Filipe Neto Brandão novo Governador Civil
Carlos Filipe de Andrade Neto Brandão é o novo Governador Civil de Aveiro, nomeado esta quinta-feira em Conselho de Ministros.
Advogado e líder da bancada do PS da Assembleia Municipal de Aveiro, sucede no cargo a José Manuel Leão.
O seu nome foi escolhido e preterida à opção por Celestino Almeida que chegou a ser considerada. O Conselho de Ministros exonera os governadores civis actualmente em funções e nomeia os novos 18 governadores civis.
Os nomes foram designados sob proposta do Ministro de Estado e da Administração Interna. A tomada de posse está marcada para 5 de Abril.
quinta-feira, março 31, 2005
Ninguém se traumatizou
«Não deixa de ser fascinante matéria de estudo comparar o vigor e a
tenacidade posta na compra dos bilhetes dos U2 pela mesma geração de
jovens cujos professores dizem que eles não lêem porque os livros são
caros.
Que, pelo menos até ao passado ano lectivo, tinham de abandonar as
faculdades porque não podiam pagar as propinas. E cujos corpos e almas
segundo nos andam a garantir há anos psicólogos e pedagogos ficariam
profundamente traumatizados caso tenham de se esforçar pelo que quer que
seja. Nem sei o que seria se tivessem de dormir ao relento a noite mais
fria o ano para obterem, por exemplo, uma bolsa de estudo. Felizmente que
foi para os U2. Assim ninguém se traumatizou.» (Helena Matos, no
«Público», um destes dias).
«Não deixa de ser fascinante matéria de estudo comparar o vigor e a
tenacidade posta na compra dos bilhetes dos U2 pela mesma geração de
jovens cujos professores dizem que eles não lêem porque os livros são
caros.
Que, pelo menos até ao passado ano lectivo, tinham de abandonar as
faculdades porque não podiam pagar as propinas. E cujos corpos e almas
segundo nos andam a garantir há anos psicólogos e pedagogos ficariam
profundamente traumatizados caso tenham de se esforçar pelo que quer que
seja. Nem sei o que seria se tivessem de dormir ao relento a noite mais
fria o ano para obterem, por exemplo, uma bolsa de estudo. Felizmente que
foi para os U2. Assim ninguém se traumatizou.» (Helena Matos, no
«Público», um destes dias).
PSD já tem candidatos
Apesar de ainda não haver datas definidas para a apresentação dos candidatos do PSD às próximas autárquicas, há nomes que estão praticamente certos:
Câmara Municipal de Ovar: Álvaro Santos, Cecília Oliveira, Acácio Coelho e António Noite;
Assembleia Municipal: Guedes da Costa
Junta de Freguesia de Ovar: Joaquim Barbosa
Junta de Freguesia de Válega: Isabel Farinhas
Apesar de ainda não haver datas definidas para a apresentação dos candidatos do PSD às próximas autárquicas, há nomes que estão praticamente certos:
Câmara Municipal de Ovar: Álvaro Santos, Cecília Oliveira, Acácio Coelho e António Noite;
Assembleia Municipal: Guedes da Costa
Junta de Freguesia de Ovar: Joaquim Barbosa
Junta de Freguesia de Válega: Isabel Farinhas
Ministério da Economia vai estudar
viabilização de três empresas de Ovar
O Ministério da Economia e Inovação recebeu ontem representantes do Sindicato das Indústrias Eléctricas do Centro (SIEC) que quiseram dar a conhecer in loco as principais preocupações de três empresas instaladas no concelho ovarense. Os funcionários da firma de motores eléctricos Universal Motors, da multinacional nipónica de componentes eléctricos para automóveis Yazaki Saltano e da Philips pretenderam, desta forma, marcar a sua posição e solicitar a intervenção do Governo. Para já, fica somente a promessa da tutela de se reunir com os representantes das três empresas para tentarem, em conjunto, encontrar uma solução para a ameaça de deslocalização e despedimento que paira sobre os trabalhadores.
A ameaça de uma onda de despedimentos e de uma eventual deslocalização da Yazaki Saltano foram os temas levados na bagagem. Cerca de 40 trabalhadores da Universal Motors deslocaram-se a Lisboa para acompanhar a intervenção sindical. Ao que tudo indica, hoje será decidido o futuro da empresa de motores eléctricos, já que o Tribunal de Ovar agendou para o início da tarde uma nova assembleia de credores (ver caixa).
Na ausência do ministro da Economia e Inovação, Manuel Pinho, o secretário de Estado adjunto, António Castro Guerra, tomou nota da exposição dos representantes dos funcionários. E foram deixadas algumas promessas. Segundo José Vinha, do SIEC, a Yazaki Saltano irá ser recebida já amanhã. As restantes empresas ficam a aguardar uma data para reunirem com o governante.
Vinha, um dos 58 operários que, desde Junho do ano passado, se encontra com o contrato laboral suspenso na Universal Motors, garantiu que "foi dado conhecimento da situação actual das três empresas, pedindo uma intervenção na resolução dos seus problemas". No caso da Universal Motors, referiu, "foi reafirmada a viabilidade da empresa". O dirigente sindical está confiante na actuação do Ministério da Economia e Inovação. "O Governo vai estudar os problemas destas empresas e vai chegar à nossa", disse.
Depois da reunião no ministério, o SIEC e os trabalhadores marcaram presença no plenário da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP), na aula magna da Universidade de Lisboa. Depois, seguiram, em conjunto com os representantes de outras empresas, para uma manifestação que teve lugar à porta da Confederação das Indústrias Portuguesas.(«Público»)
viabilização de três empresas de Ovar
O Ministério da Economia e Inovação recebeu ontem representantes do Sindicato das Indústrias Eléctricas do Centro (SIEC) que quiseram dar a conhecer in loco as principais preocupações de três empresas instaladas no concelho ovarense. Os funcionários da firma de motores eléctricos Universal Motors, da multinacional nipónica de componentes eléctricos para automóveis Yazaki Saltano e da Philips pretenderam, desta forma, marcar a sua posição e solicitar a intervenção do Governo. Para já, fica somente a promessa da tutela de se reunir com os representantes das três empresas para tentarem, em conjunto, encontrar uma solução para a ameaça de deslocalização e despedimento que paira sobre os trabalhadores.
A ameaça de uma onda de despedimentos e de uma eventual deslocalização da Yazaki Saltano foram os temas levados na bagagem. Cerca de 40 trabalhadores da Universal Motors deslocaram-se a Lisboa para acompanhar a intervenção sindical. Ao que tudo indica, hoje será decidido o futuro da empresa de motores eléctricos, já que o Tribunal de Ovar agendou para o início da tarde uma nova assembleia de credores (ver caixa).
Na ausência do ministro da Economia e Inovação, Manuel Pinho, o secretário de Estado adjunto, António Castro Guerra, tomou nota da exposição dos representantes dos funcionários. E foram deixadas algumas promessas. Segundo José Vinha, do SIEC, a Yazaki Saltano irá ser recebida já amanhã. As restantes empresas ficam a aguardar uma data para reunirem com o governante.
Vinha, um dos 58 operários que, desde Junho do ano passado, se encontra com o contrato laboral suspenso na Universal Motors, garantiu que "foi dado conhecimento da situação actual das três empresas, pedindo uma intervenção na resolução dos seus problemas". No caso da Universal Motors, referiu, "foi reafirmada a viabilidade da empresa". O dirigente sindical está confiante na actuação do Ministério da Economia e Inovação. "O Governo vai estudar os problemas destas empresas e vai chegar à nossa", disse.
Depois da reunião no ministério, o SIEC e os trabalhadores marcaram presença no plenário da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP), na aula magna da Universidade de Lisboa. Depois, seguiram, em conjunto com os representantes de outras empresas, para uma manifestação que teve lugar à porta da Confederação das Indústrias Portuguesas.(«Público»)
quarta-feira, março 30, 2005
Liga TMN
Ovarense Aerosoles, 77 - Oliveirense, 75
Mais banco e... Alston
O norte-americano Herman Alston, que começou no banco - Jaime Silva e Walter Jeklin foram as opções iniciais para as posições de base e segundo-base -, foi a grande figura da equipa vareira, ao marcar quase metade (35) dos pontos do conjunto (77), incluindo oito triplos em 12 tentativas.
Mas a diferença não se fez apenas por aí. Os suplentes da Ovarense assinaram 51 pontos (aqueles 35 mais 16), contra 26 do cinco inicial, enquanto que os suplentes da Oliveirense... não marcaram, cabendo ao cinco base as despesas dos 75 pontos. Só mais um ponto fulcral para explicar a vitória do actual segundo classificado: o segundo período, em que a equipa treinada por Henrique Vieira marcou 22 pontos e sofreu apenas nove. Nos restantes três parciais, ainda que por margens curtas, foi sempre a equipa visitante a superiorizar-se, com destaque, uma vez mais, para a acção do "veterano" Carlos Seixas, que voltou a ser o melhor marcador da equipa e desta vez com eficácias de conversão soberbas - 3 em 5 de dois, 4 em 6 triplos e 6 em 6 lances livres.
A figura: Herman Alston
Que noite!
Quando menos se esperava, os mais saudosistas puderam ver de novo o Herman Alston que há vários anos aterrou em Portugal para maravilhar com um jogo simultaneamente mágico e eficaz. Ontem foi a noite dele, apesar de ter começado no banco. Entrou para marcar 35 pontos, com oito triplos em 12 tentados, quatro em seis de dois e três em quatro lances livres.(«O Jogo»)
Ovarense Aerosoles, 77 - Oliveirense, 75
Mais banco e... Alston
O norte-americano Herman Alston, que começou no banco - Jaime Silva e Walter Jeklin foram as opções iniciais para as posições de base e segundo-base -, foi a grande figura da equipa vareira, ao marcar quase metade (35) dos pontos do conjunto (77), incluindo oito triplos em 12 tentativas.
Mas a diferença não se fez apenas por aí. Os suplentes da Ovarense assinaram 51 pontos (aqueles 35 mais 16), contra 26 do cinco inicial, enquanto que os suplentes da Oliveirense... não marcaram, cabendo ao cinco base as despesas dos 75 pontos. Só mais um ponto fulcral para explicar a vitória do actual segundo classificado: o segundo período, em que a equipa treinada por Henrique Vieira marcou 22 pontos e sofreu apenas nove. Nos restantes três parciais, ainda que por margens curtas, foi sempre a equipa visitante a superiorizar-se, com destaque, uma vez mais, para a acção do "veterano" Carlos Seixas, que voltou a ser o melhor marcador da equipa e desta vez com eficácias de conversão soberbas - 3 em 5 de dois, 4 em 6 triplos e 6 em 6 lances livres.
A figura: Herman Alston
Que noite!
Quando menos se esperava, os mais saudosistas puderam ver de novo o Herman Alston que há vários anos aterrou em Portugal para maravilhar com um jogo simultaneamente mágico e eficaz. Ontem foi a noite dele, apesar de ter começado no banco. Entrou para marcar 35 pontos, com oito triplos em 12 tentados, quatro em seis de dois e três em quatro lances livres.(«O Jogo»)
terça-feira, março 29, 2005
Marcos Muge restaura painéis de azulejos
Cerca de três dezenas de painéis de azulejos, executados no início do século XX, que decoraram o luxuoso Hotel Avis, em Lisboa, e que actualmente são propriedade de um particular, estão a ser restaurados por Marcos Muge, na sua oficina em Ovar.
Os painéis, quando foram retirados do hotel, foram colados, com cola de cimento, em placas de fibrocimento, pelo que a sua remoção desse suporte físico é praticamente irreversível, motivo pelo qual, apesar do restauro, continuarão sobre essa placas, após o devido acerto desses suportes.
Depois de efectuado o acerto das placas de suporte, o artista vareiro procede à limpeza de cada um dos painéis, pondo em evidência a respectiva pintura. Após isso, segue-se a fase de preenchimento das lacunas ou dos azulejos degradados (falhas, fissuras, rachas) com uma argamassa compatível com o material original dos respectivos azulejos. Só depois desse minucioso trabalho de conservação do azulejo é que Marcos Muge faz o restauro da pintura, utilizando a pintura a frio.
Neste momento, já estão conservados e restaurados cerca de metade dos painéis, tanto dos maiores como dos pequenos. Os painéis maiores são constituídos por seis filas de onze azulejos, enquanto que os mais pequenos são constituídos por quatro filas de quatro azulejos, que, tanto nos primeiros como nos segundos, são acrescidos das respectivas cercaduras, também em azulejos.
As cercaduras são decoradas com motivos florais e rostos humanos, com tonalidades amarelas, sépias, verdes e imitações marmoreadas. As pinturas dos painéis apresentam tonalidades sépias e representam alegorias (humanas) a Lisboa, com motivos pictóricos típicos do século XIX.
Os painéis não estão datados nem assinados, mas devem ter sido executados nos inícios do século vinte, uma vez que o edifício foi construído em 1906, e a inauguração como hotel ocorreu em 1933.(«DA»)
Cerca de três dezenas de painéis de azulejos, executados no início do século XX, que decoraram o luxuoso Hotel Avis, em Lisboa, e que actualmente são propriedade de um particular, estão a ser restaurados por Marcos Muge, na sua oficina em Ovar.
Os painéis, quando foram retirados do hotel, foram colados, com cola de cimento, em placas de fibrocimento, pelo que a sua remoção desse suporte físico é praticamente irreversível, motivo pelo qual, apesar do restauro, continuarão sobre essa placas, após o devido acerto desses suportes.
Depois de efectuado o acerto das placas de suporte, o artista vareiro procede à limpeza de cada um dos painéis, pondo em evidência a respectiva pintura. Após isso, segue-se a fase de preenchimento das lacunas ou dos azulejos degradados (falhas, fissuras, rachas) com uma argamassa compatível com o material original dos respectivos azulejos. Só depois desse minucioso trabalho de conservação do azulejo é que Marcos Muge faz o restauro da pintura, utilizando a pintura a frio.
Neste momento, já estão conservados e restaurados cerca de metade dos painéis, tanto dos maiores como dos pequenos. Os painéis maiores são constituídos por seis filas de onze azulejos, enquanto que os mais pequenos são constituídos por quatro filas de quatro azulejos, que, tanto nos primeiros como nos segundos, são acrescidos das respectivas cercaduras, também em azulejos.
As cercaduras são decoradas com motivos florais e rostos humanos, com tonalidades amarelas, sépias, verdes e imitações marmoreadas. As pinturas dos painéis apresentam tonalidades sépias e representam alegorias (humanas) a Lisboa, com motivos pictóricos típicos do século XIX.
Os painéis não estão datados nem assinados, mas devem ter sido executados nos inícios do século vinte, uma vez que o edifício foi construído em 1906, e a inauguração como hotel ocorreu em 1933.(«DA»)
Câmara vai tapar ligações
clandestinas de saneamento
O presidente da Câmara de Ovar ameaça tapar todas as ligações ilegais de saneamento à rede de águas pluviais, caso os infractores não reponham a legalidade e se liguem ou à rede pública ou a fossas privadas. Segundo Manuel Oliveira, a situação é extensiva a todo o concelho, mas também ao Sargaçal em Válega, onde os moradores se queixam, "e muito bem", de terem esgotos a céu aberto em frente aos prédios localizados a norte.
"Há muitas ligações clandestinas, as pessoas não têm direito a ligar o saneamento à rede de águas pluviais, isso é um abuso", afirmou ao «Comércio». O autarca reconhece responsabilidades da Câmara no licenciamento dos prédios do Sargaçal que não têm fossas com capacidade para "absorver" o saneamento das habitações que leva a que os esgotos corram na rua, conforme notícia avançada pelo COMÉRCIO no sábado.
Sublinhando que "a situação tem vários anos, vem de executivos anteriores", afiança que espera ver o problema resolvido ainda este ano com a ligação ao emissário principal que passa a escassos metros daquele local. "Já deveria ter sido feito um esforço da autarquia porque a situação é insustentável, não está bem, e por isso quem autorizou procedeu adequadamente", diz. No entanto, refere que as obras para ali exigem outros recursos técnicos diferentes do habitual, por se tratar de uma zona baixa.
Sem querer minimizar este problema, Manuel Oliveira aponta na direcção dos munícipes que têm ligações clandestinas à rede de águas pluviais. "É bom que o exercício da cidadania comece por casa, porque esgotos são esgotos e devem ser ligados à rede de saneamento nos casos em que ela passa à porta, ou a fossas privadas", afirma, ao mesmo tempo que garante que os serviços de fiscalização estão a investigar as ligações ilegais para notificar os infractores a reporem a legalidade. Garante ainda que a Câmara está a fazer tudo para criar condições aos munícipes para se ligarem à rede pública de saneamento.
"Quem não cumpre não tem moral ética para exigir dos serviços públicos, porque vício privados e virtudes públicas não funciona", afirma.
clandestinas de saneamento
O presidente da Câmara de Ovar ameaça tapar todas as ligações ilegais de saneamento à rede de águas pluviais, caso os infractores não reponham a legalidade e se liguem ou à rede pública ou a fossas privadas. Segundo Manuel Oliveira, a situação é extensiva a todo o concelho, mas também ao Sargaçal em Válega, onde os moradores se queixam, "e muito bem", de terem esgotos a céu aberto em frente aos prédios localizados a norte.
"Há muitas ligações clandestinas, as pessoas não têm direito a ligar o saneamento à rede de águas pluviais, isso é um abuso", afirmou ao «Comércio». O autarca reconhece responsabilidades da Câmara no licenciamento dos prédios do Sargaçal que não têm fossas com capacidade para "absorver" o saneamento das habitações que leva a que os esgotos corram na rua, conforme notícia avançada pelo COMÉRCIO no sábado.
Sublinhando que "a situação tem vários anos, vem de executivos anteriores", afiança que espera ver o problema resolvido ainda este ano com a ligação ao emissário principal que passa a escassos metros daquele local. "Já deveria ter sido feito um esforço da autarquia porque a situação é insustentável, não está bem, e por isso quem autorizou procedeu adequadamente", diz. No entanto, refere que as obras para ali exigem outros recursos técnicos diferentes do habitual, por se tratar de uma zona baixa.
Sem querer minimizar este problema, Manuel Oliveira aponta na direcção dos munícipes que têm ligações clandestinas à rede de águas pluviais. "É bom que o exercício da cidadania comece por casa, porque esgotos são esgotos e devem ser ligados à rede de saneamento nos casos em que ela passa à porta, ou a fossas privadas", afirma, ao mesmo tempo que garante que os serviços de fiscalização estão a investigar as ligações ilegais para notificar os infractores a reporem a legalidade. Garante ainda que a Câmara está a fazer tudo para criar condições aos munícipes para se ligarem à rede pública de saneamento.
"Quem não cumpre não tem moral ética para exigir dos serviços públicos, porque vício privados e virtudes públicas não funciona", afirma.
sábado, março 26, 2005
Queixa contra pároco por causa do relógio
A Ribeira de Ovar é conhecida pela beleza natural da sua paisagem, hoje um tanto abandonada mas com potencialidades reconhecidas pela própria edilidade que está a preparar um novo Plano de Pormenor. Aquele lugar pitoresco, a dois passos do centro da cidade, ganhou, nos últimos dias, outro motivo de reconhecimento: o relógio da capela de Santa Catarina.
O toque ao som dos acordes da «Avé Maria» sempre ecoou pelas redondezas, em especial durante a noite, e nunca constituiu problema. Há cerca de um ano, a comissão zeladora do templo decidiu trocar de relógio e o respectivo toque por um mais moderno e aqui começaram os problemas. Parte da população reclama que o volume do sino está demasiado alto e não deixa ninguém dormir, numa posição corroborada pelo padre da paróquia de Ovar. Do outro lado da contenda por causa da amplificação sonora do sino, está a Comissão Zeladora da Capela, responsável pela compra do novo relógio, que assegura não encontrar qualquer motivo para queixas.
Os dois grupos, insatisfeitos, já se fizeram ver e ouvir em frente da Câmara Municipal de Ovar. Coube ao vereador José Américo ouvi-los e receber os abaixo-assinados, com cerca de meia centena de assinaturas. O primeiro protestava contra o volume do som do sino quando este dá as horas. «Muitos deles garantiam estar desagradados por não poderem descansar durante a noite», confirmou José Américo ao «Diário de Aveiro». Este grupo que se manifestou em frente da câmara e depois foi recebido pela autarquia, trazia consigo o resultado de uma medição acústica no qual era visível que o sino excedia os limites impostos por lei.(«DA»)
A Ribeira de Ovar é conhecida pela beleza natural da sua paisagem, hoje um tanto abandonada mas com potencialidades reconhecidas pela própria edilidade que está a preparar um novo Plano de Pormenor. Aquele lugar pitoresco, a dois passos do centro da cidade, ganhou, nos últimos dias, outro motivo de reconhecimento: o relógio da capela de Santa Catarina.
O toque ao som dos acordes da «Avé Maria» sempre ecoou pelas redondezas, em especial durante a noite, e nunca constituiu problema. Há cerca de um ano, a comissão zeladora do templo decidiu trocar de relógio e o respectivo toque por um mais moderno e aqui começaram os problemas. Parte da população reclama que o volume do sino está demasiado alto e não deixa ninguém dormir, numa posição corroborada pelo padre da paróquia de Ovar. Do outro lado da contenda por causa da amplificação sonora do sino, está a Comissão Zeladora da Capela, responsável pela compra do novo relógio, que assegura não encontrar qualquer motivo para queixas.
