segunda-feira, março 31, 2008

Tranquilidade


(Outra magnífica foto de PBr)
“Uma Portuguesa em Paris/Merci Natercia” (Filme Francês, 1959)

Pierre Kast é um realizador francês, inserido na "Nouvelle Vague" que rodou diversos filmes em Portugal, sobre portugueses e com portugueses.
“Uma Portuguesa em Paris" (no original "Merci Natercia"), foi a sua segunda longa-metragem, sendo protagonizada por Clara d’Ovar, fadista emigrada em Paris, onde possuía uma casa de fados, na rue de Verneuil.
Foi a primeira casa de fados em Paris, sendo frequentada por famosos como Françoise D'Órleac (irmã de Catherine Deneuve), Line Renaud, Jean Marais, Jean Cocteau, Fernandel, e muitos outros nomes do espectáculo, da literatura e da política.
Zeni d' Ovar, irmão de Clara e igualmente fadista, referiu, ao LusoJornal, que "Na altura, havia poucos portugueses em Paris e os clientes da casa eram essencialmente franceses e tornaram-se amigos".
Clara d' Ovar contribuíu, durante os anos '60, para a rodagem em Portugal de diversas co-produções entre Portugal e França.

Sinopse:
Uma bela e rica viúva promove a ascensão de um jovem que quer se tornar realizador.

(Do «Portugal no Mundo»)

domingo, março 30, 2008

Slim Jim



O «MySpace» dos vareiros «Slim Jim» está actualizado com todas as novidades sobre o grupo. O vídeo da actuação do «Glory's» pode ser visto no «OvarNews».

sábado, março 29, 2008

O bom Mau



É hoje! Sábado (29), o Clube Mau Mau recebe mais uma noite QUERIDOS ANOS 80. Para evocar os tempos em que devorávamos "Os Cinco" da Enid Blyton, exibíamos o nosso ió-ió profissional perante uma plateia de colegas incrédulos, demorávamos horas a completar o cubo mágico (se é que alguma vez o completámos...) e nos deliciávamos com as aventuras do Conan, o Rapaz do Futuro.

sexta-feira, março 28, 2008

Alberto Souto: «Ria é tratada com desleixo político»

A forma como o Governo trata a Ria de Aveiro “é uma irresponsabilidade e um desleixo político”, acusou o ex-presidente da Câmara Alberto Souto que falava quinta-feira à noite num debate organizado no âmbito dos 120 anos do Jornal de Notícias.
O antigo presidente da Câmara Municipal de Aveiro também não se mostrou “muito tranquilo” com o modelo do Programa Polis a aplicar na laguna por “não garantir a gestão integrada”, disse, citado pelo site «Notícias de Aveiro».
Estranhou, ainda, que a Ria de Faro tenha avançado com prioridade e se fala em fazer mais estudos para o caso de Aveiro quando existe um plano de ordenamento aprovado pelos municípios, indo de certa forma ao encontro da opinião de diversos autarcas ribeirinhos, nomeadamente, de Manuel de Oliveira, presidente da Câmara Municipal de Ovar.
Pela Sua Saúde



A Junta da Freguesia de Ovar vai promover, de 7 a 11 de Abril, uma semana dedicada à saúde. Esta iniciativa, integrada no Programa “Junta-te a nós”, visa, sobretudo, alertar as várias faixas etárias para a importância dos cuidados de saúde preventivos. Assim, durante todos as manhãs, na Sala de Exposições da Junta da Freguesia de Ovar, vai ser possível saber como andam as diabetes, tensão arterial e obesidade. Nas manhãs de segunda, quarta e sexta-feira (dias sete, nove e onze), o Dr. Valdemar Gomes, Médico Estomatologista, irá a todas as escolas do 1º Ciclo da freguesia de Ovar falar sobre saúde oral. Na terça e quinta-feira (dias oito e dez), das 15h00 às 16h00, Paulo Viterbo, professor de Educação Física, vai dar aulas, no Espaço Aberto, a maiores de 60 anos. Para participar, basta apresentar-se, dentro deste horário e no local indicado, com roupa e calçado apropriado.
Ainda na terça-feira (dia 8), mas pelas 21h30, a Albergaria S. Cristóvão vai receber o Dr. Diamantino Gomes, Médico Cirurgião do Instituto Português de Oncologia, que nos vai falar sobre “A luta contra o cancro em Portugal”, numa iniciativa que conta com a colaboração do Rotary Clube de Ovar para a qual convidamos todos os que queiram assistir.
Na quinta-feira, (dia dez), também pelas 21h30, no auditório da Junta da Freguesia de Ovar, terá lugar uma sessão sobre socorrismo aberta a toda a população, pela técnica da Escola de Socorrismo da Cruz Vermelha Portuguesa Nisia Almeida. Participe nestas iniciativas, “pela sua saúde”!

quinta-feira, março 27, 2008

Um, sozinho número um!



O Governo baixou o IVA de 21 para 20 por cento. Ai, ai, o doce cheirinho das eleições...
Será que ainda vai a tempo de nova maioria ou vai ter de baixar mais qualquer coisa?

quarta-feira, março 26, 2008

Ponte Nova a caminhar



Até à Senhora do Desterro, em Arada.
Rally dos Moliceiros



As inscrições decorrem até ao dia 12 de Abril e podem ser feitas na Sede do Grupo organizador - Lugar da Marinha, ou no estabelecimento EquipOvar (Perto da Estação), ou ainda através dos telefones 968665856, 935033222 ou 912963503.
Também poderá ser feita por email - moliceiros@gmail.com
Cada equipa (no máximo 4 concorrente) - 30 moliceiros.

segunda-feira, março 24, 2008

Vamos a judar a Diva

A Diva (na foto) é uma amiga nossa que muitos de vocês conhecem de Ovar e que está há dois anos a lutar contra uma leucemia e precisa da nossa ajuda!
É necessário encontrar um dador de medula óssea para fazer o transplante. Quanto mais pessoas se inscreverem como dadores maiores serão as hipóteses de a Diva encontrar o seu dador compatível.
Ser dador de medula óssea não dói e não envolve riscos para o dador. É como dar sangue.
Têm que ter entre 18-45 anos e não sofrer de qualquer doença crónica.
Lmbrei-me que talvez por aqui encontrasse algumas pessoas com vontade de ajudar a Diva ou qualquer outra pessoa que seja compatível.

