sábado, junho 30, 2007
sexta-feira, junho 29, 2007
Ai, ai
Alguém diz a esta mulher que já tem tudo e não precisava de cantar desta maneira?
(Katherine McPhee é a grande sensação americana da temporada - tá bom de ver porquê - e vamos ouvir (e ver) falar muito dela)
quinta-feira, junho 28, 2007
S. Cristóvão, Padroeiro de Ovar
«São Cristóvão, santo católico, é considerado como o padroeiro dos motoristas. É celebrado no dia 25 de Julho, São Cristóvão é o protector dos motoristas e dos viajantes, com procissões de caminhoneiros em diversos locais do país. Viveu provavelmente na Síria e sofreu o martírio no século III. "Cristóvão" significa "Aquele que carrega Cristo" ou "porta-Cristo". O seu culto remonta ao século V. De acordo com uma lenda, Cristóvão era um gigante com mania de grandezas. ele supunha que o rei a quem ele servia era o maior do mundo. Veio a saber, então, que o maior rei do mundo era Satanás. Colocou-se pois, a serviço deste. Informando-se melhor, descobriu que o maior rei do mundo era Nosso Senhor. Um ermitão mostrou-lhe que a bondade era a coisa mais agradável ao Senhor. São Cristóvão resolveu trocar a sua mania de grandeza pelo serviço aos semelhantes. Valendo-se da imensa força de que era dotado, pôs-se a baldear pessoas, atravessando o rio. Uma noite, entretanto, um menino pediu-lhe que o transportasse à outra margem do rio. À medida que passava o rio, o menino pesava cada vez mais às suas costas, como se fosse o peso do mundo inteiro. Diante de seu espanto, o menino lhe disse: "Tiveste às costas mais que o mundo inteiro. Transportaste o Criador de todas as coisas. Sou Jesus, aquele a quem serves".
(Texto: Wikipédia; Foto: «Olhar Ovarense»)
quarta-feira, junho 27, 2007
Homem e mulher d'Ovar (1810-1875)
PALHARES, João, ca 1810 - ca 1875
Homem e mulher d'Ovar [Visual gráfico / Palhares. - [S.l. : s.n., ca 1850] ([Lisboa] : Lith. R. N. dos Mtes nº 14. - 1 gravura : litografia, aguarelada ; 30x21 cm. - ([1ª Colecção Palhares ; 18]). - Data provável, atribuída segundo o período de actividade do autor. - Lima, Henrique de Campos F. - Costumes Portugueses. Lisboa, 1917, p. 25 [purl.pt]
PALHARES, João, ca 1810 - ca 1875
Homem e mulher d'Ovar [Visual gráfico / Palhares. - [S.l. : s.n., ca 1850] ([Lisboa] : Lith. R. N. dos Mtes nº 14. - 1 gravura : litografia, aguarelada ; 30x21 cm. - ([1ª Colecção Palhares ; 18]). - Data provável, atribuída segundo o período de actividade do autor. - Lima, Henrique de Campos F. - Costumes Portugueses. Lisboa, 1917, p. 25 [purl.pt]
Já pensaram em alargar?
«O provincianismo de um país, pode ser medido em questões como a do novo aeroporto. Todos os dias existe um iluminado, que depois de uma grande análise económica e baseando-se em estudos absolutamente nenhuns, se lembra de mandar mais uma ideia para o ar, sobre a localização do novo aeroporto.
Depois de uns tantos endinheirados terem já pago um estudo a defender Alcochete, o governo andar à anos, durante os governos PSD e PS, a pagar estudos sobre a OTA e o CDS vir agora exigir que se estude a proposta Portela + 1 - há um novo facto. O ex-anunciado candidato à CML e presidente do município de Sintra Fernando Seara, vem pedir que se estude também uma proposta de Portela + 2 (Sintra e Montijo), falando ainda da hipótese de um Portela + 3 (Sintra, Montijo e Alverca).
Este é o país que temos. Já pensaram em alargar a base aérea de Ovar? É que assim podia ir visitar os meus pais ao norte de avião. Pensem lá nisso».
