segunda-feira, agosto 28, 2006

Mar, serra e ria... um mundo de férias

Se veio a este Blog por obra do acaso, mas o que pretende é um roteiro sobre o que pode visitar na cidade, então aceite esta proposta do Hotel «Meia-Lua», em Ovar
A primeira surpresa de quem visita esta região é a de tudo estar tão perto, de como em poucos minutos se pode passar dos extensos areais cheios de sol para a frescura dos pinhais e dos vinhedos, das alturas de ar vivificantes. Porque, na verdade, apenas alguns quilómetros separam as zonas do litoral de Ovar, Murtosa, Aveiro, Ílhavo e Vagos das serranias verdejantes de Vale de Cambra e de Águeda, ou das margens do Rio Douro, em Castelo de Paiva, permitindo num dia só, bronzear o corpo numa praia e passar horas agradáveis numa paisagem de verdes e água.
A segunda é dada pela Ria, pelos seus horizontes feitos de muitos tons de azul, recortados, aqui e além, pelas pirâmides brancas do sal, as velas dos moliceiros, os milharais e pastagens. Uma Ria que está ela também próxima das praias de areia fina e que se estende até aos primeiros contrafortes das elevações que começam a subir em direcção à serra.
A Ria tem, ainda, uma outra surpresa agradável: o convite permanente aos prazeres da vela, do esqui aquático, do windsurf, do remo. Porque a Ria é água a perder de vista, quilómetros e quilómetros de pista para todos os desportos aquáticos.
As surpresas desta região não acabaram. Porque o visitante tem ainda muito para ver, para apreciar, para viver. Gosta de arte, de história? Então em Ovar deve começar por visitar:

Igreja Matriz
Reconstruída no séc. XVII, sofreu obras posteriores. Azulejos da fachada do séc. XX.
No interior, encontra-se a 1ª capela dos Passos (a Capela do Pretório).

Capela da Srª da Graça
Construída no 1º quartel do séc. XVII, com remodelações diversas. Altar-mor renascença (séc. XVII) e imagem do séc. XV.

Capela de Santo António
Do final do Séc. XVII, com fachada de azulejo do séc. XX. Conhecida pela tradicional missa e benção do gado, efectuada junto à capela, no dia 13 de Junho.

Casa-Museu da Ordem Terceira de São Francisco
Instituição secular, a Ordem Terceira de São Francisco contituiu, com o decorrer dos tempos, um património de arte sacra que hoje se encontra exposto na sua Casa- -Museu. Imagens utilizadas em procissão, com destaque para a Nossa Senhora da Conceição (séc. XVIII), alfaias de culto, paramentos, pinturas, porcelanas e curiosidades religiosas são apresentadas num ambiente que reflecte a vida da instituição. Como curiosidade regista-se o padrão dos azulejos que revestem a fachada, com o símbolo da Ordem Terceira de São Francisco

Museu de Ovar
A beleza dos antigos trajes regionais, os delicados bordados e rendas feitos por mão de mulher dizem muito sobre a história de Ovar e das suas gentes. Objectos ligados a antigos usos e profissões, exemplos da arquitectura e interiores de casas populares, associam-se a largas centenas de bonecas vindas de muitos países. Colecção de pintura cerâmica contemporanêa.

Museu Júlio Dinis - Uma casa Ovarense
Reconstituição do interior da casa vareira tradicional. Retrata a passagem, em 1863, do escritor Júlio Dinis por Ovar.

Por toda a Região, muitos solares e igrejas são testemunhos de arte, da vida de outros tempos.
O perfil elegante do barco moliceiro, reflectindo-se na água espelhada da ria, o colorido dos seus painéis, são imagens que a Região de Turismo Rota da Luz evoca e, também, daquelas que ficam para sempre na memória.
Mas outros atractivos esperam o turista que visita a esta região.
Esta região e, sem dúvida, um mundo de férias. Porque nela há muito para ver, para viver. E como o mar, a serra e a Ria estão perto, é sempre fácil responder aos gostos de um momento, variar as ocupações, enriquecer cada dia com experiência diferente. Porque assim se vivem verdadeiras férias.


Sol e Praia
Em praias como Esmoriz, Cortegaça e Furadouro encontrará animação, alegria, sol e cor. Outras frentes como Maceda, Arada e Torrão do Lameiro, são excelentes para o descanso em contacto com a natureza.
Os barcos da arte xávega, aguardam no areal a hora de se fazerem novamente ao mar.
O Rio Cáster constitui um magnífico local para a observação da natureza, nomeadamente na sua foz. Mas outros rios atravessam igualmente o Concelho. É o caso dos rios Negro e Gonde (ou Amieiro).
A Ria de Aveiro, tem o seu limite norte no Carregal.
Outro acidente geográfico com grandes repercussões na fauna migratória é a Barrinha de Esmoriz. (Daqui)

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