Quem estiver interessado basta dirigir-se aos Centros de Histocompatibilidade.
No Porto, no Hospital São João:
Pavilhão Maria Fernanda
Rua Roberto Frias
Tel: 225573470
Horário: 2ª ? 6ª 9 h ? 17h00

Em Lisboa:
Hospital Pulido Valente
Alameda das Linha de Torres, n 117
Segunda a quinta-feira das 8 ÀS 16 horas
Sexta-feira das 8 às 15 horas

Ou em Coimbra:
Praceta Prof. Mota Pinto
Edifício S. Jerónimo - 4º piso - Apartado 9041
3001-301 Coimbra
Tel: 239480700
Tel: 217504100/52/84
Horário: 2ª a 5ª 8:30 h / 15h30
6ª- 8h 30m / 15h

Para quem tiver dúvidas sobre o processo de doação de medula:
www.chnorte.min-saude.pt/faq.php

sábado, março 22, 2008

Votos de Páscoa Feliz

«Easter Egg»

Um hino que marcou o seu tempo
Discografia Duran Duran - 4
'Girls On Film' (single), 1981

Uma semana depois do lançamento do álbum de estreia Duran Duran, um terceiro single extraído do seu alinhamento chegou às lojas. A canção, que abria o Lado A do álbum, rapidamente acabou transformada num clássico de referência da discografia do grupo e hoje é peça incontornável da memória pop de 80. Girls On Film, mais próximo do modelo híbrido de cruzamento de linguagens pop/rock com estruturas rítmicas herdadas do disco usado em Planet Earth foi fenómeno global, atingindo o quinto lugar no Reino Unido e o número um em diversos países, entre os quais Portugal. A canção abria ao som de um motor de uma máquina fotográfica, reflectindo depois sobre a exploração de modelos pela indústria da moda (temática retomada no recente Red Carpet Massacre, nomeadamente no teledisco de Falling Down). Os telediscos que acompanharam o single (sobretudo a versão censurada) roubaram contudo qualquer hipótese de protagonismo à abordagem temática sugerida. O single solidificou o estatuto do grupo no Verão de 1981 e tornou-se presença regular nos concertos do grupo, sendo frequente a sua inclusão no encore. O lado B apresenta um tesouro esquecido desses dias, Faster Than Light, um dos melhores B sides de toda a discografia dos Duran Duran. Na versão máxi, em vez da remistura com instrumental extra muito vulgar na época, optaram por apresentar um novo arranjo da canção. Este arranjo serve de banda sonora à versão não censurada do teledisco.



Rodado pela dupla Godley & Creme, o teledisco de Girls on Film foi dos primeiros da história do novo formato a ser alvo de censura televisiva. Apresentava, em diversas sequências, mulheres em situações mais próximas do soft core que dos códigos habituais na cultura pop da época. Para assegurar a divulgação da canção na televisão foi criada uma outra versão “censurada”, usando mais imagens da banda em detrimento das cenas mais quentes com modelos. Esta é a versão aqui apresentada. Numa outra oportunidade será aqui apresentada a versão não censurada.
(in «sound and vision»)

Já agora: O «Blitz» dá com 75% de certeza
os Duran Duran no «Super Bock Super Rock»
A banda liderada por Simon LeBon pode voltar a Lisboa depois de um concerto que encheu o Coliseu dos Recreios em 2005. Os Duran Duran andam a promover o mais recente álbum de originais Red Carpet Massacre na Austrália e em Maio rumam aos Estados Unidos. No Verão devem seguir para a Europa e Portugal não deverá ficar fora do mapa.
Jorge Godinho no extinto semanário «Notícias de Ovar»



(in «Guitarras de Coimbra») Aproveitamos a oportunidade para agradecer o amável e-mail que a filha de Jorge Godinho nos enviou, a propósito da publicação neste Blog da biografia do seu pai.

quinta-feira, março 20, 2008

Procissão do «Terro-terro»



A tradição de efectuar a procissão do Ecce Homo (também conhecida por procissão dos Farricocos, dos Fogaréus, do Terro-Terro, da Cana Verde ou dos Penitentes) surgiu nos finais do século XVII (1682?). A iniciativa coube à Ordem Terceira que pretendeu, assim, relembrar a paixão de Jesus Cristo, apelando à penitência dos fiéis.
Durante algum tempo, integravam-se na procissão muitos penitentes descalços, vestidos com andrajos e com a cabeça velada, confessando publicamente os pecados, seus ou alheios, enquanto se açoitavam com cordas.
O escândalo público causado por estas práticas levou à sua proibição, passando a procissão dos Farricocos a designar-se por procissão dos Fogaréus, uma vez que era precedida de homens levando fachos e archotes.
A tradição desta procissão nocturna manteve-se até aos nossos dias, desfilando o cortejo acompanhado pelo som cavo das matracas.
A procissão sai hoje à noite à rua no seu percurso normal.

quarta-feira, março 19, 2008

Repavimentação da Rua Elias Garcia
Informação sobre as alterações de trânsito

No âmbito da Regeneração do Centro Urbano de Ovar, a Câmara Municipal de Ovar está a executar a obra de repavimentação da Rua Elias Garcia, o que implicou a implementação de alterações de trânsito no centro da cidade, com vista a minimizar os transtornos causados aos condutores.

O Mapa Judiciário
O TOP Baixo Vouga

A comarca do Baixo Vouga contará com 33 juízos, 13 dos quais de especialidade e cuja distribuição já está feita. Vamos ver o Top, ordenando-a por número de juízos preconizados:

1. Aveiro - 9 Juizos
2. Ovar (4)
3. Águeda (4)
4. Anadia (3)
5. Estarreja (3)
6. Ílhavo (3)
7. Oliveira do Bairro (3)
8. Albergaria-a-Velha (2)
9. Sever do Vouga (2)
10. Vagos (2)

Fonte: Dados do «JN», devidamente actualizados com uma infomação daqui.
Merece aplausos