Os dois grupos, insatisfeitos, já se fizeram ver e ouvir em frente da Câmara Municipal de Ovar. Coube ao vereador José Américo ouvi-los e receber os abaixo-assinados, com cerca de meia centena de assinaturas. O primeiro protestava contra o volume do som do sino quando este dá as horas. «Muitos deles garantiam estar desagradados por não poderem descansar durante a noite», confirmou José Américo ao «Diário de Aveiro». Este grupo que se manifestou em frente da câmara e depois foi recebido pela autarquia, trazia consigo o resultado de uma medição acústica no qual era visível que o sino excedia os limites impostos por lei.(«DA»)
Vitória importante
A Ovarense, depois dos dois moralizadores triunfos sobre o FC Porto, conseguiu uma importante vitória sobre o CAB Madeira, equipa que tem vindo a realizar uma segunda volta de campeonato de grande qualidade.Depois de um primeiro período equilibrado, mas com ligeiro ascendente para os madeirenses, a Ovarense pegou no jogo.No segundo período, os «vareiros», melhores na luta das tabelas e rápidos na saída para o contra-ataque, conseguem um parcial de 24-10, o que proporcionou nove pontos de vantagem na «saída» para o intervalo (43-34).No segundo tempo a Ovarense entrou a todo o «gás», com Herman Alston em destaque. O base norte-americano «explanou» classe, demonstrando um reportório de técnica ofensiva notável, contribuindo para a sua equipa, pela primeira vez no jogo, atingir uma vantagem na casa das dezenas.No quarto período o CAB, com Ike sempre muito activo na luta das tabelas, fez um «forcing» final, mas a Ovarense, que está num grande momento de forma, apesar de ter «tremido», soube gerir a vantagem amealhada no segundo e terceiro quarto, conquistando uma importante vitória sobre uma equipa forte, que esta época já venceu a Taça da Liga.Individualmente, apesar dos cinco «turn-overs», Herman Alston esteve em grande plano, bem secundado por Omar Barlett. Ike Nwankwo foi o elemento mais inconformado do CAB.Arbitragem de bom nível.(«DA»)
A Ovarense, depois dos dois moralizadores triunfos sobre o FC Porto, conseguiu uma importante vitória sobre o CAB Madeira, equipa que tem vindo a realizar uma segunda volta de campeonato de grande qualidade.Depois de um primeiro período equilibrado, mas com ligeiro ascendente para os madeirenses, a Ovarense pegou no jogo.No segundo período, os «vareiros», melhores na luta das tabelas e rápidos na saída para o contra-ataque, conseguem um parcial de 24-10, o que proporcionou nove pontos de vantagem na «saída» para o intervalo (43-34).No segundo tempo a Ovarense entrou a todo o «gás», com Herman Alston em destaque. O base norte-americano «explanou» classe, demonstrando um reportório de técnica ofensiva notável, contribuindo para a sua equipa, pela primeira vez no jogo, atingir uma vantagem na casa das dezenas.No quarto período o CAB, com Ike sempre muito activo na luta das tabelas, fez um «forcing» final, mas a Ovarense, que está num grande momento de forma, apesar de ter «tremido», soube gerir a vantagem amealhada no segundo e terceiro quarto, conquistando uma importante vitória sobre uma equipa forte, que esta época já venceu a Taça da Liga.Individualmente, apesar dos cinco «turn-overs», Herman Alston esteve em grande plano, bem secundado por Omar Barlett. Ike Nwankwo foi o elemento mais inconformado do CAB.Arbitragem de bom nível.(«DA»)
quinta-feira, março 24, 2005
Os caminhos da fé
Capelas dos Passos de Ovar estão abertas nesta quadra
Hoje
21h45: Procissão do Ecce-Homo (Terro-Terro)precedida, na Igreja Matriz de Ovar, pela celebração da Ceia do Senhor
25 de Março
7h30: Procissão da Via Sacra pelas ruas da cidade de Ovar
25 de Março
21h: Procissão do Enterro do Senhor precedida, na Igreja Matriz de Ovar, pela celebração da Paixão (19h)
26 de Março
22h: Vigília Pascal na Igreja Matriz de Ovar
27 de Março
14h: Visita Pascal
Capelas dos Passos de Ovar estão abertas nesta quadra
Hoje
21h45: Procissão do Ecce-Homo (Terro-Terro)precedida, na Igreja Matriz de Ovar, pela celebração da Ceia do Senhor
25 de Março
7h30: Procissão da Via Sacra pelas ruas da cidade de Ovar
25 de Março
21h: Procissão do Enterro do Senhor precedida, na Igreja Matriz de Ovar, pela celebração da Paixão (19h)
26 de Março
22h: Vigília Pascal na Igreja Matriz de Ovar
27 de Março
14h: Visita Pascal
Administradores da «Universal Motors»
de Ovar processam Efacec
O presidente do Conselho de Administração da Universal Motor´s, em Ovar, vai intentar um processo crime contra a Efacec por alegadas responsabilidades na descapitalização da fábrica de motores eléctricos de Ovar que se encontra em regime de Lay-off desde Junho do ano passado. António Pinho garante que esta decisão vai ser também comunicada à Comissão do Mercado de Valores, uma vez que Efacec está cotada em bolsa.
Depois do requerimento, em vésperas da Assembleia de Credores, a pedir o afastamento do Gestor Judicial Paulo Silva, que levou a juíza a adiar a sessão por estar perante "um incidente de suspeição", os administradores António Pinho e Miguel Nogueira afirmaram ao COMÉRCIO que "há dez anos que os trabalhadores estão a ser enganados". Segundo eles os trabalhadores "estão a ser vítimas de uma situação criada pela ex-administração da família Rica, que é também uma das maiores accionistas da Efacec, a maior credora da Universal Motor´s".
Para os dois responsáveis a criação da Universal Motors Comercial (UMC) foi mais um factor para a descapitalização da empresa e desvio de encomendas que passaram a ser asseguradas por esta nova empresa com a mesma denominação, mas com vocação comercial. Os dois responsáveis suspeitam que "os movimentos contabilísticos entre a Efacec, UMC e Universal Motor´s são difusos", levantando por isso várias dúvidas que não quiseram especificar "para já".
"Alguém vai ter de pagar por esta situação que colocou a empresa e os seus 96 trabalhadores em dificuldades", afirma António Pinho, garantindo que vai "até ao fim para apurar responsabilidades, e os culpados pagarem pelo que fizeram".
"Foi a mesma pessoa que esteve ligada à fundação da Universal Motor´s, que fundou a UMC, levando consigo pessoas essenciais e depois as abandona, criando ainda outras empresas paralelas que vieram fazer concorrência à Universal Motor´s", sustenta.(«Comércio»)
de Ovar processam Efacec
O presidente do Conselho de Administração da Universal Motor´s, em Ovar, vai intentar um processo crime contra a Efacec por alegadas responsabilidades na descapitalização da fábrica de motores eléctricos de Ovar que se encontra em regime de Lay-off desde Junho do ano passado. António Pinho garante que esta decisão vai ser também comunicada à Comissão do Mercado de Valores, uma vez que Efacec está cotada em bolsa.
Depois do requerimento, em vésperas da Assembleia de Credores, a pedir o afastamento do Gestor Judicial Paulo Silva, que levou a juíza a adiar a sessão por estar perante "um incidente de suspeição", os administradores António Pinho e Miguel Nogueira afirmaram ao COMÉRCIO que "há dez anos que os trabalhadores estão a ser enganados". Segundo eles os trabalhadores "estão a ser vítimas de uma situação criada pela ex-administração da família Rica, que é também uma das maiores accionistas da Efacec, a maior credora da Universal Motor´s".
Para os dois responsáveis a criação da Universal Motors Comercial (UMC) foi mais um factor para a descapitalização da empresa e desvio de encomendas que passaram a ser asseguradas por esta nova empresa com a mesma denominação, mas com vocação comercial. Os dois responsáveis suspeitam que "os movimentos contabilísticos entre a Efacec, UMC e Universal Motor´s são difusos", levantando por isso várias dúvidas que não quiseram especificar "para já".
"Alguém vai ter de pagar por esta situação que colocou a empresa e os seus 96 trabalhadores em dificuldades", afirma António Pinho, garantindo que vai "até ao fim para apurar responsabilidades, e os culpados pagarem pelo que fizeram".
"Foi a mesma pessoa que esteve ligada à fundação da Universal Motor´s, que fundou a UMC, levando consigo pessoas essenciais e depois as abandona, criando ainda outras empresas paralelas que vieram fazer concorrência à Universal Motor´s", sustenta.(«Comércio»)
Voleibol
Esmoriz falha final
O Sporting de Espinho qualificou-se quarta-feira para a final do campeonato nacional de voleibol, depois de bater em casa o Esmoriz por 3-2, no terceiro e decisivo jogo das meias-finais dos "play-off".
Num encontro emocionante, o Sporting de Espinho "virou" uma desvantagem inicial de 0-2 e acabou por bater o Esmoriz ao cabo dos parciais de 16-25, 22-25, 25-21, 25-17 e 16-14, com a particularidade de ter estado a perder na "negra" por 10-12.
Cinco anos depois, o Sporting de Espinho, que não se qualificava para o embate decisivo desde 2000 (quando conquistou o sexto título consecutivo, num total de 13), voltou a assegurar o apuramento para a final, onde encontrará o Benfica, o grande dominador da presente temporada.
A formação "encarnada", que esta época só conta uma derrota em todas as competições (sofrida precisamente frente aos "tigres") e já venceu a Taça de Portugal, tem o "factor casa" a seu favor na final - disputada à melhor de cinco encontros -, na qualidade de vencedora da fase regular.
O primeiro encontro da final do "play-off" está agendado para sábado no Pavilhão da Luz, em Lisboa.(«Lusa»)
Esmoriz falha final
O Sporting de Espinho qualificou-se quarta-feira para a final do campeonato nacional de voleibol, depois de bater em casa o Esmoriz por 3-2, no terceiro e decisivo jogo das meias-finais dos "play-off".
Num encontro emocionante, o Sporting de Espinho "virou" uma desvantagem inicial de 0-2 e acabou por bater o Esmoriz ao cabo dos parciais de 16-25, 22-25, 25-21, 25-17 e 16-14, com a particularidade de ter estado a perder na "negra" por 10-12.
Cinco anos depois, o Sporting de Espinho, que não se qualificava para o embate decisivo desde 2000 (quando conquistou o sexto título consecutivo, num total de 13), voltou a assegurar o apuramento para a final, onde encontrará o Benfica, o grande dominador da presente temporada.
A formação "encarnada", que esta época só conta uma derrota em todas as competições (sofrida precisamente frente aos "tigres") e já venceu a Taça de Portugal, tem o "factor casa" a seu favor na final - disputada à melhor de cinco encontros -, na qualidade de vencedora da fase regular.
O primeiro encontro da final do "play-off" está agendado para sábado no Pavilhão da Luz, em Lisboa.(«Lusa»)
Garante «O Jogo» de hoje
Mazola deixa Ovar...mas volta
Mazola entregou aos adjuntos o plano de treinos até quinta-feira da próxima semana, altura em que retomará as funções depois de uns dias de ausência. O treinador da Ovarense havia anunciado a possibilidade de abandonar o clube, mas entendeu conceder mais algum tempo à Direcção para resolver os salários em atraso. Mazola aproveitou o interregno do campeonato para tratar de assuntos particulares no Brasil.
Entretanto, os sócios do clube foram convocados para uma Assembleia Geral Extraordinária a ter lugar do dia 2 de Abril, durante a qual a Direcção de Carlos Brás irá propor três iniciativas que poderão marcar uma viragem no tipo de gestão. Os responsáveis vão explicar os benefícios da transição do clube para uma SAD, pretendendo ainda a aprovação dos associados para a alienação dos terrenos que incluem o Estádio Marques da Silva. Uma vez que está para a breve a conclusão do projecto do Complexo Desportivo e do novo estádio com a assinatura do arquitecto Tomás Taveira, a Direcção irá propor a constituição de uma Sociedade de Desenvolvimento Desportivo, para a qual parece já existirem investidores interessados.
Mazola deixa Ovar...mas volta
Mazola entregou aos adjuntos o plano de treinos até quinta-feira da próxima semana, altura em que retomará as funções depois de uns dias de ausência. O treinador da Ovarense havia anunciado a possibilidade de abandonar o clube, mas entendeu conceder mais algum tempo à Direcção para resolver os salários em atraso. Mazola aproveitou o interregno do campeonato para tratar de assuntos particulares no Brasil.
Entretanto, os sócios do clube foram convocados para uma Assembleia Geral Extraordinária a ter lugar do dia 2 de Abril, durante a qual a Direcção de Carlos Brás irá propor três iniciativas que poderão marcar uma viragem no tipo de gestão. Os responsáveis vão explicar os benefícios da transição do clube para uma SAD, pretendendo ainda a aprovação dos associados para a alienação dos terrenos que incluem o Estádio Marques da Silva. Uma vez que está para a breve a conclusão do projecto do Complexo Desportivo e do novo estádio com a assinatura do arquitecto Tomás Taveira, a Direcção irá propor a constituição de uma Sociedade de Desenvolvimento Desportivo, para a qual parece já existirem investidores interessados.
PSD
Delegados ao congresso escolhidos
O PSD de Ovar já elegeu a lista dos delegados que vai enviar ao XXVII Congresso Nacional do Partido Social Democrata, marcado para os dias 8, 9 e 10 de Abril, em Pombal. A secção de Ovar estará representada por Álvaro Santos e Cecília Oliveira, respectivamente presidente e vice-presidente da Comissão Política Concelhia. Como suplentes, foram eleitos os militantes Aristeu Silva e Luís Tarujo.
Delegados ao congresso escolhidos
O PSD de Ovar já elegeu a lista dos delegados que vai enviar ao XXVII Congresso Nacional do Partido Social Democrata, marcado para os dias 8, 9 e 10 de Abril, em Pombal. A secção de Ovar estará representada por Álvaro Santos e Cecília Oliveira, respectivamente presidente e vice-presidente da Comissão Política Concelhia. Como suplentes, foram eleitos os militantes Aristeu Silva e Luís Tarujo.
quarta-feira, março 23, 2005
Zuzucas: os mais injustiçados de 2005
Os ciberleitores e ciberfoliões votaram sem margem para dúvidas: o grupo de carnaval de Ovar mais prejudicado pela votação do júri foi os «Zuzucas». O grupo que trouxe para a rua «Quem puxa quem» arrecadou 257 votos e esmagou a concorrência. A mais de duzentos votos ficaram os «Hippies», com 54, cotando-se como o segundo grupo mais injustiçado.
Em terceiro lugar surge o primeiro grupo de passerele, Melindrosas, com 43 votos, seguidas de perto pelas Palhacinhas com 40. As Barulhentas obtiveram 18 votos. A votação ficou assim ordenada: 1.Zuzucas, 257; 2.Hippies, 54; 3.Melindrosas, 43; 4.Palhacinhas, 40; 5.Barulhentas, 18; 6.Pindéricus, 16; 7.Garimpeiros, 13; 8.Vampiros, 6; 9.Levados do Diabo, 4 e 10.Bailarinos, 3.
Aqui ao lado, já está um novo inquérito online.
Os ciberleitores e ciberfoliões votaram sem margem para dúvidas: o grupo de carnaval de Ovar mais prejudicado pela votação do júri foi os «Zuzucas». O grupo que trouxe para a rua «Quem puxa quem» arrecadou 257 votos e esmagou a concorrência. A mais de duzentos votos ficaram os «Hippies», com 54, cotando-se como o segundo grupo mais injustiçado.
Em terceiro lugar surge o primeiro grupo de passerele, Melindrosas, com 43 votos, seguidas de perto pelas Palhacinhas com 40. As Barulhentas obtiveram 18 votos. A votação ficou assim ordenada: 1.Zuzucas, 257; 2.Hippies, 54; 3.Melindrosas, 43; 4.Palhacinhas, 40; 5.Barulhentas, 18; 6.Pindéricus, 16; 7.Garimpeiros, 13; 8.Vampiros, 6; 9.Levados do Diabo, 4 e 10.Bailarinos, 3.
Aqui ao lado, já está um novo inquérito online.
Ovarense sem treinador
Mazola no Brasil
A direcção da Ovarense, liderada por Carlos Brás, começou ontem a pagar parte dos cinco meses de salários em atraso. Em alguns casos, terão sido liquidadas apenas duas semanas.
Também para ontem estava agendada uma reunião entre dirigentes e o treinador Mazola, que pretende melhores condições de trabalho, sobretudo os pagamentos actualizados. Se não ficar satisfeito, o brasileiro dizia que podia abandonar o clube. A direcção da Ovarense pagou, ontem, 500 euros a cada elemento do plantel, que não recebia qualquer verba há cinco meses, mas Carlos Brás promete continuar a saldar as dívidas aos jogadores nos próximos dias.
Mazola, treinador dos vareiros, aproveitou o (parco) pagamento para viajar hoje para o Brasil, onde vai estar de férias até à próxima quarta-feira, oficialmente «para tratar de assuntos particulares».
Neste período, em que o campeonato vai ficar parado devido aos compromissos das principais selecções nacionais, os jogadores ficam sob a liderança de Miguel Bruno, treinador adjunto.
O próximo desafio da Ovarense é frente ao Sp. Espinho, relativo à 27ª jornada da Liga de Honra.
Por outro lado, Sérgio Leite já chegou a acordo com um clube da League Championship. O guarda-redes espera conseguir a desvinculação amigável – situação que, financeiramente, favorece a Ovarense – e parte hoje para Inglaterra.
Quem já rescindiu o contrato que o ligava aos vareiros foi o brasileiro Alex Garcia, que alegou falta de pagamentos. O plantel realiza hoje o primeiro de dois treinos desta semana, pois os atletas alegam a inexistência de condições para trabalhar mais vezes.
Esta situação surge, também, porque o campeonato será interrompido no fim-de-semana, devido aos compromissos das selecções nacionais.
Mazola no Brasil
A direcção da Ovarense, liderada por Carlos Brás, começou ontem a pagar parte dos cinco meses de salários em atraso. Em alguns casos, terão sido liquidadas apenas duas semanas.
Também para ontem estava agendada uma reunião entre dirigentes e o treinador Mazola, que pretende melhores condições de trabalho, sobretudo os pagamentos actualizados. Se não ficar satisfeito, o brasileiro dizia que podia abandonar o clube. A direcção da Ovarense pagou, ontem, 500 euros a cada elemento do plantel, que não recebia qualquer verba há cinco meses, mas Carlos Brás promete continuar a saldar as dívidas aos jogadores nos próximos dias.
Mazola, treinador dos vareiros, aproveitou o (parco) pagamento para viajar hoje para o Brasil, onde vai estar de férias até à próxima quarta-feira, oficialmente «para tratar de assuntos particulares».
Neste período, em que o campeonato vai ficar parado devido aos compromissos das principais selecções nacionais, os jogadores ficam sob a liderança de Miguel Bruno, treinador adjunto.
O próximo desafio da Ovarense é frente ao Sp. Espinho, relativo à 27ª jornada da Liga de Honra.
Por outro lado, Sérgio Leite já chegou a acordo com um clube da League Championship. O guarda-redes espera conseguir a desvinculação amigável – situação que, financeiramente, favorece a Ovarense – e parte hoje para Inglaterra.
Quem já rescindiu o contrato que o ligava aos vareiros foi o brasileiro Alex Garcia, que alegou falta de pagamentos. O plantel realiza hoje o primeiro de dois treinos desta semana, pois os atletas alegam a inexistência de condições para trabalhar mais vezes.
Esta situação surge, também, porque o campeonato será interrompido no fim-de-semana, devido aos compromissos das selecções nacionais.
Toxicodependentes e prostitutas
invadem o centro da cidade
Moradores do centro de Ovar queixam-se de insegurança por causa de dois prédios e uma casa devoluta que albergam toxicodependendentes, prostitutas e outras marginalidades. A câmara local afirma que está preocupada com este "cancro", mas sublinha se tratam de propriedades privadas, "e as questões legais não são fáceis de ultrapassar".
O caso mais alarmante será o do prédio das "Luzes" e os próprios condóminos já fizeram chegar à Câmara uma carta onde dão conta das suas preocupações, e pedem uma intervenção, como confirmou ao COMÉRCIO o vereador responsável pela Acção Social, Álvaro Gomes.
Com metade do edifício por acabar, por alegada falência do construtor, criou-se um antro que acolhe todas as marginalidades. Os vestígios de consumo de droga proliferam pelas lojas e apartamentos devolutos e inacabados. Limões ressequidos, pratas, preservativos, seringas, lenços com sangue (em alguns casos ainda recente), muito lixo e até gatos mortos, fazem parte de um cenário degradante com um cheiro pestilento e nauseabundo. Neste local existem ainda camas, colchões, cobertores, sofás que são usados pelos marginais da sociedade que ali vivem, ou tão somente o usam como local para consumo de droga ou venda do corpo.(«Comércio»)
invadem o centro da cidade
Moradores do centro de Ovar queixam-se de insegurança por causa de dois prédios e uma casa devoluta que albergam toxicodependendentes, prostitutas e outras marginalidades. A câmara local afirma que está preocupada com este "cancro", mas sublinha se tratam de propriedades privadas, "e as questões legais não são fáceis de ultrapassar".
O caso mais alarmante será o do prédio das "Luzes" e os próprios condóminos já fizeram chegar à Câmara uma carta onde dão conta das suas preocupações, e pedem uma intervenção, como confirmou ao COMÉRCIO o vereador responsável pela Acção Social, Álvaro Gomes.
Com metade do edifício por acabar, por alegada falência do construtor, criou-se um antro que acolhe todas as marginalidades. Os vestígios de consumo de droga proliferam pelas lojas e apartamentos devolutos e inacabados. Limões ressequidos, pratas, preservativos, seringas, lenços com sangue (em alguns casos ainda recente), muito lixo e até gatos mortos, fazem parte de um cenário degradante com um cheiro pestilento e nauseabundo. Neste local existem ainda camas, colchões, cobertores, sofás que são usados pelos marginais da sociedade que ali vivem, ou tão somente o usam como local para consumo de droga ou venda do corpo.(«Comércio»)
terça-feira, março 22, 2005
«Charanguinha» na Feira de Março
Carlos Daniel Rodrigues, da organização da Feira de Março, anunciou que o certame volta a contar este ano, «com a escola de samba vencedora do carnaval de Ovar: a Charanguinha». Maas este ano, vem concorrência de outras paragens. A feira terá, pela primeira vez na sua história, uma escola de samba da Mealhada.
