Jason Sasser na Ovarense Aerosoles

A Ovarense Aerosoles SAD anunciou, esta manhã, que Briant Mathews já não faz parte do plantel orientado por Henrique Vieira. Em sua substituição, a equipa vai passar a contar com Jason Sasser, jogador norte-americano, que chegou a fazer parte da selecção nacional americana em 1999.
O jogador de 30 anos, representou entre 1993 e 96, o Texas Tech (NCAA), mudando-se no ano seguinte para os Sacramento Kings, depois para os Portland Trail Blazers, San Antonio Spurs, Sioux Falls Skyforce (CBA), Cleveland Cavaliers (FILA Summer League), entre outros.
Na presente época esteve nos gregos do Ionikos N.F. Athens, mas acabou por regressar aos EUA, onde se encontrava a treinar com os Dallas Mavericks.

PME - Produtos de comunicação visual
Bi-silque assume aposta forte
nas exportações para os EUA

Mais de 92% das vendas da empresa de artigos para escritório e casa é obtido nos mercados externos.

A Bi-silque, empresa especializada em artigos para casa e escritório, decidiu apostar em força nas exportações para o mercado norte-americano. A unidade de Esmoriz iniciou este ano a comercialização dos seus produtos de comunicação visual para os EUA, país que neste momento já vale 3,24% dos 12,2 milhões de euros de volume de negócios registado até Setembro. «Os EUA oferecem um grande potencial de crescimento à empresa», afirmou Augusto Silva, director-geral da Bi-silque.
De acordo com o responsável, foi recentemente constituída a Bi-silque NA (Norte América) para entrar a curto prazo em operação no mercado americano. Neste momento, a empresa está a exportar os produtos fabricados na unidade de Esmoriz, perspectivando para daqui a dois anos uma presença mais efectiva, através da introdução das suas marcas próprias e pela instalação de uma área de logística nos EUA.
A empresa, que produz uma vasta gama de quadros para afixação de mensagens e blocos de papel, tem um carácter essencialmente exportador. Sob as marcas Bi-office, Bi-casa e Bi-bloco, a unidade liderada por André Vasconcelos exporta 92% do volume de negócios. De acordo com Augusto Silva, a marca de artigos de escritório vale 55% da facturação e a Bi-casa representa 35%. Os produtos de papel e a Kitty, marca nipónica representada em Portugal pela Bi-silque, respondem pelo remanescente das vendas.
A Bi-silque já consolidou mercados como o Reino Unido (o principal), a Holanda (que serve de plataforma para as vendas para o Japão), Alemanha, Espanha e França. Um dos aspectos que Virgílio Vasconcelos, fundador da empresa, gosta de realçar é a elevada incorporação de materiais nacionais (77%) e reciclados nos produtos que fabrica.(«Diário Económico»)

Futebol
Wellington já não é estrangeiro

A derrota ante o Felgueiras, de resto a primeira da temporada em casa, já foi posta para trás das costas, embora seirva de ponto de referência para os trabalhos desta semana em Ovar. O treinador Mazola prefere pensar no jogo de domingo como sendo "uma lição de competência" para a Ovarense e também de um sinal de alerta para uma reformulação de opções para o ataque. A meta seguinte é "vencer e reforçar a posição em Chaves", afirmações que se alimentam pelo número considerável de oportunidades construídas, mas concluídas de forma ineficiente. Os planos desta semana já contam com Wellington livre de condicionalismos burocráticos, agora que obteve oficialmente o estatuto de direitos e igualdades, o que lhe permite jogar sem o carimbo de estrangeiro.
Com mais esta novidade chegou ainda a informação do departamento médico sobre a disponibilidade de Alex Garcia retomar a actividade, faltando somente Leandro, que continua no Brasil.(«O Jogo»)

Futebol
Valdir com os pés assentes no chão

Cedido a titulo de empréstimo pelo Sporting à Ovarense por uma época, o internacional Sub-21 Valdir mostra-se bastante satisfeito pelo rumo a Norte da sua carreira para representar o clube vareiro. Uma opção justificada pelo lateral-esquerdo de 20 anos: «Quando me apercebi de que seria difícil permanecer no plantel principal do Sporting, o convite da Ovarense apareceu no momento certo. Não tinha obsessão pela SuperLiga, queria jogar e a Liga de Honra também me servia. Na Ovarense está a bater tudo certo.»
Das ambições da equipa que ascendeu ao 3º lugar, Valdir traça como meta principal a manutenção. «Atingindo esse desiderato, vamos tentar alcançar a melhor classificação de sempre na Liga», diz quem actuou em oito dos 11 encontros dos vareiros, sete dos quais como titular da equipa orientada por Mazola. A Ovarense guindou-se ao 3º lugar com regularidade das últimas três jornadas, em contraponto com as escorregadelas dos primeiros e, dessa forma, apanhou o E. Amadora no 2º posto, ambos a três pontos do Maia.
Em termos pessoais está a confirmar-se uma boa aposta e Valdir pretende «realizar uma boa época neste clube para legitimamente pensar no regresso em cheio ao Sporting e integrar o seu plantel principal». Um desejo que pode não passar disso, dado terminar contrato com os leões esta época. Mas não deixa que o sonho o abandone. «Formalmente ainda não fui abordado pelos dirigentes do Sporting para a eventual renovação, contudo estou tranquilo nesse aspecto. Estou optimista», diz quem é presença regular na Selecção de Sub-21, que disputa o apuramento - vitorioso até ao momento - para o Europeu da categoria. «Procuro trabalhar com afinco para não defraudar as expectativas geradas pela minha chamada à Selecção. Portugal está no bom caminho rumo à fase final.»(«Record»)

O Espírito Natalício

Leitores do «NdO» acreditam
na manutenção da AD Ovarense

No inquérito que o «Noticias de Ovar» manteve «online» até hoje, em que perguntávamos como seria a performance da equipa de futebol da Ovarense, apenas 1 por cento da participação (3 votos) apontou para a descida de divisão. De resto, 36 por cento (76 votos) acredita que a equipa vai manter-se na Liga de Honra e 42, o que correspondente a 20 por cento vai mais longe, ao acreditar que a equipa tem condições para subir de divisão. Mas a questão mais votada foi mesmo a que indicava a falência como o destino provável do clube. 87 votos (41%) cairam nesta hipótese de resposta.
Entretanto, já está disponível um novo inquérito relacionado com a criação da freguesia do Furadouro, que deverá ser aprovada pela Assembleia da República, no próximo dia 17 de Dezembro.

A Sombra foi mais rápida

Aqui pode ler o comunicado que está na base na demissão do Ministro Henrique Chaves. Conhecido por ser grande amigo de Santana Lopes, uma espécie de «Sombra» de Lucky Lucke, esteve quatro dias com a pasta do Desporto, sobressaindo como o «Homem que se conteve para não atirar o DVD do Benfica pela janela fora». Ah, e também por ter conseguido surpreender o Primeiro-Ministro que já divinhava mas não previu «timing» do anúncio do «ex-colega». Desta vez a «Sombra» foi mais rápida que o pistoleiro.

PDM e Simria: PSD não dá tréguas à gestão do executivo socialista.

Futebol: Ovarense,0 Felgueiras, 3
Vareiros surpreendidos em casa

A equipa da Ovarense interrompeu esta tarde uma série de bons resultados na Liga de Honra ao perder, perante o seu público, por três a zero. Os vareiros vinham a atravessar um bom momento de forma - na jornada jornada tinham igualado o Estrela da Amadora no segundo lugar, recorde-se - e nada fazia prever que fossem incomodados pelo Felgueiras, apenas penúltimo classificado na tabela da Liga de Honra. Todavia, os durienses confirmaram que os seus melhores registos acontecem fora de casa.

Basquetebol: Ovarense, 70 Lusitânia, 67
Herman dependência

Herman Alston voltou a ser determinante na Ovarense/Aerosoles. O jogador americano só entrou em campo ao minuto nove, situação bem aproveitada pelo Lusitânia para dominar claramente o jogo no primeiro período (11-22). Com Herman Alston em campo, o jogo nunca mais foi o mesmo, contribuindo decisivamente para o ascendente da Ovarense, para a reviravolta no marcador e para mais uma vitória no campeonato. Um triunfo que, diga-se, foi muito difícil, já que o Lusitânia discutiu o jogo praticamente até ao fim. Valeu à equipa de Henrique Vieira, a boa segunda parte de Bryant Matthews (para além do já citado Herman Alston) e alguma superioridade patenteada na segunda parte. Num mau jogo de basquetebol, destaque também para a exibição de Nemanja Danilovic, o melhor dos insulares.
Boa arbitragem.(«DA»)

Cavaco Silva nunca tem dúvidas e raramente se engana:
«É chegado o momento de os políticos competentes afastarem os políticos incompetentes»(«Expresso»)

Uma janela aberta sobre o centro da cidade de Kiev. Para assistir a todos os desenvolvimentos decorrentes das eleições na Ucrânia. Em directo.

XI Festovar termina hoje
com estreia de «A Casa de Bernarda Alba»

A Contacto estreia esta noite «A Casa de Bernarda Alba», de Frederico Garcia Lorca. O encenador de serviço volta a ser Manuel Ramos Costa. Espera-se casa cheia na sede da Companhia de Teatro Água Corrente de Ovar, não só para assistir à nova peça, mas também para as despedidas do XI Festovar, que decorreu com o brilho habitual.

Já estava com saudades deles...

Muito útil. Para aprender a estacionar. Aqui.

Basquetebol-Liga TMN
Ovarense defronta Lusitânia

A Ovarense Aerosoles (7º)defronta o Lusitânia dos Açores (12º), num encontro em que não se prevêem dificuldades para os vareiros. A começar a assimilar as ideias de Henrique Vieira, a formação vareira, uma das melhores defesas da Liga, defronta um dos piores ataques e defesas do campeonato. Depois da expressiva derrota dos vareiros em Israel, para a ULEB Cup, o Lusitânia deverá ser o adversário ideal para regressarem às vitórias, e levantarem o moral. Contudo, os vareiros perderam os últimos três jogos em casa (dois da Liga e um da ULEB), o que não sendo bom indicador, pode ser amenizado pelo facto do Lusitânia ainda não ter vencido fora.
Bryant Matthews é a «estrela» vareira, enquanto nos açorianos o destaque vai para Silbryn Robinson.

PSD-Ovar Acusa Autarquia de «Dilapidar Dinheiros Públicos»
no Acordo com a SIMRia

A Concelhia do PSD de Ovar apontou ontem o dedo ao facto de a câmara municipal estar a pagar «centenas de milhares de contos» por ano à SIMRia - Saneamento Integrado dos Municípios da Ria - sem «usufruir da recolha e tratamento de efluentes». Isto porque, acrescentou, «não tem rede de saneamento para fazer chegar os efluentes domésticos e industriais ao sistema da SIMRia».
A estrutura política adiantou, desta forma, que a edilidade ovarense não está a cumprir com o compromisso assumido com a empresa intermunicipal, ou seja, ter o sistema de saneamento a funcionar, conforme definido num contrato assinado. Feitas as contas, o PSD de Ovar revelou que a edilidade vareira só este ano tem de desembolsar «cerca de 500 mil euros» para a SIMRia, «sem usufruir dos respectivos serviços». «É um total desperdício. Uma total irresponsabilidade. Uma total dilapidação dos dinheiros públicos. Este foi o negócio que a câmara socialista fez e que todos nós teremos de pagar», afirmou o presidente do PSD ovarense, Álvaro Santos. Quanto é que a câmara está a dever à SIMRia?», questionou.(«Público»)

Realizador autodidacta
procura actores
Um filme de acção sobre rodas é o que se propõe realizar um jovem de Ovar que garante já ter quase todos os apoios necessários para avançar com a respectiva rodagem no próximo ano, noticia hoje o «Diário de Aveiro».
O realizador do projecto é também o autor do guião/argumento e colecciona ainda o papel principal no filme. Daniel Sousa tem este sonho e está convicto de que tem condições para reunir actores, material e o dinheiro necessário para iniciar a rodagem já nos inícios de 2005.
O jovem realizador independente caracteriza o filme como sendo uma mescla de «60 seconds», filme de Dominic Sena, com um elenco de luxo do qual se destacam Nicholas Cage, Angelina Jolie e Robert Duval, com «Cidade de Deus», filme brasileiro de Fernando Meirelles, uma vez que a acção terá sempre o envolvimento de «bons carros, guiados por pilotos profissionais de competição». Mas precisa de actores/actrizes e figurantes. Para os encontrar, a equipa de produção realiza, amanhã, no hotel Meia-Lua, em Ovar, um primeiro «casting» para captação de jovens actores que queiram fazer parte deste projecto que ameaça fazer parar a cidade quando começar a ser rodado. «Esta é também uma oportunidade para aquelas pessoas que têm o sonho de aparecer num filme», resume, a propósito do «casting» que vai decorrer entre as 10 e as 17 horas.