Não faltem à acção de sensibilização que vai decorrer no próximo dia 5 de Abril, das 10h às 18h, no Jardim Cáster em Ovar. Com vários convidados e inúmeras actividades!
A iniciativa será dinamizada por um grupo de alunos da Escola Secundária Júlio Dinis do 12.º ano e no âmbito da disciplina de Área de Projecto.
«NovOlhar» é o título do blog onde dão a conhecer o seu trabalho, assim como o tema global do seu trabalho. «Um trabalho que esperamos mudar mentalidades. Não pretendemos mudar o mundo nem ganhar o Prémio Nobel da Paz. A consciência de cada ser é que deve ditar o rumo do futuro. Cada um deve ser responsável pelos seus actos, cada um deve ter atenção à forma como encara as dificuldades dos outros, e a forma como tenta ultrapassá-las».
Entre as questões abordadas, estão a temática da Deficiência Visual e do que se relaciona com esta. Braille, exclusão social, novas tecnologias, perspectivas de integração, etc.
Vamos ajudá-los a fazer deste, um projecto com pernas para andar.

terça-feira, março 18, 2008

Páscoa

Procissões Quaresmais





Imagens do «Olhar Ovarense» da tradição Quaresmal em Ovar que prossegue com as procissões nocturnas, esta semana.

segunda-feira, março 17, 2008

«Wrestling» no Europarque

UMA VEZ MAIS A APW - ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE WRESTLING, REVOLUCIONA O WRESTLING EM PORTUGAL E ANUNCIA O MAIOR EVENTO DO ANO:

APW IMPACTO TOTAL 2

A segunda edição deste espectáculo (que teve o seu início em 2007 com 2 mega eventos: um em Lisboa no Campo Pequeno, e outro no Porto, no Pavilhão Rosa Mota e que contou com a vinda de algumas das maiores estrelas mundiais) vai ter lugar em Santa Maria da Feira, no Europarque, dia 28 de Março, a partir das 21h e em ELVAS no Coliseu José Rondão Almeida, dia 29 de Março de 2008 a partir das 21h numa co-produção com o Europarque e a Câmara Municipal de Elvas.

Este espectáculo vai ter um sabor especial : Vai ser o palco do maior torneio jamais realizado no nosso país : A 1ª TAÇA TARZAN TABORDA, uma competição anual que irá pôr frente a frente os melhores lutadores nacionais e cujas eliminatórias têm lugar em Espanha, na cidade de Lloret de Mar, dia 17 de Março, e no primeiro dos dois espectáculos do IMPACTO TOTAL 2 em Sta Maria da Feira, dando uma projecção internacional a esta nova tradição da APW e estando em sintonia com o ideal internacional que Tarzan Taborda sempre envisionou. Como atractivo adicional, a Final da Taça Tarzan Taborda realizar-se-á no interior de uma jaula com cerca de 3.5m de altura que envolverá o ringue com cerca de 36m2 de puro aço.
Na tarde do IMPACTO TOTAL 2, dia 29 de Março às 15h irá realizar-se o primeiro Fan Fest, onde os fãs de wrestling poderão estar com os lutadores internacionais presentes no Impacto Total 2, em sessões de autógrafos, oportunidades para tirar fotografias com os seus ídolos, uma sessão interactiva de perguntas e respostas com eles, e ainda alguns combates como aperitivo para o grande espectáculo da noite : IMPACTO TOTAL 2 !

FIGURAS CONHECIDAS DO GRANDE PÚBLICO JUNTAM-SE AO IMPACTO TOTAL 2 E ACEITAM O DESAFIO DE CHRIS MASTERS – O DESAFIO MASTERLOCK, ONDE TENTARÃO SAIR DE UM DOS MAIS LETAIS GOLPES O WRESTLING : FERNANDO ROCHA (HUMORISTA, ACTOR, APRESENTADOR DE TV) TENTA A SUA SORTE NO EUROPARQUE, ENQUANTO QUE O ACTOR PAULO ROCHA (MORANGOS COM AÇÚCAR, VINGANÇA, RESISTIREI) FARÁ O MESMO EM ELVAS. SERÁ QUE SE SAIRÃO BEM NO RINGUE TAL COMO O TÊM FEITO NA SUA CARREIRA PROFISSIONAL?


OS LUTADORES INTERNACIONAIS ANUNCIADOS SÃO:
- RVD - ROB VAN DAM, ESTRELA MUNDIALMENTE RECONHECIDA DA WWE E ECW - VENCEU JOHN CENA PARA GANHAR AMBOS OS TÍTULOS

- "THE MASTERPIECE" CHRIS MASTERS, ESTRELA NA WWE NO RAW, SMACKDOWN E ECW;

- EUGENE, ESTRELA NA WWE E CAMPEÃO MUNDIAL DE EQUIPAS.

- RAVEN, CAMPEÃO NA WWE, WCW, ECW E TNA

Juntem-se a este que promete ser um espectáculo imperdível e sintam, vibrem e participem com as grandes estrelas da nova geração do wrestling nacional, que cativaram milhares e milhares de pessoas em 2007 e continuam em 2008 com mais este grande espectáculo.
Estrelas como o actual campeão nacional, MAD DOG; o monstro com 2 metros e 150 kgs : ICEBORG; vindo do Vale do Inferno com 1.95 e 120 kgs: ARTE GORE; o Futuro do wrestling Nacional HOJE : JIMMY BEST; o controverso e carismático cantor/ Lutador Popular : TONY DE PORTUGAL; o corajoso e incansável DANNY HELL; a Besta Sul Africana: GABRIEL DeROSE; o Psicadélico : ULTRA PSYCHO; a maior dádiva na terra para as mulheres, o latino: JUAN CASANOVA, entre muitos e muitos mais, incluindo algumas surpresas, vão estar em cima do ringue prontos para o combate total.

