Ria de Aveiro entre as
zonas de risco da gripe das aves
A ria de Aveiro é uma das 19 áreas de risco quanto ao possível aparecimento de focos de gripe das aves em Portugal continental, anunciou o Instituto de Conservação da Natureza (ICN). Este organismo assinalou, com base na densidade de aves migratórias, as zonas com maior propensão para o surgimento daquela doença.
As áreas definidas pelo ICN incluem ainda toda a zona da barragem do Alqueva, a praia de Mira e a zona da Golegã, entre Vila Nova e Chamusca. São também consideradas áreas de risco a zona de Montemor-o-Velho, entre a Figueira da Foz e Coimbra, na albufeira do rio Mondego, a área entre Nazaré, Peniche e as Caldas da Rainha e a zona compreendida entre Faro, Olhão, Tavira e Vila Real de Santo António. Também as zonas da barragem de Odivelas, no Alvito, e da barragem do Roxo (Beja) estão classificadas como áreas de risco, o mesmo acontecendo à zona da Lagoa de Santo André. O estuário do Sado, entre Alcácer do Sal e Setúbal, e as zonas em torno de Montijo, Alcochete e Coruche estão igualmente assinaladas devido à grande densidade de aves migratórias, ainda que as suas rotas de migração sejam atlânticas e não provenientes do continente asiático.
O número de áreas de risco definidas pelo ICN é superior às 18 classificadas pelo Governo espanhol, nas quais foi proibida a criação de aves ao ar livre num raio de dez quilómetros.
Conhecidos estes dados, a Direcção-Geral de Veterinária (DGV) anunciou que os mercados de aves podem realizar-se desde que fora das 19 áreas identificadas e sejam cumpridos os requisitos de segurança. Os mercados de aves que se situem na «circunscrição geográfica» destas áreas não estão autorizados, afirma a DGV.(«DA»)
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