Furadouro já prepara festa
para celebrar freguesia

A Praia do Furadouro deverá ser a nona freguesia do concelho de Ovar após a aprovação do projecto-lei que será votado na Assembleia da República a 17 de Dezembro. Na estância balnear não se fala de outra coisa e até já se está a organizar uma excursão para assistir à votação em S. Bento.
A proposta da autoria do ex-vice-presidente da Câmara de Ovar, Augusto Rodrigues (PS), foi enviada a todos os grupos parlamentares com assento da Assembleia da República, mas foram os social-democratas eleitos pelo círculo de Aveiro que a apresentaram para subir a plenário.
Para Augusto Rodrigues esta é «uma grande satisfação pessoal mas também de toda a população do Furadouro».
A proposta foi levada à Câmara em Dezembro de 2000 e aprovada pela Assembleia Municipal em Abril de 2001. Augusto Rodrigues está retirado da vida política activa, «por vontade própria», e não pretende concorrer a qualquer cargo autárquico da nova freguesia, «porque há muitos outros que também lutaram por esta causa e que têm condições para assumir o seu destino». Por outro lado, rejubila-se por ver que «a força da razão se sobrepôs à razão da força de alguns políticos caseiros que tudo fizeram para obstaculizar esta pretensão do Furadouro».
Agora, espera que «o povo tome nas suas mãos o destino desta terra como é de inteira justiça». Lembra que o Furadouro «é a parte do concelho com mais potencialidades económicas por causa da sua componente turística». O concelho de Ovar é procurado por centenas de milhar de pessoas dos concelhos vizinhos, «tudo por causa do Furadouro», afirma. O seu lamento é que a proposta que foi apresentada pelos deputados do PSD também tenha sido entregue aos outros grupos parlamentares, incluindo o PS, mas tenham sido os social-democratas a aproveitá-la, «e muito bem».(«Comércio»)

Começou(?) o julgamento do Processo Casa Pia
Quem sai em liberdade e quem vai dentro?

APRE!

Câmara aprova apoios

O executivo ovarense aprovou, na última reunião, apoiar a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Ovar para a aquisição de um veículo urbano de combate a incêndios. A outra associação humanitária, a dos Bombeiros Voluntários de Esmoriz também foi contemplada com um apoio financeiro de 100.000 euros para a realização do plano de investimentos de 2005, de que se destaca o início das obras de construção da piscina esmorizense.

Henrique do Vale até depois de amanhã

Uma exposição de pintura de Henrique do Vale é a proposta da Biblioteca Municipal de Ovar até ao próximo sábado. O autor da mostra nasceu em Malange, em Angola e é professor de Educação Visual, em Paredes de Coura. Está representado no Museu de Arte Moderna da Madeira, Museu Nogueira da Silva, Ministério da Agricultura e muitos outros.

Esmeralda Souto pensa que
Furadouro não preenche requisitos

A presidente da Junta de Freguesia de Ovar, Esmeralda Souto, nunca se opôs a esta mudança de estatuto, desde que se cumpra a lei, o que, na sua opinião, não vai acontecer, uma vez que a localidade ovarense, lembra, não tem os necessários 3500 eleitores. A autarca sustenta, mesmo assim, que o importante é que sejam «defendidos os interesses das populações», não se manifestando contra os que têm vindo a defender a constituição da freguesia do Furadouro - com uma extensão de 8,4 quilómetros quadrados e mais de cinco mil habitantes em permanência e cerca de 20 mil na época estival.
Esmeralda Souto lamenta, no entanto, que a população do Carregal, uma pequena localidade de Ovar, não tenha sido ouvida neste processo e esteja incluída, no projecto de lei elaborado, na futura freguesia do Furadouro. A esse propósito, foi feito um abaixo-assinado, com algumas dezenas de assinaturas, rejeitando a intenção de fazer parte da nova freguesia, caso venha a ser criada. A presidente da junta ovarense revela que não houve tempo para fazer um referendo no Carregal, na altura em que o projecto de lei esteve para ser analisado na Assembleia da República. «O processo nasceu mal e não acho bem que a população do Carregal não tenha sido ouvida», comenta.(«Público»)

Tomás Taveira assina projecto
do complexo desportivo

A Direcção da Ovarense assinou um contrato com o conceituado arquitecto Tomás Taveira para desenvolver no papel o projecto para a construção do complexo desportivo que irá nascer nos terrenos que o clube possui em Ovar.
Numa extensão de 11 hectares vão nascer o novo estádio, um auditório para exposições, uma clínica e mais duas superfícies destinadas ao comércio ou serviços e uma zona habitacional. Um empreendimento que, recorde-se, foi idealizado pelo falecido presidente José Eduardo Oliveira, e que quando estiver pronto oferecerá qualidade desportiva ao clube e às respectivas equipas que participam na Liga de Honra e nos escalões de formação, além da recém formada equipa feminina de futebol.
A partir deste momento, a Ovarense e o arquitecto Tomás Taveira irão negociar as parcerias com várias empresas, algumas já interessadas na realização do projecto e outras que poderão vir a entrar nos referidos empreendimentos.
Deste modo, começa a tomar forma o arranque dos trabalhos com vista à construção deste complexo polivalente, tão desejado e reivindicado pela população de Ovar, cujo plano será entregue em breve na autarquia para a avaliação. O presidente Carlos Brás prevê que dentro de três semanas seja possível a apresentação oficial do projecto. Assim se começará a materializar um sonho com quase dez anos.(«O Jogo»)

Percebem?«Concorda com a Carta de Direitos Fundamentais, a regra das votações por maioria qualificada e o novo quadro institucional da União Europeia, nos termos constantes da Constituição para a Europa?»

Basquetebol:Taça ULEB
Hapoel Jerusalém, 90 Ovarense Aerosoles, 67


Em Israel, a Ovarense Aerosoles não resistiu ao Hapoel Jerusalém, actual detentor do troféu. Ou melhor, resistiu bem no primeiro período (24-22), sofreu o descalabro nos dois seguintes (49-25) e só conseguiu «salvar a face» nos derradeiros dez minutos (17-20). O Hapoel até nem jogou bem, mas foi mais eficaz no jogo exterior (dez contra cinco triplos em igual número de tentativas, 17) e na área do ressalto (35/28). Tudo isto apesar do labor de Jaime Silva e de Omar Barlett, este último não muito eficaz (8/16 lançamentos curtos) mas a chamar a si o estatuto de melhor ressaltador em campo (10).

Novo símbolo da NBA
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Bryant Matthews: MVP da 7ª jornada

Dotado de uma enorme versatilidade, Bryant Matthews, não foi o primeiro elemento da Ovarense Aerosoles a ver o seu nome colocado entre os cinco principais jogadores da jornada em 2004/05, pois isso já havia sido alcançado por Michael Wilson. No entanto, o extremo norte-americano acabou por se tornar no primeiro homem de Ovar, a ser nomeado MVP de uma ronda.
Quando o conjunto vareiro parecia sentir algumas dificuldades para ultrapassar o Santarém Basket, Matthews acabou por surgir em grande plano e, em quase 33 minutos, registou as marcas de 26 pontos (10/16 L2, 2/4 L3), 17 ressaltos, dos quais 11 aconteceram na tabela ofensiva, e 4 assistências, o que lhe conferiu 36,5 pontos de eficácia.(LCB.pt)

Taça ULEB
Tarefa difícil

Em Jerusalém, a Ovarense terá hoje uma árdua tarefa ante o actual detentor do troféu. Vencedor da pretérita edição da ULEB Cup, o Hapoel Jerusalém «despachou» o Queluz na última ronda e mantém um grupo extremamente forte, onde imperam os bases norte-americanos William Avery e Rickey Paulding e o poste jamaicano Efriend Kimani, o qual, ainda na última jornada da I Liga de Israel, anotou 16 pontos e 10 ressaltos, sendo o MVP do jogo contra o Maccabi Tyilva.

Autárquicas 2005
Candidatos começam a posicionar-se

A quase um ano das eleições autárquicas, os partidos já não escondem as movimentações internas para a escolha dos candidatos que vão protagonizar as listas concelhias de Norte a Sul do distrito.
Se as forças partidárias no poder são, normalmente, mais discretas ao lidar com os actos eleitorais, quem está na oposição procura ganhar tempo e visibilidade fazendo avançar alternativas.
Estarreja foi o concelho do distrito onde mais cedo se começou a falar nas próximas autárquicas. Logo no início do ano, o PS local decidiu que Vladimiro Silva iria voltar a candidatar-se na tentativa de recuperar a maioria perdida para o PSD em 1999.
Os socialistas estarrejenses voltaram, entretanto, a ficar sem candidato depois da concelhia ter retirado a confiança política a Vladimiro Silva. Apoiantes de sempre do vereador e ex-presidente da Câmara acusam-no de não ter uma vida pessoal compatível com ofícios de interesse público. Um caso de frequência de casinos que teve custos políticos.
Mais pacífica revelou-se a escolha do cabeça-de-lista do PS no vizinho concelho de Ovar. O nome de Manuel Oliveira, discreto vereador da Cultura, foi indicado, por unanimidade, o candidato à sucessão de Armando França que deixa o município após três mandatos.
O PSD mantém uma grande prudência em falar de autárquicas no concelho vareiro, com Álvaro Santos, líder do concelhio, a fazer uma gestão rigorosa dos 'timings' mas a não conseguir esconder que será o candidato.(«Noticias de Aveiro»)

CDU em defesa do Hospital

Na sequência das notícias vindas recentemente a público sobre o Hospital de Ovar, a Comissão Coordenadora de Ovar da CDU vem, através desta nota de imprensa, manifestar mais uma vez o seu repúdio perante certas e determinadas manobras que visam de forma mais ou menos directa denegrir o Hospital de Ovar, preparando assim o terreno para mais ataques aos Serviços de Saúde do nosso Concelho.
As recentes notícias vindas a público sobre uma classificação de Hospitais, que alegadamente terá caído inadvertidamente nas mãos de alguma imprensa, apesar de prontamente desmentidas por fontes governamentais, já terão cumprido com o seu objectivo. Com efeito, grande parte das cirurgias programadas previstas para a última sexta-feira não se realizaram por falta de comparência dos doentes, causando grande perplexidade junto de todo o pessoal médico e administrativo do Hospital.
Independentemente dos factos que terão estado na base de tal classificação e cuja responsabilidade importa apurar e assumir, a Comissão Coordenadora de Ovar da CDU reafirma mais uma vez a importância do Hospital de Ovar como elemento estruturante e indispensável para a qualidade de vida das populações do concelho, e manifesta a sua total disponibilidade para continuar a lutar pela sua manutenção e pela melhoria dos seus serviços.
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Furadouro pode ser freguesia em Dezembro

