagem à mão com a da máquina, o estudo demonstrou que em Portugal, o consumo de água era dez vezes superior no primeiro caso, bastante acima da média europeia.
No que respeita à média europeia, o consumo de água na lavagem à mão era quatro vezes superior ao da lavagem à máquina, sendo também esta forma de limpeza mais eficaz no que respeita ao consumo de energia (o gasto desceu para metade na lavagem à máquina com programa normal).
O consumo de energia também foi superior em Portugal e Espanha, atingindo 4,7 quilowatts/hora face a uma média europeia de 2,5 quilowatts/hora.
Quanto ao índice de limpeza de peças, todas as regiões apresentaram valores semelhantes, excepto na Grã-Bretanha e Inglaterra, os menos "limpos".
Os investigadores alemães concluíram ainda que a louça lavada na máquina fica mais limpa do que se for lavada à mão e que o electrodoméstico consome a mesma quantidade de água independentemente do número de peças que lava.
A Quercus confirma o estudo da Universidade de Bona e considera ambientalmente mais correcto usar a máquina de lavar.
Dados recolhidos pela associação ambientalista sugerem que lavar louça com a torneira meio aberta durante 15 minutos representa um consumo de, aproximadamente, cem litros de água, enquanto uma máquina de lavar com capacidade para 44 utensílios e 40 talheres gasta apenas 40 litros ou, nalguns casos, até menos.
Em Portugal, 30 por cento dos lares têm máquinas de lavar louça.
Vai estar em Espinho
Chico Buarque volta a Portugal 13 anos
depois para apresentar "Carioca"


Após 13 anos de ausência dos palcos portugueses, Chico Buarque regressa a Portugal no final de Setembro para sete concertos, disse hoje à Lusa fonte da Música no Coração, empresa promotora da digressão.
A mini-digressão começa dia 28 no Casino de Espinho, prosseguindo, depois, no Coliseu do Porto (dias 30 e 31) e em Lisboa, onde realizará quatro concertos, nos dias 3, 4, 5 e 6 de Outubro, no Coliseu dos Recreios.
Depois de oito anos ausente dos palcos, o cantor e compositor vem a Portugal apresentar "Carioca", o seu último trabalho, que integra 12 canções inéditas, entre as quais "Imagina", uma homenagem ao amigo Tom Jobim, contando com a participação de Edu Lobo e Ivan Lins.
O concerto incluirá clássicos de toda a sua carreira de 40 anos.
Nascido no Rio de Janeiro em 1944, filho do historiador Sérgio Buarque de Hollanda, Francisco (Chico) Buarque de Hollanda tornou-se inicialmente conhecido, no Brasil e em todo o mundo, na música, vindo a tornar-se, anos mais tarde, o artista dos seis ofícios, já que, além de cantor e compositor, ele é também actor, escritor, poeta e dramaturgo.
Com apenas nove anos, a viver em Itália, onde o pai dava aulas na Universidade de Roma, Chico Buarque mostrou pela primeira vez os seus dotes musicais compondo algumas marchas carnavalescas.
Aos 12 anos, e já no Brasil, Chico Buarque contava com as suas três irmãs mais novas para cantar operetas por ele compostas.
A primeira apresentação em concerto aconteceu no Colégio Santa Cruz em 1964, datando o primeiro disco de 1965, nele figurando os temas "Pedro Pedreiro" e "Um Sonho de Carnaval", que se tornaram grandes sucessos no Brasil.
Desde então, Chico Buarque não parou de compor, participar em festivais de música - nacionais e internacionais - e fazer a composição musical para espectáculos teatrais. Em 1969, descontente com os caminhos políticos e com a retaliação cultural imposta pela censura, decidiu exilar-se, por conta própria, em Itália.
O seu primeiro êxito internacional, "A Banda", data dessa época, tendo constituído sucesso em Itália na voz da cantora popular Mina.
Em 1970 voltou ao Brasil, gravou outro LP e retomou o protesto político nas canções agridoce que compôs, o que o tornou num alvo prioritário dos censores.
Dessa fase resultou "Construção", um dos seus discos mais conhecidos.
Nos anos setenta sucederam-se os concertos, discos e bandas sonoras para cinema e teatro, entre os quais "Vai Trabalhar Vagabundo", tema do filme homónimo de Hugo Carvana, e "O Que Será" para "Dona Flor e seus Dois Maridos", de Bruno Barreto.
Traduziu, adaptou e fez a composição para o musical infantil "Os Saltimbancos" e compôs a banda sonora do filme "Os Saltimbancos Trapalhões", de Renato Aragão.
Outros discos vieram, como "Francisco", "Para todos" e "Uma palavra", e, logo depois, Chico Buarque afastou-se dos palcos, mais uma vez, durante cinco anos.
Em 1998, lançou "As Cidades", outro marco na sua carreira, a que se seguiu o duplo "Chico ao Vivo".
Em 2001, editou o DVD "Chico e as Cidades", que contou com a participação de Maria Bethânia, Oscar Niemeyer, Tostão, Jamelão, Velha Guarda da Mangueira, Jaime Alem, Fernando Calazans e Nelcy Gomes.
Surgiu, depois, um novo CD, intitulado "Cambaio", com Edu Lobo, que viria a tornar-se novo momento marcante na sua carreira.
Em 2003, o cantor colocou no mercado um novo CD, com o sugestivo título de "Chico ou O País da Delicadeza Perdida", contendo 28 das suas composições mais conhecidas.
Contrastes


