sexta-feira, agosto 12, 2005

O mundo da Pop deconstrói-se
e volta a construir-se


Os Rolling Stones surgem em 2005 com um novo álbum - A Bigger Bang. O «itunes» já o tem para quem quiser ouvir e quem já o fez garante que este é o melhor disco dos últimos trinta anos(!) de Mick Jager e companhia.



O Presidente da República vai atribuir a Ordem da Liberdade, no domingo, aos quatro músicos dos U2, uma condecoração que distingue uma banda rock que colocou a fama ao serviço de causas humanitárias.
O rosto mais visível desse apoio é o vocalista da banda, Bono, que nos últimos anos se empenhou arduamente no perdão da dívida aos países mais desfavorecidos ou, mais recentemente, no combate à SIDA no continente africano.
O envolvimento da banda ao nível da dívida do terceiro mundo, a associação às iniciativas da Amnistia Internacional, o apoio à causa da liberdade da Birmânia e ao povo de Timor-Leste foram outros motivos apontados por Jorge Sampaio para a atribuição da Ordem da Liberdade.
Bono (nome artístico de Paul Hewson), irlandês de 45 anos, é dos poucos artistas que se movimenta no meio político, sendo recebido ao mais alto nível e tendo já sido apontado para o Nobel da Paz pelo empenho e pelo esforço naquelas causas.
Recentemente o cantor editou o livro "Bono por Bono", uma longa entrevista intimista conduzida pelo jornalista Michka Assayas, onde revela a faceta política e de músico e aborda a sua vida pessoal.
Em Portugal, a obra foi editada em finais de Junho pela Ulisseia e tem estado nos tops das livrarias, entre as quais a FNAC, onde foram vendidos cerca de 1.200 exemplares.(«Lusa»)



O vocalista dos Duran Duran, Simon Le Bon, regressou às competições de vela, correndo neste momento a regata Crowes a bordo do Drum, o mesmo iate em que correu os sete mares em 80. A notícia está a correr mundo não só pelo estatudo de celebridade pop do cantor mas pelo facto de estar novamente a bordo do Drum, o mesmo iate que capotou e quase o matou numa regata em 1985.
Simon Le Bon estava a dormir quando o acidente ocorreu, ficando preso debaixo do barco, juntamente com alguns outros membros da tripulação, aí esperando pelo salvamento, que só chegou 40 minutos depois. O cantor vendeu pouco depois o barco, e este ano está novamente a concorrer com ele numa regata, depois de emprestado pelo seu actual proprietário, o escocês Arnold Clark. Em declarações à imprensa Le Bon afirmou que não tem medo de voltar ao mar, vincando até que algo o fez, a si e à sua tripulação, sentir que teriam de fazer tudo de novo como deve ser. "Para nós aquela regata e o acidente representaram uma das coisas mais importantes que aconteceram nas nossas vidas", disse. Para esta nova aventura, Le Bon reuniu a tripulação que havia velejado consigo em 1985. Este fim-de-semana, na largada, o cantor reencontrou-se com Vivian Pentecost, agora com 74 anos, uma das principais figuras na acção de salvamento de há 20 anos, e que se retirou do mar há 17. Le Bon participará apenas numa etapa da regata, devendo regressar depois à estrada com os Duran Duran, que em Outubro editam um DVD gravado ao vivo em Londres.(«DN»)

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