Os diversos partidos com implantação autárquica no País preparam-se para aprovar, no próximo dia 17 de Dezembro, na Assembleia da República, um conjunto de alterações legislativas, no sentido de criar novas freguesias, cidades e vilas, nas vésperas de se entrar em ano de eleições municipais. O Furadouro é um do poucos «processos completos»: tem os equipamentos, o número de eleitores necessário, parecer do Governo e da respectiva câmara e assembleia municipal e junta e assembleia de freguesia de Ovar e é de esperar que desta vez, entre no ano novo com o estatuto de freguesia.
Sobre a criação da freguesia, Esmeralda Souto garante que nunca foi contra, «desde que se cumpra a lei e satisfaça as pretensões dos moradores do Carregal que já demonstraram não estar satisfeitos com a inclusão na nova freguesia». A presidente da junta não se importa de ver o território da sua freguesia amputado, e até já deu parecer favorável na junta e assembleia de freguesia em que o assunto foi abordado. Mas não esconde que o processo está a andar um bocadinho depressa de mais para o seu gosto, ou seja, «sem que se discutam as vantagens e desvantagens da criação de uma freguesia como o Furadouro». Esmeralda Souto, que antes de ser líder da autarquia, leccionou muitos anos na praia do Furadouro, recorda que, nas poucas sessões que se fizeram para auscultar a opinião dos moradores, muitos foram os que, vivendo na praia, «não viam com bons olhos a criação de uma nova freguesia». Na verdade, segundo ela, o assunto «nunca foi verdadeiramente debatido, sobretudo com as pessoas do lugar do Carregal que não querem fazer parte de uma freguesia com a qual não se identificam». «Muitos dos habitantes deste lugar mostraram a sua indignação durante a votação que decorreu na Assembleia Municipal e na Assembleia de Freguesia», recordou ainda. «Este assunto não é pacífico», resume.
A Junta de Freguesia de Ovar chegou a ser acusada de adiar a apreciação do respectivo Projecto-Lei, alegadamente por não possuir a documentação mínima necessária para emitir parecer. Esmeralda Souto responde dizendo que «não foi bem assim» e que «quando o processo nos foi remetido na totalidade, marcou-se uma reunião para aprovar tudo rapidamente».(«DA»)

Liga de Honra: Alverca, 0 - Ovarense, 2
Arbitragem influenciou

O jogo entre o Alverca e a Ovarense ficou marcado pela actuação do trio de arbitragem liderado por João Vilas Boas. O caso mais flagrante de erro aconteceu à meia hora, quando, num canto do lado direito do ataque da Ovarense, Jefferson enviou de cabeça a bola para fora do alcance de Bruno Fernandes, e apenas a intercepção atempada de um defesa alverquense evitou que a sua baliza fosse visada. Contudo, para espanto de todos, o árbitro auxiliar, Diamantino Costa, decidiu validar um golo inexistente. A expulsão de Pedro Neves, que já tinha visto o cartão amarelo na sequência do lance polémico, e o segundo golo da Ovarense, da autoria de Paulinho - e conseguido já em tempo de compensação -, completaram a história da partida.
Os treinadores: «É frustrante perder assim. Para além do lance do golo, que é muito contestável, houve dualidade de critérios. Mesmo com dez, jogámos de igual para igual» (José Lima, treinador do Alverca)
«Parabéns aos meus jogadores, pois o mérito da nossa posição é de todos eles. O nosso primeiro golo? Nunca me irão ouvir falar de arbitragens, temos de valorizar o espectáculo» (Mazola, treinador da Ovarense)(«O Jogo»)

Basquetebol:Santarém 66 - Ovarense 83
Bastaram dez minutos de brilho

A Ovarense venceu ontem, sem grandes problemas, o Santarém na abertura de mais uma jornada do Campeonato da Liga TMN. Os instantes iniciais foram bastante confusos, com duas equipas de pontaria pouco afinada e com dificuldades em aproveitar os ressaltos ofensivos. Talvez por se aperceber que debaixo do cesto os jogadores estavam pouco inspirados, o treinador da Ovarense terá dado ordem aos jogadores para arriscarem os triplos. E a verdade é que resultou, sobretudo através da acção de Jaime Silva que em três tentativas converteu outras tantas. Na formação local, a equipa foi claramente carregada às costas pelo americano Gabe Martin que à sua conta fez dez dos 14 pontos dos 17 alcançados pela sua equipa nos primeiros dez minutos.
Mas o equilíbrio que se verificou no primeiro período de jogo (17-21) seria quebrado de modo absolutamente irrepreensível pela entrada fortíssima da formação de Ovar, associada ao desacerto total dos homens de José Monteiro. Tão má foi a performance do Santarém Basket que aos cinco minutos do segundo período de jogo ainda não havia encontrado o caminho para o cesto. E, pior, entre os dez e os vinte minutos apenas somou sete pontos, contrapondo com os 18 do seu opositor.
Quase se podia dizer que não era necessário jogar mais, pois Matthews, Jaime Silva & Companhia já tinham acabado com o jogo naquele momento. E, de facto, assim foi, não obstante um último período em que a turma escalabitana obrigou a formação de Ovar a suar. Aliás, os últimos dez minutos pertenceram ao Santarém. Um domínio provocado por uma maior agressividade ofensiva e defensiva (Gabe Martin e Neumann em destaque), mas também pelo desgaste da Ovarense (actuou grande parte do tempo com o cinco inicial) e pela desaceleração da mesma.(«O Jogo»)

PSD acusa autarquia
de abandonar as escolas

O PSD de Ovar voltou, ontem, a tecer críticas à gestão autárquica socialista, desta vez na sequência do mau estado das escolas do concelho. Ainda sem se afirmar como candidato à Câmara, o presidente da concelhia laranja, Álvaro Santos, já deixou a promessa eleitoral: «Recuperar esta e as outras escolas do concelho que foram abandonadas pela Câmara».
No final de uma visita à escola Oliveira Lopes em Válega, o presidente da concelhia social-democrata, Álvaro Santos, afirmou que os problemas daquela e outras escolas do concelho são «o resultado da má gerência socialista que deixa a Câmara sem capacidade para intervir». Conforme notícia avançada pelo COMÉRCIO, esta escola com 96 anos tem 106 alunos e funciona paredes-meias com o museu escolar, «se calhar único no país», segundo Álvaro Santos. No entanto, os problemas que a afectam são demasiados e passam por infiltrações de água em vários locais, entre os quais um ponto de luz na cantina, que faz temer um curto-circuito.
O material didáctico «está decadente e obsoleto» e o piso das salas e corredores tem várias falhas, tendo uma aluna já sofrido uma queda e sido suturada com três pontos na cabeça. Também o papel higiénico tem faltado ocasionalmente e os alunos têm de o levar de casa.(«Comércio»)

Vinte anos depois: Band Aid 20. Novas vozes, o mesmo propósito.

Uma noite fabulosa. Recordá-la também é ajudar

Vamos ser solidários!

Talvez seja altura de parar e olhar à nossa volta.
A realidade é que temos vindo a tornar-nos cada vez menos solidários,
ao mesmo tempo que cada vez mais pessoas precisam que aconteça exactamente o inverso. É preciso chamar a atenção para a gravidade deste problema e para a urgência de promover relações de solidariedade entre todos.

Rectificação
Do dirigente do Futebol da ADO, Álvaro Teixeira, recebemos, no passado dia 16, esta mensagem que agradecemos e reproduzimos com todo o gosto, até porque vem desmistificar uma notícia aqui publicada

«Parece ter havido uma grande confusão entre o que disse na conferência de imprensa e o que foi transcrito neste blog.
Nunca passou pela cabeça da Direcção da ADO qualquer boicote ao Plano de Pormenor, aliás, nem sei como é que isso se poderia fazer.
A Direcção da ADO está profundamente interessada em que o Plano de Pormenor seja aprovado e mais rapidamente possível.
Se o autor do blog quiser saber o que eu disse, pode pedir a gravação da conferência à Rádio Antena Vareira, que, por certo a facultará.
Quanto ao desmentir tudo, também, não foi isso que referi, mas sim, que com este tipo de notícias de uma determinada imprensa está interessada em destruir o futebol, que é uma das grandes actividades económicas do país, dando como, exemplo, os milhões de euros que renderam as vendas de jogadores do F. C. Porto».

Para animar

+ OU - MIL PALAVRAS

Novo stand da Volvo em frente à ADO (foto enviada por J.Q.)

Furadouro recupera posto
de Correios com… juros

A população do Furadouro recuperou o posto dos correios encerrado no início deste ano. Fruto de uma parceria entra os CTT, Junta de Freguesia e Câmara Municipal de Ovar, foi possível instalar o serviço no mercado da praia.
Depois de vários meses sem possibilidade de carimbar um selo, a população da estância balnear assistiu à reabertura do posto em novas instalações cedidas pela autarquia, numa loja do mercado da praia.
A presidente da Junta de Freguesia de Ovar, Esmeralda Souto, ao seu estilo, não esteve com meias palavras na inauguração do serviço que decorreu na passada segunda-feira: «Acabou-se o tabu e os rumores de que a junta de freguesia tinha esquecido o problema dos correios do Furadouro». Por isso, considerou este dia como sendo muito importante para a praia da freguesia de Ovar, acrescentando que «ficou provado que estivemos sempre a trabalhar, mas não fizemos alarde disso».
Isto depois de, no início do ano, os serviços comerciais dos CTT terem informado a autarquia de que pretendiam encerrar a estação localizada na Avenida Central da praia, dada a degradação do imóvel e a relutância do senhorio em proceder a obras de beneficiação. «Logo a junta se colocou em campo para que a situação foi meramente transitória e a população não perdesse definitivamente aquele serviço», recordou Esmeralda Souto. Em colaboração com a Câmara Municipal de Ovar, foi possível encontrar um espaço que estava emprestado à Comissão de Melhoramentos da Praia do Furadouro, e cedê-lo aos CTT. Avançou-se para a assinatura do protocolo que resultou numa vantagem apreciável para a população do Furadouro. Esmeralda Souto frisa isso mesmo, pois «agora o posto está aberto cinco horas por dia – três de manhã e duas à tarde, e estamos a preparar tudo para que seja aqui possível proporcionar alguns serviços que eram até aqui exclusivo da junta, como atestados ou certidões». Tudo isto a acrescentar ao que tradicional nas lojas do CTT, como serviços postais e de comunicações, pagamentos à EDP, PT, Câmaras Municipais ou entrega de pensões. «Foi a junta que contratou a funcionária e assim pensamos estar a servir os habitantes da praia que não precisam de se deslocar a Ovar para tratar de determinados assuntos», destacou a presidente que não escondeu o seu desagrado pela ausência na cerimónia dos representantes do PSD na Assembleia de Freguesia. «Fartaram de me atacar aquando do encerramento do posto e quando tudo acontece primam pela ausência», lastimou. («DA»)

A isto chama-se piorar a emenda em relação ao soneto!

Aliviar o stress... no emprego!

Idosa assaltada e violada
na sua própria casa

O lugar da Ribeira, em Ovar, foi abalado com as notícias de um crime invulgar, na madrugada da passada segunda-feira. Uma idosa terá sido assaltada e alegadamente violada por um indivíduo que conseguiu introduzir-se na residência onde vivia sozinha.
O fruto do roubo ronda os 500 euros em dinheiro e 30 euros será o valor dos objectos em ouro que conseguiu levar. Alguns deles à força, pois o meliante terá arrancado à força os brincos que a senhora usava no momento.
A Polícia Judiciária está a investigar o caso, uma vez que há a referida suspeita de violação, mas esta possibilidade terá que ser provada através dos resultados de perícias médicas.