(Foto de PBr)

Não sejas como a névoa, nem quimera.
Demora-te, demora-te assim:
faz do olhar
tempo sem tempo, espaço
limpo - do deserto ou do mar.

Eugénio de Andrade
Como tudo começou



Já agora...

segunda-feira, setembro 11, 2006

Foi há 5 anos

domingo, setembro 10, 2006

Ministro a 212 km/hora

O carro em que seguia o ministro da Economia, Manuel Pinho, foi apanhado este sábado numa operação stop quando circulava a 212 quilómetros/hora.
A viatura oficial, conduzida por um motorista, circulava na auto-estrada do Norte (A1), no sentido Sul/Norte, refere a «RTP».
Outros condutores que seguiam na mesma via em excesso de velocidade foram autuados. Sorte diferente teve o ministro. Manuel Pinho justificou que estava atrasado para uma reunião com o presidente da Câmara Municipal de Matosinhos. Depois de identificado o condutor, o carro seguiu viagem.
Fonte do Comando da GNR adiantou ao PortugalDiário que a viatura ministerial foi parada, durante a manhã, perto da estação de serviço de Leiria, após o radar ter denunciado uma velocidade de 212 quilómetros/hora.
«Eu fui autuado, o senhor ministro seguiu a sua viagem». («Portugaldiário»)
Ai Nandinho dos Pentes...

sábado, setembro 09, 2006

Salganhada!

Mas já nada causa espanto neste atribulado processo... nem mesmo o facto de ainda não ter ido ninguém «dentro». (Imagem do «BlogdaNalga»)
Na Mealhada
Festival de samba
é hoje à noite


A edição 2006 do festival de samba conta com a participação de seis escolas de samba do concelho e, ainda, escolas de samba da Figueira da Foz, Estarreja e Ovar.
Álvaro Miranda, presidente da Associação de Carnaval da Bairrada, afirma que este é um dos maiores eventos realizado no concelho, antecipando a preparação do Carnaval do próximo ano. “As pessoas já estão a pensar no Carnaval 2007, e nós temos de afinar a máquina para mantermos a qualidade de sempre”.
Álvaro Miranda deposita enorme expectativa no festival de samba que decorre no Sambódromo Luís Marques e que deverá encher “para ver um espectáculo único na região Centro e que tem entradas gratuitas”.
O evento é o ponto de partida para o Carnaval de 2007, promovendo o convívio entre as várias escolas que participam. As escolas do concelho testam os possíveis temas para o Carnaval de 2007.
O dinheiro angariado nos três bares em funcionamento no recinto reverte para as escolas de samba participantes.
A Associação de Carnaval da Bairrada assumiu a organização do festival há três anos e apostou na promoção de um evento que, além do crescimento assinalável, é um dos maiores espectáculos do género “não só da Mealhada mas do país inteiro”, já que conta com a participação, segundo Álvaro Miranda, de “mais de meio milhar de pessoas”.
Hoje, as três escolas da Mealhada – os Sócios da Mangueira, Grés Batuque e Juventude Paquetá – e as escolas de samba Grés Real Imperatriz, de Casal Comba, Grés Amigos da Tijuca, de Enxofães, e Samba no Pé, de Sepins, além das escolas de samba de Ovar, Estarreja e Figueira da Foz vão mostrar quanto valem.
O espectáculo começa às 21H30 e encerra com a actuação do Grupo de Pagode “Samba Lé Lé”.
O Curandeiro