A feira abre no dia 25, o primeiro grande espectáculo é a 26 de Março com os EZ Special e terminará em beleza, a 25 de Abril, com um concerto de Vitorino.
Carlos Daniel Rodrigues, da organização da Feira de Março, anunciou que o certame volta a contar este ano, «com a escola de samba vencedora do carnaval de Ovar: a Charanguinha». Maas este ano, vem concorrência de outras paragens. A feira terá, pela primeira vez na sua história, uma escola de samba da Mealhada.
A feira abre no dia 25, o primeiro grande espectáculo é a 26 de Março com os EZ Special e terminará em beleza, a 25 de Abril, com um concerto de Vitorino.
PCP festeja 84 anos de vida
Decorreu no passado sábado dia 19 de Março, na Albergaria S. Cristóvão (Ovar) um jantar comemorativo dos 84 anos do Partido Comunista Português. No decurso do jantar, que contou com a participação de Ilda Figueiredo, deputada da CDU no Parlamento Europeu, e João Frazão, membro da Comissão Política do Comité Central do PCP, foram também apresentados os cabeças de lista da CDU à Câmara e Assembleia Municipal de Ovar.
Em duas curtas intervenções, e perante cerca de uma centena de participantes, José Costa e Miguel Viegas, respectivamente candidatos à Assembleia e Câmara Municipal, salientaram o balanço positivo do trabalho realizado nos últimos 4 anos pelo conjunto dos 5 eleitos da CDU.
Decorreu no passado sábado dia 19 de Março, na Albergaria S. Cristóvão (Ovar) um jantar comemorativo dos 84 anos do Partido Comunista Português. No decurso do jantar, que contou com a participação de Ilda Figueiredo, deputada da CDU no Parlamento Europeu, e João Frazão, membro da Comissão Política do Comité Central do PCP, foram também apresentados os cabeças de lista da CDU à Câmara e Assembleia Municipal de Ovar.
Em duas curtas intervenções, e perante cerca de uma centena de participantes, José Costa e Miguel Viegas, respectivamente candidatos à Assembleia e Câmara Municipal, salientaram o balanço positivo do trabalho realizado nos últimos 4 anos pelo conjunto dos 5 eleitos da CDU.
segunda-feira, março 21, 2005
Poucos amigos
A cara de poucos amigos com que vinha o técnico Mazola, esta manhã, a sair da Caixa Geral de Depósitos, pode indicar alguma coisa. Certo é que a direcção liderada por Carlos Brás, prometeu pagar hoje parte dos salários em atraso.
A promessa como que deu novo fôlego à equipa que amealhou ontem três preciosos pontos. Se não for antes, amanhã saberemos se houve euros nas contas da equipa. Recordemos «Foi uma vitória muito sofrida. O esforço dos atletas tem sido imenso e temos de voltar a ter condições para trabalhar. Se não houver mudanças até terça-feira, a Ovarense terá de arranjar um novo treinador», disse Mazola, treinador da Ovarense, no final do encontro, citado pelo «Jogo».
A cara de poucos amigos com que vinha o técnico Mazola, esta manhã, a sair da Caixa Geral de Depósitos, pode indicar alguma coisa. Certo é que a direcção liderada por Carlos Brás, prometeu pagar hoje parte dos salários em atraso.
A promessa como que deu novo fôlego à equipa que amealhou ontem três preciosos pontos. Se não for antes, amanhã saberemos se houve euros nas contas da equipa. Recordemos «Foi uma vitória muito sofrida. O esforço dos atletas tem sido imenso e temos de voltar a ter condições para trabalhar. Se não houver mudanças até terça-feira, a Ovarense terá de arranjar um novo treinador», disse Mazola, treinador da Ovarense, no final do encontro, citado pelo «Jogo».
Câmara exige monitorização
de praias do concelho
Em Ovar desconhecem-se as consequências que vai trazer para as praias do concelho a construção dos molhes do Douro, cuja construção deve iniciar-se dentro de sensivelmente duas semanas. A dúvida levou a Câmara Municipal de Ovar a acompanhar muito de perto o processo de avaliação do impacto ambiental que decorreu nos últimos dois anos. Manuel Jardim, da Divisão de Ambiente da autarquia vareira, analisou os documentos e formalizou diversas questões junto da comissão técnica responsável pela avaliação do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) da construção dos molhes que, recorde-se, visa a melhoria das condições de navegabilidade na foz do Douro em qualquer estado de maré.
.«Da análise do documento, verificámos que a monitorização da costa no âmbito do projecto de construção dos molhes vai só até Espinho», revelou Manuel Jardim, que sugeriu, em nome da autarquia, «que fosse alargada até Ovar, que é a zona de costa mais fragilizada da região». O técnico dá mesmo conta de alguma incredulidade pelo facto do processo de avaliação de impactos da obra prever apenas monitorização das praias até ao concelho de Espinho, «deixando incompreensivelmente de fora as praias do concelho de Ovar».
No âmbito do processo de consulta pública do projecto, a Divisão do Ambiente da Edilidade decidiu enviar, em Janeiro de 2004, uma exposição ao Instituto do Ambiente, Ministério do Ambiente e Ordenamento dando conta das suas preocupações. «Sabe-se que o projecto interfere no transporte de sólidos e sedimentos nas praias a Sul da Barra do Douro», solicitando, por isso, a câmara «a monitorização dessa influência, em particular no que respeita ao concelho de Ovar».
«Nim»
A resposta do Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos não foi encorajadora para os técnicos do município: «Está previsto o acompanhamento e a monitorização da fisiografia da costa a Norte e a Sul do Douro», dizia a missiva que chegou à edilidade, para concluir que «não está prevista a sua extensão até Ovar, embora seja possível». A partir daqui foi o silêncio.
de praias do concelho
Em Ovar desconhecem-se as consequências que vai trazer para as praias do concelho a construção dos molhes do Douro, cuja construção deve iniciar-se dentro de sensivelmente duas semanas. A dúvida levou a Câmara Municipal de Ovar a acompanhar muito de perto o processo de avaliação do impacto ambiental que decorreu nos últimos dois anos. Manuel Jardim, da Divisão de Ambiente da autarquia vareira, analisou os documentos e formalizou diversas questões junto da comissão técnica responsável pela avaliação do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) da construção dos molhes que, recorde-se, visa a melhoria das condições de navegabilidade na foz do Douro em qualquer estado de maré.
.«Da análise do documento, verificámos que a monitorização da costa no âmbito do projecto de construção dos molhes vai só até Espinho», revelou Manuel Jardim, que sugeriu, em nome da autarquia, «que fosse alargada até Ovar, que é a zona de costa mais fragilizada da região». O técnico dá mesmo conta de alguma incredulidade pelo facto do processo de avaliação de impactos da obra prever apenas monitorização das praias até ao concelho de Espinho, «deixando incompreensivelmente de fora as praias do concelho de Ovar».
No âmbito do processo de consulta pública do projecto, a Divisão do Ambiente da Edilidade decidiu enviar, em Janeiro de 2004, uma exposição ao Instituto do Ambiente, Ministério do Ambiente e Ordenamento dando conta das suas preocupações. «Sabe-se que o projecto interfere no transporte de sólidos e sedimentos nas praias a Sul da Barra do Douro», solicitando, por isso, a câmara «a monitorização dessa influência, em particular no que respeita ao concelho de Ovar».
«Nim»
A resposta do Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos não foi encorajadora para os técnicos do município: «Está previsto o acompanhamento e a monitorização da fisiografia da costa a Norte e a Sul do Douro», dizia a missiva que chegou à edilidade, para concluir que «não está prevista a sua extensão até Ovar, embora seja possível». A partir daqui foi o silêncio.
OVARENSE RESGATA SEGUNDO LUGAR DA LIGA
FC Porto 79 - Ovarense 85
Vareiros «on fire»
A Ovarense voltou a derrotar o FC Porto, isolando-se assim na segunda posição da tabela, com 17 vitórias e ainda com um jogo em atraso.
À semelhança do jogo anterior a contar para a Taça de Portugal, os dragões voltaram a capitular nos “turnovers” (19), muito embora tivessem patenteado uma nítida superioridade na luta das tabelas (36-28). Para além disso, os vareiros lograram a conquista de 14 roubos de bola, o que viria a ser suficiente para anular outros “itens”.
O técnico adjunto, Júlio Matos, não escondeu o seu desagrado pela “indisciplina táctica” dos seus pupilos, sustentando que a integração do base Justin Bailey demorará ainda “algum tempo”. Com efeito, o FC Porto até entrou bem no jogo, para depois, já no segundo período, consentir um parcial de 16-0 (33-24 a 33-40). Foi de resto o maior desacerto que permitiu as “explosões” Jasson Sasser e Omar Barlett. Curiosamente, nessa altura, Nuno Manarte rendeu Jaime Silva para impor o ritmo de jogo, que viria a revelar-se fundamental para a recuperação.
Heshimu Evans sentiu sérias dificuldades perante a marcação alternada de Sasser e Michael Wilson e José Costa exagerou nas tentativas de lançamentos triplos (13-4). Acresce que Élvis Évora cedo atingiu a quarta falta, passando a Ovarense a dispor de mais mobilidade ofensiva. Henrique Vieira considerou que este jogo foi “muito idêntico” ao anterior, referindo que a sorte também esteve do seu lado. “Fomos mais felizes e conseguimos uma vantagem que soubemos gerir nos momentos finais”.
Em suma, a Ovarense venceu com justiça e teve o mérito de conseguir suportar a pressão imposta pelo adversário ao final do encontro.(«Record»)
FC Porto 79 - Ovarense 85
Vareiros «on fire»
A Ovarense voltou a derrotar o FC Porto, isolando-se assim na segunda posição da tabela, com 17 vitórias e ainda com um jogo em atraso.
À semelhança do jogo anterior a contar para a Taça de Portugal, os dragões voltaram a capitular nos “turnovers” (19), muito embora tivessem patenteado uma nítida superioridade na luta das tabelas (36-28). Para além disso, os vareiros lograram a conquista de 14 roubos de bola, o que viria a ser suficiente para anular outros “itens”.
O técnico adjunto, Júlio Matos, não escondeu o seu desagrado pela “indisciplina táctica” dos seus pupilos, sustentando que a integração do base Justin Bailey demorará ainda “algum tempo”. Com efeito, o FC Porto até entrou bem no jogo, para depois, já no segundo período, consentir um parcial de 16-0 (33-24 a 33-40). Foi de resto o maior desacerto que permitiu as “explosões” Jasson Sasser e Omar Barlett. Curiosamente, nessa altura, Nuno Manarte rendeu Jaime Silva para impor o ritmo de jogo, que viria a revelar-se fundamental para a recuperação.
Heshimu Evans sentiu sérias dificuldades perante a marcação alternada de Sasser e Michael Wilson e José Costa exagerou nas tentativas de lançamentos triplos (13-4). Acresce que Élvis Évora cedo atingiu a quarta falta, passando a Ovarense a dispor de mais mobilidade ofensiva. Henrique Vieira considerou que este jogo foi “muito idêntico” ao anterior, referindo que a sorte também esteve do seu lado. “Fomos mais felizes e conseguimos uma vantagem que soubemos gerir nos momentos finais”.
Em suma, a Ovarense venceu com justiça e teve o mérito de conseguir suportar a pressão imposta pelo adversário ao final do encontro.(«Record»)
Liga de Honra
Ovarense, 1 Gondomar, 0
Balão de oxigénio
A Ovarense colocou ontem, frente ao Gondomar, um ponto final na longa série de dois meses sem vencer. Numa partida entre "aflitos", o equilíbrio acabou por ser a nota dominante, salvando-se um par de oportunidades de golo repartidas pelas duas formações. O Gondomar entrou melhor, mas a objectividade inicial dos vareiros sentenciou o jogo logo aos nove minutos. O brasileiro Jefferson aproveitou um mau atraso de Micael e dentro da área acabou por ser derrubado por Mota, que não tinha como evitar a grande penalidade. Na conversão, Evilar não perdoou e marcou o golo que valeu os três pontos.
Os visitantes dominaram depois durante meia hora e o guardião vareiro, Mingote, até foi chamado a intervir num lance que anulou com superioridade o empate. Na segunda parte voltou a ser o Gondomar a entrar melhor, mas a Ovarense acabou por segurar com alguma intranquilidade a vitória, que funcionou como um "balão de oxigénio" rumo à manutenção. («O Jogo»)
Ovarense, 1 Gondomar, 0
Balão de oxigénio
A Ovarense colocou ontem, frente ao Gondomar, um ponto final na longa série de dois meses sem vencer. Numa partida entre "aflitos", o equilíbrio acabou por ser a nota dominante, salvando-se um par de oportunidades de golo repartidas pelas duas formações. O Gondomar entrou melhor, mas a objectividade inicial dos vareiros sentenciou o jogo logo aos nove minutos. O brasileiro Jefferson aproveitou um mau atraso de Micael e dentro da área acabou por ser derrubado por Mota, que não tinha como evitar a grande penalidade. Na conversão, Evilar não perdoou e marcou o golo que valeu os três pontos.
Os visitantes dominaram depois durante meia hora e o guardião vareiro, Mingote, até foi chamado a intervir num lance que anulou com superioridade o empate. Na segunda parte voltou a ser o Gondomar a entrar melhor, mas a Ovarense acabou por segurar com alguma intranquilidade a vitória, que funcionou como um "balão de oxigénio" rumo à manutenção. («O Jogo»)
sábado, março 19, 2005
Menina deverá comer normalmente
no início da semana
A menina de cinco anos que no passado dia 26 de Fevereiro sofreu queimaduras de terceiro grau na garganta, esófago e estômago, ao ingerir uma substância de uma garrafa de água, num café, em Arada (Ovar), está a recuperar favoravelmente.
A criança continua na unidade de Pediatria do Hospital Santos Silva, em Vila Nova de Gaia, mas já se alimenta com a ajuda de uma sonda e não pela veia como nos primeiros dias de internamento.
Ana Clara Costa Pinto faz seis anos no mês que vem. Na passada sexta-feira foi sujeita a uma endoscopia através da qual foi possível concluir que o estômago «está quase a cicatrizar e o esófago e a garganta estão a evoluir bem», segundo declarações da mãe, Patrícia Pinto. As perspectivas apontam para que a criança comece a comer pela boca já no início da semana que vem.
De acordo com Patrícia Pinto, a filha não se tem queixado com dores, à excepção do dia em que ingeriu a substância guardada numa garrafa de água. «É uma menina muito corajosa», refere, sublinhando que «os médicos têm ficado muito surpreendidos com a sua força».
Patrícia Pinto desconhece o resultado da análise às substâncias entregues ao Serviço de Toxicologia Forense, da delegação do Porto do Instituto de Medicina Legal, e, por isso, baseia-se apenas nas conclusões médicas que apontam para a ingestão de uma substância cáustica. A mãe da criança acredita na possibilidade de nunca vir a saber os resultados reais, porque, ao que diz, «o proprietário alega que virou para o chão o resto do produto aquando da confusão gerada no café».(«DA»)
no início da semana
A menina de cinco anos que no passado dia 26 de Fevereiro sofreu queimaduras de terceiro grau na garganta, esófago e estômago, ao ingerir uma substância de uma garrafa de água, num café, em Arada (Ovar), está a recuperar favoravelmente.
A criança continua na unidade de Pediatria do Hospital Santos Silva, em Vila Nova de Gaia, mas já se alimenta com a ajuda de uma sonda e não pela veia como nos primeiros dias de internamento.
Ana Clara Costa Pinto faz seis anos no mês que vem. Na passada sexta-feira foi sujeita a uma endoscopia através da qual foi possível concluir que o estômago «está quase a cicatrizar e o esófago e a garganta estão a evoluir bem», segundo declarações da mãe, Patrícia Pinto. As perspectivas apontam para que a criança comece a comer pela boca já no início da semana que vem.
De acordo com Patrícia Pinto, a filha não se tem queixado com dores, à excepção do dia em que ingeriu a substância guardada numa garrafa de água. «É uma menina muito corajosa», refere, sublinhando que «os médicos têm ficado muito surpreendidos com a sua força».
Patrícia Pinto desconhece o resultado da análise às substâncias entregues ao Serviço de Toxicologia Forense, da delegação do Porto do Instituto de Medicina Legal, e, por isso, baseia-se apenas nas conclusões médicas que apontam para a ingestão de uma substância cáustica. A mãe da criança acredita na possibilidade de nunca vir a saber os resultados reais, porque, ao que diz, «o proprietário alega que virou para o chão o resto do produto aquando da confusão gerada no café».(«DA»)
Jovem regada com gasolina
vive para esquecer o trauma
A família de Vânia Silva, a jovem de 18 anos que há três meses foi vítima de uma brutal tentativa de imolação, levada a cabo pelo ex-namorado, e pai da sua bebé, está preocupada com o futuro da jovem, quer ao nível físico, quer ao nível psicológico. O facto de em breve poder ter de enfrentar em julgamento o indivíduo – também ele de 18 anos –, que a regou com gasolina e incendiou, não tem facilitado a sua recuperação.
Segundo adiantou ao CM a mãe da jovem, Maria do Céu Dias, “sabemos que ela não quer falar do assunto, até porque estas coisas se tornam muito mais difíceis quando há uma filha em comum”, no entanto, “tem sido a bebé, de oito meses, que a agarra à vida. Desde que veio para casa, há cerca de uma semana, que mostra mais vontade de viver”, conclui.
Quanto às marcas físicas, que estão a ser tratadas pelos especialistas da Unidade de Queimados do Hospital da Prelada, no Porto, “há alguma esperança”. Os médicos admitem poder reabilitar a jovem e já traçaram um calendário de quatro anos para a realização de diversas cirurgias plásticas.
“Para já, a Vânia está na fisioterapia, porque não consegue levantar o braço esquerdo e arrasta uma das pernas”, salienta a mãe. “Enquanto não ultrapassar estas limitações, não poderá voltar a trabalhar”, acrescenta.
A jovem estava precisamente no seu local de trabalho, no posto de abastecimento de combustíveis da Cepsa, em Ovar, quando foi atacada pelo ex-namorado, Luís Brito, ao final da tarde do dia 3 de Janeiro.(«CM»)
vive para esquecer o trauma
A família de Vânia Silva, a jovem de 18 anos que há três meses foi vítima de uma brutal tentativa de imolação, levada a cabo pelo ex-namorado, e pai da sua bebé, está preocupada com o futuro da jovem, quer ao nível físico, quer ao nível psicológico. O facto de em breve poder ter de enfrentar em julgamento o indivíduo – também ele de 18 anos –, que a regou com gasolina e incendiou, não tem facilitado a sua recuperação.
Segundo adiantou ao CM a mãe da jovem, Maria do Céu Dias, “sabemos que ela não quer falar do assunto, até porque estas coisas se tornam muito mais difíceis quando há uma filha em comum”, no entanto, “tem sido a bebé, de oito meses, que a agarra à vida. Desde que veio para casa, há cerca de uma semana, que mostra mais vontade de viver”, conclui.
Quanto às marcas físicas, que estão a ser tratadas pelos especialistas da Unidade de Queimados do Hospital da Prelada, no Porto, “há alguma esperança”. Os médicos admitem poder reabilitar a jovem e já traçaram um calendário de quatro anos para a realização de diversas cirurgias plásticas.
“Para já, a Vânia está na fisioterapia, porque não consegue levantar o braço esquerdo e arrasta uma das pernas”, salienta a mãe. “Enquanto não ultrapassar estas limitações, não poderá voltar a trabalhar”, acrescenta.
A jovem estava precisamente no seu local de trabalho, no posto de abastecimento de combustíveis da Cepsa, em Ovar, quando foi atacada pelo ex-namorado, Luís Brito, ao final da tarde do dia 3 de Janeiro.(«CM»)
Alex Garcia avança com acção judicial
O defesa brasileiro Alex Garcia anunciou que vai apresentar segunda-feira uma acção judicial de pedido de rescisão de contrato por justa causa contra a Ovarense, devido a salários em atraso. "Não têm como pagar. Isso foi-me comunicado e recebi ordens por parte da direcção para não treinar. Já devia ter tomado esta decisão há mais tempo. Confiei nas pessoas, em particular no presidente, e deu nisto", referiu o jogador, que tinha enviado uma carta formal à direcção vareira exigindo o pagamento de cinco meses de salários em atraso. Como não recebeu resposta, e segundo explicou à Lusa, decidiu recorrer aos tribunais.(«O Jogo»)
O defesa brasileiro Alex Garcia anunciou que vai apresentar segunda-feira uma acção judicial de pedido de rescisão de contrato por justa causa contra a Ovarense, devido a salários em atraso. "Não têm como pagar. Isso foi-me comunicado e recebi ordens por parte da direcção para não treinar. Já devia ter tomado esta decisão há mais tempo. Confiei nas pessoas, em particular no presidente, e deu nisto", referiu o jogador, que tinha enviado uma carta formal à direcção vareira exigindo o pagamento de cinco meses de salários em atraso. Como não recebeu resposta, e segundo explicou à Lusa, decidiu recorrer aos tribunais.(«O Jogo»)
Vá lá, todos em coro!
Há cerca de vinte anos, em idêntica situação de seca,
o trautear desta cantiga da Linda de Suza resultou,
portanto, não custa tentar...
«Chuva, chuva, chuvinha,
Vem do céu até à terra,
Chuva, chuva, chuvinha,
Vem molhar a nossa serra.
Chuva, chuva, chuvinha
vem cair no meu país.
Chuva, chuva, chuvinha
faz o povo mais feliz.»
Há cerca de vinte anos, em idêntica situação de seca,
o trautear desta cantiga da Linda de Suza resultou,
portanto, não custa tentar...
«Chuva, chuva, chuvinha,
Vem do céu até à terra,
Chuva, chuva, chuvinha,
Vem molhar a nossa serra.
Chuva, chuva, chuvinha
vem cair no meu país.
Chuva, chuva, chuvinha
faz o povo mais feliz.»