BILHETES À VENDA NOS LOCAIS HABITUAIS, ENTRE 20 E 30 EUROS.
MAIS INFORMAÇÕES COM ACTUALIZAÇÃO PERMANENTE, INCLUINDO COMBATES ANUNCIADOS EM WWW.APW.CO.PT

Camacho: «Não havia confiança»
DIZ QUE NINGUÉM INSISTIU PARA QUE CONTINUASSE

José Antonio Camacho atribui a decisão de rescindir contrato com o Benfica à quebra de confiança dos responsáveis encarnados no seu trabalho. “Senti que não havia essa confiança”, considerou o espanhol, assegurando que “ninguém insistiu” para que continuasse. (in «Record»)

No cemitério de treinadores em que se converteu o Estádio da Luz, o senhor Camacho foi mais uma vítima. Luís Filipe Vieira pode ser um excelente gestor de negócios e receitas mas desportivamente deixa muito a desejar. Os resultados falam por si...
Com mais um final de época (miserável) à vista, o treinador espanhol saíu antes que fosse mandado embora, porque com um plantel destes - desequilibrado e sem classe, não há treinador que resista.
Eis o que vai acontecer: O pobre do Chalana vai ter de se aguentar até ao fim (Nos tempos que correm ter um emprego é uma sorte), e o presidente vai arranjar mais um reforço ou outro, não em função das carências da equipa, mas por outro motivo qualquer (veja-se o caso do Makukula), vai passar o Cardozo a «patacos» e depois contrata um treinador que não vai prometer nada porque a equipa não está formada por ele, blá, blá, blá.
E não digam que ele não tem razão. Com uma equipa pobrezinha tem enmcaixado os milhões da Liga dos Campeões e ainda algum da Taça UEFA. E assim, vai andando, desmaiando o encarnado que já foi vivo pelos relvados dessa Europa.
É assim o actual Benfica.

domingo, março 16, 2008

Dava um parque de estacionamento

Quem o diz é o PSD e faz sentido.
O Regresso

Madonna
Paradigma de um movimento
Discografia Duran Duran - 3
'Duran Duran' (álbum), 1981


Com apenas dois singles editados, mas uma já expressiva mediatização e uma intensa agenda de concertos (sobretudo no Reino Unido), os Duran Duran eram já um dos casos de maior sucesso da então chamada vaga neo-romântica quando, em Junho de 1981, anunciaram o lançamento do seu primeiro álbum. Chamaram-lhe, simplesmente, Duran Duran. O disco, produzido por Colin Thurston, mostrava uma banda mais próxima do som pop de Planet Earth que da intensidade rock’n’roll de Careless Memories, os singles (ambos presentes no álbum) editados nos meses anteriores. Duran Duran é um perfeito exemplo de síntese dos interesses e visões que caracterizaram uma geração pop educada ao som de Bowie e Roxy Music, entusiasmada pela revolução punk e, mais tarde, interessada pelo sentido rítmico entretanto revelado pelo disco. Estes ingredientes moram entre canções que, em conjunto (e apesar do sucesso maior e arestas polidas do sucessor Rio) fazem deste o melhor álbum dos Duran Duran. Canções como Planet Earth, Girls On Film (que seria editada como single um mês depois do lançamento do álbum), Anyone Out There, Sound Of Thunder ou Friends Of Mine são fruto claro do cruzamento das referências acima citadas. O seu impacte na época (sob aclamação de jornalistas de publicações como a The Face ou Melody Maker) ganhou adeptos e expressão entre contemporâneos. E hoje, quase 30 anos depois, é modelo redescoberto por uma multidão de novas bandas. Na sua primeira prensagem o álbum não incluía o textural To The Shore, tema que revelava um sentido plástico mais elaborado, característico de uma demanda que Nick Rhodes, o teclista, fez questão de nunca abandonar. O álbum foi um caso de sucesso global. Só no Reino Unido morou, por 118 semanas, na tabela de vendas.



Além dos telediscos que garantiram exposição aos singles extraídos do álbum, um quatro videoclip foi, depois, criado sobre uma canção do alinhamento de Duran Duran. Trata-se de Nightboat, tema que abre o lado B do disco, escolhido pelo grupo e pelo realizador Russel Mulcahy para se juntar a um vídeo album que começaram a preparar em 1982. O teledisco de Nightboat foi rodado em Antigua, quando o grupo ali se deslocou para filmar o célebre teledisco de Rio. Este é um filme com ingredientes do cinema de terror, com zombies e escuridão q.b. Longe dos melhores do grupo, mas uma raridade curiosa que aqui podemos recordar.
(in «Sound + Vision»)

sábado, março 15, 2008

A bailar?



A festejar?

sexta-feira, março 14, 2008

O concelho de Ovar em 1926
Quando Esmoriz foi oferecido a Espinho
e Pardilhó (Estarreja) e Souto (Feira)
nos pertenciam


Pelo Decreto n.º 12457 do Ministério do Interior, presidido pelo Almirante Jaime Afreixo e com data de 11 de Outubro foram anexadas ao concelho de Espinho as seguintes freguesias rurais: Guetim, do Concelho de V. N. Gaia; Anta, Nogueira da Regedoura, Silvalde, Oleiros e Paramos, do Concelho da Feira; e Esmoriz do Concelho de Ovar.
Eis o referido Decreto:
«Em nome da Nação, o governo da República Portuguesa decreta, para valer como lei, o seguinte:
Art.º 1.º - São anexadas ao Concelho de Espinho as seguintes áreas actuais:
a) Guetim, do Concelho de V.N.Gaia.
b) Anta, Nogueira da Regedoura, Oleiros e Paramos, do Concelho da Feira.
c) Esmoriz, do Concelho de Ovar.
Art.º 2.º É anexada ao Concelho de V.N.Gaia a seguinte freguesia limítrofe, com a sua mesma área actual:
Lever do Concelho da Feira.
Art.º 3.º - São anexadas ao Concelho de Ovar as seguintes freguesias
limítrofes, com as suas mesmas áreas actuais:
a) Pardilhó, do Concelho de Estarreja; b) Souto, do Concelho da Feira.
Art.º 4.º - Elevado à 2.ª classe o Concelho de Espinho, nos termos do art.º 16 da lei n.º 621 de 23 de Junho de 1916.
Art.º 5.º - Fica revogada toda a legislação em contrário. Determina-se portanto a todas as autoridades a quem o conhecimento e execução do presente decreto como força de lei pertencer o, cumpram, façam cumprir e guardar inteiramente como nele se contem.
Os ministros de todas as Repartições o façam imprimir, publicar e correr. Dado nos Paços do Governo da República em 11 de Outubro de 1926. - António Óscar Fragoso Carmona, Manuel Rodrigues Júnior, João Linel de Cordes, Jaime Afreixo, António Maria Bettencourt Rodrigues, Abílio Augusto Valdes de Passo e Sousa, João Belo, Artur Ricardo Lopes, Felisberto Alves Pedrosa».
Professor impedido de receber prémio

O desespero de um pai
QUEM PODE AJUDAR?