É de Viseu mas podia ser de qualquer lugar. Este homem é um fenómeno universal!

sexta-feira, setembro 08, 2006

Hipotecar o futuro

Quando me desloco para a praia sinto sentimentos de tristeza, de impotência, de revolta e de vergonha.
Sinto tristeza e uma mágoa que nunca ninguém vai conseguir apagar por ver a construção de prédios nas dunas e florestas junto à praia. Ao nos deslocarmos para as praias do concelho de Ovar e o mesmo se continuarmos o caminho para Norte ou para Sul junto à costa vemos de ano para ano os pinheiros e mimosas entre outra imponente vegetação ser devastada e o ferro e betão serem cravados na inocente areia que ficará privada dos raios solares e da água das chuvas até sabe-se lá quando. E onde iremos nós efectuar os piqueniques e as sonecas que tão bem sabem no Verão? Onde irão chilrear e construir os seus ninhos as aves que mal imaginam que os homens malévolos se preparam para acabar com um Mundo que também devia ser delas?
Sinto impotência por saber que não consigo lutar contra os interesses mesquinhos e egoístas de pessoas que querem ter a sua mansão em plenas areias e floresta protegidas. Sinto impotência por saber que não consigo lutar contra os políticos corruptos, bem como os funcionários do Ministério do Ambiente que permitem revisões de PDM e pactuam com empreendedores imobiliários na alienação e exploração de áreas que devem ser património de toda a Humanidade.
Sinto revolta por saber que perante o galgar do nível da água do Mar e perante a destruição da floresta se está a pôr em causa a existência de praias, bem como da flora e fauna típica das zonas costeiras.
Sinto vergonha, porque os meus filhos e netos me irão perguntar porque os meus amigos destruíram as árvores que deveriam ser a sombra dos nossos passeios de bicicleta ou a pé ou a sombra dos nossos piqueniques e sonecas na rede amarrada já não em duas árvores e quais piqueniques e sestas?
Que haja uma verdadeira política nacional ou até mesmo da União Europeia que defina regras claras para as zonas costeiras, quanto a áreas de construção de prédios de baixa altura e de infra-estruturas turísticas e de toda a área que deve ser intocável, de acesso público e devidamente protegida.

Galopim Botelho in «Lápis de Minas»

quinta-feira, setembro 07, 2006

Festival de Marionetas



Finalmente, a verdadeira razão que levou ao fim do FIMO. (Tinha que ser uma coisa grave...)

quarta-feira, setembro 06, 2006

«Jogo da Toalha»



A mais recente moda dos areais do Furadouro chama-se «Jogo da Toalha» e consiste naquilo que este pequeno filme pretende demonstrar. Ou seja, meia dúzia pega num, atira-o para um toalha e lança-o ao ar o mais alto possível. É radical e é barato. Está aqui está a tornar-se um desporto olímpico. Podia dar-lhes para pior.
O Foral Manuelino de Ovar

Há poucos anos, na cidade de Ovar, adquirimos um livro que nos reservava uma agradável surpresa. Trata-se de uma obra da autoria do Padre Miguel de Oliveira, intitulada "Ovar na Idade Média", que foi editada pela Câmara Municipal de Ovar em 1967.
Chamou-nos particularmente a atenção uma passagem do capítulo em que o autor se debruça sobre o foral manuelino de Ovar.
O autor aborda vários aspectos deste documento de entre os quais as profissões dos habitantes referidos no foral:
«Quanto a profissões, além da de sapateiro, aparecem as de alfaiate, tecelão, pescador, tanoeiro e gaiteiro.»
Foi para nós uma surpresa que imediatamente fez pensar na Galiza. Existem provas documentais, do século XVI e XVII, da contratação formal de gaiteiros desta região que em troca dos seus serviços recebiam uma remuneração monetária.
Decidimos consultar o referido foral, que encontrámos transladado pelo Padre Miguel Oliveira na revista «Arquivo do Distrito de Aveiro», vol. IX de 1943.
A profissão de um tal Joanne Annes é referida numa rubrica do foral que começa assim:

