quarta-feira, novembro 30, 2005

Tribunal de Ovar condena homicida
a dezasseis anos e quatro meses de cadeia


Armando Paciência foi esta tarde condenado a dazasseis anos e quatro meses de cadeia pelo assassínio da sua mulher, em frente das suas duas filhas. Uma súmula do acórdão com 51 páginas foi lida pelo juiz Joel Pereira, que justificou a pena, mais leve do que seria de prever, com o bom comportamento do arguido, «um alcoólico crónico», nas suas palavras, e por ter ficado na convicção dos juizes a possibilidade de ter havido contactos entre a falecida esposa e um outro homem para matar o arguido.
Estas atenuantes beneficiaram Armando Paciência, que chorou durante a leitura da sentença, mas acabaria condenado a dois anos de cadeia por maus tratos à esposa, três meses por posse de arma ilegal no momento do crime, um mês por injúrias e 15 anos por crime de homicídio voluntário, executado com «frieza de ânimo».
Armando Paciência, 45 anos, e Rosa estavam casados há mais de 20 anos e tinham duas filhas. A mais nova com 11 anos assistiu à morte da mãe e foi ela que gritou por ajuda no dia 13 de Junho de 2004, data a que remonta o crime. Rosa foi morta pelo Marido, com dois tiros de pistola, no lugar dos Pelames, em Ovar.

3 comentários:

Anónimo disse...

É uma verdadeira vergonha a justiça portuguesa chegar ao ponto em que ao fim de tudo determina que o culpado é a pessoa em causa falecida e não o verdadeiro homicida.esse senhor havia de ficar muitos anos na prisão por ter feito sofrer tanto as filhas como a mãe das mesmas.
Por fim dio que gostava muito que tanto afilha mais velha como a mais nova conseguissem ser muito feliz neste mundo tão cruel.
beijos grandes para as fihas da rosa lurdes e para ela também que esta no céu a olhar para as suas queridas filhas.

Anónimo disse...

Boa tarde eu sou a filha mais vehla do homicida em causa,agradeço quem deixou este comentário acima referido.
só tenho pena a justiça em Portugal ser tal cruel com todos nós,porque se passaram 5 anos e o meu pai saiu para nós fazer sofrer.
Sinto-me muito triste com tudo isto na vida e angustiada por tudo que eu e a minha irma tem sofrido.
Amo a vida e voucontinuar a lutar para que eu e a minha irma sejamos feizes depois de tudo o que passamos.Paz no meu é o que desejo.

Anónimo disse...

O HOMICIDA TRABALHA ACTUALMENTE NA CAMARA MUNICIPAL DE ALMADA COMO CANTONEIRO. O HOMICIDA TÊM SEMPRE PASSADO POR VITIMA DESTA SITUAÇÃO TODA,NINGUEM GOSTA DELE,PRINCIPALMENTE OS FUNCIONARIOS DA CAMARA MUNICIPAL DE ALMADA,DO DEPARTAMENTO ONDE ELE PRESTA SERVIÇO.