ATACA "LOBBIES" DA CIDADE Carlos Brás:
«Cavalos de Tróia não entram no clube»
O presidente da Associação Desportiva da Ovarense, Carlos Brás, rompeu ontem o silêncio para explicar que a colectividade está a ser alvo de boicotes sucessivos e que visam desestabilizar a direcção a que preside. “Há muitos cavalos de Tróia em Ovar, mas seguramente que nenhum deles entrará no clube”, garantiu em conferência de imprensa.O timoneiro vareiro sustenta que a resolução da crise “está para breve”, assim que seja expressa a vontade dos sócios, que a 7 de Abril irão ser convocados para aprovar em AG a constituição de uma SAD cuja maioria das acções (58%) pertencerá ao clube. “Já temos os investidores certos e que garantem o sucesso da operação. O estudo do novo complexo desportivo já está todo vendido e nesta altura estão a ser ultimados todos os contratos-promessa, em nome da Sociedade de Desenvolvimento, primeiro patamar para a criação da SAD.”As turbulências da agitação em torno da equipa de futebol mereceram um comentário sereno de Carlos Brás: “Atravessámos uma fase complicada e os jogadores na próxima segunda-feira já irão receber uma fatia dos ordenados em atraso. Esta contratação do José Manuel Oliveira para director desportivo visa já a próxima época.”(«Record»)
«Cavalos de Tróia não entram no clube»
O presidente da Associação Desportiva da Ovarense, Carlos Brás, rompeu ontem o silêncio para explicar que a colectividade está a ser alvo de boicotes sucessivos e que visam desestabilizar a direcção a que preside. “Há muitos cavalos de Tróia em Ovar, mas seguramente que nenhum deles entrará no clube”, garantiu em conferência de imprensa.O timoneiro vareiro sustenta que a resolução da crise “está para breve”, assim que seja expressa a vontade dos sócios, que a 7 de Abril irão ser convocados para aprovar em AG a constituição de uma SAD cuja maioria das acções (58%) pertencerá ao clube. “Já temos os investidores certos e que garantem o sucesso da operação. O estudo do novo complexo desportivo já está todo vendido e nesta altura estão a ser ultimados todos os contratos-promessa, em nome da Sociedade de Desenvolvimento, primeiro patamar para a criação da SAD.”As turbulências da agitação em torno da equipa de futebol mereceram um comentário sereno de Carlos Brás: “Atravessámos uma fase complicada e os jogadores na próxima segunda-feira já irão receber uma fatia dos ordenados em atraso. Esta contratação do José Manuel Oliveira para director desportivo visa já a próxima época.”(«Record»)
A.D. Ovarense vive dias difíceis
O futebol da Associação Desportiva Ovarense (ADO) conta, a partir de ontem, com um novo director desportivo. Trata-se de José Manuel Oliveira que vem colmatar a saída de José Rafael, que regressou recentemente a Olhão. Esta é a primeira contratação da ADO com vista à nova orgânica interna do clube. O anúncio foi feito pelo presidente da direcção do clube vareiro, Carlos Brás, que aproveitou a ocasião para apresentar resultados das suas diligências para retirar o clube da grave situação financeira e desportiva em que se encontra mergulhado. O dirigente revelou que tem estado a trabalhar na concretização de uma sociedade de desenvolvimento, «essencial para avançar com a construção do novo complexo desportivo».
Carlos Brás anunciou que conseguiu reunir os investidores necessários para levar por diante o projecto, que se vai estender ao longo de 11 hectares na zona desportiva da cidade e pode avançar em Outubro próximo. «Estamos a ultimar os contratos-promessa, em Lisboa, numa operação que envolve o arquitecto Tomás Taveira e o advogado Rui Botica». O dirigente informou que, para levar os projectos a bom termo, o clube terá que constituir, a breve trecho, uma sociedade de desenvolvimento para angariar os parceiros necessários para viabilizar o projecto. «Os investidores são todos multinacionais, alguns portugueses com interesses no exterior e vice-versa», desvendou, assegurando que as negociações estão a correr conforme o planeado e «dentro de um mês estará tudo formalizado para ser apresentado em Assembleia Geral do clube».(«DA»)
O futebol da Associação Desportiva Ovarense (ADO) conta, a partir de ontem, com um novo director desportivo. Trata-se de José Manuel Oliveira que vem colmatar a saída de José Rafael, que regressou recentemente a Olhão. Esta é a primeira contratação da ADO com vista à nova orgânica interna do clube. O anúncio foi feito pelo presidente da direcção do clube vareiro, Carlos Brás, que aproveitou a ocasião para apresentar resultados das suas diligências para retirar o clube da grave situação financeira e desportiva em que se encontra mergulhado. O dirigente revelou que tem estado a trabalhar na concretização de uma sociedade de desenvolvimento, «essencial para avançar com a construção do novo complexo desportivo».
Carlos Brás anunciou que conseguiu reunir os investidores necessários para levar por diante o projecto, que se vai estender ao longo de 11 hectares na zona desportiva da cidade e pode avançar em Outubro próximo. «Estamos a ultimar os contratos-promessa, em Lisboa, numa operação que envolve o arquitecto Tomás Taveira e o advogado Rui Botica». O dirigente informou que, para levar os projectos a bom termo, o clube terá que constituir, a breve trecho, uma sociedade de desenvolvimento para angariar os parceiros necessários para viabilizar o projecto. «Os investidores são todos multinacionais, alguns portugueses com interesses no exterior e vice-versa», desvendou, assegurando que as negociações estão a correr conforme o planeado e «dentro de um mês estará tudo formalizado para ser apresentado em Assembleia Geral do clube».(«DA»)
sexta-feira, março 18, 2005
Ovarense
José Manuel Oliveira é novo director-desportivo
A partir de hoje a Ovarense passará a contar com o apoio do novo director-desportivo, José Manuel Oliveira. O cargo estava vazio desde a saída de José Rafael, que regressou a Olhão. José Manuel Oliveira foi apresentado hoje em conferência de Imprensa pelo presidente Carlos Brás, que anunciou a desvinculação do defesa Alex Garcia, o mesmo não sucedendo com o guarda-redes Sérgio Leite. Os dois jogadores enviaram esta semana a carta de rescisão de contrato e, segundo os regulamentos, o clube tem três dias para liquidar os vencimentos reivindicados.
O presidente Carlos Brás anunciou ainda desenvolvimentos positivos ao nível dos investidores para a concretização do complexo desportivo.
José Manuel Oliveira é novo director-desportivo
A partir de hoje a Ovarense passará a contar com o apoio do novo director-desportivo, José Manuel Oliveira. O cargo estava vazio desde a saída de José Rafael, que regressou a Olhão. José Manuel Oliveira foi apresentado hoje em conferência de Imprensa pelo presidente Carlos Brás, que anunciou a desvinculação do defesa Alex Garcia, o mesmo não sucedendo com o guarda-redes Sérgio Leite. Os dois jogadores enviaram esta semana a carta de rescisão de contrato e, segundo os regulamentos, o clube tem três dias para liquidar os vencimentos reivindicados.
O presidente Carlos Brás anunciou ainda desenvolvimentos positivos ao nível dos investidores para a concretização do complexo desportivo.
Nomeado novo gestor
Trabalhadores da Universal Motors
preparam protesto no Ministério da Economia
A assembleia de credores da empresa de motores eléctricos Universal Motors, situada em Ovar, foi ontem adiada, uma vez que a actual administração da unidade industrial alegou que o gestor judicial, Paulo Silva, foi indicado pela EFACEC, a maior credora deste processo, que representa 41 por cento dos créditos, que ascendem, no total, a sete milhões de euros. Nesse sentido, a Universal Motors apresentou um recurso, sustentando que poderá ter havido parcialidade na actuação do responsável judicial e que, além disso, não tem existido um relacionamento entre ambas as partes.
Após algumas horas de expectativa enquanto decorreu a chamada dos representantes dos 282 credores, a juíza comunicou que a assembleia de credores não se podia realizar, por ter dado ontem entrada um incidente de suspeição sobre o gestor judicial.
O clima de suspeição levou ao adiamento do encontro e à nomeação de um novo gestor judicial, Elmano Vaz. A nova sessão ficou marcada para o dia 31 deste mês, às 14h30.
Um dia antes, a 30 de Março, os 58 trabalhadores da Universal Motors, que se encontram com os contratos laborais suspensos desde Junho do ano passado, deslocar-se-ão ao Ministério da Economia, em Lisboa, para lutar pela viabilização da empresa. O objectivo do protesto é que o Governo pressione a EFACEC e a banca, que detém cerca de 10 por cento dos créditos, para que seja possível a "sobrevivência" do equipamento fabril e respectiva defesa dos postos de trabalho.(«Público»)
Trabalhadores da Universal Motors
preparam protesto no Ministério da Economia
A assembleia de credores da empresa de motores eléctricos Universal Motors, situada em Ovar, foi ontem adiada, uma vez que a actual administração da unidade industrial alegou que o gestor judicial, Paulo Silva, foi indicado pela EFACEC, a maior credora deste processo, que representa 41 por cento dos créditos, que ascendem, no total, a sete milhões de euros. Nesse sentido, a Universal Motors apresentou um recurso, sustentando que poderá ter havido parcialidade na actuação do responsável judicial e que, além disso, não tem existido um relacionamento entre ambas as partes.
Após algumas horas de expectativa enquanto decorreu a chamada dos representantes dos 282 credores, a juíza comunicou que a assembleia de credores não se podia realizar, por ter dado ontem entrada um incidente de suspeição sobre o gestor judicial.
O clima de suspeição levou ao adiamento do encontro e à nomeação de um novo gestor judicial, Elmano Vaz. A nova sessão ficou marcada para o dia 31 deste mês, às 14h30.
Um dia antes, a 30 de Março, os 58 trabalhadores da Universal Motors, que se encontram com os contratos laborais suspensos desde Junho do ano passado, deslocar-se-ão ao Ministério da Economia, em Lisboa, para lutar pela viabilização da empresa. O objectivo do protesto é que o Governo pressione a EFACEC e a banca, que detém cerca de 10 por cento dos créditos, para que seja possível a "sobrevivência" do equipamento fabril e respectiva defesa dos postos de trabalho.(«Público»)
CDU-Ovar avança com a mesma
equipa nas autárquicas
A CDU de Ovar vai apresentar os mesmos cabeças de lista à câmara e à Assembleia Municipal nas próximas eleições autárquicas. A formalização destas candidaturas será feita durante um jantar comemorativo dos 84 anos do PCP, que terá lugar este sábado, dia 19, com a presença da eurodeputada Ilda Figueiredo.
Miguel Viegas, de 35 anos, veterinário e licenciado em Economia, volta a ser o cabeça de lista à câmara; enquanto José Costa, de 54 anos, membro da Assembleia Municipal, operário do sector das madeiras e presidente do Sindicato da Cerâmica, Construção e Madeiras de Ovar, volta a dar a cara como candidato ao órgão deliberativo. Ambos fazem parte da Comissão Concelhia da CDU de Ovar e da Direcção Regional de Aveiro do PCP.
Os principais objectivos da CDU ovarense para as eleições de Outubro estão já traçados. "As grandes metas passam pela eleição de um vereador, de um segundo eleito na Assembleia Municipal e de um membro em Esmoriz", revela Viegas. Por outro lado, a estrutura partidária volta a apresentar candidatos às oito juntas de freguesias de Ovar. Nas últimas autárquicas, em 2001, a CDU passou de um membro na Assembleia de Freguesia de Ovar para cinco eleitos, um para a Assembleia Municipal e quatro para as assembleias de freguesia. A tarefa da CDU, salienta o político, passa, agora, por "consolidar e reforçar o apoio crescente que o partido tem vindo a registar desde 1997".(«Público»)
equipa nas autárquicas
A CDU de Ovar vai apresentar os mesmos cabeças de lista à câmara e à Assembleia Municipal nas próximas eleições autárquicas. A formalização destas candidaturas será feita durante um jantar comemorativo dos 84 anos do PCP, que terá lugar este sábado, dia 19, com a presença da eurodeputada Ilda Figueiredo.
Miguel Viegas, de 35 anos, veterinário e licenciado em Economia, volta a ser o cabeça de lista à câmara; enquanto José Costa, de 54 anos, membro da Assembleia Municipal, operário do sector das madeiras e presidente do Sindicato da Cerâmica, Construção e Madeiras de Ovar, volta a dar a cara como candidato ao órgão deliberativo. Ambos fazem parte da Comissão Concelhia da CDU de Ovar e da Direcção Regional de Aveiro do PCP.
Os principais objectivos da CDU ovarense para as eleições de Outubro estão já traçados. "As grandes metas passam pela eleição de um vereador, de um segundo eleito na Assembleia Municipal e de um membro em Esmoriz", revela Viegas. Por outro lado, a estrutura partidária volta a apresentar candidatos às oito juntas de freguesias de Ovar. Nas últimas autárquicas, em 2001, a CDU passou de um membro na Assembleia de Freguesia de Ovar para cinco eleitos, um para a Assembleia Municipal e quatro para as assembleias de freguesia. A tarefa da CDU, salienta o político, passa, agora, por "consolidar e reforçar o apoio crescente que o partido tem vindo a registar desde 1997".(«Público»)
Captação na Escola de Samba «Costa de Prata»
Tens entre 5 e 14 anos, não consegues resistir a um sambinha, mas gostavas de aprender a tocar um instrumento e a dar uns passinhos de dança?
Então a Escola de Samba Costa de Prata tem uma proposta para ti: vem inscrever-te no nosso Curso de Percurssão e Expressão Corporal!
O primeiro trimestre de aulas começa já em Abril, por isso apressa-te.
Podes obter a tua ficha de inscrição e mais informações na «Casa Reis».
Tens entre 5 e 14 anos, não consegues resistir a um sambinha, mas gostavas de aprender a tocar um instrumento e a dar uns passinhos de dança?
Então a Escola de Samba Costa de Prata tem uma proposta para ti: vem inscrever-te no nosso Curso de Percurssão e Expressão Corporal!
O primeiro trimestre de aulas começa já em Abril, por isso apressa-te.
Podes obter a tua ficha de inscrição e mais informações na «Casa Reis».
quinta-feira, março 17, 2005
Universal Motors decide futuro
Realiza-se hoje a Assembleia de Credores da Universal Motors de Ovar. A tarefa mais árdua do gestor nomeado pelo Tribunal para tentar salvar a empresa estará em conseguir chegar a acordo com o grupo de principais credores da empresa, constituído por quatro bancos e a própria Efacec. Com as indemnizações aos funcionários estipuladas e os acordos com credores conseguidos, a empresa pode salvar-se da falência. Mas uma situação destas pode abrir caminho à deslocalização, já que se especula sobre o alegado interesse de um grande grupo económico na aquisição do terreno. A deslocalização da Universal Motors far-se-ia então neste hipotético cenário, para bem perto de Ovar com apenas cerca de vinte funcionários.
Realiza-se hoje a Assembleia de Credores da Universal Motors de Ovar. A tarefa mais árdua do gestor nomeado pelo Tribunal para tentar salvar a empresa estará em conseguir chegar a acordo com o grupo de principais credores da empresa, constituído por quatro bancos e a própria Efacec. Com as indemnizações aos funcionários estipuladas e os acordos com credores conseguidos, a empresa pode salvar-se da falência. Mas uma situação destas pode abrir caminho à deslocalização, já que se especula sobre o alegado interesse de um grande grupo económico na aquisição do terreno. A deslocalização da Universal Motors far-se-ia então neste hipotético cenário, para bem perto de Ovar com apenas cerca de vinte funcionários.
Basquetebol
Taça de Portugal
OVARENSE VENCE FC PORTO NO JOGO GRANDE DA TAÇA (65-62)
Por uma unha negra
Ganhou a Ovarense mas podia ter vencido o FC Porto. O jogo mais importante dos oitavos-de-final da Taça de Portugal foi sempre equilibrado, emotivo e bem disputado. O que não é sinónimo de bem jogado...
O primeiro período foi o paradigma daquilo que iria ser o resto do encontro. Oscilação no marcador e uma eficácia no lançamento muito abaixo do normal entre equipas que lutam pelo título no campeonato.
A agressividade defensiva foi a imagem de marca de ambos os conjuntos. O FC Porto cedo percebeu isso e passou a apostar em ataques mais lentos. Contudo, o que Júlio Matos (ontem treinador, por castigo de Luís Magalhães) não contaria era com os sucessivos “turnovers” que a equipa cometia. Doze, só na primeira parte. Aliás, é a única forma de explicar que uma equipa com 38 ressaltos contra 22 do adversário tenha perdido.
Na segunda metade, a toada manteve-se. Mesmo até ao fim... Os de Ovar venciam por três pontos e a posse de bola era do FC Porto. Jogada estudada para Heshimu Evans lançar de três. Mas até o habitual salvador vacilou. Mais um “turnover” e a consequente eliminação da competição.
Injusto
No final da partida, Henrique Vieira e Júlio Matos partilhavam da mesma opinião ao referirem não ser justo que o sorteio tenha ditado este embate antes da “final oito”. O timoneiro da Ovarense achou que a sua equipa foi “mais feliz”. Por seu turno, Júlio Matos lamentou que tivesse faltado “qualquer coisa mais no ataque” do FC Porto.(«Record»)
Taça de Portugal
OVARENSE VENCE FC PORTO NO JOGO GRANDE DA TAÇA (65-62)
Por uma unha negra
Ganhou a Ovarense mas podia ter vencido o FC Porto. O jogo mais importante dos oitavos-de-final da Taça de Portugal foi sempre equilibrado, emotivo e bem disputado. O que não é sinónimo de bem jogado...
O primeiro período foi o paradigma daquilo que iria ser o resto do encontro. Oscilação no marcador e uma eficácia no lançamento muito abaixo do normal entre equipas que lutam pelo título no campeonato.
A agressividade defensiva foi a imagem de marca de ambos os conjuntos. O FC Porto cedo percebeu isso e passou a apostar em ataques mais lentos. Contudo, o que Júlio Matos (ontem treinador, por castigo de Luís Magalhães) não contaria era com os sucessivos “turnovers” que a equipa cometia. Doze, só na primeira parte. Aliás, é a única forma de explicar que uma equipa com 38 ressaltos contra 22 do adversário tenha perdido.
Na segunda metade, a toada manteve-se. Mesmo até ao fim... Os de Ovar venciam por três pontos e a posse de bola era do FC Porto. Jogada estudada para Heshimu Evans lançar de três. Mas até o habitual salvador vacilou. Mais um “turnover” e a consequente eliminação da competição.
Injusto
No final da partida, Henrique Vieira e Júlio Matos partilhavam da mesma opinião ao referirem não ser justo que o sorteio tenha ditado este embate antes da “final oito”. O timoneiro da Ovarense achou que a sua equipa foi “mais feliz”. Por seu turno, Júlio Matos lamentou que tivesse faltado “qualquer coisa mais no ataque” do FC Porto.(«Record»)
quarta-feira, março 16, 2005
Na estação da CP
Painéis de azulejos
degradam-se a cada dia que passa
Os painéis de azulejos que decoram a fachada exterior do edifício da estação da CP em Ovar estão bastante degradados, apesar de serem trabalhos artísticos executados por Licínio Pinto e F.L. Pereira, entre 1917 e 1919, na antiga fábrica aveirense «Fonte Nova», para além de serem documentos iconográficos de grande interesse histórico e etnográfico para Ovar.
Todos os catorze painéis apresentam sinais de degradação, como azulejos rachados ou partidos, havendo mesmo painéis onde faltam vários azulejos. Essa degradação é tanto mais grave por Ovar ser considerada a «cidade do azulejo» e onde a autarquia local demonstra uma grande atenção pela preservação e valorização das antigas fachadas de azulejos, tendo mesmo uma exemplar oficina de restauro. No entanto, é à CP que pertence a responsabilidade pela salvaguarda dos painéis da estação.
Quanto aos dez painéis que decoram a fachada virada para as linhas de combóio, os originais foram retirados há pouco mais de duas décadas, estando alguns no Museu de Ovar, tendo sido substituídos pelos actuais, executados em 1980 por F. Gonçalves, no Atelier Razamonte, de Gaia.
Os catorze painéis de azulejos que revestem essa fachada retratam paisagens e cenas do quotidiano ovarense do início do século vinte, que há muito desapareceram e que só perduram na memória dos mais velhos, nas fotos antigas e em documentos a que a grande maioria do público não tem acesso diário.
As imagens representadas nesses painéis são: açude do Casal, aldeia e capela de S. Donato, estrada do Furadouro para Carregal, rio da Madria, rio e ponte do Casal, Lôpo da Madria, lavadeiras no Lôpo, moinhos nas Luzes, e ainda diversas paisagens de Ovar e arredores.
Painéis de azulejos
degradam-se a cada dia que passa
Os painéis de azulejos que decoram a fachada exterior do edifício da estação da CP em Ovar estão bastante degradados, apesar de serem trabalhos artísticos executados por Licínio Pinto e F.L. Pereira, entre 1917 e 1919, na antiga fábrica aveirense «Fonte Nova», para além de serem documentos iconográficos de grande interesse histórico e etnográfico para Ovar.
Todos os catorze painéis apresentam sinais de degradação, como azulejos rachados ou partidos, havendo mesmo painéis onde faltam vários azulejos. Essa degradação é tanto mais grave por Ovar ser considerada a «cidade do azulejo» e onde a autarquia local demonstra uma grande atenção pela preservação e valorização das antigas fachadas de azulejos, tendo mesmo uma exemplar oficina de restauro. No entanto, é à CP que pertence a responsabilidade pela salvaguarda dos painéis da estação.
Quanto aos dez painéis que decoram a fachada virada para as linhas de combóio, os originais foram retirados há pouco mais de duas décadas, estando alguns no Museu de Ovar, tendo sido substituídos pelos actuais, executados em 1980 por F. Gonçalves, no Atelier Razamonte, de Gaia.
Os catorze painéis de azulejos que revestem essa fachada retratam paisagens e cenas do quotidiano ovarense do início do século vinte, que há muito desapareceram e que só perduram na memória dos mais velhos, nas fotos antigas e em documentos a que a grande maioria do público não tem acesso diário.