«(TITOLLO DOS PORTADOS DAS CASAS DE OUAR DOS QUAAES SE ASEMTARÃO AQUY OS NOMES DAS PESSOAS QUE OS ORA TEM COM TAL EMTEMDIMENTO QUE POSTO QUE O NOME DAS PESSOAS SE MUDE O FORO NUMCA SE MUDARA EM QUAÃESQUER SOÇESSORES QUE TIUEREM:

Pedro eañnes capateiro traz tres casas a par do paço de que paga vimte e sete rreais».

E um pouco mais adiante:

«Gomcallo fernamdez e outros pollos moynhos que foram de Gomcallo magro trinta e seis rreais E paga pollo moynho de pero do carualhall dezoito rreais E por outro que fez Joane annes gaiteiro dezoito rreais E por outro que fez este mesmo gaiteiro dezoito rreais Outro que fez fernam luis na varzea dezoito rreais».

O nome deste gaiteiro é referido mais atrás no foral, logo após o início deste, mas sem que a sua profissão seja especificada:

«Primeiramente no dicto lugar de cabanooes desde a estrada que vay do porto pera aveiro da bamda de çima pera o leuamte ou soaão nas lauoiras anbas jazem as herdades abaixo decraradas com seus foros hy asemtados As quaaes pagam de oito hûu das nouidades que colherem a saber hûa cortinha da ygreia que traz maria annes homde chamam o Fajoo comtra a leira da ygreia que traz
nos borgoões pagam o dicto pro de oito hûu».

O nome do gaiteiro é então quase de seguida mencionado na seguinte passagem:

«Jan aires traz tres talhos de chaãos que comprou de guilhelme Aluaro gil de oouar luis do barreiro pollos tres talhos que jazem no Fojoo que sam da capella de Ruy ferreira (Joanne annes de outro talho de Fojoo da herdade de guilhelme (Pedro eannes das freitas por dous talhos de capella que trazia Joham pirez de cabanoões.»

Quanto à contratação de gaiteiros na Galiza em tempos recuados, é de consultar um artigo do “Anuário da Gaita” do ano de 1995, da autoria de Ramiro Couce, intitulado “Contratación de gaiteiros, ferreñeiros e tamborileiros”, que nos oferece a descrição de vários destes contratos assinados entre 1571 e 1699.
Na grande maioria dos casos apresentados no referido artigo, as entidades contratantes são confrarias que têm o nome do seu santo padroeiro (Confraria de San Roque, de Santa Eufémia, de Santa Veracruz...) ou o nome de uma profissão que é a dos seus membros (Confraria dos alfaiates, dos sapateiros, dos mareantes...).

Em cada contrato ficava definido quais as festividades a que o músico tinha que comparecer com o seu instrumento musical, ficando também por vezes estabelecido que o gaiteiro teria que comparecer a um certo número de ensaios em que tocaria, por exemplo, acompanhando a dança que os confrades executariam por ocasião do Corpus Christi.
A partir da descrição dos documentos no artigo do Anuário constata-se que a obrigatoriedade de comparência do gaiteiro por ocasião da festa do Corpus Christi é uma constante de quase todos os contratos. Outras festividades que surgem também referidas com alguma frequência são o Natal e a Páscoa.
Os contratos tinham durações muito variáveis: tanto eram feitos contratos que previam a actuação do gaiteiro uma única vez, como contratos que tinham a vigência dum ano, vários anos ou até de toda a vida do músico.

Caso um destes contratos não fosse cumprido, o gaiteiro em falta deveria sofrer a pena que contratualmente tinha ficado estabelecida. Por exemplo: se no dia previsto o músico não comparecesse teria de pagar uma multa no mesmo valor que tinha ficado acordado que ele receberia pela sua actuação.

