VAREIROS APRESENTAM PLANTEL E OBJECTIVOS PARA A NOVA ÉPOCA
OVARENSE PROMETE ATACAR TODAS AS FRENTES
«Tentar ser bicampeã pela primeira vez sem descurar as restantes frentes». Este foi o lema que marcou a apresentação oficial da Ovarense Aerosoles. Com sete caras novas e orientados por Luís Magalhães, os vareiros pretendem fazer história.
Clube histórico do basquetebol português e actual campeã nacional, a Ovarense pode orgulhar-se de ter conquistado três títulos (1988, 2000 e 2006). Mas há um pequeno detalhe na história dos ceptros nacionais vareiros: nenhum teve sequência. Será precisamente este pequeno-grande detalhe que irá mover jogadores e treinadores na temporada que se avizinha. “A Ovarense nunca foi bicampeã e será essa a meta que iremos perseguir este ano”, assumiu de pronto Luís Magalhães, de regresso ao comando técnico da formação vareira após oito anos de trabalho noutros clubes.
Luís Magalhães disse-se “plenamente satisfeito com a política de contratações”. “Estes jogadores dão-nos garantias. Tratam-se de jogadores com carácter, com as características adequadas para os objectivos a que nos propomos atingir. São profissionais sérios, competentes e com uma qualidade muito acima da média”, sublinhou. O treinador vareiro, que revelou ter aceite “de pronto”, o convite efectuado pelo presidente do clube para regressar ao comando da equipa, manifestou regozijo pelos novos moldes em que o campeonato profissional será disputado. “O campeonato a quatro voltas será mais verdadeiro. Separará melhor o trigo do joio”, defendeu.
Menos diplomata mostrou-se o vice-presidente Pedro Cruz, que aproveitou a apresentação do plantel, que teve lugar no Pavilhão da Ovarense, para atacar os membros da Direcção da Liga: “É inconcebível o rumo que a modalidade está a tomar. A visibilidade é cada vez menor e estou muito preocupado porque há cada vez menos clubes de basquetebol no nosso País. Como é possível que Portugal não tenha qualquer representante na ULEB? A Liga tem que responder por isto, porque em termos comerciais o basquetebol português é cada vez menos viável. Se os jogadores têm evoluído dentro do campo, o mesmo não tem acontecido fora dele, com os dirigentes”. Relativamente às metas traçadas para a Ovarense para a época que se aproxima, o dirigente não é menos peremptório: “Este grupo de trabalho é excelente, tem condições para conquistar títulos. Acredito que irá dar muitas alegrias aos sócios”.
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