A mulher de quem se fala
«Gostava de cantar num grande festival»
Xénia Fortes nasceu em Angola e veio para Ovar com apenas oito anos de idade. Hoje, saboreia o êxito do álbum de estreia das «So Watt», um projecto musical que alia a moda à música de dança

Como surgiu a oportunidade de integrar o projecto «So Watt»?
Foi tudo uma grande coincidência. Eu estava a fazer uns trabalhos como manequim e houve alguém que reparou em mim e decidiu levar-me ao Pedro Saraiva, ex-vocalista dos «D.R Sax» e mentor das «So Watt». Logo aí fiz testes de voz e, como ele gostou, comecei a fazer coros para os D.R Sax. Mais tarde, vim a conhecer a Verónica, minha actual colega nas «So Watt». Pouco depois, começámos a fazer umas brincadeiras em bares e discotecas de Portugal e Espanha e verificámos que as pessoas aderiam bem. O passo seguinte foi começar a compor as nossas próprias canções e aí nasceu «I just need one more day». Depois foi arranjar uma editora e cá estamos nós.

Porquê o nome de «So Watt»?
Como começávamos a cantar em discotecas e bares, pensámos fazer um trocadilho com as palavras «So Watt», que é uma expressão muito utilizada no «R&B» e no «Hip-Hop». Portanto, o «Watt» aqui refere-se a colunas ou a potência de som, o que tem alguma coisa a ver connosco em palco.



O facto de estar ligada à moda desde cedo, ajudou-a de alguma forma na abordagem de um projecto musical com estas características?
Sim, muito. Eu já sou extrovertida por natureza e tenho uma grande paixão pela dança. Depois, o facto de ter feito diversos trabalhos como manequim, auxiliou-me a criar um à-vontade em palco que foi importante para o projecto.

Como é que vocês dividem o trabalho na composição dos temas?
O Pedro Saraiva compõe as músicas e eu e a Verónica completamos com as letras.

«I just need one more day» passa muito nas rádios e nos canais de TV da especialidade e está incluída ainda em diversas bandas sonoras, como é o caso da telenovela brasileira «New Wave». A promoção do disco tem-vos agradado?
No caso da «New Wave», as coisas aconteceram muito naturalmente. Enviámos uma cópia do single para a produção da TV Globo que gostou e decidiu incluir a música na banda sonora. Também posso dizer que o nosso novo single, «Waiting why», vai surgir na nova banda sonora de uma novela líder de audiência.

Pode dizer-se com propriedade que este é um sonho tornado realidade?
Não sei. Como tudo aconteceu muito depressa, ainda não sei bem, mas para já, posso dizer que tem sido um enorme divertimento. Acima de tudo, penso que estamos a testar as nossas capacidades e também as do público. Ainda não sabemos muito bem como é que o público e o mercado vão reagir ao nosso trabalho. Para já, nos espectáculos ao vivo as pessoas ficam muito admiradas, mas gostam da nossa imagem em palco.

Porque é que vocês optaram por cantar em inglês? Isso quererá dizer que as «So Watt» têm outros objectivos, como por exemplo, entrar noutros mercados?
Nós adoramos Portugal e não está fora dos nossos planos vir a cantar em português, mas para já e porque queremos ir um bocadinho além das fronteiras do nosso país, decidimos cantar em inglês.

O videoclip de «I just need one more day» passa muito nos canais de música. Gosta de se ver? Como foi a reacção da primeira vês que se viu na televisão?
Foi muito engraçado. Estava a fazer «zapping» e de repente vi-me no «Sol Música». Fiquei muito contente. É muito bom que o nosso trabalho receba alguma exposição para toda a gente ver. Foi muito agradável. O novo teledisco já está pronto e vai ser um bocadinho diferente do primeiro. Enquanto que no outro éramos praticamente só nós as duas, neste novo já temos a companhia de manequins masculinos e, claro, surgimos com um novo «look». Vai ser uma surpresa.

Como é que caracteriza o vosso som? Quais são as vossas influências musicais e quem vos inspira?
Penso que anda à volta do «R&B», «Hip-hop» com um pouco de jazz. Em termos de nomes do actual panorama musical, ouvimos muito Mary J Blidge, Puff Diddy, Mase, Ashanti, Usher, e é natural que isso se reflicta no nosso som.

Vocês estão a dar os primeiros passos, mas já devem ter uma noção das dificuldades. Como é ser-se mulher no mundo da música?
Não é nada fácil. É preciso muita força de vontade e paciência e, acima de tudo, temos que abdicar de muitas coisas. A tradição diz que as mulheres devem ser mais caseiras e dedicarem-se mais à família. Quando se envereda por uma carreira musical, temos que deixar isso tudo para trás.

Dá para viver da música, num mercado tão restrito como é o português?É muito complicado. No nosso caso, que começámos no final do Verão, altura em que saiu o álbum, ainda mais. Temos alguns espectáculos marcados, mas eu penso que as «So Watt» vão surgir muito fortes em 2005. Já tocámos em várias discotecas de Portugal e Espanha, o que nos ajuda a sobreviver. Já tocámos, por exemplo, no «Via Rápida», no Porto, e na inauguração do «Maria.pt», em Santa Maria da Feira. Também nos apresentámos em vários desfiles de moda e diversos programas de televisão, mas o nosso sonho é participar num grande festival para podermos mostrar o nosso trabalho a um público mais abrangente.



Tendo nascido em Angola, quando se refere a este país, fá-lo sempre com muito carinho. O que é que a atrai mais lá?É o calor, mas o calor de tudo, tanto ao nível do clima como no relacionamento com as pessoas. Eu costumo ir a Luanda e fico admirada como as pessoas mantêm o bom-humor, apesar de todos problemas que afectam o seu dia-a-dia.(«DA»)

Ovar vai ter gabinete técnico
local para defender a floresta

Ovar é um dos sete municípios do distrito de Aveiro (Águeda, Albergaria-a-Velha, Castelo de Paiva, Oliveira de Azeméis , Ovar, Sever do Vouga e Vale de Cambra) que assinou, com a Agência para Prevenção de Incêndios Florestais, um protocolo de colaboração técnico-financeira que vai permitir a criação de igual número de Gabinetes Técnicos Florestais (GTF) junto das autarquias.
Arouca e Santa Maria da Feira deverão assinar idênticos protocolos nos próximos dias e as restantes até ao fim do ano.
Nessa altura, deverá estar garantida a cobertura integral do país, com 208 gabinetes.Os GTF fazem parte do novo modelo de prevenção de fogos florestais, que atribui maiores responsabilidades às autarquias, e serão responsáveis pela elaboração dos planos de defesa da floresta a nível municipal, a concluir até 2005.

Incêndio devora casa
de beneméritos valeguenses

A casa que viu nascer os irmãos Oliveira Lopes, beneméritos da vila de Válega, no concelho de Ovar, foi em parte devorada pelas chamas anteontem. O actual proprietário promete recuperar o imóvel
Aconteceu tudo muito rapidamente e, apesar da rápida intervenção dos Bombeiros Voluntários de Ovar, não foi possível impedir a destruição parcial da casa onde nasceram os irmãos Manuel e José de Oliveira Lopes, beneméritos da vila de Válega.
As labaredas surgiram cerca das 15 horas, na passada segunda-feira, devorando a madeira do telhado do imóvel histórico que encontra desabitado há vários anos. Chegou a viver-se alguma aflição na habitação contígua, onde residem duas famílias. Por isso, «a nossa preocupação era impedir que o fogo se propagasse», conta Carlos Borges, comandante dos Bombeiros Voluntários de Ovar. O objectivo foi conseguido, muito embora algumas divisões tenham ficado danificadas pelas chamas. O comandante refere que «a casa estava muito degradada e foi terreno propício para o fogo avançar». «Pouco depois de ter sido avistado pelos populares, as madeiras velhas do telhado desabaram», acrescentou.(«DA»)

O ÚLTIMO DOS MOICANOS
Há o último dos moicanos e o último dos cavaquistas, lugar a que me candidato humildemente. Eu apoiarei Cavaco Silva como candidato presidencial, mas o que verdadeiramente eu quero é Cavaco Silva como candidato a Primeiro-ministro de Portugal. O que faz toda a diferença. Assim seja.

Taça ULEB
Ovarense Aerosoles ia sendo galáctica

Os «gigantes» do Pamesa Valência quase tombaram, ontem à noite, em Ovar, no segundo jogo da Taça ULEB, mas acabaram por ganhar... apenas por um cesto de diferença (61-59). A experiência da equipa «galáctica», recheada de vedetas internacionais - incluindo campeões olímpicos e atletas ex-NBA -, foi a sorte que lhe valeu no derradeiro segundo do jogo, pois a os vareiros, com a posse de bola, não souberam concretizar a excelente oportunidade. Falta de experiência...
O Valência não respeitou a formação portuguesa, pensou que eram «favas contadas» e entrou no despique convencido de que, quando quisesse, resolveria a partida a seu favor. Acabou por ser assim, mas a verdade é que foi assim tão fácil a reviravolta e a derrota esteve mesmo perto de acontecer. Inglório, mais uma vez, o desfecho para a Ovarense, que voltou a perder nos últimos segundos, tal qual sucedeu há oito dias, em casa do Chalon.
Não há campeões morais, já se sabe. Mas a Ovarense bem poderá olhar com vaidade para o seu umbigo e orgulhar-se pela forma aguerrida como defendeu durante todo o jogo. Impecável. Pablo Laso, completamente fora de si por causa do desempenho dos seus jogadores, experimentou tudo o que era estratégia táctica (mudou a defesa de zona; jogou com dois bases; fez sair e entrar as suas vedetas todas...) para inverter a desvantagem escandalosa do primeiro período (22-10) e ao cabo da primeira parte (37-25). Nesta fase assistiram-se a parciais perfeitamente descabidos como 35-18 (17 pontos!!!) a meio do segundo período. Foi somente a partir do meio do último período que os espanhóis melhoraram substancialmente a sua percentagem de lançamentos, principalmente ao nível dos ressaltos... Enfim, os «centímetros» e os «quilos» a fazerem-se, por fim, notar.