Será que este Joanne Annes, referenciado no Foral de Ovar como sendo gaiteiro, se poderá incluir nesta categoria de gaiteiros?
Não sabemos se em Portugal terão existido documentos análogos aos descritos acima, nem se alguém já terá investigado este assunto. De qualquer modo, este foral é uma pista preciosa
e deve constituir um incentivo para que esse trabalho de pesquisa seja realizado o mais brevemente possível...

Henrique Oliveira

Publicado em «Gaita-de-Foles» - ( revista da APEDGF ) ; nº1- Abril de 2001
(direitos reservados)

terça-feira, setembro 05, 2006

O mais lido

O «Blasfémias» é o Blog mais visitado pelos cibernautas, tornando-se, assim, no mais lido da blogosfera nacional, segundo um estudo recentemente realizado, ultrapassando surprendemente o «Abrupto», grande favorito a ser o mais visitado.
Hoje, o «Blasfémias» disserta sobre a relação entre os conflitos no recreio de uma escola primária e os conflitos internacionais. A resposta está, segundo o mesmo Blog, no «My Guide to your Galaxy».
Ligação à Av. da Régua



Um dos bairros mais desfavorecidos da cidade, o Bairro de S. José, vai passar a dispor de um acesso de qualidade a uma das artérias mais nobres de Ovar. Regista-se e saúda-se.

segunda-feira, setembro 04, 2006

Boys-Band dos anos 90

Em cima: Fernando Couto, Vitor Baía e Rui Costa; Em baixo: Paulo Sousa, uma camisola foleira dos anos 90 da selecção e João Pinto.
Agora a sério, estes rapazes foram os expoentes máximos de uma geração dourada que mudou a face do futebol português.

domingo, setembro 03, 2006

Praia do Furadouro com «tempero»

Este grupo de frequentadores da praia do Furadouro fez uma divertida curta-metragem que brinca com um certo tipo de frequência que procura o nosso areal vinda sabe-se lá de onde. Cá para nós, o filme teria sérias possibilidades se tivesse concorrido ao «Ovarvídeo 2006»...
Se estiverem atentos, podem encontrar algumas caras conhecidas. Para ver clicar aqui.

sábado, setembro 02, 2006

Uma organização da NADO
44.º Cruzeiro da Ria



Hoje e amanhã, a Ria está em maré de festa com a organização do 44.º Cruzeiro da Ria. O programa está todo aqui.

sexta-feira, setembro 01, 2006

Consertando as redes

Foto de Fernando Pinto, de um pescador vareiro a consertar a rede, publicada no blog «ABRUPTO», de José Pacheco Pereira («RETRATOS DO TRABALHO NO FURADOURO - OVAR, PORTUGAL», dia 24/8/2006, às 22h41).
Eis a legenda:
O pescador conserta as redes da pesca de Arrasto (Arte Xávega), mais concretamente o saco onde vem o peixe, a safra...
Bandeira Azul
13 bandeiras nunca foram hasteadas,
10 retiradas e cinco roubadas


Dez Bandeiras Azuis das 207 praias portuguesas galardoadas este ano foram retiradas durante o Verão, cinco foram roubadas e 13 nunca chegaram a ser hasteadas, de acordo com um balanço da Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE).
Em meados de Maio, a ABAE anunciou que 2006 era o melhor ano de sempre:
207 praias estavam autorizadas a içar o galardão, mais 16 do que no ano anterior.
No entanto, durante os meses de Verão, algumas praias foram perdendo o símbolo de qualidade: a 08 de Junho, a praia algarvia de Salema, no concelho de Vila do Bispo, foi a primeira a ver retirada a Bandeira Azul, devido a problemas na qualidade da água.
Seguiu-se a praia da Costa de Lavos (na Figueira da Foz), por causa de uma estrada construída em cima das dunas, e a Prainha de Água D'Alto, na ilha aç oriana de S. Miguel, também devido a obras.
As praias de São Pedro do Estoril e Moitas perderam a Bandeira Azul por causa de problemas de licenciamento e obras em curso, baixando para 46 o número de bandeiras atribuídas à zona de Lisboa e Vale do Tejo.
A região norte também perdeu uma das 35 bandeiras atribuídas este ano p or causa de obras de requalificação realizadas na praia de Cabo do Mundo, em Mat osinhos.
Além destas seis praias que não chegaram a ver hasteadas as bandeiras por incumprimento de critérios da associação, outras sete praias algarvias tivera m a mesma sorte, mas por decisão da autarquia local.
A Câmara Municipal de Vila do Bispo optou por nunca hastear aquele símbolo de qualidade nas praias de Cordoama, Castelejo, Mareta, Martinhal, Ingrina, Zavial e Burgau.
A má qualidade da água balnear foi motivo suficiente para a ABAE decidi r retirar, em pleno Verão, as bandeiras de seis praias: Santa Helena (em Torres Vedras), a praia nortenha do Areinho (concelho de Arouca) e as praias algarvias de Ferragudo, Pintadinho, Oura-Leste e Vale do Lobo.
A praia açoriana Ribeira Quente foi a sétima a perder o galardão, depoi s de se verificar que existia problemas de segurança do talude.
A abertura da Barrinha de Esmoriz (no concelho de Ovar), uma festa de v erão no areal da praia de Milícias e escorrências na praia de Aveiros (Albufeira ) levaram a que estas três praias perdessem apenas temporariamente a Bandeira Azul.
Outras cinco praias - Albufeira do Azibo (Macedo de Cavaleiros), Tocha (Cantanhede), Formosa (Torres Vedras), Maças e S. Julião (ambas em Sintra) - também perderam, mas por uma razão menos gravosa: os galardões foram roubados.
Liga de Basquetebol quer
baixar orçamento mínimo


