terça-feira, abril 26, 2005

Marcos Muge executa
fresco em capela de Avanca


nome da imagemNa capela de S. Sebastião, em Avanca, templo que recentemente beneficiou de obras de restauro e conservação, Marcos Muge executou uma pintura a fresco, representando a «Ressurreição de Cristo», com a qual este artista plástico pretende reintroduzir na região de Aveiro a ancestral técnica de pintura a fresco.
Na região de Aveiro, a pintura a fresco foi utilizada na decoração de templos, como, entre outros, na igreja matriz de Esgueira, na capela de Nossa Senhora de Penha de França (Vista Alegre) e na capela do Calvário (Ovar), e de casas nobres, de que é exemplo o solar do «Buraco» em Cucujães, com frescos pintados no século XIX .
Em Portugal, há pinturas a fresco datadas do período da ocupação romana, mas foi nos séculos XV e XVI que essa técnica atingiu o sem auge, ao ser profusamente utilizada um pouco por todo o país, incluindo em catedrais (como a de Braga), templos, casas nobres e edifícios públicos (como no tribunal de Monsaraz). No entanto, foi no Alentejo que a pintura a fresco atingiu a sua plenitude, onde ainda hoje é admirada e serve mesmo de cartaz turístico através da «Rota do Fresco», um roteiro turístico dedicado ao fresco.(«DA»)

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