Resultados
Ovarense Aerosoles, 59
Pamesa Valencia, 61

árbitros:Giansanti (Ita)
Herlt (Aus)
Yannick (Aus)
local:Pavilhão Dr. Raimundo Rodrigues (Ovar)

Ovarense:
Jaime Silva 10
Bryant Matthews 9
Michael Wilson 5
Herman Alston 12
Omar Barlett 13
Nuno Manarte 4
John Tomsich 6
Fernando Neves -
Pedro Azevedo nj
André Pinto nj
Simão Santos nj
Mário Gonçalves nj
Técn.:Henrique Vieira

Valência
9 Igor Rakocevic
4 Fede Kammerichs
8 Jermaine Jackson
13 Fabricio Oberto
7 Oscar Yebra
- Alejandro Urtasun
- Alejandro Montecchia
6 Robert Archibald
- Pedro Llompart
3 Victor Luengo
11 Ademola Okulaja
Técn.: Oliver Arteaga
Pablo Laso
marcador: 22-10 (1º período); 15-15 (2º); 7-16 (3º); 15-20 (4º)

Grupo E
2ª jornada

Ovarense Aerosoles (Por)-Pamesa Valência (Esp), 59-61
Hapoel Jerusalém (Isr)-Queluz Sintra (Por), 78-51
Metis Varese (Ita)-Chalon (Fra), 71-65


Classificação
P J V D PM-PS

1º Pamesa Valência 4 2 2 - 135-119
2º Metis Varese 4 2 2 - 169-156
3º Chalon 3 2 1 1 148-150
4º Hapoel Jerusalém 3 2 1 1 138-125
5º Ovarense Aerosoles 2 2 - 2 138-144
6º Queluz Sintra 2 2 - 2 142-176

3ª jornada (23/11)

Queluz Sintra-Chalon
Pamesa Valência-Metis Varese
Hapoel Jerusalém-Ovarense Aerosoles

Até o papel higiénico falta
na escola básica de Válega

Infiltrações de água, piso degradado, falta de material didáctico, talhares, e até papel higiénico são algumas das queixas apresentadas pelos pais da Escola Básica Oliveira Lopes em Válega, em Ovar. O vereador responsável garante que desconhece todos estes problemas, mas adianta que esta escola está no rol das prioridades das intervenções da autarquia.
A denúncia de alguns pais, confirmada pela presidente da Associação de Pais, La Salette Borges, surge depois de «muita impaciência», provocada pela falta de resposta da Câmara.
O problema que mais preocupa os pais e a associação é uma infiltração de água no telhado da cantina, «mesmo num ponto de luz e que pode provocar um curto-circuito», segundo La Salette Borges. A responsável máxima pela Associação de Pais afirma que não havia talheres em número suficiente para os alunos e que tiveram de ser compradas por um pai. «As tigelas para a sopa, em inox, têm dezenas de anos e já estão esburacadas», refere.
Os quadros estão esburacados, o material didáctico, como mapas, estão parcialmente rotos, sinais da idade e o mobiliário é velho e decadente. Até uma porta da casa de banho tem as dobradiças partidas.
O papel higiénico também é trazido pelos alunos, uma vez que a escola não tem verba para o comprar, «tudo porque as verbas transferidas pela Câmara para o agrupamento está sistematicamente em atraso». («Comércio»)

Basquetebol-Taça ULEB
Ovarense defronta Pamesa Valência

A Ovarense/Aerosoles recebe, esta noite (21h15), a equipa espanhola do Pamesa Valência, em jogo a contar para a segunda jornada da ULIEB Cup. Depois da derrota em França, as perspectivas vareiras são fazer o melhor jogo possível
A Ovarense/Aerosoles iniciou, na passada semana, a sua participação na ULEB Cup, Grupo E, perdendo em França, por 79-83, frente ao Chalon. Apesar da derrota, os vareiros realizaram um bom jogo. Agora, recebem um dos «monstros» do grupo, o Pamesa/Valência, vencedor do troféu em 2002/2003. Recheada de internacionais, a equipa espanhola ganhou na primeira jornada aos israelitas do Hapoel, por 74-60. Na Liga espanhola, o Pamesa venceu na última jornada o Lleida, onde joga o português Sérgio Ramos, por 94-80, ocupando o sexto lugar, com cinco vitórias e quatro derrotas, em nove jogos.
Sobre a partida desta noite, o «Diário de Aveiro» ouviu o treinador Henrique Vieira. «Antes de assumir este cargo, perguntei à Administração da SAD da Ovarense/Aerosoles quais os objectivos desta participação. Na minha opinião não há, nem pode haver grandes objectivos classificativos. Nós estamos a falar de um “monstro” com quem vamos jogar hoje. Uma equipa da elite do basquetebol espanhol e europeu, com jogadores habituados a jogar finais europeias, com campeões do mundo».
«Este é um jogo em que a responsabilidade é toda do Pamesa», referiu o técnico, acrescentando que «é bom estar nesta competição que dá experiência e é estimulante a todos os níveis. Estamos num grande palco internacional. e espero que o público possa desfrutar da qualidade do nosso adversário, mas que estejam lá para nos apoiar, para podermos dar a maior réplica possível».
Sobre o jogo de estreia, Henrique Vieira também deu a sua versão. Para o treinador vareiro, «a Ovarense esteve muito bem em França. Fizemos uma segunda parte muito boa, que até me surpreendeu. Não esperava tanto da equipa naquele momento. Entrámos no último minuto a ganhar e podíamos ter ganho. Falhámos alguns lançamentos que até foram seleccionados, mas infelizmente a bola não entrou».
Henrique Vieira fala ainda que «já conhecia relativamente bem o Chalon, se bem que eles este ano se reforçaram muito, tendo em vista a participação nesta competição. Eles acusaram a pressão, a partir do momento em que os jogadores da Ovarense acreditaram ser possível vencer. Não podemos é comparar este Chalon com o Pamesa. São realidades diferentes», concluiu.

Quem é o Pamesa

O «monstro» espanhol que visita Ovar é uma das equipas mais fortes da Liga ACB (Espanha), apesar de nunca ter sido campeão. Fundado em 1986, os valencianos estão habituados aos primeiros lugares da Liga e foram vice-campeões espanhóis em 2002/2003, tendo ganho por uma vez a Taça de Espanha (1997/98), mas o grande cartaz desta equipa é a conquista da ULEB Cup, na época passada. Com dois campeões olímpicos em Atenas 2004, os argentinos Fabrício Oberto e Alejandro Montecchia, dois norte-americanos Jermaine Jackson e Alvin Jones, e o sérvio Rakocevic, são algumas das «estrelas» ao serviço do treinador espanhol, Pablo Laso. A formação valenciana tem uma média de idades de 26 anos e uma média de alturas de 1,99m, tendo dois atletas com 2,11m, Alvin e Archibald.

Universal Motors Prolonga
Suspensão dos Trabalhadores

A empresa de motores eléctricos Universal Motors, situada em Ovar, poderá optar por uma nova suspensão, por mais seis meses, dos 58 operários que se encontram em situação de indefinição laboral desde Junho passado. A decisão deverá ser tomada dias antes de 8 de Dezembro, altura em que termina o prazo da actual suspensão, e depois de uma assembleia de credores que analisará a viabilidade da fábrica.
A administração da firma não presta declarações sobre a matéria. Há cinco meses que os operários suspensos estão nas instalações fabris, cumprindo o horário de trabalho, e, neste momento, têm em atraso o salário de Outubro e o subsídio de férias deste ano. No interior da estrutura fabril, 38 funcionários asseguram a laboração.
António Vinha, do Sindicato das Indústrias Eléctricas do Centro (SIEC), revela que o cenário de uma nova suspensão está a ser equacionado, segundo indicações que entretanto lhe chegaram. O dirigente sindical adianta que, se essa for a posição da empresa, os operários irão debater o assunto num plenário, que será marcado logo depois de comunicada a decisão da Universal Motors à estrutura sindical. O que terá de ser feito cinco dias antes de 8 de Dezembro. «O assunto terá de ser discutido, até porque poderá haver trabalhadores interessados em continuar suspensos por mais meio ano», sustenta Vinha.
O responsável continua a defender que «a empresa é viável, mas não com esta administração», acrescentando que tudo poderia ser diferente caso a antiga proprietária da firma, a Efacec, assumisse as rédeas do equipamento empresarial.(«Público»)

PSD de Ovar já está «online»

www.psdovar.com é o endereço do novo site dos social-democratas vareiros. Nesta página da Internet estão disponíveis todas as informações sobre o PSD local, a sua composição, actividades e projecto político.

Assaltante de Correios
fica em liberdade

O indivíduo que assaltou, na sexta-feira, à mão armada os CTT de Esmoriz, Ovar, vai aguardar julgamento em liberdade, mas sujeito a apresentações periódicas no posto policial da sua área de residência, por ordem do Tribunal de Espinho, que o ouviu ontem.
O homem, de 28 anos, residente em S. João da Madeira, assaltou os CTT de Esmoriz, perto das 18h00, armado com uma faca. No entanto, à saída foi perseguido por populares que o imobilizaram, desarmaram e detiveram até à chegada da GNR. Foram também recuperados os cerca de 300 euros que tinha roubado.
Por causa dos inúmeros assaltos a bancos e estações dos Correios no norte do distrito de Aveiro, em particular no concelho da Feira, a GNR tem intensificado as operações de vigilância, com o objectivo de evitar novos assaltos, o que nem sempre tem sido conseguido.
De acordo com o tenente-coronel José Manuel Antunes, estas acções de grande visibilidade permitem também poder intervir rapidamente em caso de assalto, e assim tentar interceptar os ladrões durante a fuga.(«Comércio»)

PP culpa PSD por
não haver coligação

O representante do CDS/PP na Assembleia Municipal de Ovar argumenta que a ausência de negociações com o PSD «não é culpa» dos democratas-cristãos. Raul Almeida confessa que, a determinada altura, «a receptividade foi grande», com elementos do partido a tomarem parte de acções públicas do PSD, «no âmbito do espírito de colaboração inerente aos partidos da coligação do Governo». Responsáveis dos dois partidos terão mantido encontros para abordar a questão da coligação, mas o «namoro» não deu em «casamento». E vai mais longe: «Não haverá coligação porque o PSD não quer». Até porque Raul Almeida está convicto de que «para vencer o PS em Ovar é preciso uma frente política unida que poderia passar pelo ressurgimento de uma AD no concelho». O «popular» lamenta que o PSD «prefira ir sozinho» e, sendo assim, resta ao CDS/PP elaborar as suas próprias listas. O ponto da situação, segundo o responsável, é o seguinte: «Em São João já temos a lista fechada, o mesmo devendo acontecer brevemente nas freguesias de Válega e Esmoriz». Mas a revelação mais interessante prende-se com o perfil do previsível candidato do CDS/PP à Câmara. Segundo Raul Almeida, «será jovem como o Álvaro Santos, ligado ao meio universitário e mais relacionado com as colectividades».(«DA»)

Ovarense empata em casa
«Sócios serão os primeiros
a saber situação do clube»

A Ovarense empatou, esta tarde, no Estádio Marques de Silva, a três bolas, na recepção ao Sporting de Espinho. Os vareiros desperdiçaram uma grande penalidade que se tivesse sido convertida, daria a vitória à equipa vareira, no que seria uma reviravolta sensacional depois de entrar na segunda parte a perder por 3-0.
No final do jogo, o dirigente Álvaro Teixeira insurgiu-se contra a imprensa, acusando-a de querer destruir o clube. «Estão enganados, porque nós vamos continuar a trabalhar para tornar a ADO ainda maior e subir de divisão, se for possível».
A edição de hoje do jornal «A Bola» publicava uma reportagem sob o título: «Burlas e outras fraudes», afirmando que a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo exige 6,7 milhões de Euros à Ovarense. O jornal diz que «há silêncios cúmplices» e «pessoas conhecidas de Ovar que ficarão fortemente abaladas».
Álvaro Teixeira desmentiu tudo e anunciou que a situação financeira do clube será amplamente discutida numa Assembleia Geral a marcar brevemente, para que os sócios sejam os primeiros a saber da siuação. O mesmo dirigente deixou ainda no ar a possibilidade do clube boicotar o Plano de Pormenor da Zona Desportiva, onde se prevê construir o «Sportsfórum».

No cine-teatro
As canções do 16.º Festival
da Canção de Ovar de hoje

-Adeus - Luís Carlos (Romariz)
-Ao medo - Maria Adelaide Muge (Ovar)
-Fado do ilustre desconhecido - José Carlos Silva (Ovar)
-Tempo - Adelaide Oliveira (Linda-a-Velha)
-Miragens - Joana Marinha (Águeda)
-Quando tudo muda - Sérgio Rocha (Arada - Ovar)
-Minha canção és tu - José Guimarães (Gaia)
-O meu mundo - Eduardo Martins (Válega - Ovar)
-Meli - Hélder Tanais (Aveiro)
-Nova Génesis - Carla Sofia Ribeiro (Resende)

Basquetebol
Ovarense vence em Aveiro

À terceira foi de vez. Depois de duas derrotas (Ginásio e França), Henrique Vieira conseguiu hoje a primeira vitória à frente do comando técnico da Ovarense Aerosoles. Na sua deslocação a Aveiro, os vareiros venceram por 72-75.