A Liga de Clubes de Basquetebol (LCB) considera o orçamento mínimo exigido às equipas que participam na competição maior da modalidade em Portugal (300 mil euros, 90 mil contos) “desajustado à realidade económica de Portugal”, e em face disso, deseja baixar a fasquia, a curto prazo, para um valor na ordem dos 200 mil euros.
Em causa para essa intenção da LCB, estão as dificuldades sentidas, presentemente, por clubes como a Oliveirense, peso pesado da competição nacional, em conseguir arranjar os 300 mil euros de orçamento para se inscrever na Liga tendo em vista a sua participação na próxima época.
A formalização das inscrições de Queluz e Oliveirense são, por isso, para já, as grandes prioridades da Liga de Clubes, que, em última instância, terá de reformular os calendários delineados para a época 2006/2007.
O plano de competições prevê um campeonato profissional disputado por 10 equipas, incluindo o clube da Linha de Sintra e a formação de Oliveira de Azeméis, mas falta, ainda, confirmar a inscrição destes dois emblemas.
Apesar de não se mostrar muito preocupado com o impasse, o presidente da LCB, José Castel-Branco, reconhece que o caso da Oliveirense inspira “um pouco mais de cautelas”, pois a formação nortenha não conseguiu reunir o orçamento mínimo exigido.
“Os timings estão a terminar, mas acredito que a situação será resolvida e que teremos dez clubes a disputar o campeonato”, frisou o presidente da LCB, numa conferência de imprensa que serviu para apresentar o calendário da época 2006/2007.
Quanto ao Queluz, o problema parece ser menos complexo, pois falta apenas o parecer da LCB às alterações orgânicas do clube, que entregou a uma sociedade a gestão exclusiva do basquetebol profissional.
“Penso que merecerá um parecer positivo. O novo núcleo terá de assumir todas as responsabilidades do anterior, pois temos de salvaguardar os profissionais”, destacou José Castel-Branco, estimando que até meados de Setembro, o mais tardar, os dois casos estarão “definitivamente resolvidos”.
A situação mais complicada da Oliveirense reforçou a convicção do presidente da LCB em considerar o orçamento mínimo exigido “desajustado à realidade económica de Portugal” e, neste sentido, a anunciar que deseja baixar a fasquia a curto prazo para um valor na ordem dos 200 mil euros.
“A LCB foi criada com um quadro legislativo desajustado à nossa realidade.
Há um salto demasiado grande entre competições não-profissionais e profissionais. Só a redução das condições mínimas permitirá a criação de novos projectos”, defendeu.
Segundo José Castel-Branco, o basquetebol português sofreu recentemente “alguns ataques” que agravaram o panorama da modalidade: “o fim do subsídio às deslocações às ilhas, agora custeadas pelos clubes, e o facto de termos de pagar para o jogos serem televisionados são exemplos das novas dificuldades”.