As imagens representadas nesses painéis são: açude do Casal, aldeia e capela de S. Donato, estrada do Furadouro para Carregal, rio da Madria, rio e ponte do Casal, Lôpo da Madria, lavadeiras no Lôpo, moinhos nas Luzes, e ainda diversas paisagens de Ovar e arredores.
Basquetebol
Taça de Portugal
Jogo grande em Ovar
A 51.ª edição da Taça de Portugal conhece, esta noite, sete dos oito participantes na «Final 8», que decorrerá em Tondela. O oitavo «passageiro» será conhecido amanhã, mas o jogo grande dos oitavos-de-final é o Ovarense/Aerosoles-FC Porto.
«Obrigados» a realizar apenas um jogo para aceder à «Final 8», as equipas profissionais decidem, com quatro «intrusos» da Proliga, o acesso às oito vagas para, em Tondela, entre 28 de Abril e 1 de Maio, ver quem sucede ao FC Porto. Os «dragões» têm, aliás tarefa bem difícil, ao visitar a Ovarense, que esta época ainda não perdeu com os «azuis e brancos» para o campeonato. Também o facto dos portistas não vencerem em Ovar há alguns anos joga a favor da Ovarense, que disputa, precisamente com o FC Porto, o segundo lugar na Liga.
Taça de Portugal
Jogo grande em Ovar
A 51.ª edição da Taça de Portugal conhece, esta noite, sete dos oito participantes na «Final 8», que decorrerá em Tondela. O oitavo «passageiro» será conhecido amanhã, mas o jogo grande dos oitavos-de-final é o Ovarense/Aerosoles-FC Porto.
«Obrigados» a realizar apenas um jogo para aceder à «Final 8», as equipas profissionais decidem, com quatro «intrusos» da Proliga, o acesso às oito vagas para, em Tondela, entre 28 de Abril e 1 de Maio, ver quem sucede ao FC Porto. Os «dragões» têm, aliás tarefa bem difícil, ao visitar a Ovarense, que esta época ainda não perdeu com os «azuis e brancos» para o campeonato. Também o facto dos portistas não vencerem em Ovar há alguns anos joga a favor da Ovarense, que disputa, precisamente com o FC Porto, o segundo lugar na Liga.
terça-feira, março 15, 2005
População da Ribeira dividida
por causa do sino do relógio
A população do Lugar da Ribeira, em Ovar, está dividida por causa do sino do relógio da Capela de Santa Catarina. De um lado está a Comissão Zeladora e alguns moradores, que dizem que as badaladas não incomodam ninguém, do outro estão quase meia centena de moradores que promoveram um abaixo-assinado para "calar" o relógio durante a noite. No meio fica o pároco que tenta apaziguar os ânimos, mas não se livra de algumas acusações.
A autarquia já recebeu um grupo de moradores e reuniu com a Comissão Zeladora, tendo decidido mandar efectuar medições sonoras para avaliar uma eventual infracção à lei do ruído. No entanto, há alguns meses uma moradora mandou ela mesma efectuar uma medição a uma empresa especializada que conclui que as badaladas soavam alguns decibéis acima do máximo permitido por lei.
Maria Emília Valente mora escassos metros atrás da capela e é uma das contestatárias, alegando que não consegue dormir de noite. "Não estou contra o sino, estou a favor do meu sossego durante a noite; o que eu e outros moradores pretendemos é que ele seja silenciado durante a noite, nada mais", explica esta moradora que promoveu o abaixo-assinado que recolheu 48 assinaturas.
O problema, começou há cerca de um ano, diz, quando a Comissão Zeladora comprou um novo relógio que começou a tocar "estridentemente" todos os quartos de hora. Depois de algumas reclamações os responsáveis baixaram o volume, "mas logo a seguir subiram-no novamente", e puseram o relógio a assinalar sonoramente apenas as horas e meias horas. Os queixosos afirmam que o que existe é "falta de compreensão" e não compreendem "porque é que há necessidade de massacrar as pessoas durante a noite".
Já Maria do Carmo Vigário mora há 75 anos no largo da capela e garante que o sino "não incomoda ninguém". "Até faz jeito para nos levantarmos e sabermos as horas, mas agora está tão baixo que para me levantar tenho de pôr o despertador", afirma. Ao seu lado, António Farraia também tem a mesma opinião e diz que "os que estão contra o relógio nem sequer são do Lugar, mas sim pessoas que foram para ali viver há algum tempo".(«Comércio»)
por causa do sino do relógio
A população do Lugar da Ribeira, em Ovar, está dividida por causa do sino do relógio da Capela de Santa Catarina. De um lado está a Comissão Zeladora e alguns moradores, que dizem que as badaladas não incomodam ninguém, do outro estão quase meia centena de moradores que promoveram um abaixo-assinado para "calar" o relógio durante a noite. No meio fica o pároco que tenta apaziguar os ânimos, mas não se livra de algumas acusações.
A autarquia já recebeu um grupo de moradores e reuniu com a Comissão Zeladora, tendo decidido mandar efectuar medições sonoras para avaliar uma eventual infracção à lei do ruído. No entanto, há alguns meses uma moradora mandou ela mesma efectuar uma medição a uma empresa especializada que conclui que as badaladas soavam alguns decibéis acima do máximo permitido por lei.
Maria Emília Valente mora escassos metros atrás da capela e é uma das contestatárias, alegando que não consegue dormir de noite. "Não estou contra o sino, estou a favor do meu sossego durante a noite; o que eu e outros moradores pretendemos é que ele seja silenciado durante a noite, nada mais", explica esta moradora que promoveu o abaixo-assinado que recolheu 48 assinaturas.
O problema, começou há cerca de um ano, diz, quando a Comissão Zeladora comprou um novo relógio que começou a tocar "estridentemente" todos os quartos de hora. Depois de algumas reclamações os responsáveis baixaram o volume, "mas logo a seguir subiram-no novamente", e puseram o relógio a assinalar sonoramente apenas as horas e meias horas. Os queixosos afirmam que o que existe é "falta de compreensão" e não compreendem "porque é que há necessidade de massacrar as pessoas durante a noite".
Já Maria do Carmo Vigário mora há 75 anos no largo da capela e garante que o sino "não incomoda ninguém". "Até faz jeito para nos levantarmos e sabermos as horas, mas agora está tão baixo que para me levantar tenho de pôr o despertador", afirma. Ao seu lado, António Farraia também tem a mesma opinião e diz que "os que estão contra o relógio nem sequer são do Lugar, mas sim pessoas que foram para ali viver há algum tempo".(«Comércio»)
Físico vareiro lidera departamento
Largada de balões em homenagem a Einstein
O Departamento de Física da Universidad e de Aveiro está a promover um conjunto de iniciativas comemorativas do Ano Internacional da Física. Uma data que a Universidade não quer que passe ao lado da população de Aveiro, apostando não só na variedade de eventos, mas também na sua descentralização pela região
Neste âmbito, ontem o Departamento de Física promoveu um lançamento de balões, como forma de comemorar o nascimento de Einstein. O evento teve lugar no Rossio de Aveiro e estiveram presentes perto de 200 alunos de diversos estabelecimentos de ensino da região de Aveiro. Com a cor a dominar a festa, é agora esperado que os professores e os educadores destes alunos abordem o tema de Einstein e da Física dentro das salas de aula, como forma de promover a ciência entre a comunidade escolar e despertar nos alunos interesse pela área científica.
Mas, as comemorações do Dia Internacional da Física são muito mais do que isto, estando a ser preparados ciclos de conferências destinados ao público em geral e ao escolar em particular. Uma das propostas vai acontecer no anfiteatro do Departamento de Física e começa já amanhã, com «A mais famosa equação, E=mc2», pelo professor José Mendes, seguindo-se, a 30 deste mês, a «Física do século XX na Meteorologia», por José Castanheira. «Quando Einstein tinha razão e Newton estava errado» é a conferência que está marcada para dia 15 de Abril, por Alexandre Correia e «Movimento Browniano» será dia 27 de Abril, por António Luís Ferreira, estando previstas conferências até ao dia 20 de Julho. Este ciclo vai abordar os temas de uma forma leve e cativante, tendo por destinatários preferenciais a população escolar da região.
Destinadas a um público mais generalista, o Centro Cultural e de Congressos de Aveiro também vai ser palco para quatro conferências temáticas, seguidas de momentos musicais. Com organização do FISUA, este ciclo quer dar a conhecer, de uma forma acessível e atractiva, as descobertas mais importantes na área da Física, bem como a forma como influenciaram o nosso dia-a-dia e a sociedade actual. Os temas são diversificados, vão desde a teleportação quântica até às redes complexas, passando pela teoria da relatividade. A primeira conferência está marcada para o dia 31, com o Professor Alexandre Quintanilha, do Instituto de Biologia Molecular e Celular, a abordar «As contribuições da Física na Biologia: Uma História de Sucesso».(«DA»)
Largada de balões em homenagem a Einstein
O Departamento de Física da Universidad e de Aveiro está a promover um conjunto de iniciativas comemorativas do Ano Internacional da Física. Uma data que a Universidade não quer que passe ao lado da população de Aveiro, apostando não só na variedade de eventos, mas também na sua descentralização pela região
Neste âmbito, ontem o Departamento de Física promoveu um lançamento de balões, como forma de comemorar o nascimento de Einstein. O evento teve lugar no Rossio de Aveiro e estiveram presentes perto de 200 alunos de diversos estabelecimentos de ensino da região de Aveiro. Com a cor a dominar a festa, é agora esperado que os professores e os educadores destes alunos abordem o tema de Einstein e da Física dentro das salas de aula, como forma de promover a ciência entre a comunidade escolar e despertar nos alunos interesse pela área científica.
Mas, as comemorações do Dia Internacional da Física são muito mais do que isto, estando a ser preparados ciclos de conferências destinados ao público em geral e ao escolar em particular. Uma das propostas vai acontecer no anfiteatro do Departamento de Física e começa já amanhã, com «A mais famosa equação, E=mc2», pelo professor José Mendes, seguindo-se, a 30 deste mês, a «Física do século XX na Meteorologia», por José Castanheira. «Quando Einstein tinha razão e Newton estava errado» é a conferência que está marcada para dia 15 de Abril, por Alexandre Correia e «Movimento Browniano» será dia 27 de Abril, por António Luís Ferreira, estando previstas conferências até ao dia 20 de Julho. Este ciclo vai abordar os temas de uma forma leve e cativante, tendo por destinatários preferenciais a população escolar da região.
Destinadas a um público mais generalista, o Centro Cultural e de Congressos de Aveiro também vai ser palco para quatro conferências temáticas, seguidas de momentos musicais. Com organização do FISUA, este ciclo quer dar a conhecer, de uma forma acessível e atractiva, as descobertas mais importantes na área da Física, bem como a forma como influenciaram o nosso dia-a-dia e a sociedade actual. Os temas são diversificados, vão desde a teleportação quântica até às redes complexas, passando pela teoria da relatividade. A primeira conferência está marcada para o dia 31, com o Professor Alexandre Quintanilha, do Instituto de Biologia Molecular e Celular, a abordar «As contribuições da Física na Biologia: Uma História de Sucesso».(«DA»)
segunda-feira, março 14, 2005
Malvado
«Pinto da Costa escreveu um livro onde contou como construiu uma equipa de sucesso em pouco tempo. Tudo indica que vai agora publicar um livro para ensinar a destruir uma equipa ainda mais rapidamente.»
Octávio Machado, in Correio da Manhã.(«terceiro anel»)
Toxicodependência e habitação
são problemas graves no concelho
Toxicodependência e habitação são as maiores preocupações do concelho de Ovar, onde cerca de meio milhar de famílias vivem em condições degradadas, revelou uma técnica da área social da autarquia. Florbela Oliveira traçou um cenário "negro" do concelho, apesar dos esforços das instituições locais, enquanto a presidente da Junta de Ovar "dispara" contra a burocracia.
Durante um debate promovido pela cooperativa habitacional Habitovar, intitulado "Viv´Ovar" a técnica do gabinete de Acção Social da Câmara de Ovar, "ainda sem todos os dados do diagnóstico social disponíveis", afirmou que o parque habitacional do concelho está a degradar-se, sendo "uma necessidade premente aumentar o número de fogos". Por outro lado garantiu que a toxicodependência tem vindo a aumentar, apoiando-se em dados comparativos entre 2002 e 2003, onde o número de troca de seringas em farmácias aumentou em mais de um milhar, concluindo que "o consumo de drogas ilícitas tem vindo a aumentar". No entanto, afirmou que o alcoolismo é a principal toxicodependência do concelho, onde "existem 4.500 alcoólicos e 6 mil bebedores excessivos".(«Comércio»)
são problemas graves no concelho
Toxicodependência e habitação são as maiores preocupações do concelho de Ovar, onde cerca de meio milhar de famílias vivem em condições degradadas, revelou uma técnica da área social da autarquia. Florbela Oliveira traçou um cenário "negro" do concelho, apesar dos esforços das instituições locais, enquanto a presidente da Junta de Ovar "dispara" contra a burocracia.
Durante um debate promovido pela cooperativa habitacional Habitovar, intitulado "Viv´Ovar" a técnica do gabinete de Acção Social da Câmara de Ovar, "ainda sem todos os dados do diagnóstico social disponíveis", afirmou que o parque habitacional do concelho está a degradar-se, sendo "uma necessidade premente aumentar o número de fogos". Por outro lado garantiu que a toxicodependência tem vindo a aumentar, apoiando-se em dados comparativos entre 2002 e 2003, onde o número de troca de seringas em farmácias aumentou em mais de um milhar, concluindo que "o consumo de drogas ilícitas tem vindo a aumentar". No entanto, afirmou que o alcoolismo é a principal toxicodependência do concelho, onde "existem 4.500 alcoólicos e 6 mil bebedores excessivos".(«Comércio»)
Liga de Honra
Olhanense, 1 Ovarense, o
Festival de golos perdidos
O Olhanense quebrou ontem o enguiço de cinco jornadas sem ganhar. A superioridade evidenciada pela equipa de Paulo Sérgio não se traduziu em golos, tendo a vitória sido alcançada apenas na transformação de uma grande penalidade, que, aliás, mereceu muitos protestos por parte dos adversários. Os visitantes foram demasiado inofensivos, embora os avançados dos "leões" de Olhão tenham desperdiçado duas mãos-cheias de oportunidades. Essa situação levou a que a formação da casa acabasse o encontro com o credo na boca para evitar a igualdade. Valdir e o guarda-redes Sérgio Leite estiveram em plano de destaque por terem evitado que o Olhanense conseguisse resultado mais desnivelado.
Os técnicos
«Se contabilizarmos, tivemos uma diferença de oito oportunidades flagrantes para duas do nosso adversário. Estas vitórias são as mais saborosas». (Hélder Rocha, treinador adjunto do Olhanense)
«A vitória do Olhanense foi justa, mas recordo que a Ovarense já viu serem assinaladas 18 grandes penalidades contra e nenhuma a favor». Mazola, treinador da Ovarense.
Olhanense, 1 Ovarense, o
Festival de golos perdidos
O Olhanense quebrou ontem o enguiço de cinco jornadas sem ganhar. A superioridade evidenciada pela equipa de Paulo Sérgio não se traduziu em golos, tendo a vitória sido alcançada apenas na transformação de uma grande penalidade, que, aliás, mereceu muitos protestos por parte dos adversários. Os visitantes foram demasiado inofensivos, embora os avançados dos "leões" de Olhão tenham desperdiçado duas mãos-cheias de oportunidades. Essa situação levou a que a formação da casa acabasse o encontro com o credo na boca para evitar a igualdade. Valdir e o guarda-redes Sérgio Leite estiveram em plano de destaque por terem evitado que o Olhanense conseguisse resultado mais desnivelado.
Os técnicos
«Se contabilizarmos, tivemos uma diferença de oito oportunidades flagrantes para duas do nosso adversário. Estas vitórias são as mais saborosas». (Hélder Rocha, treinador adjunto do Olhanense)
«A vitória do Olhanense foi justa, mas recordo que a Ovarense já viu serem assinaladas 18 grandes penalidades contra e nenhuma a favor». Mazola, treinador da Ovarense.
domingo, março 13, 2005
GUARDA-REDES NÃO RECEBE HÁ CINCO MESES E TEM CONVITES DE INGLATERRA
Sérgio Leite quer rescindir contrato
O guarda-redes Sérgio Leite pretende chegar a acordo para rescindir o contrato que o liga à Ovarense, depois de ter recebido duas propostas para voltar a jogar em Inglaterra, onde representou o Charlton. No clube de Londres, Leite nunca alinhou na formação principal, mas, pela equipa de reservas, a experiência foi mais profícua, pois conseguiu festejar o título de campeão.
"Vou tentar falar com o presidente [Carlos Brás, n.d.r.], após o jogo de amanhã [hoje] com o Olhanense, para abordar a rescisão por mútuo acordo, devido à situação financeira do clube", diz Sérgio Leite, que, tal como os restantes elementos do plantel, não recebe salários há cinco meses.
O jogador dos vareiros confirma a existência de dois convites provenientes de Inglaterra, cujas identidades recusa divulgar. Todavia, Sérgio Leite prefere continuar a actuar em Portugal. "Tenho propostas de duas equipas de Inglaterra que disputam a League Championship [correspondente à Liga de Honra portuguesa, n.d.r.]. Um desses clubes está bem posicionado para subir à Premier League. Já falei com o presidente e o treinador dessa colectividade. Mas, nesta fase, gostaria de jogar em Portugal. Se porventura aparecer nos próximos dias um convite de um clube da SuperLiga, prefiro ficar. Por outro lado, se tiver de escolher jogar em Inglaterra, vou com prazer. É importante escolher o melhor para nós, desportiva e financeiramente."
Sérgio Leite lidera, com 83 pontos somados, o "ranking" de guarda-redes, estabelecido pelas notas dadas pelos jornalistas de Record, o que lhe confere a excelente média de 3,45 pontos por cada encontro disputado. Aliás, o guardião até tem mais oito pontos do que Rincon, primeiro classificado da tabela destinada aos jogadores que actuam nas restantes posições.
Curiosamente, a Ovarense possui a segunda defesa com mais golos sofridos no campeonato: já encaixou 35, menos três do que a Santa Clara. Os vareiros estão cada vez mais perto dos lugares que ditam a despromoção à II Divisão B, mas já ocuparam a zona de acesso à SuperLiga.(«Record»)
Sérgio Leite quer rescindir contrato
O guarda-redes Sérgio Leite pretende chegar a acordo para rescindir o contrato que o liga à Ovarense, depois de ter recebido duas propostas para voltar a jogar em Inglaterra, onde representou o Charlton. No clube de Londres, Leite nunca alinhou na formação principal, mas, pela equipa de reservas, a experiência foi mais profícua, pois conseguiu festejar o título de campeão.
"Vou tentar falar com o presidente [Carlos Brás, n.d.r.], após o jogo de amanhã [hoje] com o Olhanense, para abordar a rescisão por mútuo acordo, devido à situação financeira do clube", diz Sérgio Leite, que, tal como os restantes elementos do plantel, não recebe salários há cinco meses.
O jogador dos vareiros confirma a existência de dois convites provenientes de Inglaterra, cujas identidades recusa divulgar. Todavia, Sérgio Leite prefere continuar a actuar em Portugal. "Tenho propostas de duas equipas de Inglaterra que disputam a League Championship [correspondente à Liga de Honra portuguesa, n.d.r.]. Um desses clubes está bem posicionado para subir à Premier League. Já falei com o presidente e o treinador dessa colectividade. Mas, nesta fase, gostaria de jogar em Portugal. Se porventura aparecer nos próximos dias um convite de um clube da SuperLiga, prefiro ficar. Por outro lado, se tiver de escolher jogar em Inglaterra, vou com prazer. É importante escolher o melhor para nós, desportiva e financeiramente."
Sérgio Leite lidera, com 83 pontos somados, o "ranking" de guarda-redes, estabelecido pelas notas dadas pelos jornalistas de Record, o que lhe confere a excelente média de 3,45 pontos por cada encontro disputado. Aliás, o guardião até tem mais oito pontos do que Rincon, primeiro classificado da tabela destinada aos jogadores que actuam nas restantes posições.