Futebol
Empréstimo para pagar salários
à porta de derby regional
Em vésperas da reedição de um dos derbies regionais mais saborosos (a Ovarense recebe amanhã o Sporting de Espinho), Carlos Brás, presidente da Ovarense, assegura que, antes do final deste mês, os jogadores terão os salários regularizados. Para tal, a colectividade vai contrair um empréstimo bancário, dando como garantia a alienação de uma parte do novo complexo desportivo, cuja conclusão está prevista para 2006.
O novo palco terá o nome do malogrado José Eduardo Oliveira, cuja proposta foi aceite na última AG. Contando apenas com 1500 sócios, a Ovarense já ultrapassou o passado tenebroso em que mergulhou. «O passivo ronda os dois milhões e meio de euros, mas está perfeitamente controlado. O nosso projecto assenta em ideias concretas e temos a certeza de que irá vingar», afirmou Carlos Brás.

Ovar à noite

Revisão do PDM Abre «Guerra»
Entre PSD e Autarca de Ovar

A Comissão Política Concelhia de Ovar do PSD está interessada em saber o ponto da situação sobre a revisão do Plano Director Municipal (PDM). Nesse sentido, a estrutura política enviou um requerimento ao presidente da edilidade vareira, perguntando se a discussão pública do documento irá ter lugar «em plena campanha eleitoral para as autárquicas de 2005». O PSD ovarense teme, portanto, que não haja uma "discussão saudável e não partidarizada sobre o futuro do concelho de Ovar".
Na missiva enviada à autarquia de Ovar, os sociais-democratas querem saber por que razão a equipa que elaborou o PDM é precisamente a mesma que está a revê-lo. As dúvidas estendem-se. «Entre o arranque da revisão, em 2001, e a actualidade já decorreu um longo período de tempo, marcado por mudanças nas condições de desenvolvimento local e por um agravamento do quadro de carências do município», sustenta a estrutura «laranja», que pretende saber de que forma a câmara irá «actualizar ou alterar os critérios de revisão, de modo a adequá-los às novas circunstâncias». Por último, o PSD de Ovar pergunta se «as sugestões e reclamações apresentadas pelos munícipes no período de consulta pública», há três anos, foram tidas em conta.
O presidente da Câmara de Ovar, Armando França, sustenta, no entanto, que se o PSD de Ovar está tão interessado em saber em que pé se encontra o plano estratégico de planeamento do território concelhio, poderá contactar directamente a edilidade. «O PSD nunca mostrou o mais pequeno interesse sobre a elaboração e revisão do PDM», afirma, a propósito o autarca. Portanto, na sua opinião, a missiva social-democrata tem «um intuito claramente eleitoral», que rejeita «completamente».(«Público»)

O Congresso do PSD visto por António, no «Expresso»

Hospital de Ovar rejeita ser a pior
unidade de saúde no ranking nacional

O presidente do conselho de administração do Hospital de Ovar afirma que a classificação do ranking dos hospitais, ontem divulgada, e que davam aquela unidade de saúde como a pior do país «está incorrecta».
Acácio Coelho sustenta que o Hospital de Ovar e o Centro Hospitalar de Coimbra aparecem nas últimas posições porque os dados não foram disponibilizados em tempo útil.
«Os dados não foram disponibilizados devido a um erro informático», justifica, acrescentando que a próxima listagem já coloca o Hospital de Ovar «a meio da tabela». «Garanto que o erro informático já foi corrigido e que a listagem referente a Setembro, que está a ser preparada colocam o hospital a meio da tabela», afirma.
Acácio Coelho lembra também que o ranking se refere a questões administrativas, «não tendo nada a ver com a qualidade dos serviços médicos». A este respeito refere que o hospital foi o primeiro, e até agora único, do país da categoria «H1» (hospitais mais pequenos) a ter acreditação, "isso fala da qualidade e do trabalho que aqui é feito».
Maria Olinda Reis utiliza os serviços do Hospital de Ovar há muito tempo e afirma que não tem «razões de queixa». Admite que «há quem as tenha», mas ela não. «Na minha opinião, isto só tem um defeito: deviam deixar entrar uma pessoa de família com o doente, porque ás vezes ele não sabe explicar ao médico o problema que tem», afirma, lembrando que já foi «operada neste hospital, numa situação em que era de vida ou morte e hoje ainda aqui estou. Foi neste hospital que me safaram».
(Texto:«Comércio»; Foto: «Saúde, SA»)

XXVI Congresso do PSD
-Família social-democrata reúne-se em Barcelos para legitimar o novo líder do PSD.
-Primeiro-Ministro reclama apoio para preparar dois anos de Governo e de eleições.
-Marques Mendes prepara-se para partir a loiça

Para animar (mais) um pouco

Para animar um pouco
Aqui quem manda é você! A Loira tira finos e, se pedir com jeito, até tira a roupa! E aqui tem a versão galinácea (ou carnavalesca, se quiser) da coisa.

Estudo secreto do Ministério da Saúde divulgado hoje
Hospital de Ovar é o pior do sector público


O Hospital de Ovar foi a unidade hospitalar do sector público administrativo com o pior indicador global de eficiência durante o primeiro semestre deste ano, segundo uma avaliação do Ministério da Saúde.
Fonte do gabinete do ministro da Saúde disse à agência Lusa que esta avaliação resultou de um sistema de acompanhamento e controlo de várias equipas das administrações regionais de Saúde (ARS) das zonas dos cerca de 60 hospitais do sector público administrativo que estabeleceram um quadro com indicadores.
Estes indicadores estiveram em discussão no passado mês de Outubro, quando o ministro da Saúde, Luís Filipe Pereira, se reuniu com representantes dos hospitais que foram analisados.
O «indicador global de eficiência» relativo ao primeiro semestre de 2004 apurou que o Hospital de Oliveira de Azeméis é a instituição com melhores resultados, seguido do Instituto Oftalmológico Gama Pinto (Lisboa), Hospital de Seia, Hospital de Tondela, Hospital Joaquim Urbano (Matosinhos), Hospital Curry Cabral (Lisboa), Hospital de Águeda, Hospital Maria Pia (Porto), Hospital S.
João da Madeira (Porto) e Hospital de Lamego.
No que diz respeito aos hospitais com gestão empresarial, o «indicador global de eficiência» colocou o Hospital de São Sebastião (Feira) no topo da lista dos Hospitais SA.

Governo trava TGV

O Governo decidiu travar a dimensão do plano de construção da linha TGV em Portugal.
«Das cinco linhas prometidas só três deverão avançar e, ainda assim, com velocidades inferiores aos 300 Km/hora anunciados», explicou fonte governamental. A justificação para a redução num projecto de relevante expectativa no país que, recorde-se, colocaria em causa importantes zonas urbanizadas do concelho de Ovar, é a de que «não há dinheiro para um projecto de grande envergadura, cuja sustentação económica e social nunca foi verdadeiramente explicada».
A primeira vítima da nova abordagem de António Mexia, ministro dos Transportes, é a própria linha de alta velocidade Lisboa-Porto que deveria ser construída em bitola europeia e com perfil para 300/350 Km/hora, «mas que não vai passar de três variantes à actual linha do Norte».

Basquetebol-Taça ULEB
Ovarense derrotada em França

Ovarense Aerosoles sai derrotada na sua deslocação a França pem jogo a contar para a primeira jornada da ULEB Cup - Grupo E.
O Chalon iniciou a partida com uma defesa «homem a homem» muito pressionante, conseguindo um parcial de 17-10 a meio do primeiro periodo. A Ovarense Aerosoles manteve sempre o marcador equilibrado, com diferenças inferiores a seis pontos para a equipa visitada. No fim deste periodo, a vantagem do Chalon cifrava-se em 4 pontos (26-22), após um triplo em cima do apito final para a equipa francesa.
A Ovarense Aerosoles inicia o segundo periodo da pior forma, averbando apenas dois pontos em três minutos, forçando Henrique Vieira a pedir um desconto de tempo, quando o resultado estava em 31-24. A diferença pontual durante este periodo manteve-se quase sempre nos sete pontos. No fim do segundo periodo, a equipa do Chalon com mais um triplo em cima do apito, sai para o intervalo a comandar o marcador por nove pontos (49-40).
No terceiro periodo a Ovarense Aerosoles faz um parcial de 0-8 e fica com uma desvantagen de apenas um ponto (49-48), quando chegamos a meio deste periodo.
À entrada para o último e decisivo periodo, a Ovarense Aerosoles tinha uma desvantagem de cinco pontos (64-59).
O Chalon com um parcial de 5-0 consegue a maior vantagem da partida (71-61) mas uma reacção da equipa de Ovar (2-8) e vários turnovers da equipa francesa, dão à equipa de Ovar a vantagem de um ponto (74-75) à entrada para os últimos dois minutos do jogo.
Na fase decisiva do jogo, a equipa da Ovarense Aerosoles consegue apenas quatro pontos, contra os nove conseguidos pelos experientes franceses do Chalon, chegando o fim do jogo, com o resultado de 83-79, favorável aos franceses.

Elan Chalon - 83
Stanley Jackson (10); Dejan Jovanovski (7); Michael Mokongo (3); Uri Cohen-Mintz (14); Thabo Sefolsha (3); Stephane Dondon (13); Spencer Ross (4); Willem Laure (18); Corey Crowder (4); John Best (9)
Ovarense Aerosoles - 79
Jaime Silva (6); Bryant Matthews (15); Nuno Manarte (2); André Pinto (-); Herman Alston (20); John Tomsich ( 15); Omar Barlett (15); Michael Wilson (6)

Futebol
Marcelo à experiência

A partir de ontem, o esquerdino Marcelo procura assegurar um lugar no ataque da Ovarense. O brasileiro, de 27 anos, chegou no início da época ao nosso país, com a expectativa de mostrar serviço ao ex-treinador do Beira-Mar, António Sousa, só que a saída do técnico mudou, na altura, os planos de Marcelo e levou-o até à II Divisão B, zona Sul. Quando soube da chegada do compatriota Mazola à Ovarense, com quem trabalhou no Ponte Preta, clube onde jogou durante sete anos, não hesitou, procurando uma oportunidade.

Futebol
Júlio César rescindiu

O avançado Júlio César rescindiu unilateralmente com a Ovarense, por justa causa, alegando a falta de pagamento de salários e do desempenho da actividade desportiva. O brasileiro estava há algum tempo proibido de treinar, devido a alegados problemas com o ex-treinador Joaquim Teixeira, sem que, no entanto, lhe tivesse sido movido qualquer processo disciplinar. Júlio César é agora um jogador livre, já com algumas propostas em carteira (uma da SuperLiga e duas da Liga de Honra), e nas próximas semanas deverá integrar uma nova equipa, para readquirir a forma física.
Júlio César chegou a Ovar no início da época, depois de, no ano anterior, ter dado nas vistas no Marco. Só que, com as mudanças na Direcção, motivadas pela fuga do presidente Manuel Miranda para o Brasil, surgiram alguns problemas financeiros no clube. Sendo um dos jogadores mais caros do plantel, o brasileiro não foi inscrito na Liga. O jogador ia treinando com o plantel, na esperança de ser inscrito em Janeiro, mas nas últimas semanas estava impedido de trabalhar. Com a chegada do técnico Mazola ainda se chegou a equacionar a sua reintegração na equipa, mas essa possibilidade foi colocada de parte pelo atleta, que quer procurar novos desafios.(Fonte:O Jogo)

Basquetebol
Ovarense estreia-se em França

A Ovarense estreia-se esta noite, em França, frente ao Elan Chalon, na III edição da ULEB Cup, segunda mais importante prova de clubes. Na competição, participaram também Queluz e Benfica
Integrado no Grupo E, que também inclui o Queluz, a Ovarense/Aerosoles participa este ano na ULEB Cup, que já vai na sua terceira edição. O duo português está integrado num grupo muito difícil, que inclui os dois vencedores das anteriores edições: os espanhóis do Pamesa Valência (2002/03) e os israelitas do Hapoel Jerusalém (2003/2004).

