UMA OPOSIÇÃO TOCA E FOGE, POIS CLARO
[344] -- O PSD, por intermédio de Fernando Negrão, criticou o aumento da taxas moderadoras, considerando que tal pode significar o «início da caminhada» para serem os utentes financiar um Serviço Nacional de Saúde que deve ser «tendencialmente gratuito.» (LUSA via PD, 7.3.2006).
Trata-se do mesmo PSD que, em Setembro de 2004, foi mais longe ainda e anunciou a intenção de criar uma taxa moderadora diferenciada, de acordo com o rendimento dos utentes (ver I e II).
Concordo com Constança Cunha e Sá (O ESPECTRO, 7.3.2006): realmente, este PSD é para levar a sério?
Não creio. Infelizmente, comprova-se que Vasco Rato (RR, 21.2.2006) sabia claramente do que falava quando criticou Luís Marques Mendes por fazer uma oposição «toca e foge».
[ADENDA, 20:24]
O PP, por intermédio de Teresa Caeiro, pelas mesmas razões, também perdeu uma boa oportunidade para ficar calado (LUSA via PÚBLICO, 7.3.2006).
(«Bloguitica»)
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