(in «Aquela Opinião»)
«O provincianismo de um país, pode ser medido em questões como a do novo aeroporto. Todos os dias existe um iluminado, que depois de uma grande análise económica e baseando-se em estudos absolutamente nenhuns, se lembra de mandar mais uma ideia para o ar, sobre a localização do novo aeroporto.
Depois de uns tantos endinheirados terem já pago um estudo a defender Alcochete, o governo andar à anos, durante os governos PSD e PS, a pagar estudos sobre a OTA e o CDS vir agora exigir que se estude a proposta Portela + 1 - há um novo facto. O ex-anunciado candidato à CML e presidente do município de Sintra Fernando Seara, vem pedir que se estude também uma proposta de Portela + 2 (Sintra e Montijo), falando ainda da hipótese de um Portela + 3 (Sintra, Montijo e Alverca).
Este é o país que temos. Já pensaram em alargar a base aérea de Ovar? É que assim podia ir visitar os meus pais ao norte de avião. Pensem lá nisso».
(in «Aquela Opinião»)
terça-feira, junho 26, 2007
Crítico de Válega
Pois é, nem as escolas se safam à sua terrível língua! Desta vez foi uma participante que lhe pediu para escrever um pouco sobre a «festa» de Fim-de-Ano lectivo da Escola Monsenhor Miguel de Oliveira!! !
Tomem lá um cheirinho: «Bem tenho a dizer que a organização foi péssima (ou mesmo nula), e pelo que foi possível ver, nem ensaios houve antes desta "grandiosa" (hahahha) festa»!
O «Crítico de Válega» é, tal como próprio nome indica, um Blog daquela freguesia.
Pois é, nem as escolas se safam à sua terrível língua! Desta vez foi uma participante que lhe pediu para escrever um pouco sobre a «festa» de Fim-de-Ano lectivo da Escola Monsenhor Miguel de Oliveira!! !
Tomem lá um cheirinho: «Bem tenho a dizer que a organização foi péssima (ou mesmo nula), e pelo que foi possível ver, nem ensaios houve antes desta "grandiosa" (hahahha) festa»!
O «Crítico de Válega» é, tal como próprio nome indica, um Blog daquela freguesia.
XI Encontro de Estátuas Vivas
Em Espinho, viveu-se no passado domingo, o XI Encontro de Estátuas Vivas, que reuniu dezenas de «estátuas» de invulgar beleza, criatividade e rigor plástico.
Milhres de pessoas afluiram à cidade espinhense para presenciar um certame que já tem muitos seguidores.
Uma novidade interessante, que até podia ser seguida noutras latitudes, foi a possibilidade do público poder exercer o seu direito ao voto, elegendo a estátua que mais gostou.
(fotos da Câmara Municipal de Espinho)
Em Espinho, viveu-se no passado domingo, o XI Encontro de Estátuas Vivas, que reuniu dezenas de «estátuas» de invulgar beleza, criatividade e rigor plástico.
Milhres de pessoas afluiram à cidade espinhense para presenciar um certame que já tem muitos seguidores.
Uma novidade interessante, que até podia ser seguida noutras latitudes, foi a possibilidade do público poder exercer o seu direito ao voto, elegendo a estátua que mais gostou.
(fotos da Câmara Municipal de Espinho)
segunda-feira, junho 25, 2007
Rui Pedro na Net
Seguindo o exemplo dos pais de Maddie, também a mãe de Rui Pedro criou um sítio na Internet para tentar encontrar o filho. Visite-o [aqui].
Seguindo o exemplo dos pais de Maddie, também a mãe de Rui Pedro criou um sítio na Internet para tentar encontrar o filho. Visite-o [aqui].
Câmara apoia manutenção
de consulados em França
Diz o Blog «Comunidades em movimento» que a Câmara Municipal de Ovar, cidade geminada com Pithiviers, cidade francesa situada na área consular de Orléans, cujo Consulado é um dos quatro postos de carreira que o Governo Português pretende encerrar, respondeu positivamente ao apelo lançado pelos Colectivos de Defesa dos Consulados de Portugal em França.