Para além destas equipas também os franceses do Elan Chalon, adversários da Ovarense, esta noite, e os italianos do Varese, que jogam amanhã, em Queluz, estão incluídos no Grupo E. O contingente português tem mais uma equipa, o Benfica, que joga no Grupo G e se estreia esta noite frente aos alemães do Telekom Bonn.
Com sete grupos de seis equipas, para a fase seguinte são apurados os dois primeiros de cada grupo, mais os dois melhores terceiros. A primeira fase decorre a partir de hoje e até 18 de Janeiro de 2005.
Sobre o encontro desta noite, o novo técnico da Ovarense, Henrique Vieira, destaca o poderio do Challon. «É uma equipa muito poderosa, que conheço bem e que foi construído para ter pretensões nesta competição», refere.(«DA»)

Aqui ao lado (II)
«Gullivers» dão exemplo

Aqui ao lado (I)
Quem vai ao casino não pode ser candidato

Ovarense vence em Gondomar

A estreia de Mazola dificilmente poderia ter corrido melhor. Ontem, a equipa vareira venceu o Gondomar por 2-0 e já está na terceira posição da Liga de Honra.
Dois golos no último quarto de hora da partida, da autoria de Leandro Neto e Nei, conferiram justiça ao resultado.

Adivinham-se mudanças
Álvaro Ribeiro: «Há jogadores que não estão a render»


No final do encontro, o dirigente era um homem triste e inconformado, tendo referio à imprensa que esta terceira derrota em casa se ficou a dever a alguma falta de sorte, mas também reconheceu que a equipa não está bem. Álvaro Ribeiro anda no basquetebol há trinta anos e sabe quando as coisas funcionam e não funcionam. Abstendo-se de nomear o(s) jogador(es) em questão, o dirigente vareiro anunciou que vai reunir com a equipa técnica para tomar decisões importantes, «porque há jogadores em nítido subrendimento, talvez por inadaptação ou por outro motivo qualquer». As atenções viram-se para o norte-americano Bryant Mathews cujo rendimento tem desapontado os adeptos ovarenses e deverá estar de saída do clube. A presença do empresário do jogador, António Pereira, em Ovar, assim o indicia.

Henrique Vieira estreia-se com uma derrota (61-63)
Inesperado mas justo

Henrique Vieira não foi feliz no jogo de estreia à frente da Ovarense, perdendo em casa com uma equipa que vinha de duas derrotas consecutivas por mais de 30 pontos.
Com Mike Lasme imparável no 1x1, os figueirenses chegaram ao terceiro quarto na frente do marcador (44-49), acabando por sair de Ovar com uma vitória difícil, mas justa. Sem jogar muito (o jogo foi «fraquinho») a equipa de Orlando Simões foi quem mais acreditou no triunfo. Herman Alston e Omar Barlett, na Ovarense, e Mike Lasme, no Ginásio foram os melhores num jogo bem arbitrado.(«DA»)

Contacto tem promessa
Centro de Artes avança em 2005

O presidente da direcção da Contacto - Companhia de Teatro Água Corrente de Ovar, em entrevista à Antena Vareira, disse ter indicadores credíveis de que a construção do Centro de Arte (Casa da Cultura) vai iniciar-se no próximo ano. «É uma aspiração de todos nós e uma necessidade, porque não há um espaço condigno para todos os que gostam de ver arte em Ovar e já são muitos». «Temos um mamarracho, sem o mínimo de condições, que é o cine-teatro, e que os proprietários deviam ser obrigados a arranjar e a preservar».
Manuel Ramos Costa, encenador e director do Festovar, que decorre até ao próximo dia 27, não podia estar mais contente com a afluência de público ao festival. «Temos tido sempre casa cheia, ou seja, mais de cem pessoas por sessão». «Isto leva-nos a ter que pensar que, em breve, o palco da Contacto não chegará e o senhor vereador da Cultura e, se calhar, futuro presidente de câmara, tem mesmo que lançar a obra do Centro de Artes».
Ontem, o certame acolheu o Teatro Oficina Fonseca Moreira, de Felgueiras, com a peça «P’ra Cá do Marão» e hoje, às 16 horas, a companhia Teatrinho/Marioneta, Actores e Objectos, de Viana do Castelo, apresenta a peça de marionetas, «Dança Comigo».

Até apetece lamber...
Se forem ou estiverem na América e quiserem enviar correspondência para o «NdO», por favor enviem selos destes disponibilizados pelos correios americanos desde o dia 4 deste mês.

How Bush Did It: Exclusive: A team of «NEWSWEEK» reporters unveils the untold fears, secret battles and private emotions behind a historic election.

Quando entramos numa cabine Multibanco nunca se sabe o que esperar! Apreciem. Só visto!

A estreia de Henrique Vieira

A estreia aguardada de Henrique Vieira no comando da Ovarense acontece hoje, às 17h30 horas, no encontro frente ao Ginásio. O ex-treinador da Oliveirense regressa assim ao activo, e logo no clube rival do seu ex-clube. A Ovarense que em três jogos em casa, perdeu dois, recebe o Ginásio que vem de duas expressivas derrotas em casa (frente a Queluz e FC Porto). Com um plantel formado de raiz, o Ginásio tem muito trabalho pela frente, e encontrará em Ovar uma equipa motivada para brilhar na estreia do novo treinador. Em vésperas da estreia na Uleb Cup, a Ovarense tem frente ao Ginásio um bom ensaio, numa equipa em que se espera muito do contingente estrangeiro (Wilson, Matthews, Alston e Barlett).

PSD lança site

As Comissões Políticas do PSD e da JSD fazem, esta noite, a apresentação do site do PSD de Ovar. O evento decorre hoje, às 22h30 horas, no Bar Insólito (em frente ao Pedras Bar), no centro da cidade de Ovar.

Acabou despedido da Ovarense
Joaquim Teixeira queria subir de divisão

«Tenho a certeza absoluta que a Ovarense subia de divisão com estes jogadores», assegura Joaquim Teixeira, técnico despedido esta semana da Ovarense. «Fui eu que os escolhi e daí a minha tristeza e revolta, porque não me deixaram concretizar esse sonho».
Joaquim Teixeira desvenda também, finalmente, parte dos motivos que estiveram na origem da sua saída do comando técnico da equipa. Os problemas que teve terão partido apenas de «uma única pessoa», cujo nome o treinador não torna público. «A Ovar irei sempre de cabeça bem levantada e de consciência tranquila porque gosto muito mais da Ovarense hoje do que quando vim para cá pela primeira vez». E é com amargura que confessa que «faltou um bocadinho de elevação na minha sucessão». «Podiam ter preservado melhor a minha imagem e não merecia que as coisas fossem feitas nas minhas costas», concluiu.
A situação ter-se-á precipitado após o jogo com Desportivo das Aves. «A equipa viveu três semanas muito só, sem apoio, com os directores a aparecerem muito pouco». Chegaram inclusivamente a haver provocações para que abandonasse o clube, «mas não fiz isso nem nunca o faria». E reitera: «Apenas com um dirigente tive conflitos. Sou contra a hipocrisia e contra a mentira, todos dizem mal desse senhor, mas ninguém tem coragem para lhe dizer isso na cara mas eu tive! Ainda no passado domingo, um elemento da minha equipa técnica ouviu dois dirigentes comentarem nos seguintes termos: «Estamos a ganhar 4-0, agora como vai ser?» E o outro respondeu: «Vai-se embora na mesma, nem que ganhe 8 ou 9». Para Teixeira, isto foi uma «cretinice».
Em declarações a um semanário local, justifica que «se não festejei os golos da minha equipa foi por causa do que me ia na alma, não consegui deixar de ter aquela reacção com o árbitro porque estávamos a ser roubados e não admito que roubem a Ovarense». «Exagerei um pouco, é certo, mas por causa do que me ia no interior, mas não confundo o clube com as pessoas e saio muito satisfeito de Ovar, com grandes amizades cá e com o sentido do dever cumprido, apenas triste por não conseguir concretizar o sonho de subir a equipa à primeira Liga».

Cortegaça terra de gatos

Cortegaça recebe nos próximos dias 18 e 19 de Dezembro, mais uma Exposição Internacional de Felinicultura.
O certame decorrerá no Centro Empresarial Limas, na Zona Industrial de Cortegaça, estando garantida a presença de seis juizes americanos, uma Master Clerk alemã, e expositores vindos de vários pontos da Europa, como Alemanha, Bélgica, Holanda, Itália, Rússia, França e Espanha. Para atrair uma maior diversidade de público, o certame contará com a presença de alguns cães, que farão demonstrações de obediência, entre outros exercícios, e de um lago artificial com cisnes, patos e outras aves exóticas. Esta exposição vai ter ainda a presença de Clemente Alarcos, um criador de renome e especialista de grooming, que fará uma demonstração completamente gratuita, para todos os expositores, de banho e preparação total de um gato para exposição.
Este é um acontecimento que conta com o apoio da Junta de Freguesia de Cortegaça e com a colaboração da Crecor – Cultura, Recreio e Desporto de Cortegaça, da Paróquia de Cortegaça e de várias Empresas de Comércio e Indústria de Cortegaça, Esmoriz, Riomeão e Espinho.

Os interessados em visitar ou participar com os seus gatos nesta exposição, podem contactar o Portugal Cat Club, por carta, telefone, fax ou email:
Portugal Cat Club,
Rua Dr. Amorim, nº 511, 2º Esq. Frt.,
4535-211 Mozelos VFR.
Telef/Fax: 220812633.
Telem: 938484510 / 969948519.
Email: manuelappinto@yahoo.com
URL: http://www.portugalcatclub.icom.pt

ProgramaSábado:
8:30 Inspecção Veterinária;
10:00 – 19:00 Julgamentos.
Domingo:
8:30 Demonstração de Grooming;
10:00 Julgamentos;
19:00 Entrega do Prémio ao Gato mais votado pelo Público.
Preço: 1 Euro.
Entrada livre para as crianças com menos de 12 anos.