Curiosamente, a Ovarense possui a segunda defesa com mais golos sofridos no campeonato: já encaixou 35, menos três do que a Santa Clara. Os vareiros estão cada vez mais perto dos lugares que ditam a despromoção à II Divisão B, mas já ocuparam a zona de acesso à SuperLiga.(«Record»)
Presidente e encenador da Contacto
defende «missão» do teatro associativo
A convite do Secretariado do Congresso Internacional de Arquitectura de Teatros Históricos, o actual presidente da Contacto-Companhia de Teatro Água Corrente de Ovar, Manuel Ramos Costa, participou, na qualidade de encenador, no Congresso Internacional de Arquitectura de Teatros Históricos/III Encontro Itinerários do Património, realizado nos dias 24, 25 e 26 de Fevereiro, na Póvoa do Lanhoso. Promovido pela Câmara Municipal daquele concelho, o Congresso decorreu no centenário Theatro Club, onde várias individualidades ligadas ao teatro e à arquitectura expuseram e debateram questões relacionadas com a temática do evento. Na sua intervenção, Ramos Costa fez uma sinopse histórica da Contacto, salientou o apoio que tanto a Câmara Municipal como a Junta de Freguesia de Ovar têm dado para a realização das suas actividades, e dissertou sobre a importância do teatro associativo no desenvolvimento cultural das zonas rurais e semi-urbanas. Defensor convicto do teatro associativo, Ramos Costa, seguindo uma ordem de ideias, sublinhou a vertente «missionária» da sua profissão. «Pensar em teatro é pensar em arte. Uma arte colectiva, feita em conjunto para criar a base essencial da arte cénica, que é o jogo». Uma arte, segundo ele, «de peças que podem ser lidas com prazer, mas que só se tornam realmente teatro quando um grupo composto por pessoas (artistas, técnicos e outros colaboradores), sob a orientação do encenador, a estuda com intenção de realizar uma montagem». E quanto ao teatro associativo faz alguma diferença? «Não, nenhuma. Ao teatro pouco importam os rótulos que pretensiosamente lhe atribuem e as fronteiras que lhe assinalam». «Teatro é teatro e ponto final».(«DA»)
defende «missão» do teatro associativo
A convite do Secretariado do Congresso Internacional de Arquitectura de Teatros Históricos, o actual presidente da Contacto-Companhia de Teatro Água Corrente de Ovar, Manuel Ramos Costa, participou, na qualidade de encenador, no Congresso Internacional de Arquitectura de Teatros Históricos/III Encontro Itinerários do Património, realizado nos dias 24, 25 e 26 de Fevereiro, na Póvoa do Lanhoso. Promovido pela Câmara Municipal daquele concelho, o Congresso decorreu no centenário Theatro Club, onde várias individualidades ligadas ao teatro e à arquitectura expuseram e debateram questões relacionadas com a temática do evento. Na sua intervenção, Ramos Costa fez uma sinopse histórica da Contacto, salientou o apoio que tanto a Câmara Municipal como a Junta de Freguesia de Ovar têm dado para a realização das suas actividades, e dissertou sobre a importância do teatro associativo no desenvolvimento cultural das zonas rurais e semi-urbanas. Defensor convicto do teatro associativo, Ramos Costa, seguindo uma ordem de ideias, sublinhou a vertente «missionária» da sua profissão. «Pensar em teatro é pensar em arte. Uma arte colectiva, feita em conjunto para criar a base essencial da arte cénica, que é o jogo». Uma arte, segundo ele, «de peças que podem ser lidas com prazer, mas que só se tornam realmente teatro quando um grupo composto por pessoas (artistas, técnicos e outros colaboradores), sob a orientação do encenador, a estuda com intenção de realizar uma montagem». E quanto ao teatro associativo faz alguma diferença? «Não, nenhuma. Ao teatro pouco importam os rótulos que pretensiosamente lhe atribuem e as fronteiras que lhe assinalam». «Teatro é teatro e ponto final».(«DA»)
sábado, março 12, 2005
Um conselho a Mazola:
Regue-os para não secarem!
.
No último domingo e após o jogo com o Varzim, em que a Ovarense perdeu em casa por 2-1, o treinador disse-se farto de «segurar as pontas do balneário sozinho», numa alusão clara à ausência de respostas por parte da direcção à crise instalada no clube vareiro. E mais, também afirmou que é homem com os ditos cujos no sítio e que por isso foi possível chegar até aqui, mas que a paciência se está a esgotar.
Um conselho, amigo Mazola: Com a seca que aí anda, regue-os bem, porque podem secar!
Regue-os para não secarem!
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No último domingo e após o jogo com o Varzim, em que a Ovarense perdeu em casa por 2-1, o treinador disse-se farto de «segurar as pontas do balneário sozinho», numa alusão clara à ausência de respostas por parte da direcção à crise instalada no clube vareiro. E mais, também afirmou que é homem com os ditos cujos no sítio e que por isso foi possível chegar até aqui, mas que a paciência se está a esgotar.
Um conselho, amigo Mazola: Com a seca que aí anda, regue-os bem, porque podem secar!
Gostava de ser mosca...
...para estar no próximo dia 23 na Assembleia Geral da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Ovar e ouvir tudo o que vai por lá ser dito e as contas que vão ser apresentadas. O famigerado «Caso Miranda» está quase a fazer um ano e ainda ninguém - nem Ovarense nem entidade bancária - veio dar a menor das explicações sobre o que realmente se passou, quem ficou a arder, que valores estarão em causa e como é que foi possível tal ter acontecido. Será que isto vai ficar mesmo em «águas de bacalhau»?
...para estar no próximo dia 23 na Assembleia Geral da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Ovar e ouvir tudo o que vai por lá ser dito e as contas que vão ser apresentadas. O famigerado «Caso Miranda» está quase a fazer um ano e ainda ninguém - nem Ovarense nem entidade bancária - veio dar a menor das explicações sobre o que realmente se passou, quem ficou a arder, que valores estarão em causa e como é que foi possível tal ter acontecido. Será que isto vai ficar mesmo em «águas de bacalhau»?
Jovem regada com gasolina e queimada
por ex-namorado regressou a casa
Três meses depois de ter sido regada com gasolina e incendiada pelo ex-namorado, numa bomba de gasolina em Ovar, Vânia Silva deixou a Unidade de Queimados da Prelada e regressou a casa. A jovem, que está bastante marcada, continua a fazer tratamentos dia sim, dia não naquela unidade de saúde, disse ao COMÉRCIO a mãe.
Maria do Céu explicou que a filha, de 18 anos, ficou com marcas em todo o corpo, que vão obrigar a várias operações plásticas. Vânia Silva está também a ser acompanhada psicologicamente, e para já não quer falar do crime de que foi vítima. "Mesmo connosco evita fazê-lo", explica a mãe, adiantando que tem sido na filha de oito meses que Vânia tem encontrado forças para vencer este pesadelo infligido pelo ex-namorado, também de 18 anos, que entretanto já foi detido e aguarda julgamento em prisão preventiva. Este crime hediondo, que abalou Ovar, remonta ao passado dia 3 de Janeiro. («Comércio»)
por ex-namorado regressou a casa
Três meses depois de ter sido regada com gasolina e incendiada pelo ex-namorado, numa bomba de gasolina em Ovar, Vânia Silva deixou a Unidade de Queimados da Prelada e regressou a casa. A jovem, que está bastante marcada, continua a fazer tratamentos dia sim, dia não naquela unidade de saúde, disse ao COMÉRCIO a mãe.
Maria do Céu explicou que a filha, de 18 anos, ficou com marcas em todo o corpo, que vão obrigar a várias operações plásticas. Vânia Silva está também a ser acompanhada psicologicamente, e para já não quer falar do crime de que foi vítima. "Mesmo connosco evita fazê-lo", explica a mãe, adiantando que tem sido na filha de oito meses que Vânia tem encontrado forças para vencer este pesadelo infligido pelo ex-namorado, também de 18 anos, que entretanto já foi detido e aguarda julgamento em prisão preventiva. Este crime hediondo, que abalou Ovar, remonta ao passado dia 3 de Janeiro. («Comércio»)
Estrela está primeiro
Com o regresso A Portugal de António Costa para formar Governo, é Edite Estrela que irá ocupar o lugar do actual ministro da Administração Interna no Parlamento Europeu. Armando França, que renunciou esta semana ao mandato de presidente da Câmara Municipal de Ovar, terá que esperar que Sócrates se lembre de convidar mais algum «europeu» para então viajar para Estrasburgo.
Com o regresso A Portugal de António Costa para formar Governo, é Edite Estrela que irá ocupar o lugar do actual ministro da Administração Interna no Parlamento Europeu. Armando França, que renunciou esta semana ao mandato de presidente da Câmara Municipal de Ovar, terá que esperar que Sócrates se lembre de convidar mais algum «europeu» para então viajar para Estrasburgo.
Sócrates empossado
José Sócrates foi hoje empossado primeiro-ministro do XVII Governo Constitucional, numa cerimónia no Palácio da Ajuda, em Lisboa, presidida pelo Chefe de Estado, Jorge Sampaio.
Ao contrário do habitual, os membros do governo cessante da coligação PSD/CDS-PP assistiram sentados à posse dos seus sucessores, o mesmo acontecendo com os representantes dos restantes órgãos de soberania.
O ex-primeiro-ministro, Pedro Santana Lopes e o ex-titular da pasta da Defesa, Paulo Portas, chegaram à cerimónia com cerca de dez minutos de atraso, o que atrasou o acto de posse.
José Sócrates foi hoje empossado primeiro-ministro do XVII Governo Constitucional, numa cerimónia no Palácio da Ajuda, em Lisboa, presidida pelo Chefe de Estado, Jorge Sampaio.
Ao contrário do habitual, os membros do governo cessante da coligação PSD/CDS-PP assistiram sentados à posse dos seus sucessores, o mesmo acontecendo com os representantes dos restantes órgãos de soberania.
O ex-primeiro-ministro, Pedro Santana Lopes e o ex-titular da pasta da Defesa, Paulo Portas, chegaram à cerimónia com cerca de dez minutos de atraso, o que atrasou o acto de posse.
Bendito «Apito Dourado» em risco
O Tribunal da Relação do Porto pode vir a anular parte das escutas telefónicas, que estão na origem do processo «Apito Dourado», depois de os arguidos terem detectado vários vícios formais, que têm levado, em situações semelhantes, os tribunais superiores a anular aquele meio de prova.
O Tribunal da Relação do Porto pode vir a anular parte das escutas telefónicas, que estão na origem do processo «Apito Dourado», depois de os arguidos terem detectado vários vícios formais, que têm levado, em situações semelhantes, os tribunais superiores a anular aquele meio de prova.
sexta-feira, março 11, 2005
SIMONE: Esta mulher não existe
É um anjo enviado por Deus
Aproveitemos a sua estadia entre nós
Simone veio a Portugal para o Carnaval no Casino Estoril, mas é agora que se dá o maior encontro com os fãs. Há 30 anos de carreira para rever, mas há também álbum novo para conhecer. A diva da música brasileira marca presença nos Coliseus: o Porto recebe-a a 13 de Março e Lisboa, a 14.
O álbum novo chama-se «Baiana da Gema» e tem o poder de fazer o samba dançar com o romantismo. É esse o resultado de uma colaboração de luxo em que Simone empresta o calor da sua voz a músicas escritas por Ivan Lins, todas elas inéditas.
Lins - que considera Simone a sua melhor intérprete - não só compôs a música, como esteve presente nas gravações, fez arranjos e tocou piano eléctrico em 11 dos 13 temas. No Brasil, «Baiana da Gema» foi disco de ouro passado um mês sobre a edição. Tem sido também muito bem recebido pela crítica.
É um anjo enviado por Deus
Aproveitemos a sua estadia entre nós
Simone veio a Portugal para o Carnaval no Casino Estoril, mas é agora que se dá o maior encontro com os fãs. Há 30 anos de carreira para rever, mas há também álbum novo para conhecer. A diva da música brasileira marca presença nos Coliseus: o Porto recebe-a a 13 de Março e Lisboa, a 14.
O álbum novo chama-se «Baiana da Gema» e tem o poder de fazer o samba dançar com o romantismo. É esse o resultado de uma colaboração de luxo em que Simone empresta o calor da sua voz a músicas escritas por Ivan Lins, todas elas inéditas.
Lins - que considera Simone a sua melhor intérprete - não só compôs a música, como esteve presente nas gravações, fez arranjos e tocou piano eléctrico em 11 dos 13 temas. No Brasil, «Baiana da Gema» foi disco de ouro passado um mês sobre a edição. Tem sido também muito bem recebido pela crítica.
Crise, qual crise?
Portugueses estão a esgotar
viagens para destinos de sonho
Os portugueses estão a esgotar a oferta de viagens na semana santa. Viajar para o Nordeste do Brasil nas próximas semanas já não é possível. O destino está completamente esgotado no período da Páscoa, segundo a Associação Portuguesa de Agências de Viagens e Turismo (APAVT). E outros vão pelo mesmo caminho.
Brasil, Tunísia e Egipto foram os três países mais procurados para fazer uma pausa durante as miniférias da Páscoa, de acordo com Eduardo Pinto Lopes, vice-presidente da APAVT. O Nordeste do Brasil está mesmo esgotado e há operadores que tiveram que colocar voos suplementares para conseguir dar resposta às solicitações, acrescentou.
A agência de viagens Star tem todos os voos charter cheios. Destinos como o Nordeste do Brasil, mas também Caraíbas (Punta Cana, na República Dominicana, e Varadero, em Cuba) estão esgotados, segundo o director comercial da Star, José António Pinto. A agência disponibilizou um voo charter suplementar para Salvador da Bahia, no Nordeste brasileiro.(«Público»)
Portugueses estão a esgotar
viagens para destinos de sonho
Os portugueses estão a esgotar a oferta de viagens na semana santa. Viajar para o Nordeste do Brasil nas próximas semanas já não é possível. O destino está completamente esgotado no período da Páscoa, segundo a Associação Portuguesa de Agências de Viagens e Turismo (APAVT). E outros vão pelo mesmo caminho.
Brasil, Tunísia e Egipto foram os três países mais procurados para fazer uma pausa durante as miniférias da Páscoa, de acordo com Eduardo Pinto Lopes, vice-presidente da APAVT. O Nordeste do Brasil está mesmo esgotado e há operadores que tiveram que colocar voos suplementares para conseguir dar resposta às solicitações, acrescentou.
A agência de viagens Star tem todos os voos charter cheios. Destinos como o Nordeste do Brasil, mas também Caraíbas (Punta Cana, na República Dominicana, e Varadero, em Cuba) estão esgotados, segundo o director comercial da Star, José António Pinto. A agência disponibilizou um voo charter suplementar para Salvador da Bahia, no Nordeste brasileiro.(«Público»)
Exposição de Nikola Raspopovic no Museu
O Museu de Ovar inaugurou no passado dia 5 de Março uma exposição de pintura da autoria de Nikola Raspopovic. O autor nasceu em Belgrado (Sérvia) em 1974. Em finais de 1991 partiu para a Bélgica onde frequentou, simultaneamente, uma escola secundária internacional e aulas de pintura na Academia de Belas Artes de Turnhout. Dois anos depois chega ao Porto, onde fixa residência até hoje, tendo concluído o curso de pintura em 2003 na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.
Desde 1998 Nikola Raspopovic tem participado em exposições colectivas e individuais, a maior parte das quais realizadas na cidade do Porto. Esta exposição de pintura no Museu de Ovar estará patente ao público até 26 de Março.
O Museu de Ovar inaugurou no passado dia 5 de Março uma exposição de pintura da autoria de Nikola Raspopovic. O autor nasceu em Belgrado (Sérvia) em 1974. Em finais de 1991 partiu para a Bélgica onde frequentou, simultaneamente, uma escola secundária internacional e aulas de pintura na Academia de Belas Artes de Turnhout. Dois anos depois chega ao Porto, onde fixa residência até hoje, tendo concluído o curso de pintura em 2003 na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.
Desde 1998 Nikola Raspopovic tem participado em exposições colectivas e individuais, a maior parte das quais realizadas na cidade do Porto. Esta exposição de pintura no Museu de Ovar estará patente ao público até 26 de Março.
Romeu e Julieta na Feira
O Ballet Estatal do Palácio da Música de Kiev apresenta no Europarque, em Santa Maria da Feira, o clássico das obras românticas de todos os tempos, da autoria de William Shakespeare. Uma lição intemporal de amor, de vida e de morte para ver amanhã, numa oportunidade a não perder a um pulo daqui.
O Ballet Estatal do Palácio da Música de Kiev apresenta no Europarque, em Santa Maria da Feira, o clássico das obras românticas de todos os tempos, da autoria de William Shakespeare. Uma lição intemporal de amor, de vida e de morte para ver amanhã, numa oportunidade a não perder a um pulo daqui.
quinta-feira, março 10, 2005
Deputados à procura de lugar
Afinal os nomes dos Secretários de Estado não serão anunciados hoje. Hoje foi dia dos novos deputados (Armando França, ex-presidente da Câmara de Ovar incluído), procurarem lugares na Assembleia e ficarem a saber onde fica o bar e espantarem-se com a pausa de uma hora para café. As bancadas ainda não têm prioridades. Escusado será dizer que no PS ambiente é de festa.(Ler mais)
Afinal os nomes dos Secretários de Estado não serão anunciados hoje. Hoje foi dia dos novos deputados (Armando França, ex-presidente da Câmara de Ovar incluído), procurarem lugares na Assembleia e ficarem a saber onde fica o bar e espantarem-se com a pausa de uma hora para café. As bancadas ainda não têm prioridades. Escusado será dizer que no PS ambiente é de festa.(Ler mais)
No próximo dia 12 de Abril
Trabalhadores da Yazaki
vão ao Parlamento Europeu
Por proposta dos deputados do PCP no Parlamento Europeu, na sequência dos contactos da deputada Ilda Figueiredo com os trabalhadores da Yazaki Saltano, onde há ameaças de desemprego pela deslocalização da sua produção, o Grupo da Esquerda Unitária Europeia/Esquerda Verde Nórdica vai promover um encontro com representantes dos trabalhadores e membros do Comité da Empresa Europeu de unidades deste grupo multinacional de alguns países da União Europeia, no próximo dia 12 de Abril de 2005, em Estrasburgo.
De Portugal, estarão representantes dos trabalhadores das unidades da Yazaki Saltano de Ovar e de Vila Nova de Gaia.
O encontro surge na sequência de uma pergunta apresentada pela deputada do PCP, Ilda Figueiredo à Comissão Europeia, no passado dia 18 de Janeiro, no seguimento do primeiro comunicado em que a empresa anunciou a redução de postos de trabalho. Em anexo a referida pergunta.
A administração da Yazaki em Portugal acaba de anunciar aos trabalhadores da sua fábrica, em Ovar, a transferência de parte da sua produção de cablagens e o despedimento parcial dos trabalhadores, por decisões estratégicas ao nível da estrutura europeia da Yazaki (YEL - Yazaki Europe Limited), apesar de reconhecer toda a cooperação e esforço continuado de melhoria ao nível da produtividade e qualidade dos trabalhadores da fábrica de Ovar.
Nos argumentos invocados está clara a procura de maiores lucros quando afirma que «apesar disso, os níveis de competitividade encontrados noutros países continuam a superar os nossos melhores resultados», sem ter em conta os dramas sociais que vai provocar e as consequências ao nível do desenvolvimento regional, numa zona onde o desemprego já é tão elevado.
Assim, A deputada comunista no Parlamento Europeu, Ilda Figueiredo, solicitou à Comissão que a informe do seguinte:
1- Que apoios comunitários recebeu a Yazaki (YEL) para a sua fábrica em Ovar e quais as condições?
2- Que medidas pensa a Comissão tomar para defender o emprego, os direitos dos trabalhadores e o desenvolvimento desta região, ameaçada por mais esta deslocalização da Yazaki?
Trabalhadores da Yazaki
vão ao Parlamento Europeu
Por proposta dos deputados do PCP no Parlamento Europeu, na sequência dos contactos da deputada Ilda Figueiredo com os trabalhadores da Yazaki Saltano, onde há ameaças de desemprego pela deslocalização da sua produção, o Grupo da Esquerda Unitária Europeia/Esquerda Verde Nórdica vai promover um encontro com representantes dos trabalhadores e membros do Comité da Empresa Europeu de unidades deste grupo multinacional de alguns países da União Europeia, no próximo dia 12 de Abril de 2005, em Estrasburgo.
De Portugal, estarão representantes dos trabalhadores das unidades da Yazaki Saltano de Ovar e de Vila Nova de Gaia.
O encontro surge na sequência de uma pergunta apresentada pela deputada do PCP, Ilda Figueiredo à Comissão Europeia, no passado dia 18 de Janeiro, no seguimento do primeiro comunicado em que a empresa anunciou a redução de postos de trabalho. Em anexo a referida pergunta.
A administração da Yazaki em Portugal acaba de anunciar aos trabalhadores da sua fábrica, em Ovar, a transferência de parte da sua produção de cablagens e o despedimento parcial dos trabalhadores, por decisões estratégicas ao nível da estrutura europeia da Yazaki (YEL - Yazaki Europe Limited), apesar de reconhecer toda a cooperação e esforço continuado de melhoria ao nível da produtividade e qualidade dos trabalhadores da fábrica de Ovar.
Nos argumentos invocados está clara a procura de maiores lucros quando afirma que «apesar disso, os níveis de competitividade encontrados noutros países continuam a superar os nossos melhores resultados», sem ter em conta os dramas sociais que vai provocar e as consequências ao nível do desenvolvimento regional, numa zona onde o desemprego já é tão elevado.
Assim, A deputada comunista no Parlamento Europeu, Ilda Figueiredo, solicitou à Comissão que a informe do seguinte:
1- Que apoios comunitários recebeu a Yazaki (YEL) para a sua fábrica em Ovar e quais as condições?
2- Que medidas pensa a Comissão tomar para defender o emprego, os direitos dos trabalhadores e o desenvolvimento desta região, ameaçada por mais esta deslocalização da Yazaki?
terça-feira, março 08, 2005
Bombeiros ovarenses envolvidos
no combate às chamas em Albergaria-a-Velha
O incêndio que deflagrou ontem em Albergaria-a-Velha e tinha sido então considerado extinto reacendeu na madrugada desta terça-feira e voltou a mobilizar os bombeiros de diversas sorporações do distrito e ameaçar populações.
Duas dezenas de corporações combatem as chamas, - entre as quais se conta a de Ovar que se deslocou para Ribeira de Fráguas com duas viaturas e uma dezena de homens-, ajudadas por um helicóptero, tentam extinguir as chamas que atingem zonas de eucaliptais e mato nas zonas de Ribeira de Fráguas e «Alto da Serra».
O vento que durante a noite ajudou a propagar as chamas é a principal ameaça se voltar a soprar cpom intensidade, já que o sisnistro se encontra extinto.
no combate às chamas em Albergaria-a-Velha
O incêndio que deflagrou ontem em Albergaria-a-Velha e tinha sido então considerado extinto reacendeu na madrugada desta terça-feira e voltou a mobilizar os bombeiros de diversas sorporações do distrito e ameaçar populações.
Duas dezenas de corporações combatem as chamas, - entre as quais se conta a de Ovar que se deslocou para Ribeira de Fráguas com duas viaturas e uma dezena de homens-, ajudadas por um helicóptero, tentam extinguir as chamas que atingem zonas de eucaliptais e mato nas zonas de Ribeira de Fráguas e «Alto da Serra».
O vento que durante a noite ajudou a propagar as chamas é a principal ameaça se voltar a soprar cpom intensidade, já que o sisnistro se encontra extinto.
