Sortudo do Euromilhões
Prémio português por reclamar
e loja garante "sigilo"
O vencedor português do Euromilhões ainda não reclamou o prémio, no valor de mais de 61 milhões de euros, comprado numa papelaria em Odivelas, disse hoje à Lusa a gerente do estabelecimento, que garante total sigilo ao apostador.
O maior primeiro prémio de sempre do Euromilhões (mais de 183 milhões de euros) saiu a um apostador em Portugal e dois em França, cabendo a cada vencedor 61.191.026 euros.
Em declarações à Lusa, Isabel Justino, gerente da papelaria Justino e Filhos, Lda., no Centro Comercial Horizonte, em Odivelas, disse não ter "qualquer informação" sobre a identidade do vencedor, desconhecendo se se trata de um apostador único ou de uma sociedade.
A responsável apelou ao vencedor para que se dirija à loja, garantindo que não irá identificá-lo.
"Gostaria que a pessoa se dirigisse à loja, com a promessa de que não o vou identificar. Ninguém vai perceber quem é o vencedor, e ele só será identificado se quiser", afirmou Isabel Justino, adiantando que a papelaria vai manter-se aberta até às 21:00.
A gerente adiantou ter recebido um telefonema da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa esta manhã, "entre as 09:30 e as 10:00", a dar conta que o bilhete vencedor tinha sido adquirido na sua loja, uma informação que deixou Isabel Justino "incrédula".
"Nem imagina a figura triste que fiz. Devo ter-me ajoelhado no chão. Fiquei tão incrédula", descreveu, considerando que "é uma boa publicidade para a loja".
Isabel Justino adiantou que a notícia se espalhou rapidamente em Odivelas, verificando "muita afluência" à loja durante toda a manhã.
"A loja tem estado sempre cheia. Já vieram pessoas de bairros afastados", atraídas pela curiosidade de saber quem é o novo milionário português.
O segundo maior prémio atribuído em Portugal valeu 43,7 milhões a dois apostadores em sociedade, em Novembro de 2004.
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