Armando França diz que
«PIDDAC é paupérrimo»

A verba que destinada ao concelho de Ovar (810 mil euros) no âmbito do PIDDAC 2005 merece severas críticas por parte do chefe do executivo vareiro, Armando França. Quase metade da verba destina-se à extensão de saúde de São João de Ovar, o Hospital Francisco Zagalo é contemplado com 200 mil euros, ao passo que a primeira fase do projecto de valorização e requalificação da Barrinha de Esmoriz acolhe 23 mil euros.
Armando França não esconde o desalento e instado a comentar as verbas e os projectos contemplados, declarou que «o PIDDAC 2005 não traz novidade nenhuma», juntando outra ideia: «Trata-se de um documento com investimentos paupérrimos tendo em consideração dimensão do concelho de Ovar».
O presidente, que já anunciou que não vai recandidatar-se ao cargo, lamenta que tenham sido mais uma vez «desprezados inúmeros projectos de carácter social», apontando os casos do centro Social de São João de Ovar, Fábrica da Igreja Paroquial de São Cristovão de Ovar e a não menos importante segunda fase do empreendimento da Cercivar, instituição curiosamente presidida pelo vereador social-democrata, Joaquim Barbosa. «Ovar tem um significativo número de associações que apresentam grande dinamismo, cujo esforço a Câmara reconhece e apoia e que mereciam outro tipo de apoio governamental», frisa.
Sob este ponto de vista, acrescenta que «este PIDDAC traduz-se num enorme atraso para o concelho, porque não possui uma linha estratégica para o seu desenvolvimento e, sob esse ponto de vista, representa um enorme retrocesso para Ovar».
Sobre os projectos que foram contemplados neste PIDDAC, o presidente observa que a extensão de saúde de São João «é uma velha reivindicação nossa e, mesmo assim, foi preciso a Câmara Municipal de Ovar fazer o projecto e dar o terreno». Quanto à verba estipulada para a Barrinha de Esmoriz, «não me devo enganar muito se disser que servirá apenas para pagar as obras que já estão feitas».

No Gaia Shopping
Crime envolvendo vareira
obriga a reforço da segurança


Se foi recentemente às compras ao Gaia Shopping já deve ter verificado que o parque de estacionamento exterior se encontra em obras. Segundo a administração da estrutura, os trabalhos destinam-se a oferecer maior segurança aos clientes. Tudo por causa de um crime envolvendo uma mulher, de 27 anos, natural do concelho de Ovar. Em meados de Setembro, ela foi esfaqueada 12 vezes quando se encontrava no interior do seu automóvel no parque de estacionamento do Gaia Shopping. Ficou com ferimentos na mãos direita, no lado esquerdo do tórax e um golpe no pescoço a um milímetro da veia coronária.
Apesar de ferida, a vítima conseguiu ir pelo seu próprio pé até ao shopping, e na loja da FNAC pediu para chamarem o INEM. Depois de lhe prestar os primeiros socorros, o INEM transportou-a ao Hospital Santos Silva, em Gaia, onde ficou internada nos Cuidados Intermédios.
O namorado da vítima – que pretende manter o anonimato –, não encontra explicações para a agressão. «Segundo a minha namorada, preparava-se para arrancar com o carro quando o meliante abriu a porta e começou a agredi-la com uma faca. Defendeu-se como pôde, e conseguiu que ele fugisse. Receando que alguém aparecesse, o tipo fugiu abandonando a faca no interior do carro. A intenção dele não devia ser o roubo, pois no banco de trás estava um computador portátil, uma carteira e outros objectos».
Desconhecendo quais eram as intenções do agressor, o namorado da vítima teceu algumas críticas ao funcionamento do centro comercial.
«Nenhum segurança apareceu para a ajudar, tendo ela gritado bem alto por socorro. Nem as pessoas que por ali circulavam com os carros foram capazes de parar para ajudar. Estranha-se também que as câmaras de vigilância apenas incidem sobre a porta e não abrangem uma área maior, nomeadamente o parque de estacionamento», disse.

Sei de alguém que deve estar cá com uma dor de cabeça...

US elections'04
Bush vai declarar vitória unilateralmente

Já trabalha na Ovarense
Mazola: «Projecto é muito aliciante»

Mazola foi ontem oficialmente apresentado como novo técnico da Ovarense. Sem «papas na língua» fez questão de enumerar as dificuldades que enfermam o futebol português e foi taxativo quando abordou a necessidade de «investir na malta nova».
Mazola garante que não pretende revolucionar o futebol, mas apenas contribuir com a sua experiência e dar continuidade ao que considera a auto-suficiência de gestão. «O projecto da Ovarense é muito aliciante porque permite, entre outras coisas, projectar novos valores. Há por aí muitos Figos e Cristianos Ronaldos.»
O técnico dos vareiros revelou-se muito directo. Confessou que «ama o futebol» e não escondeu que pesou bastante na sua decisão o «namoro» encetado em 2001 com o falecido presidente José Eduardo Oliveira. «Ele disse-me que um dia eu viria a ser treinador da Ovarense. Pois bem, cá estou cheio de ambição e preparado para trabalhar.» Mazola diz-se «tranquilo» e satisfeito com a vida, chegando a declarar que tem uma mulher «boa para caraças».
Já conhece metade da equipa, devido à passagem pelo Marco mas é cauteloso no que toca a objectivos. «O mais importante é o projecto e esse, seguramente, não se vai esgotar.» Mazola assinou contrato até final da época, com mais um ano de opção, e terá Miguel Bruno como adjunto. (Fonte:«Record»)

US elections'04

CP cala protestos
com mais seis comboios


A introdução de seis novas composições no transporte de passageiros no eixo Aveiro/Ovar impediu que os protestos dos utentes contra o serviço prestado pela CP subissem de tom. No período da manhã, a CP colocou mais três comboios nas horas mais concorridas, ou seja, às 6.56, 7.56 e 8.56 horas, o que resultou na duplicação da oferta de composições entre as seis e as dez horas da manhã.
Ao final da tarde, no percurso inverso, a CP acrescentou igualmente mais três comboios à oferta até aqui existente. Agora, os passageiros têm possibilidade de embarcar às 18.30, 19.30 e 20.30 horas a partir de Aveiro em direcção ao Porto, o que também resulta numa duplicação da oferta, passando a haver dois comboios por hora no período entre as 18 e as 21 horas, contra apenas um que havia até aqui.
O descontentamento, em especial dos passageiros que entravam na estação de Ovar, era mais do que justificado, chegando mesmo a estar organizada uma acção de protesto contra a insuficiente oferta de horários. Os utentes do troço entre Ovar e Aveiro vinham a acumular insatisfação por viajarem quase sempre como «sardinha em lata», numa altura em que se registam aumentos no preço das viagens.(«DA»)

Agora a sério...

Rir é sempre bom...

Traçado do TGV arrasa
casas e fábricas do concelho


O presidente da Câmara Municipal de Ovar, Armando França, está indignado com a forma como a autarquia tomou conhecimento do processo de estudo do futuro traçado do TGV. «Fui surpreendido com um pedido de informações solicitado pela empresa Rede Ferroviária de Alta Velocidade (RAVE), no âmbito do projecto TGV», conta França. Colhido de surpresa, pediu mais informações e pior ficou quando verificou a fase adiantada em que o processo se encontra.
A Câmara Municipal de Ovar não concorda com nenhuma das duas propostas de traçado apresentadas, porque «arrasam casas, armazéns e fábricas nas freguesias de Arada, São João, Válega, Cortegaça e Esmoriz». Sem perder mais tempo, o assunto foi debatido na passada quinta-feira na habitual reunião do executivo, tendo o projecto merecido a reprovação unânime dos vereadores. Agora, não restaria alternativa a Armando França que não fosse pedir esclarecimentos ao Governo sobre a passagem do TGV pelo concelho, mas o presidente ovarense vai mais longe ao admitir recorrer à via judicial se qualquer dos corredores de passagem em estudo se vier a concretizar. «Estão em causa interesses fundamentais da população do concelho e recorreremos todos os meios ao nosso dispor», avisa.

Depois do «Le Monde», e de «A Capital», o «NdO» também não esconde a sua preferência.

Margarida Leitão vence Ovarvídeo

«A Ferida», filme com que Margarida Leitão aborda a dor de uma mulher causada pela perda do filho, venceu o Grande Prémio da 9ª edição do festival OvarVídeo, que terminou anteontem. O Prémio Documentário foi para «Vestígios», de Tiago Afonso; o Prémio Animação para «Cosmix», de Agostinho Marques; e o Prémio Ficção para «Uma Comédia Infeliz», de Artur Serra Araújo (que foi também distinguido como Prémio do Público). O júri, constituído pelos realizadores Manuel Mozos e Gonçalo Luz e pelo jornalista José Miguel Gaspar, atribuiu um prémio especial ao vídeo «Gaia», de Amarante Abramovici. O programa do festival incluiu uma retrospectiva com vídeoclips e curtas-metragens realizadas pelo americano Spike Jonze (autor de «Quem Quer Ser John Malkovich?» e «Inadaptado»).

Joaquim Teixeira abandona
Mazola é o novo treinador da Ovarense

Para surpresa geral, depois da expressiva vitória por 4-2 frente ao Olhanense, Joaquim Teixeira anunciou que deixa o comando da equipa vareira. O substituto de Teixeira é Mazola, técnico brasileiro que já treinou o Marco e já deverá orinetar o treino de amanhã.
Mazola trabalhou como director desportivo da equipa de basquetebol da Quacker, depois trabalhou nas camadas de formação do futebol da Macaca, ao lado do amigo particular, Marco Aurélio Moreira. A partir daí, Mazola tornou-se técnico-adjunto. Nesta função trabalhou com Marco Aurélio no Cruzeiro, em 2002, e no Japão, em 2003.
O ano passado, recebeu um convite de um grupo de empresários para se tornar treinador em Portugal e aceitou, tendo trabalhado na equipa do Futebol Clube do Marco.

Entre Furadouro e Vieira de Leiria
80 animais já deram à costa este ano

Um boto juvenil (cetáceo parecido com o golfinho) deu à costa, ontem, por volta das 12h30 horas, na praia de Buarcos, mas acabou por morrer uma hora depois. De nada valeu a pronta intervenção e os esforços dos técnicos do Centro Regional de Intervenção de Quiaios (CRIQ), que só este ano já resgataram, entre o Furadouro e Vieira de Leiria, 80 animais (golfinhos, baleias, botos e tartarugas).
«"Quando os animais dão à costa, muito dificilmente escapam com vida. Se 5% deles sobreviver, já é muito. Normalmente não resistem. O arrojamento é sinal de que há problemas. Alguma doença ou ferimento», explica a bióloga Marisa Ferreira, do CRIQ.
A investigadora, que fez a necropsia do boto (fêmea) capturado em Buarcos, diz que a morte do animal se deveu a subnutrição. «Encontrámos o boto demasiado magro e com sinais evidentes de hipotermia. Pesava apenas 17 quilos, o que, para um cetáceo com um ano, é muito pouco», sublinha a bióloga.

Na verdade, um boto nasce com cerca de sete quilos, mas, depois, na fase adulta, pesa entre 85 a 160 quilos e mede entre 1,8 a 2,5 metros de comprimento. Estes animais são normalmente solitários ou encontrados aos pares com a mãe. São nadadores lentos, que atingem velocidades de 23 km/hora.
O aparecimento de golfinhos e outros mamíferos ao largo da costa entre Ovar e Pedrógão tem aumentado. Veja-se que, entre 1999 e 2000, a Rede de Apoio a Mamíferos Marinhos (RAMM), organismo tutelado pelo Instituto de Conservação da Natureza (ICN), resgatou 99 golfinhos e, só nestes dez meses decorridos em 2004, já foram contabilizados 80 cetáceos capturados.
Na opinião de José Vingada, da RAMM, «o arrojamento de animais, na Figueira da Foz, deve-se ao facto de ser uma zona com uma elevada carga piscícola».
Marisa Ferreira recusa a ideia de que os pescadores matem deliberadamente os mamíferos. «Não acredito nisso, embora, às vezes, alguns golfinhos mostrem sinais de lesões resultantes da luta dos animais com essas redes. Mas os pescadores só têm a perder, porque as reparações no material de pesca são muito caras e, para além do mais, esse tipo de incidentes prejudica-lhes o sucesso da faina«, defende a bióloga.
Se detectar algum mamífero ao largo da costa ou no areal da praia, não hesite em ligar para o número nacional de socorro (968849101) ou para a Polícia Marítima.