Exposição: «Os Municípios e a Ria»
A Câmara Municipal de Ovar inaugurou ontem a exposição «Os Municípios e a Ria». O local da mostra é o do costume: Biblioteca Municipal de Ovar, onde se vai manter até ao próximo dia dois de Abril. Aqui será possível tomar contacto com as características naturais dos diversos concelhos da Associação de Municípios da Ria de Aveiro.
A Câmara Municipal de Ovar inaugurou ontem a exposição «Os Municípios e a Ria». O local da mostra é o do costume: Biblioteca Municipal de Ovar, onde se vai manter até ao próximo dia dois de Abril. Aqui será possível tomar contacto com as características naturais dos diversos concelhos da Associação de Municípios da Ria de Aveiro.
segunda-feira, março 07, 2005
«Clube pode morrer», alerta Álvaro Teixeira
O dirigente Álvaro Teixeira, no final do encontro de ontem chamou a atenção para a situação que o clube está a atravessar. «Estamos a tentar encontrar soluções para esta crise, mas é extremamente difícil. Gostava de ter novidades boas para transmitir, mas tal não se verifica. Precisamos de apoios, senão o clube pode morrer».
Com ordenados em atraso, a equipa está a esfrangalhar-se. A somar a todos os que já rumaram a outras paragens, Leandro Netto rescindiu e Éder não se sentou sequer no banco. «O Éder? Sei que não foi convocado pelo treinador, nada mais», respondeu Álvaro Teixeira.
Treinador e jogadores deverão tomar uma decisão de força esta semana, pois Mazola havia anunciado há 15 dias que após o jogo com o Varzim, se não houvesse uma evolução postitiva na situação, poderia bater com a porta».
Com ordenados em atraso, a equipa está a esfrangalhar-se. A somar a todos os que já rumaram a outras paragens, Leandro Netto rescindiu e Éder não se sentou sequer no banco. «O Éder? Sei que não foi convocado pelo treinador, nada mais», respondeu Álvaro Teixeira.
Treinador e jogadores deverão tomar uma decisão de força esta semana, pois Mazola havia anunciado há 15 dias que após o jogo com o Varzim, se não houvesse uma evolução postitiva na situação, poderia bater com a porta».
Guedes da Costa incluído
Alberto Souto quer correr
com administração da Simria
O presidente da Câmara de Aveiro, o socialista Alberto Souto, defende a substituição dos elementos do Conselho de Administração (CA) da SIMRia - todos do PSD -, e diz que é o Estado, que detém a maioria do capital da SIMRia, «quem manda na empresa».
Na polémica que opõe a autarquia e a SIMRia – Sistema Intermunicipal da Ria, o autarca defende a demissão do CA. «Por mim serão imediatamente substituídos», disse, não esclarecendo, porém, se defende o regresso dos socialistas à administração. Recorda, contudo, que em 2003 os elementos do CA da altura, os socialistas Celestino Almeida, Augusto Leite e António Lamego «foram saneados e designados outros por critérios partidários», concretamente Guedes da Costa, Fernandes Thomaz, Armando Vieira e Antunes Almeida. No CA que esteve em funções até Abril de 2003, um ano depois do PSD entrar para o Governo, depois da queda do PS, estavam outros partidos representados. Contudo, na nova formação empossada, o PSD fez valer a maioria, que ainda detém, nas câmaras municipais e o facto de ser Governo. Souto considera ainda «incompreensível que o município de Aveiro, que gera 50 por cento dos efluentes do sistema, não tenha uma representação no Conselho de Administração».
Mas nem será por esta questão partidária que Alberto Souto justifica esta pressão sobre a SIMRia, embora pareça transparecer que os socialistas pretendem tomar o poder na administração da empresa, agora que o PS, depois de vencer as legislativas, está à beira de tomar o lugar do PSD na governação.
Alberto Souto quer correr
com administração da Simria
O presidente da Câmara de Aveiro, o socialista Alberto Souto, defende a substituição dos elementos do Conselho de Administração (CA) da SIMRia - todos do PSD -, e diz que é o Estado, que detém a maioria do capital da SIMRia, «quem manda na empresa».
Na polémica que opõe a autarquia e a SIMRia – Sistema Intermunicipal da Ria, o autarca defende a demissão do CA. «Por mim serão imediatamente substituídos», disse, não esclarecendo, porém, se defende o regresso dos socialistas à administração. Recorda, contudo, que em 2003 os elementos do CA da altura, os socialistas Celestino Almeida, Augusto Leite e António Lamego «foram saneados e designados outros por critérios partidários», concretamente Guedes da Costa, Fernandes Thomaz, Armando Vieira e Antunes Almeida. No CA que esteve em funções até Abril de 2003, um ano depois do PSD entrar para o Governo, depois da queda do PS, estavam outros partidos representados. Contudo, na nova formação empossada, o PSD fez valer a maioria, que ainda detém, nas câmaras municipais e o facto de ser Governo. Souto considera ainda «incompreensível que o município de Aveiro, que gera 50 por cento dos efluentes do sistema, não tenha uma representação no Conselho de Administração».
Mas nem será por esta questão partidária que Alberto Souto justifica esta pressão sobre a SIMRia, embora pareça transparecer que os socialistas pretendem tomar o poder na administração da empresa, agora que o PS, depois de vencer as legislativas, está à beira de tomar o lugar do PSD na governação.
Liga de Honra
Ovarense, 1 - Varzim, 2
Saber aproveitar o desperdício
O Varzim aproveitou melhor as oportunidades e selou um triunfo justo. A formação de Ovar entrou praticamente a perder na partida, já que os varzinistas aproveitaram a primeira ocasião, por intermédio de Nuno Gomes, logo aos 2'. Os vareiros reagiram e precisaram de seis minutos apenas para recolocar a igualdade. Marcelo Henrique bateu um livre e Hélder Vasco, nas alturas, cabeceou para o fundo da baliza. Até ao final da primeira parte, os vareiros tomaram conta do jogo.
Na segunda parte, o equilíbrio foi a nota dominante, com os ataques a descerem de produção, salvando-se o lance onde o Varzim aproveitou para carimbar a vitória. O guardião da Ovarense, Sérgio Leite, ainda defendeu um primeiro remate, mas na recarga Marquinhos selou o triunfo.
Os técnicos:
«Na primeira parte jogámos bem, mas não aproveitámos as oportunidades criadas. Ainda temos 10 jogos que vão ser 10 finais» (Mazola, treinador da Ovarense)
«Esta vitória é toda dos jogadores, que estão de parabéns. Vamos continuar a sofrer, mas vamos assegurar a manutenção» (Horácio Gonçalves, treinador do VArzim)
Ovarense, 1 - Varzim, 2
Saber aproveitar o desperdício
O Varzim aproveitou melhor as oportunidades e selou um triunfo justo. A formação de Ovar entrou praticamente a perder na partida, já que os varzinistas aproveitaram a primeira ocasião, por intermédio de Nuno Gomes, logo aos 2'. Os vareiros reagiram e precisaram de seis minutos apenas para recolocar a igualdade. Marcelo Henrique bateu um livre e Hélder Vasco, nas alturas, cabeceou para o fundo da baliza. Até ao final da primeira parte, os vareiros tomaram conta do jogo.
Na segunda parte, o equilíbrio foi a nota dominante, com os ataques a descerem de produção, salvando-se o lance onde o Varzim aproveitou para carimbar a vitória. O guardião da Ovarense, Sérgio Leite, ainda defendeu um primeiro remate, mas na recarga Marquinhos selou o triunfo.
Os técnicos:
«Na primeira parte jogámos bem, mas não aproveitámos as oportunidades criadas. Ainda temos 10 jogos que vão ser 10 finais» (Mazola, treinador da Ovarense)
«Esta vitória é toda dos jogadores, que estão de parabéns. Vamos continuar a sofrer, mas vamos assegurar a manutenção» (Horácio Gonçalves, treinador do VArzim)
domingo, março 06, 2005
Procissão dos Passos na rua
Realiza-se hoje a Procissão dos Passos de Ovar, uma das mais tradicionais do país. Saem à rua dois imponentes andores, que são a essência da Procissão: O Cristo com a Cruz às costas e Nossa Senhora da Soledad. O Encontro dá-se na capela do respectivo Passo, que se encontra no centro da cidade.
Realiza-se hoje a Procissão dos Passos de Ovar, uma das mais tradicionais do país. Saem à rua dois imponentes andores, que são a essência da Procissão: O Cristo com a Cruz às costas e Nossa Senhora da Soledad. O Encontro dá-se na capela do respectivo Passo, que se encontra no centro da cidade.
sábado, março 05, 2005
França ruma ao Parlamento Europeu
O antigo presidente da Câmara Municipal de Ovar deverá viajar para Estrasburgo para tomar assento no Parlamento Europeu, na sequência da nomeação de António Costa para o Governo. Armando França foi eleito para a Assembleia da República, mas tinha ficado à porta da eleição nas últimas Europeias. Agora, com o regresso de António Costa a Portugal, abre-se uma vaga que deverá ser França a preencher.
O antigo presidente da Câmara Municipal de Ovar deverá viajar para Estrasburgo para tomar assento no Parlamento Europeu, na sequência da nomeação de António Costa para o Governo. Armando França foi eleito para a Assembleia da República, mas tinha ficado à porta da eleição nas últimas Europeias. Agora, com o regresso de António Costa a Portugal, abre-se uma vaga que deverá ser França a preencher.
Mantém-se reservado o estado de saúde
da menina que ingeriu líquido cáustico
Mantêm-se reservado o estado de saúde da menina de cinco anos que ingeriu, por engano, um produto cáustico, num café em Arada, cujo resultado da análise ainda se desconhece. Só na próxima semana será conhecida a gravidade das lesões ao nível do tubo digestivo da criança, e determinar se será necessário, ou não, o recurso a uma cirurgia ao esófago, segundo o pai.
Ainda sem conhecer qual o produto ingerido pela filha Ana Clara, Carlos Alberto Costa diz ter apenas a indicação de que se trata de um produto cáustico, conforme já tinha sido adiantado pelo «Comércio».
Depois de uma primeira endoscopia feita logo na altura do internamento, os médicos tinham previsto para ontem a repetição do exame, mas acabariam por o adiar uma semana, alegando que "ainda é cedo para conseguir retirar qualquer conclusão", segundo o pai. Carlos Alberto explica que a primeira endoscopia serviu para avaliar que a Ana Clara sofre queimaduras do terceiro grau na faringe e esófago. O problema pode residir na cicatrização do tecido interior, e parte muscular do esófago que pode perfurar ou endurecer.
"Os médicos vão ver que alterações vão ocorrer, porque existe o risco dos tecidos perfurarem, só depois vão ver se recorrem à cirurgia", disse. Para já Ana Clara, filha da jornalista Patrícia Pinto, do jornal Tribuna Press, em Ovar, tem estado calma e tem sido alimentada pela via endovenosa.(mais)
da menina que ingeriu líquido cáustico
Mantêm-se reservado o estado de saúde da menina de cinco anos que ingeriu, por engano, um produto cáustico, num café em Arada, cujo resultado da análise ainda se desconhece. Só na próxima semana será conhecida a gravidade das lesões ao nível do tubo digestivo da criança, e determinar se será necessário, ou não, o recurso a uma cirurgia ao esófago, segundo o pai.
Ainda sem conhecer qual o produto ingerido pela filha Ana Clara, Carlos Alberto Costa diz ter apenas a indicação de que se trata de um produto cáustico, conforme já tinha sido adiantado pelo «Comércio».
Depois de uma primeira endoscopia feita logo na altura do internamento, os médicos tinham previsto para ontem a repetição do exame, mas acabariam por o adiar uma semana, alegando que "ainda é cedo para conseguir retirar qualquer conclusão", segundo o pai. Carlos Alberto explica que a primeira endoscopia serviu para avaliar que a Ana Clara sofre queimaduras do terceiro grau na faringe e esófago. O problema pode residir na cicatrização do tecido interior, e parte muscular do esófago que pode perfurar ou endurecer.
"Os médicos vão ver que alterações vão ocorrer, porque existe o risco dos tecidos perfurarem, só depois vão ver se recorrem à cirurgia", disse. Para já Ana Clara, filha da jornalista Patrícia Pinto, do jornal Tribuna Press, em Ovar, tem estado calma e tem sido alimentada pela via endovenosa.(mais)
Fórmula 1
O rapaz tem futuro
GP Austrália: Tiago Monteiro
qualifica-se à frente de Schumacher
O piloto português Tiago Monteiro terminou hoje a primeira sessão de qualificação para o Grande Prémio da Austrália de Fórmula 1 de amanhã em 13º lugar. Condicionado por uma gripe, o estreante ficou ainda assim à frente do campeão Michael Schumacher, que terminou em último. O italiano Giancarlo Fisichella, da Renault, fez o tempo mais rápido.
O rapaz tem futuro
GP Austrália: Tiago Monteiro
qualifica-se à frente de Schumacher
O piloto português Tiago Monteiro terminou hoje a primeira sessão de qualificação para o Grande Prémio da Austrália de Fórmula 1 de amanhã em 13º lugar. Condicionado por uma gripe, o estreante ficou ainda assim à frente do campeão Michael Schumacher, que terminou em último. O italiano Giancarlo Fisichella, da Renault, fez o tempo mais rápido.
sexta-feira, março 04, 2005
França vai tomar posse
na Assembleia da República
O ex-presidente da Câmara Municipal de Ovar, Armando França, eleito deputado por Aveiro na Assembleia da República marcou, vai tomar posse no hemiciclo.
Com a Câmara Municipal de Ovar para trás, um lugar no Parlamento é o que o antigo presidente da câmara municipal ovarense tem como mais certo, mas o seu nome tem sido ventilado para outras situações. Fala-se, por exemplo, na possibilidade de o socialista poder viajar para o Parlamento Europeu. Para que isso acontecesse, o Primeiro-Ministro José Sócrates teria que chamar um dos deputados do PS eleitos no Parlamento Europeu para integrar o seu Governo, abrindo uma vaga que seria imediatamente preenchida por França.
A hipótese é muito concreta, mas França, de momento, prefere não comentar. «Na verdade, essa possibilidade pode colocar-se, mas penso que não vale a pena estar a falar sobre cenários», respondeu ao Diário de Aveiro.
Mais remota é a possibilidade de pode vir a fazer parte do próximo Governo, integrando, por exemplo, uma secretaria de Estado. Armando França também prefere não comentar esta hipótese que se pode colocar no seu futuro imediato. «Neste momento, o meu gosto vai para fazer um bom trabalho parlamentar e é nisso que estou concentrado», afirmou.
na Assembleia da República
O ex-presidente da Câmara Municipal de Ovar, Armando França, eleito deputado por Aveiro na Assembleia da República marcou, vai tomar posse no hemiciclo.
Com a Câmara Municipal de Ovar para trás, um lugar no Parlamento é o que o antigo presidente da câmara municipal ovarense tem como mais certo, mas o seu nome tem sido ventilado para outras situações. Fala-se, por exemplo, na possibilidade de o socialista poder viajar para o Parlamento Europeu. Para que isso acontecesse, o Primeiro-Ministro José Sócrates teria que chamar um dos deputados do PS eleitos no Parlamento Europeu para integrar o seu Governo, abrindo uma vaga que seria imediatamente preenchida por França.
A hipótese é muito concreta, mas França, de momento, prefere não comentar. «Na verdade, essa possibilidade pode colocar-se, mas penso que não vale a pena estar a falar sobre cenários», respondeu ao Diário de Aveiro.
Mais remota é a possibilidade de pode vir a fazer parte do próximo Governo, integrando, por exemplo, uma secretaria de Estado. Armando França também prefere não comentar esta hipótese que se pode colocar no seu futuro imediato. «Neste momento, o meu gosto vai para fazer um bom trabalho parlamentar e é nisso que estou concentrado», afirmou.
Esmoriz
Idosa foi espancada e violada
dentro de casa por assaltante
Foi a segunda vez, em três meses, que a mulher, de 79 anos, foi assaltada no interior da habitação Foi pedir ajuda, em camisa de noite e toda ensanguentada, a um vizinho. Uma mulher, de 79 anos, foi violentamente agredida e violada, anteontem, cerca das 23.30 horas, na Rua do Pocalvo, em Esmoriz. A violação foi perpetrada por um indivíduo, que entrou na residência da vítima, Ana Maria, depois de ter partido o vidro de uma janela.
A primeira pessoa a prestar auxílio à senhora foi o vizinho da frente, Jorge Alves Domingos. "Estava com a minha mulher na sala e, quando estávamos quase a ir para a cama, ouvimos um barulho no estore. A minha mulher foi ver o que era e disse-me logo que era a senhora Ana, que tinha sido assaltada. Ela estava em camisa de noite, com a cara toda ensanguentada, a tremer muito e pediu-me para chamar os bombeiros", lembrou.
Enquanto a ambulância não chegava, Ana Maria voltou, com os vizinhos, ao local do crime. A senhora vive numa pequena habitação, nas traseiras da moradia de que toma conta na ausência dos donos.
Jorge Alves Domingos contou o que viu "A cama estava toda remexida e a roupa espalhada pelo chão. A senhora Ana disse que o homem a apanhou a dormir e que seria o mesmo que, há cerca de três meses, já a havia assaltado em casa. Afirmou, ainda, que ele tinha um cheiro esquisito. Da primeira vez, levou 60 euros e revolveu tudo. Ontem (anteontem) não levou nada".(«JN»)
Idosa foi espancada e violada
dentro de casa por assaltante
Foi a segunda vez, em três meses, que a mulher, de 79 anos, foi assaltada no interior da habitação Foi pedir ajuda, em camisa de noite e toda ensanguentada, a um vizinho. Uma mulher, de 79 anos, foi violentamente agredida e violada, anteontem, cerca das 23.30 horas, na Rua do Pocalvo, em Esmoriz. A violação foi perpetrada por um indivíduo, que entrou na residência da vítima, Ana Maria, depois de ter partido o vidro de uma janela.
A primeira pessoa a prestar auxílio à senhora foi o vizinho da frente, Jorge Alves Domingos. "Estava com a minha mulher na sala e, quando estávamos quase a ir para a cama, ouvimos um barulho no estore. A minha mulher foi ver o que era e disse-me logo que era a senhora Ana, que tinha sido assaltada. Ela estava em camisa de noite, com a cara toda ensanguentada, a tremer muito e pediu-me para chamar os bombeiros", lembrou.
Enquanto a ambulância não chegava, Ana Maria voltou, com os vizinhos, ao local do crime. A senhora vive numa pequena habitação, nas traseiras da moradia de que toma conta na ausência dos donos.
Jorge Alves Domingos contou o que viu "A cama estava toda remexida e a roupa espalhada pelo chão. A senhora Ana disse que o homem a apanhou a dormir e que seria o mesmo que, há cerca de três meses, já a havia assaltado em casa. Afirmou, ainda, que ele tinha um cheiro esquisito. Da primeira vez, levou 60 euros e revolveu tudo. Ontem (anteontem) não levou nada".(«JN»)
quinta-feira, março 03, 2005
PSD de Ovar apoia Marques Mendes
A comissão política concelhia do PSD de Ovar vai apoiar a candidatura de Marques Mendes à presidência nacional do partido, seguindo de resto a vontade demonstrada pelo líder, Álvaro Santos. Trata-se de uma escolha interessante de seguir, uma vez que Luís Filipe Menezes, o outro nome na contenda, é natural de Ovar. «Pessoalmente, tenho a maior estima pelo nosso conterrâneo, Luís Filipe Menezes», diz Álvaro Santos, mas o seu apoio terá outro sentido. Deverá recair na candidatura de Luís Marques Mendes, seu velho aliado. O «laranja» ovarense diz nele reconhecer as qualidades necessárias para ocupar o lugar. «Tenho por Marques Mendes a maior consideração e estima por tudo aquilo que fez pelo nosso concelho, nos últimos anos», explica Álvaro Santos. A opção deverá assentar ainda numa questão de «coerência devido à sua facilidade de adaptação de líder parlamentar na oposição a Ministro dos Assuntos Parlamentares no anterior Governo».
O fundamental, na óptica do social-democrata, «é trabalharmos todos em prol do nosso país que vive uma situação muito complicada e precisa da estabilidade que o PS conseguiu com esta maioria absoluta». O anúncio oficial da decisão da Comissão Política Concelhia do PSD será conhecido dentro de poucos dias.
A comissão política concelhia do PSD de Ovar vai apoiar a candidatura de Marques Mendes à presidência nacional do partido, seguindo de resto a vontade demonstrada pelo líder, Álvaro Santos. Trata-se de uma escolha interessante de seguir, uma vez que Luís Filipe Menezes, o outro nome na contenda, é natural de Ovar. «Pessoalmente, tenho a maior estima pelo nosso conterrâneo, Luís Filipe Menezes», diz Álvaro Santos, mas o seu apoio terá outro sentido. Deverá recair na candidatura de Luís Marques Mendes, seu velho aliado. O «laranja» ovarense diz nele reconhecer as qualidades necessárias para ocupar o lugar. «Tenho por Marques Mendes a maior consideração e estima por tudo aquilo que fez pelo nosso concelho, nos últimos anos», explica Álvaro Santos. A opção deverá assentar ainda numa questão de «coerência devido à sua facilidade de adaptação de líder parlamentar na oposição a Ministro dos Assuntos Parlamentares no anterior Governo».
O fundamental, na óptica do social-democrata, «é trabalharmos todos em prol do nosso país que vive uma situação muito complicada e precisa da estabilidade que o PS conseguiu com esta maioria absoluta». O anúncio oficial da decisão da Comissão Política Concelhia do PSD será conhecido dentro de poucos dias.
Ginásio-Ovarense adiado
«Estava um frio de rachar»
Quem ontem à noite se deslocou ao pavilhão de Montemor-o-Novo para assistir ao jogo entre o Ginásio Figueirense e a Ovarense Aerosoles fartou-se de bater o dente. E final não houve jogo porque as equipas e o árbitro também concluiram que a baixa temperatura que se fazia sentir no pavilhão poderia colocar em causa a integridade física dos jogadores. Os dois clubes entregaram ao delegado da Liga uma proposta para realização do jogo no próximo dia 2 de Abril.
