Crise na Ovarense
Plantel não treinou
por falta de apoio médico
A Ovarense viveu ontem mais um momento de crise, desta feita por falta de assistência clínica aos jogadores. O rompimento contratual por parte do massagista Valdemar, que apresentara um pré-aviso de rescisão no início da semana, gerou grande desconforto ao plantel, que se recusou a treinar perante a inexistência de pelo menos um elemento capaz de intervir em caso de lesões. Com a saída de Valdemar, o grupo de trabalho orientado por Manuel Correia ficou sem qualquer tipo de cuidado especializado, pois o massagista era único que restava de um departamento clínico que já não conta com um médico há meses e muito menos com enfermeiro. Apesar de os responsáveis não apresentaram soluções, o plantel cumpriu a sessão de treino da tarde, mas à porta fechada.
A Direcção reuniu-se de emergência com os capitães e equipa técnica, procurando uma plataforma de entendimento para um problema que ameaça tornar-se mais grave, caso o clube não liquide até às 13 horas de amanhã pelo menos um dos dois ordenados em atraso. O presidente Carlos Brás esteve presente, mas escusou-se a revelar o desfecho da reunião, apenas deixando escapar a intenção de "manter o plantel em silêncio até ao jogo com o Leixões". "Pedimos para que não falassem à Comunicação Social apenas para preservar o mínimo de tranquilidade do grupo. Só mais tarde poderemos dizer alguma coisa e talvez se avance com algumas soluções", disse Carlos Brás, referindo-se aos pré-avisos de rescisão colectiva.(«O Jogo»)
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