quinta-feira, março 17, 2005

Basquetebol
Taça de Portugal
OVARENSE VENCE FC PORTO NO JOGO GRANDE DA TAÇA (65-62)
Por uma unha negra

Ganhou a Ovarense mas podia ter vencido o FC Porto. O jogo mais importante dos oitavos-de-final da Taça de Portugal foi sempre equilibrado, emotivo e bem disputado. O que não é sinónimo de bem jogado...
O primeiro período foi o paradigma daquilo que iria ser o resto do encontro. Oscilação no marcador e uma eficácia no lançamento muito abaixo do normal entre equipas que lutam pelo título no campeonato.
A agressividade defensiva foi a imagem de marca de ambos os conjuntos. O FC Porto cedo percebeu isso e passou a apostar em ataques mais lentos. Contudo, o que Júlio Matos (ontem treinador, por castigo de Luís Magalhães) não contaria era com os sucessivos “turnovers” que a equipa cometia. Doze, só na primeira parte. Aliás, é a única forma de explicar que uma equipa com 38 ressaltos contra 22 do adversário tenha perdido.
Na segunda metade, a toada manteve-se. Mesmo até ao fim... Os de Ovar venciam por três pontos e a posse de bola era do FC Porto. Jogada estudada para Heshimu Evans lançar de três. Mas até o habitual salvador vacilou. Mais um “turnover” e a consequente eliminação da competição.
Injusto
No final da partida, Henrique Vieira e Júlio Matos partilhavam da mesma opinião ao referirem não ser justo que o sorteio tenha ditado este embate antes da “final oito”. O timoneiro da Ovarense achou que a sua equipa foi “mais feliz”. Por seu turno, Júlio Matos lamentou que tivesse faltado “qualquer coisa mais no ataque” do FC Porto.(«Record»)

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