«Meus amigos, muitas vezes repassei e-mails de crianças desaparecidas; nunca pensei que viesse a ser eu um dia a utilizar este meio para procurar um filho meu.
O jovem das fotos é o meu filho que desapareceu após o jantar.
Pela mensagem enviada para o telemóvel da minha filha já estavam em
Setúbal e dirigiam-se para Espanha.
Peço encarecidamente que repassem este email a todos os vossos contactos.
O NOME DELE É: DIOGO ALEXANDRE CASTANHEIRA GARCIA, TEM 14 ANOS
Nº de telefones para contactos
PSP DE QUELUZ: 214350644
MÃE: 918568442
PAI: 962934677

Cumprimentos,
Tiago Valério dos Santos
Ajuda para a Paula

Com este post quero solicitar-vos a vossa ajuda para a Paula Loureiro.
Está hospitalizada no IPO do Porto, com leucemia, e a lutar para viver.
A Paula fez ontem 30 anos, e para, em anos futuros, poder continuar a festejar esse dia, precisa de um dador de medula óssea compatível. Infelizmente, nós, os irmãos não o somos, por isso, apelamos à gratidão e solidariedade de todos que, gratuitamente, o queiram fazer.
Basta dirigirem-se ao hospital S. João no Porto, ou em alternativa, aos locais onde se vão realizar campanhas, sendo que a primeira, já se realizou a dia 12 de Março, em Oliveira do Arda, no agrupamento escolar, onde esteve uma equipa de médicos para colher umas gotas de sangue que podem vir a salvar a Paula ou outras pessoas.
Aos que a conhecem: lembrem-se do sorriso e da alegria dela e tentem ajudá-la.

Virgília Loureiro
10 de Março de 2008
Contacto: 96 175 91 95

quinta-feira, março 13, 2008

Uma obra do arco-da-velha...

... em Esmoriz. DEnunciada pelo BE. [aqui]
Mulher vareira
– Beleza que vem de longe

TEXTO: A. P. Nunes

Quando se fala em Vareiros, geralmente são esquecidas as Vareiras. Há, no entanto, quem fale nelas e em termos que, de certo, as envaidece. Mais que isso: todos concordam com as suas graças, cuja origem alguns discutem: fenícia, grega?
Ora bem. Isto é difícil de definir, porque passou por aqui uma data de povos.
Em História (e histórias) vai-se, muitas vezes por aí fora, de marcha atrás, até ao pai Adão. (Neste caso seria até à mãe Eva). Não iremos tanto. Vamos, porém, recuar uns milhares de anos, ver quem andou por cá, e tentar localizar num desses povos a graça vareira. Será possível? Não é fácil!
Não sei se ainda hoje se ensina na Escola quais foram os 1.os povos que habitaram estes sítios. A gente tinha isso de cor: vândalos, suevos e alanos; fenícios, gregos e cartagineses; celtas, celtiberos, lusitanos, romanos, etc.

Todos nós sabemos que não somos uma raça, mas sim uma data delas em mistura. Pelo sangue que nos anda cá dentro – se pudéssemos analisá-lo (não sei o processo) e chamar nomes aos seus milhões de glóbulos – poderíamos chamar a uns fenícios, a outros gregos, etc., etc.
Por Ovar também passou de tudo. Vamos, por exemplo, ver os fenícios. Há cerca de 3000 anos vieram por aí fora, dos lados do Oriente (Líbano), à procura do ferro, do cobre e da prata da Andaluzia. Eram marinheiros, pescadores e mercadores. De certo também traziam para cá tecidos de púrpura, que era a sua especialidade. E que mais? Trouxeram ainda o alfabeto e ensinaram-nos as 1.as letras. – Sim, porque foram eles que inventaram o alfabeto! E, finalmente, nas suas andanças por cá, terão influenciado o tipo de construção dos nossos barcos.
E os grupos? Dizem alguns que o tipo de beleza da mulher vareira será indício da colonização grega. Dizem outros que não há certeza, pois os grupos não deixaram cá grandes vestígios. Supõe-se, no entanto, que no séc. VI A. C. (há 26000 anos) já eles andavam por cá. Mas não andaram muito tempo.
Será, então, que as parecenças gregas das nossas vareiras serão só coincidência?
Raul Brandão diz que a mulher vareira é bonita por causa da luz da ria, produto de beleza feito apenas de água azul trespassada de sol…
Mais diz ele que as vareiras são altas, bem proporcionadas, delicadas, fortes e cheias de predicados domésticos e morais. Mais ainda (que o não saibam as murtoseiras!...): que as vareiras não se confundem com as mulheres da Murtosa, que são baixas e atarracadas (e usam óculos – digo eu) …
O professor Patrício escreveu que dos povos que por cá passaram nada mais existe hoje que a beleza tradicional da mulher vareira, de tipo fenício – grego, e a elegância dos nossos moliceiros, de estilo fenício.
Dias Simões, por sua vez, a respeito das suas conterrâneas, faz rimar com «busto romano» «uns olhos de fazer perder um franciscano…»
Então, em que ficamos? Continue a discutir quem souber. É difícil. E o melhor será continuarmos na tal mistura de raças, e dizer das vareiras com Belmiro Adelino:


Rostos fenícios
Tez muçulmana
Olhos egípcios
Graça romana.

(do «Artigos do João Semana», uma excelente ideia do Fernando Pinto)

quarta-feira, março 12, 2008

A mulher de António Costa



A senhora que aparece na imagem publicada pelo «DN», em protesto veemente e de gritos, contra a ministra da Educação e a política do governo socialista, é mulher de António Costa, antigo ministro do mesmo governo e actual presidente da Câmara Municipal de Liboa.
O que dizer quando a vemos a protestar contra a política que supostamente o próprio marido ajudou a aplicar?
António Costa fez parte da equipa que elaborou o programa do Governo, incluindo o da Educação que agora a própria mulher contesta.
Por fim, só uma questão: E o nosso presidente da Câmara, professor de profissão, se estivesse a leccionar, teria ido a Lisboa ou ficado em casa?

terça-feira, março 11, 2008

Palheiros à venda







Palheiros à venda?
Estes palheiros, completamente abandonados, ainda exisem na praia do Furadouro, mas não por muito mais tempo.
(Excelente chamada de atenção do «Entre Mim»).
Um tiro ... quase ao lado
Discografia Duran Duran - 2
'Careless Memories' (single), 1981