«Estava um frio de rachar»
Quem ontem à noite se deslocou ao pavilhão de Montemor-o-Novo para assistir ao jogo entre o Ginásio Figueirense e a Ovarense Aerosoles fartou-se de bater o dente. E final não houve jogo porque as equipas e o árbitro também concluiram que a baixa temperatura que se fazia sentir no pavilhão poderia colocar em causa a integridade física dos jogadores. Os dois clubes entregaram ao delegado da Liga uma proposta para realização do jogo no próximo dia 2 de Abril.
Esmoriz e Cortegaça
Programa Finisterra nunca funcionou
Obras de defesa da costa tardam
Notícias vindas recentemente a público, diziam que Esmoriz e Cortegaça estariam entre os 37 locais de risco, localizados do Minho ao Algarve para receber obras no sentido de travar o avanço do mar no litoral, ao abrigo do programa Finisterra.
Alcides Alves, presidente da Junta de Freguesia de Esmoriz, garante que esta é uma preocupação permanente do seu executivo. «É urgente que se façam obras para dar consistência à praia, porque só no bairro piscatório vivem 2.000 pessoas permanentemente ameaçadas pelo mar». «Estamos muito preocupados, porque são vidas humanas estão no fio na navalha», alerta, mais uma vez. «Temos informação de que há trabalhos previstos, mas oficialmente não sei de nada», admite, perplexo.
O Inverno tem sido calmo em termos marítimos, mas «tem que se fazer alguma coisa para prevenir as próximas marés vivas», apela o autarca esmorizense, que se diz «farto de intervenções pontuais» e à espera há muitos anos por uma intervenção de fundo que resolva o problema.
A confirmarem-se os trabalhos, Alcides Alves lamenta que, mais uma vez, se esteja a projectar obras sem consultar as gentes da zona que «conhecem este mar melhor que ninguém». «Continua a ser tudo muito teórico, feito por técnicos que não saem dos gabinetes, em detrimento do conhecimento empírico», contrapõe. «Nós vivemos aqui 365 dias do ano, mas eles é que sabem», critica o autarca esmorizense que só espera que os trabalhos avancem rapidamente, porque do programa Finisterra ainda pouco viu. «Se era para implementar o POOC (Plano de Ordenamento da Orla Costeira) ficou-se pelo papel», recorda.
Em Cortegaça, o sentimento é sensivelmente o mesmo. «Oficialmente, não sei de nada», responde Pedro Coelho, presidente da junta local, mas pensa tratar-se de boas notícias, porque a praia está muito necessitada de protecção. De qualquer modo, embora tenha tentado por diversos meios saber de que instrumentos poderia lançar mão, também diz que «nunca soube de nenhuma iniciativa palpável do programa Finisterra». Mas os problemas subsistem e têm tendência a agravar-se. Segundo o autarca, a Norte da praia há duas plataformas de defesa, a mais baixa das quais aguarda obras que ficaram por concluir aquando da última intervenção. «No fim do estacionamento, é urgente continuar com a obra de fecho da praia velha, antes do mar voltar a bater», avisa Pedro Coelho. Mas o que é preciso fazer não fica por aqui. O autarca cortegacense aproveita para lembrar que «a cabeça dos esporões da defesa frontal da praia estão muito danificados e a tendência é ficarem cada vez mais fragilizados». Ele garante que tem feito «barulho» junto das autoridades competentes, «mas ninguém nos ouve ou aparece aqui».
Esmoriz e Cortegaça encontram-se entre as praias portuguesas mais ameaçadas, sobretudo para quem mora em bairros piscatórios, construídos junto dos areais e do Programa Finisterra só ouviram o nome porque dinheiro para obras nunca viram.
O plano de combate à erosão, previsto pelo Ministério do Ambiente, prevê acções de qualificação das praias e ordenamento através da renaturalização de dunas, o enchimento artificial de praias, reparação de molhes e a requalificação urbana. De acordo com o previsto, as necessidades mais prementes serão intervencionadas num prazo de um a três anos e as outras em prazos mais alargados no tempo, e que podem ir de três a cinco anos. A verba para as obras, cerca de 50 milhões de euros, está incluída Orçamento do Estado deste ano. Os autarcas das zonas sensíveis aguardam que os trabalhos se iniciem rapidamente para evitar males maiores.
Programa Finisterra nunca funcionou
Obras de defesa da costa tardam
Notícias vindas recentemente a público, diziam que Esmoriz e Cortegaça estariam entre os 37 locais de risco, localizados do Minho ao Algarve para receber obras no sentido de travar o avanço do mar no litoral, ao abrigo do programa Finisterra.
Alcides Alves, presidente da Junta de Freguesia de Esmoriz, garante que esta é uma preocupação permanente do seu executivo. «É urgente que se façam obras para dar consistência à praia, porque só no bairro piscatório vivem 2.000 pessoas permanentemente ameaçadas pelo mar». «Estamos muito preocupados, porque são vidas humanas estão no fio na navalha», alerta, mais uma vez. «Temos informação de que há trabalhos previstos, mas oficialmente não sei de nada», admite, perplexo.
O Inverno tem sido calmo em termos marítimos, mas «tem que se fazer alguma coisa para prevenir as próximas marés vivas», apela o autarca esmorizense, que se diz «farto de intervenções pontuais» e à espera há muitos anos por uma intervenção de fundo que resolva o problema.
A confirmarem-se os trabalhos, Alcides Alves lamenta que, mais uma vez, se esteja a projectar obras sem consultar as gentes da zona que «conhecem este mar melhor que ninguém». «Continua a ser tudo muito teórico, feito por técnicos que não saem dos gabinetes, em detrimento do conhecimento empírico», contrapõe. «Nós vivemos aqui 365 dias do ano, mas eles é que sabem», critica o autarca esmorizense que só espera que os trabalhos avancem rapidamente, porque do programa Finisterra ainda pouco viu. «Se era para implementar o POOC (Plano de Ordenamento da Orla Costeira) ficou-se pelo papel», recorda.
Em Cortegaça, o sentimento é sensivelmente o mesmo. «Oficialmente, não sei de nada», responde Pedro Coelho, presidente da junta local, mas pensa tratar-se de boas notícias, porque a praia está muito necessitada de protecção. De qualquer modo, embora tenha tentado por diversos meios saber de que instrumentos poderia lançar mão, também diz que «nunca soube de nenhuma iniciativa palpável do programa Finisterra». Mas os problemas subsistem e têm tendência a agravar-se. Segundo o autarca, a Norte da praia há duas plataformas de defesa, a mais baixa das quais aguarda obras que ficaram por concluir aquando da última intervenção. «No fim do estacionamento, é urgente continuar com a obra de fecho da praia velha, antes do mar voltar a bater», avisa Pedro Coelho. Mas o que é preciso fazer não fica por aqui. O autarca cortegacense aproveita para lembrar que «a cabeça dos esporões da defesa frontal da praia estão muito danificados e a tendência é ficarem cada vez mais fragilizados». Ele garante que tem feito «barulho» junto das autoridades competentes, «mas ninguém nos ouve ou aparece aqui».
Esmoriz e Cortegaça encontram-se entre as praias portuguesas mais ameaçadas, sobretudo para quem mora em bairros piscatórios, construídos junto dos areais e do Programa Finisterra só ouviram o nome porque dinheiro para obras nunca viram.
O plano de combate à erosão, previsto pelo Ministério do Ambiente, prevê acções de qualificação das praias e ordenamento através da renaturalização de dunas, o enchimento artificial de praias, reparação de molhes e a requalificação urbana. De acordo com o previsto, as necessidades mais prementes serão intervencionadas num prazo de um a três anos e as outras em prazos mais alargados no tempo, e que podem ir de três a cinco anos. A verba para as obras, cerca de 50 milhões de euros, está incluída Orçamento do Estado deste ano. Os autarcas das zonas sensíveis aguardam que os trabalhos se iniciem rapidamente para evitar males maiores.
Para Maceda e Cortegaça
Projectos de passagens
aprovados no Executivo
Os projectos para a construção de duas passagens desniveladas sobre o caminho-de-ferro, em Cortegaça e Maceda, foram aprovados pela edilidade. As expropriações é que ainda estarão atrasadas
As passagens desniveladas previstas para as freguesias de Cortegaça e Maceda foram, esta semana, aprovadas pelo Executivo ovarense, liderado por Manuel de Oliveira. Os documentos são antigos anseios daquelas populações, pelo que a Refer elaborou os respectivos projectos em plena sintonia com as respectivas juntas de freguesia, com o apoio dos técnicos da edilidade. Na sua última reunião, o executivo da Câmara Municipal de Ovar deliberou aprová-los e proceder à abertura de concursos públicos com vista à execução das empreitadas.
Os trabalhos já estão orçamentados, com o projecto da desnivelada de Cortegaça e respectivos acessos avaliados em 1.386 mil euros (276 mil contos), enquanto que a passagem de Maceda ascende a 1.580 mil euros (300 mil contos).
Mas há obstáculos a ultrapassar em ambas as localidades antes dos trabalhos avançarem para o terreno. As juntas de freguesia de Maceda e Cortegaça falam nas expropriações necessárias que ainda não foram realizadas. Sendo assim, a obra poderá ser mais demorada do que aquilo que estava previsto e nem com muito boa vontade se pensa que possam cumprir o inicialmente prometido: inaugurações antes do meio do ano.
(«DA»)
Projectos de passagens
aprovados no Executivo
Os projectos para a construção de duas passagens desniveladas sobre o caminho-de-ferro, em Cortegaça e Maceda, foram aprovados pela edilidade. As expropriações é que ainda estarão atrasadas
As passagens desniveladas previstas para as freguesias de Cortegaça e Maceda foram, esta semana, aprovadas pelo Executivo ovarense, liderado por Manuel de Oliveira. Os documentos são antigos anseios daquelas populações, pelo que a Refer elaborou os respectivos projectos em plena sintonia com as respectivas juntas de freguesia, com o apoio dos técnicos da edilidade. Na sua última reunião, o executivo da Câmara Municipal de Ovar deliberou aprová-los e proceder à abertura de concursos públicos com vista à execução das empreitadas.
Os trabalhos já estão orçamentados, com o projecto da desnivelada de Cortegaça e respectivos acessos avaliados em 1.386 mil euros (276 mil contos), enquanto que a passagem de Maceda ascende a 1.580 mil euros (300 mil contos).
Mas há obstáculos a ultrapassar em ambas as localidades antes dos trabalhos avançarem para o terreno. As juntas de freguesia de Maceda e Cortegaça falam nas expropriações necessárias que ainda não foram realizadas. Sendo assim, a obra poderá ser mais demorada do que aquilo que estava previsto e nem com muito boa vontade se pensa que possam cumprir o inicialmente prometido: inaugurações antes do meio do ano.
(«DA»)
quarta-feira, março 02, 2005
Está com fome? Não vá mais longe: Peça aqui a sua Pizza! Depois é só esperar que batam à sua porta.
(Quem sabe se num futuro próximo não vai ser mesmo assim...)
(Quem sabe se num futuro próximo não vai ser mesmo assim...)
Futebol
DESCIDA AO INFERNO DA OVARENSE
Sem dinheiro nem vitórias
A 8 de Janeiro, os golos de Leandro Netto (2) e de Jefferson trouxeram a glória à Ovarense. Os vareiros venceram (3-2) o Maia e conquistaram, decorridas 16 jornadas, um dos lugares (o terceiro) que possibilita a subida à SuperLiga. O sucesso revelou-se, no entanto, efémero, pois a partir daí a equipa de Mazola nunca mais venceu e a descida ao inferno foi rápida e dolorosa.
Em sete jogos, a Ovarense somou cinco derrotas (quatro consecutivas) e dois empates, caindo para a 11ª posição. Mais. Marcou apenas três golos e sofreu 11, diminuindo o fosso para a zona de aflição. E é precisamente este o estado de espírito do plantel vareiro, com vários meses de salários em atraso. A crise financeira reflecte-se de forma clara nos resultados e o sonho da promoção tornou--se num pesadelo para Mazola. («Record»)
DESCIDA AO INFERNO DA OVARENSE
Sem dinheiro nem vitórias
A 8 de Janeiro, os golos de Leandro Netto (2) e de Jefferson trouxeram a glória à Ovarense. Os vareiros venceram (3-2) o Maia e conquistaram, decorridas 16 jornadas, um dos lugares (o terceiro) que possibilita a subida à SuperLiga. O sucesso revelou-se, no entanto, efémero, pois a partir daí a equipa de Mazola nunca mais venceu e a descida ao inferno foi rápida e dolorosa.
Em sete jogos, a Ovarense somou cinco derrotas (quatro consecutivas) e dois empates, caindo para a 11ª posição. Mais. Marcou apenas três golos e sofreu 11, diminuindo o fosso para a zona de aflição. E é precisamente este o estado de espírito do plantel vareiro, com vários meses de salários em atraso. A crise financeira reflecte-se de forma clara nos resultados e o sonho da promoção tornou--se num pesadelo para Mazola. («Record»)
Sul do concelho de Ovar também sofre
Populações de Avanca e Beduído são
vulneráveis em caso de acidente industrial
Devido aos ventos dominantes, as populosas zonas de Beduído e Avanca são as mais vulneráveis do concelho de Estarreja, em caso de acidente no complexo químico, indica um estudo ontem apresentado. O estudo, que analisa o Plano de Emergência Externo de Estarreja, foi divulgado no âmbito do "Curso de Pós-Graduação e Especialização em Gestão de Protecção e Socorro" da Universidade Moderna do Porto. Resultado de um protocolo celebrado entre a Câmara de Estarreja e aquela universidade, o trabalho foi apresentado publicamente para assinalar o Dia Internacional da Protecção Civil.
De acordo com a análise, a população concentrada nas freguesias que envolvem o complexo químico, Avanca e Beduído, será a mais afectada devido à predominância de ventos de quadrante norte, no caso de se verificar um acidente industrial grave, como uma fuga de gás tóxico. Por outro lado, a sobrecarga da Estrada Nacional n.º 109, o único eixo rodoviário urbano estruturante do concelho, poderá constituir um obstáculo à retirada das populações em risco, pelo que o estudo aponta a nova A29 como via privilegiada de socorro.
Outra dificuldade apontada em caso de acidente é o envelhecimento da população, já que um em cada três habitantes tem mais de 64 anos, o que é um factor a considerar em situação de risco. A contaminação das águas é outra das ameaças, pois o próprio complexo químico se situa sobre um aquífero superficial e em solos de elevada permeabilidade, sendo que se estima que 65 por cento da população ainda recorra a águas subterrâneas para consumo doméstico.
Além de apontar as ameaças e analisar os riscos, o trabalho ontem apresentado pela Universidade Moderna do Porto indica como pontos fortes do Plano de Emergência Externo de Estarreja o facto de cumprir com as directivas e legislação aplicável à sua elaboração, antever a transferência do centro de operações em caso de acidente para uma zona a coberto de riscos e fazer a previsão de exercícios ou simulacros regulares.
Já no que respeita aos pontos fracos do plano, refere que não está garantida a articulação com os planos de emergência internos das empresas do sector químico, não indica o traçado dos oleodutos entre as várias unidades fabris e é omisso quanto aos possíveis cenários de crise.
O risco de haver um efeito «dominó», dada a proximidade das fábricas, é também salientado, tanto mais que não estão previstas medidas de autoprotecção das restantes empresas, se houver um acidente numa delas.
Outras falhas apontadas ao plano são a falta de indicação dos contactos dos responsáveis pela segurança das unidades fabris e de importantes estruturas, como os campos de futebol que podem ser usados como heliportos, e ainda a indefinição dos locais de evacuação, constando apenas os trajectos e pontos de reunião.(«Público»)
Populações de Avanca e Beduído são
vulneráveis em caso de acidente industrial
Devido aos ventos dominantes, as populosas zonas de Beduído e Avanca são as mais vulneráveis do concelho de Estarreja, em caso de acidente no complexo químico, indica um estudo ontem apresentado. O estudo, que analisa o Plano de Emergência Externo de Estarreja, foi divulgado no âmbito do "Curso de Pós-Graduação e Especialização em Gestão de Protecção e Socorro" da Universidade Moderna do Porto. Resultado de um protocolo celebrado entre a Câmara de Estarreja e aquela universidade, o trabalho foi apresentado publicamente para assinalar o Dia Internacional da Protecção Civil.
De acordo com a análise, a população concentrada nas freguesias que envolvem o complexo químico, Avanca e Beduído, será a mais afectada devido à predominância de ventos de quadrante norte, no caso de se verificar um acidente industrial grave, como uma fuga de gás tóxico. Por outro lado, a sobrecarga da Estrada Nacional n.º 109, o único eixo rodoviário urbano estruturante do concelho, poderá constituir um obstáculo à retirada das populações em risco, pelo que o estudo aponta a nova A29 como via privilegiada de socorro.
Outra dificuldade apontada em caso de acidente é o envelhecimento da população, já que um em cada três habitantes tem mais de 64 anos, o que é um factor a considerar em situação de risco. A contaminação das águas é outra das ameaças, pois o próprio complexo químico se situa sobre um aquífero superficial e em solos de elevada permeabilidade, sendo que se estima que 65 por cento da população ainda recorra a águas subterrâneas para consumo doméstico.
Além de apontar as ameaças e analisar os riscos, o trabalho ontem apresentado pela Universidade Moderna do Porto indica como pontos fortes do Plano de Emergência Externo de Estarreja o facto de cumprir com as directivas e legislação aplicável à sua elaboração, antever a transferência do centro de operações em caso de acidente para uma zona a coberto de riscos e fazer a previsão de exercícios ou simulacros regulares.
Já no que respeita aos pontos fracos do plano, refere que não está garantida a articulação com os planos de emergência internos das empresas do sector químico, não indica o traçado dos oleodutos entre as várias unidades fabris e é omisso quanto aos possíveis cenários de crise.
O risco de haver um efeito «dominó», dada a proximidade das fábricas, é também salientado, tanto mais que não estão previstas medidas de autoprotecção das restantes empresas, se houver um acidente numa delas.
Outras falhas apontadas ao plano são a falta de indicação dos contactos dos responsáveis pela segurança das unidades fabris e de importantes estruturas, como os campos de futebol que podem ser usados como heliportos, e ainda a indefinição dos locais de evacuação, constando apenas os trajectos e pontos de reunião.(«Público»)
terça-feira, março 01, 2005
Pai de menina que bebeu produto
cáustico exige responsabilidades
O pai da menina de cinco anos que sofreu queimaduras na faringe e esófago depois de ter ingerido, por engano, um produto cáustico, num café em Arada, Ovar, exige que a justiça apure responsabilidades. "Este caso não pode ficar impune e tem de servir de exemplo", afirmou Carlos Alberto Costa, que no entanto se recusa a apontar culpados, "porque essa é a responsabilidade das autoridades policiais e judiciais".
O pai de Ana Clara Pinto não se quer adiantar às investigações que já estão em curso e sustenta que mantém o proprietário da Adega do Outeirol, em Arada, como "uma pessoa idónea", mas caso seja ele, ou qualquer outro, o culpado do que aconteceu à filha "tem de ser responsabilizado, porque tem de ser feita justiça". Carlos Alberto Costa afiança que vai esperar pelas investigações e pela actuação das autoridades para depois responsabilizar judicialmente quem tiver de responsabilizar.
Ana Clara é filha de Patrícia Pinto, jornalista do jornal regional "Tribuna Press", de Ovar, e sofreu queimaduras do terceiro grau ao nível do "tubo digestivo alto" quando no passado sábado lhe foi servido, por engano, um produto cáustico, supostamente de limpeza, em vez de água.
A criança foi transportada imediatamente pelo pai para o Hospital S. Sebastião, na Feira, mas logo foi transferida para o "Santos Silva", em Gaia. Ontem deu entrada na unidade de pediatria do hospital de Gaia, onde continua internada e alimentada por uma sonda, mas sem correr risco de vida, segundo o pai, que se apoiou nas informações médicas. "Só no final desta semana saberemos se já poderá começar a ser alimentada normalmente e se vai, ou não, ficar com mazelas", explicou.(«Comércio»)
cáustico exige responsabilidades
O pai da menina de cinco anos que sofreu queimaduras na faringe e esófago depois de ter ingerido, por engano, um produto cáustico, num café em Arada, Ovar, exige que a justiça apure responsabilidades. "Este caso não pode ficar impune e tem de servir de exemplo", afirmou Carlos Alberto Costa, que no entanto se recusa a apontar culpados, "porque essa é a responsabilidade das autoridades policiais e judiciais".
O pai de Ana Clara Pinto não se quer adiantar às investigações que já estão em curso e sustenta que mantém o proprietário da Adega do Outeirol, em Arada, como "uma pessoa idónea", mas caso seja ele, ou qualquer outro, o culpado do que aconteceu à filha "tem de ser responsabilizado, porque tem de ser feita justiça". Carlos Alberto Costa afiança que vai esperar pelas investigações e pela actuação das autoridades para depois responsabilizar judicialmente quem tiver de responsabilizar.
Ana Clara é filha de Patrícia Pinto, jornalista do jornal regional "Tribuna Press", de Ovar, e sofreu queimaduras do terceiro grau ao nível do "tubo digestivo alto" quando no passado sábado lhe foi servido, por engano, um produto cáustico, supostamente de limpeza, em vez de água.
A criança foi transportada imediatamente pelo pai para o Hospital S. Sebastião, na Feira, mas logo foi transferida para o "Santos Silva", em Gaia. Ontem deu entrada na unidade de pediatria do hospital de Gaia, onde continua internada e alimentada por uma sonda, mas sem correr risco de vida, segundo o pai, que se apoiou nas informações médicas. "Só no final desta semana saberemos se já poderá começar a ser alimentada normalmente e se vai, ou não, ficar com mazelas", explicou.(«Comércio»)
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