Vencimentos Reunião decisiva amanhã
Capitão da Ovarense não pensa rescindir
"Nesta altura, não penso em rescindir o meu contrato com a Ovarense. Continuo a acreditar nas pessoas. Foi-me prometido que até amanhã [hoje], o mais tardar até sexta-feira [amanhã], os 70% relativos a um mês de salários em atraso ser-me-iam pagos".
Estas afirmações foram proferidas ontem por Edgar, capitão da Ovarense, em declarações ao DN. O defesa central, de 26 anos, fez questão de sublinhar que falava a título pessoal, e não em nome do grupo. O futebolista, que no defeso ingressou no conjunto de Ovar, oriundo do Marco, não equaciona, neste momento, a rescisão do vínculo que o liga ao clube. No entanto, poderá alterar a sua posição, caso parte dos salários não seja regularizada até à data fixada. E se os restantes companheiros de equipa admitirem, em bloco, o cenário da desvinculação, Edgar não se demarcará.
"Vamos reunir com o presidente do sindicato na sexta-feira. Poderemos, eventualmente, tomar as medidas que a legislação nos permite. Contudo, ainda é cedo para dizer se vamos, ou não, assumir uma outra atitude. Mas só na sexta-feira existirão dados concretos [na passada sexta-feira, os atletas da Ovarense decidiram adoptar os pré--avisos de rescisão colectiva dos contratos de trabalho]", explicou Edgar. "Há jogadores que estão a passar por dificuldades, uns mais do que outros", concluiu o capitão da Ovarense, que no domingo se desloca ao terreno do Desportivo das Aves (jogo da Liga de Honra).
A rescisão unilateral dos contratos, invocando salários em atraso e a implementação de pré-avisos de greve são mecanismos que poderão ser accionados pelo plantel da formação nortenha se as dívidas subsistirem.
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