Dois meses depois de Planet Earth, Careless Memories foi apresentado como segundo single dos Duran Duran, seguindo uma lógica então habitual de apresentação gradual de uma banda através de várias canções, antes de fazer chegar ao mercado um primeiro álbum. A canção revelava uma face mais sombria, tensa, mais rock’n’roll que o que Planet Earth havia sugerido. Construída em torno de uma linha criada nos sintetizadores por Nick Rhodes, depois quase afogada pela electricidade das guitarras, a canção tornar-se-ia, com os anos, um tema obrigatório em concertos. Todavia, em Abril de 1981, foi um tiro quase ao lado, não ultrapassando o número 37 em Inglaterra. A escolha de Careless Memories como single foi responsabilidade da editora, que temia o sucesso demasiado rápido para o grupo e, assim, vincava a co-existência de um lado mais alternativo na sua música. Reconhecendo o erro na escolha, os responsáveis da EMI deixaram que voltasse a ser o grupo a escolher os seus singles. A decisão rapidamente provou ser certeira. Talvez mais interessantes que a faixa que dá título ao single e ocupa o lado A, os dois lados B (Khanada no single e uma versão de Fame, de Bowie, apenas no máxi) são duas pérolas da primeira etapa dos Duran Duran.



O teledisco de Careless Memories é talvez o pior de toda a obra visual dos Duran Duran. Tenta criar um clima de tensão narrativa (forçada, sublinhe-se), cruzando essas imagens com outras, da banda em actuação. Rapidamente aqui se constatou das fracas capacidades como potencial actor do vocalista (e talvez por isso nunca tenta experimentado o cinema). O clip foi rodado no Soho, em Londres, assinado por Perry Haines, que mais tarde fundaria a i-D Magazine.
(in «Sound + Vision»)

segunda-feira, março 10, 2008

Biografia de Jorge Godinho

Jorge Godinho teria completado 70 anos no dia 5 de Janeiro último…

(a pensar nos nossos netos que não conheceram o Avô…)

António Jorge Maia Godinho Marques nasceu em Coimbra, em 5 de Janeiro de 1938, na Rua de S. Salvador. Filho de António Godinho Marques (natural de Cabanões) e de Palmira Maia de Resende (natural de Cimo do Vila), Ovar, era o mais novo de 5 irmãos: Vítor, Lúcia, Dalila e Cecília Sacramento.
Embora tivesse vivido em Coimbra, mais tarde na Rua da Matemática, até 1965, passava rápidas férias na casa de família de Cabanões.

Na foto seguinte: em Cabanões, com os irmãos Vítor e Lúcia


Curta mas plena foi a sua vida, já que uma leucemia incurável lha ceifou, a 16 de Junho de 1972, após várias deslocações a Paris que se tornaram infrutíferas.
Praticamente autodidacta, com os seus 14 a 15 anos, tem algumas lições com um barbeiro – guitarrista da alta coimbrã da Rua da Matemática, o Flávio Rodrigues. Tinha tanta vontade de aprender a tocar que, para treinar, punha-se debaixo da roupa da cama para não incomodar os colegas.
Amante da guitarra, tinha em Carlos Paredes, o Mago da Guitarra, o seu ídolo.

Em carta à irmã Lúcia, em Abril de 1954, portanto, com 16 anos, escreveu: “ eu, o Duarte e outro rapaz que toca viola já andamos a formar um grupo, em que o Duarte é o 1º guitarra e eu o 2º. Já fizemos várias serenatas e o Zeca (Zeca Afonso) também foi cantar.
Agora vamos pela primeira vez a um palco, à F.N.A.T., no dia 30 deste mês, à Festa dos Finalistas da Escola Brotero e depois no dia 8 ao Sarau dos Finalistas do Liceu”.

Frequentou o Liceu D. João III em Coimbra, onde conviveu com os maiores nomes do fado e, ainda no liceu, começou a participar em espectáculos musicais académicos, juntamente com estudantes já universitários.
Entrou para a Faculdade de Letras em 1959 e concluiu o curso de História em 1964. Em 1972 frequentava, como voluntário, o 4º Ano de Direito, como era seu desejo.

Vida académica intensa, durante os poucos anos que viveu.

Corajoso na doença, dedicado aos seus alunos e amigos, optimista na visão dos acontecimentos, espírito inteligente e culto, foi professor que se impôs pela sua competência profissional e pelas suas invulgares qualidades de carácter, de compreensão e de bondade – in “Correio do Vouga de 23/6/1972.


Em 1954, integra uma das primeiras serenatas levada a efeito no Penedo da Saudade.

Com 16 anos, em Outubro de 54, participa na primeira Serenata na Sé Velha, com Levy Baptista, Duarte e Paulo Almiro (foto acima).

Em 1955, aparece António Portugal com o seu grupo, talvez o mais homogéneo de quantos tem havido em Coimbra, grupo esse que Jorge Godinho integrou. A António Portugal e ao cantor Luiz Goes devemos os melhores momentos de fado e de guitarra de Coimbra. Jorge Godinho surge como um “novo” guitarrista de quem havia muito a esperar. Na interpretação como solista das “Variações em Lá menor” de J. Morais, mostra já uma forte personalidade e um apurado conhecimento da guitarra de Coimbra.

Em 1956, Jorge Godinho acompanha com António Portugal (à guitarra), Manuel Pepe e Levy Baptista (à viola) o famoso Zeca Afonso no seu primeiro EP intitulado “Fados de Coimbra”, editado pela discográfica Alvorada: fados Incerteza, Mar Largo, Aquela Moça da Aldeia e Balada.

Em 1957, grava em Madrid, para a Philips, num estúdio de excelentes condições técnico - acústicas, o célebre disco em 33 R.P.M. do Quinteto de Coimbra de que são conhecidas em Portugal pelo menos quinze edições com capa diferente.
Nesta histórica gravação de fados e guitarradas mais vendida até hoje, as guitarras de António Portugal e Jorge Godinho, as violas de Manuel Pepe e Levy Baptista acompanham o cantor Luiz Goes. O disco fora preparado com o cantor Machado Soares, que à última hora, decidiu não se deslocar a Madrid, tendo sido substituído por Luiz Goes. Neste disco, nas Variações em Ré menor de Almeida Santos, Jorge Godinho foi o solista; os acompanhamentos das outras guitarradas, Aguarela Portuguesa e Variações em Lá menor, ambas de António Portugal, estão superiormente conseguidos, valorizando muito as peças.

