Futebol/Mundial
Futebolista moçambicano ex-Ovarense
pede maior ousadia à selecção angolana
A selecção angolana de futebol terá que mostrar uma postura mais ousada, visto não ter mais nada a perder na partida de quarta-feira contra o Irão, disse hoje, na cidade do Porto, o moçambicano Mário João, antiga glória do Boavista Futebol Clube.
"Nas quatro linhas são onze contra onze, logo, as hipóteses são iguais tanto para Angola como para o Irão, apesar dos Palancas Negras terem fortes possibilidades de vencer o seu último adversário desta fase do mundial", frisou.
Para a antiga estrela moçambicana, actualmente treinador da equipa juvenil do clube do Bessa, para se ultrapassar este obstáculo será importante o espírito de inter-ajuda e muita concentração dos jogadores, bem como alguma ousadia do técnico Oliveira Gonçalves.
Segundo ele, a equipa angolana tem atacantes que têm uma mobilidade impressionante, por isso, é sua obrigação pressionarem fortemente o sector mais recuado do Irão, sem esquecerem-se da sua defesa que deverá evitar cometer erros.
"No momento de rematar terão que o fazer sem hesitações, por tratar-se de uma partida única para a passagem aos oitavos de finais da competição, o que ao concretizar-se seria uma grande honra para Angola e para África", sublinhou.
Quanto à participação das selecções africanas no mundial da Alemanha, o ex-praticante disse não compreender como é que nos seus clubes os jogadores africanos serem autênticos fenómenos e quando chamados a defender as cores dos seus países terem um desempenho longe das suas reais capacidades.
Contudo, Mário João, que chegou a Portugal nos anos 60, tendo representado o Vitória de Setúbal, Ovarense, Feirense e Boavista deseja muita sorte aos angolanos, vaticinando uma vitória por 2-1 sobre o Irão. («AngolaPress»)
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