O texto endereçado pelo Presidente da Câmara Municipal de Ovar, Dr. Manuel Alves de Oliveira:
Recebemos a V/ mensagem de correio electrónico datada de 04 de Junho de 2007, apelando ao apoio e ajuda desta autarquia na defesa dos Consulados de Portugal em França, cujo conteúdo mereceu a nossa melhor atenção e ponderação.
Assim, para conhecimento de V. Exa e para os devidos efeitos, cumpre-me informar que o mencionado documento foi apreciado na reunião ordinária do Executivo Camarário de 21 de Junho p.p., tendo sido deliberado por unanimidade manifestar a concordância desta autarquia na defesa e manutenção dos Consulados de Portugal em França.
Com os meus melhores cumprimentos e ao dispor.
O Presidente da Câmara,
Manuel Alves de Oliveira, dr.
de consulados em França
Diz o Blog «Comunidades em movimento» que a Câmara Municipal de Ovar, cidade geminada com Pithiviers, cidade francesa situada na área consular de Orléans, cujo Consulado é um dos quatro postos de carreira que o Governo Português pretende encerrar, respondeu positivamente ao apelo lançado pelos Colectivos de Defesa dos Consulados de Portugal em França.
O texto endereçado pelo Presidente da Câmara Municipal de Ovar, Dr. Manuel Alves de Oliveira:
Recebemos a V/ mensagem de correio electrónico datada de 04 de Junho de 2007, apelando ao apoio e ajuda desta autarquia na defesa dos Consulados de Portugal em França, cujo conteúdo mereceu a nossa melhor atenção e ponderação.
Assim, para conhecimento de V. Exa e para os devidos efeitos, cumpre-me informar que o mencionado documento foi apreciado na reunião ordinária do Executivo Camarário de 21 de Junho p.p., tendo sido deliberado por unanimidade manifestar a concordância desta autarquia na defesa e manutenção dos Consulados de Portugal em França.
Com os meus melhores cumprimentos e ao dispor.
O Presidente da Câmara,
Manuel Alves de Oliveira, dr.
sábado, junho 23, 2007
Ainda as Contas da Fundação
do Carnaval de Ovar
Segundo Álvaro Santos, «a verdade dos factos foi reposta.
Afinal havia um erro no Balanço das Contas de 2006 da Fundação do Carnaval de Ovar. Pelo que os 125.000,00 euros referentes a Dívidas as Terceiros eram de curto prazo e não de médio e longo prazo, como se pode verificar nesse documento.
O presidente da Câmara recolheceu esse erro que passou no "crivo" dos diversos órgãos da Fundação do Carnaval de Ovar, dos serviços técnicos da CM Ovar e do executivo municipal em regime de permanência, incluindo do próprio presidente da Câmara.
Esse erro nos documentos apresentados induziu os vereadores do PSD num lapso que não foi obviamente propositado.
Contudo, e mais importante, é que "outras verdades" foram repostas, nomeadamemte:
1. Houve, de facto, um agravamento da situação financeira de exploração de 150.000,00 euros de 2005 para 2006;
2. O Passivo actual da Fundação do Carnaval de Ovar é de 375.000,00 euros, dos quais 125.000,00 euros são de Dívidas a Terceiros e 250.000,00 euros são de Acréscimos e Diferimentos;
3. O Relatório Final da auditoria realizada pela Inspecção-Geral de Finanças à Câmara Municipal de Ovar apresenta conclusões e recomendações sobre a Fundação do Carnaval de Ovar que, pela sua pertinência e em abono da transparância da gestão pública, deveriam ser divulgadas publicamente;
4. A construção da Aldeia do Carnaval constituiu uma promessa eleitoral do partido socialista e dos seus autarcas, mas parece que ficou para as "calendas gregas". Isto porque já ninguém assume "como" e "quando" é que este projecto será realizado…
E tudo isto não são "politiquices", são VERDADES irrefutáveis!»
[Do blog do «Álvaro Santos» com a devida vénia]
do Carnaval de Ovar
Segundo Álvaro Santos, «a verdade dos factos foi reposta.