Neste mesmo ano (1957) integra a 1ª Primeira Serenata de Coimbra transmitida em directo pela R.T.P., junto de um olival perto dos velhos estúdios do Lumiar, com a realização de Ruy Ferrão: Manuel Pepe (viola), António Portugal e Jorge Godinho (guitarras), Levy Baptista (viola) e Luiz Goes (a cantar).
Ainda se vêem Tito (Costa Santos), Sutil Roque, David Leandro e José Niza (foto seguinte).

Também participa, em Março, numa gravação para a T.V.E. com Manuel Pepe, António Portugal, Levy Baptista e Luiz Goes (foto abaixo).

O grupo perdurou até 1958 e gravou para a empresa discográfica Alvorada um conjunto de três discos em vinil, 45 R.P.M., de Fados e Guitarradas de Coimbra, tendo acompanhado os cantores Luiz Goes, Fernando Machado Soares e Sutil Roque. O ano de 1958 revela-se muito frutuoso. Para além dos discos, Jorge Godinho participa em várias digressões: Bélgica (Expo 58), Angola com a Tuna Académica da Universidade de Coimbra e em gravações para a R.T.P.

Deslocação à Bélgica (Antuérpia e Bruxelas) Expo 58, no paquete Santa Maria.

(foto anterior) - Na R.T.P. – Jorge Godinho e António Portugal (g.), Manuel Pepe e Levy Baptista (v.). Cantam Sutil Roque, Sousa Pereira e José Henrique Dias.

Ficou famosa pela harmonia dos seus trinados e beleza arquitectónica envolvente a gravação para a T.V. americana levada a cabo no Mosteiro dos Jerónimos: Jorge Godinho e António Portugal (g.), Manuel Pepe e Levy Baptista (v.). Cantam Sutil Roque, Sousa Pereira e José Henrique Dias.



Por volta de 1959, depois de ter deixado de acompanhar António Portugal, integrou o grupo de Jorge Tuna, tendo gravado a solo, uma guitarrada de Flávio Rodrigues. Entraram também para o grupo Durval Moreirinhas e José Tito Mackay (viola).

Em 25 de Abril de 1959 festejou - se o 70º Aniversário a Tuna Académica, em que Jorge Godinho participava como violista e interveio activamente nas comemorações.


A Tuna na Via Latina

Na primeira fila desta foto (com violas), podemos ver, da esquerda para a direita, Levy Baptista, Horácio Leitão, Jorge Tuna, Tito MacKay, em sexto, Jorge Godinho seguido de David Leandro.
Na fila a seguir, com guitarra, António Portugal, em terceiro e quarto lugares, respectivamente, Eduardo Melo Lopes de Almeida com bandolins. À direita, José Neves (?) com o acordeão; de pé e de óculos escuros (sem instrumento) Mário Sacadura seguido pelo Alcides com o violino, atrás e à esquerda, José Niza.
Podemos ainda ver à direita o Senhor Chico, figura carismática da Academia de Coimbra.



Jorge Godinho toca tambor

Prato comemorativo dos 70 anos da Tuna

Vivia-se em Coimbra uma das fases mais ricas da canção feita pelos estudantes, dominada pelas vozes de Luiz Goes, Fernando Machado Soares e José Afonso e pelas guitarras de António Brojo, António Portugal, Jorge Tuna, Jorge Godinho, e Eduardo e Ernesto Melo.

Por volta de 1960, Jorge Godinho grava, com o conjunto de Jorge Tuna, para a Rapsódia, o disco EP, em vinil de 45 R.P.M. “Sé Velha, Guitarras de Coimbra”: Jorge Tuna e Jorge Godinho (g.), José Tito Mackay e Durval Moreirinhas (v.), tendo interpretado Jorge Godinho as Variações em Ré Menor de Flávio Rodrigues, como solista.

Capa do disco.

Nas férias da Páscoa de 1960, acompanha, numa viagem memorável aos Açores, no velhinho paquete Lima, o Orfeon Académico de Coimbra, integrado no Grupo de Fados, cujos instrumentistas eram, além de Jorge Godinho, António Nazareth (guitarra) e Durval Moreirinhas (viola).

Um grupo de estudantes nas Furnas

Numa 2ª digressão por África, visita com o Grupo de Fados, Angola e Moçambique, em Agosto de 60, integrado no Orfeon Académico.


JORNAL
“Capas Negras” conquistaram Luanda, segundo nos testemunha o jornal Notícia!, Semanário Ilustrado de Luanda, de 27 de Agosto.

O grupo de Fados era constituído por Jorge Godinho e José Niza (guitarra), Levy Baptista e Álvaro Bandeira (viola); Barros Madeira, José Afonso dos Santos, José A. Ferreira de Campos, António José de Sousa Pereira e Lacerda e Megre eram os cantores.
Ainda no mesmo ano, voltou a gravar, desta vez, no disco Coimbra Orfeon of Portugal, editado nos Estados Unidos da América para a etiqueta Monitor e que serviu de apresentação e promoção da digressão do Orfeon a esse país, em 1962.
Jorge Godinho e Jorge Tuna (guitarras) e José Niza e Durval Moreirinhas (violas) acompanharam Sousa Pereira, Barros Madeira e Sutil Roque.
O LP em referência, para além dos fados e de algumas peças do Orfeon, incluiu também as duas primeiras baladas de José Afonso: “Minha Mãe” e “Balada Aleixo”, acompanhadas à viola por José Niza e Durval Moreirinhas.

Na contra-capa do disco editado nos E.U.A.

Durante 1961, continuam as diversas serenatas (incluindo sempre a Monumental da Queima das Fitas), as gravações, os espectáculos ao vivo, as digressões, as participações regulares no Serenatas de Coimbra do Emissor Regional, de que não tenho muita documentação.
Em Abril, integrou uma viagem a Madrid com o Orfeão Académico.


Vale dos Caídos – 1961 – J. Godinho e José Niza

No ano lectivo de 60-61, fez parte da Direcção da Tuna Académica.

O ano de 1962 foi dos mais frutuosos. Todas as actividades artísticas académicas costumadas continuam, mas, em Maio, destaca-se a viagem ao Brasil (Rio de Janeiro, Copacabana, etc.), com recepções na Embaixada Portuguesa no Rio e vários espectáculos.

Cantaram Sutil Roque e Armando Marta. Nas violas, Durval Moreirinhas e Humberto Matias; nas guitarras, Jorge Tuna e Jorge Godinho.


Na Embaixada de Portugal no Rio de Janeiro

Em Outubro de 1962, realiza-se uma das digressões do Grupo de Fados mais famosa, aos E.U.A., integrado no Orfeon, que se prolongou por 50 dias, durante os quais se realizaram 37 espectáculos. É de destacar a sessão no Lincoln Center de Nova Iorque, uma das maiores casas de espectáculos do mundo, em que Adriano Correia de Oliveira brilhou, acompanhado por Jorge Tuna, Jorge Godinho (guitarras) e Durval Moreirinhas (viola). O Diário da Manhã, de 11/10/62, entre outros, noticia a partida do Orfeon, com grande destaque.

Grupo de fados em Washington: da esquerda para a direita, Machado Soares, Durval Moreirinhas, Lacerda e Megre, Sousa Pereira, Victor Nunes, Jorge Tuna, Jorge Godinho e Adriano Correia de Oliveira (foto anterior).


Na foto anterior: Adriano Correia de Oliveira, Jorge Godinho e Durval Morerinhas no Central Park de Nova York, em Novembro de 1962

No ano seguinte, 1963, Jorge Godinho participou noutra digressão, desta vez à Suécia, à Gala dos Reais Clubes Escandinavos, que se realizou em Estocolmo, no Grand Hotel. Para além de José Afonso e Adriano Correia de Oliveira, participou a fadista lisboeta e castiça Esmeralda Amoedo, tendo os acompanhamentos sido assegurados, para além de Jorge Godinho, por José Niza (g.) e Durval Moreirinhas (v.).
Tiveram ainda lugar participações nas televisões suíça, Zurique, e alemã, Frankfurt.

Na foto anterior: Adriano Correia de Oliveira, Durval Moreirinhas, Zeca Afonso, José Niza, Gouveia e Melo, Jorge Godinho em Upsala, na Suécia, 1963.

Nesse mesmo ano, com José Niza (v.), Jorge Godinho (g.) gravou em Paris, para a Polydor, um LP cantado por Germano Rocha, um português emigrado, que nos caveaux da Rive Gauche, ganhava a sua vida cantando baladas e fados de Coimbra.
A gravação deste disco mereceu destaque na Revista Paris – Match, que noticiou a celeridade da gravação, informando que dois estudantes de Coimbra, em férias da Páscoa, tinham ido a Paris gravar o LP mais rápido que se tinha registado nos estúdios da Polydor.
Entretanto, após o seu regresso, conhecemo-nos numa aula de História da Expansão Portuguesa comum a Filologia Românica e História e passámos a ser vizinhos de anfiteatro. A Queima das Fitas aproximava-se … começámos a namorar. Vivemos intensamente as festas. O Jorge fazia, então, parte da Comissão Central da Queima, em representação da Faculdade de Letras. Américo Louro (Ciências), Rui de Brito (Medicina), João Osório (Direito) e Rogério Camões (Farmácia) completavam o grupo.


Comissão Central da Queima das Fitas, 1963

Rui de Brito, José Niza, Ezequiel e o Jorge, 1963

Lembro-me que no ano seguinte, 1964, o grupo voltou a deslocar-se a Paris, de novo para acompanhar Germano Rocha num novo LP para a Barclay, mas desta vez, Jorge Godinho e Ernesto de Melo à guitarra e José Niza e Durval Moreirinhas à viola.
Não foi ano de grandes saídas académicas. A Tuna fez uma digressão pelo Algarve, dando também um espectáculo em Setúbal. Eduardo Melo e Jorge Godinho (g.) e Frias Gonçalves (v.) acompanharam o cantor José Miguel Baptista. (Foto abaixo)



Não deixou, porém, de integrar como finalista que era, a Serenata Monumental da Queima das Fitas, na Sé Velha, em que havia participado ininterruptamente, pelo menos, durante dez anos.


Manuel Pepe (v.), António Portugal (g.), Jorge Godinho (g.), Levy Baptista, Machado Soares (cantor), 1957

Nem palmas, nem ruídos. Apenas o tanger dorido das guitarras cortava a beleza daquelas noites sem par…
Apagavam-se lentamente os projectores, que dão à Sé um tom de mistério e de beleza… Apenas uma luz ténue e pálida ilumina um cenário cujo fundo é uma amálgama de capas negras e pedras seculares da velha Sé…

O Jorge concluiu o curso a 25 de Julho de 1964.


A Família e eu

Passou a ser professor no Liceu Nacional da Figueira da Foz, actual Escola Secundária Dr. Joaquim de Carvalho, onde criou entre 1964 e 67 um grupo de fados, de que não conheci os restantes elementos: além dele à guitarra, o Reitor do Liceu, Dr. João Rigueira, que por coincidência, também era de Ílhavo, acompanhava à viola. (Foto a seguir)

Acabei o curso no ano seguinte e casámo-nos na Capela da Vista-Alegre, Ílhavo, a 11 de Setembro de 1965. A escolha casual da data estaria carregada de fatalismo?
Fomos Pais do primeiro filho, o Pedro, a 1 de Julho de 1966 e do segundo, o Miguel, a 12 de Fevereiro de 1971, crianças que eram o enlevo do Jorge. Não
as pôde ver crescer nem acompanhar, com os dotes de educador que possuía.
Em Agosto do mesmo ano, foi-lhe detectada a fatídica doença e em Paris soube que a doença era irreversível. Não duraria mais que uns escassos meses.
Estóico na doença, pediu-me que fizesse do Pedro e do Miguel uns Homens. Estou segura de que cumpri o seu desejo.
O seu desaparecimento aos 34 anos constituiu também uma grande perda para a guitarra de Coimbra, em que Jorge Godinho se revelara um dos mais talentosos intérpretes do seu tempo.

Continuou e continuaria a tocar e a amar a guitarra…

Ana Maria Lopes in «Guitarra de Coimbra»)