Afinal havia um erro no Balanço das Contas de 2006 da Fundação do Carnaval de Ovar. Pelo que os 125.000,00 euros referentes a Dívidas as Terceiros eram de curto prazo e não de médio e longo prazo, como se pode verificar nesse documento.
O presidente da Câmara recolheceu esse erro que passou no "crivo" dos diversos órgãos da Fundação do Carnaval de Ovar, dos serviços técnicos da CM Ovar e do executivo municipal em regime de permanência, incluindo do próprio presidente da Câmara.
Esse erro nos documentos apresentados induziu os vereadores do PSD num lapso que não foi obviamente propositado.
Contudo, e mais importante, é que "outras verdades" foram repostas, nomeadamemte:
1. Houve, de facto, um agravamento da situação financeira de exploração de 150.000,00 euros de 2005 para 2006;
2. O Passivo actual da Fundação do Carnaval de Ovar é de 375.000,00 euros, dos quais 125.000,00 euros são de Dívidas a Terceiros e 250.000,00 euros são de Acréscimos e Diferimentos;
3. O Relatório Final da auditoria realizada pela Inspecção-Geral de Finanças à Câmara Municipal de Ovar apresenta conclusões e recomendações sobre a Fundação do Carnaval de Ovar que, pela sua pertinência e em abono da transparância da gestão pública, deveriam ser divulgadas publicamente;
4. A construção da Aldeia do Carnaval constituiu uma promessa eleitoral do partido socialista e dos seus autarcas, mas parece que ficou para as "calendas gregas". Isto porque já ninguém assume "como" e "quando" é que este projecto será realizado…
E tudo isto não são "politiquices", são VERDADES irrefutáveis!»
[Do blog do «Álvaro Santos» com a devida vénia]
sexta-feira, junho 22, 2007
Slim Jim ao vivo
Hoje à noite, na Fábrica do som
Os Slim Jim são de Ovar. Apesar do pouco tempo de existência efectiva da banda, cerca de um ano, já têm algumas histórias para contar, e até um prémio na bagageira. O segundo concerto da banda é no concurso Rock Tirso, passam á final, onde dão um concerto memorável, e ganham mesmo o referido concurso. O Marsupilami convidou Hernâni, guitarrista e vocalista da banda, para uma pequena conversa. O local é uma espanada de um bar de Santa Maria da Feira. Não está um sol radiante, mas está-se bem. A conversa segue já de seguida…
Antes de mais obrigado aos Slim Jim, e a ti em particular, por aceitarem responder a algumas perguntas que vos queria fazer. Obrigado.
Como é que tudo começou?
Nós os três [actuais membros dos Slim Jim] já tocamos juntos há cerca 10 anos, só que tivemos sempre outras bandas e tivemos muito tempo parados sem vocalista, tivemos muitos ‘filmes’ mesmo para encontrar um vocalista, e esta banda surgiu a partir do momento em que comecei a cantar. Nós estávamos a gravar num estúdio em Miramar, de onde saíram as duas músicas da nossa demo, e estávamos a gravar porque na altura tínhamos uma vocalista connosco tendo até já gravado uma primeira demo em casa de um amigo, com ela. Nessa altura procurávamos uma vocalista, e quando ela apareceu, ficamos muito contentes, porque era mesmo o que procurávamos e porque ela tinha muita força de vontade, e chegamos mesmo a pensar que ela era a pessoa certa. Só que nessa primeira demo, encontramos algumas incompatibilidades, decidimos voltar aos ensaios, ensaiar mais, tentar corrigir algumas coisas, e passado um tempo fomos então para Miramar gravar de novo, só que não foi possível gravar com ela. Achamos que não dava, que ela era incompatível com aquilo que nós pretendíamos. E foi nessa altura que o técnico de estúdio sugeriu que eu canta-se. Estávamos lixados, porque não encontrávamos ninguém para cantar. Mas ele pôs-nos á vontade e disse que deixava as músicas que estavam gravadas em stand-by e quando eu me sentisse á vontade voltava de novo lá. E foi isso mesmo que aconteceu, e consegui gravar duas músicas. E tudo isto para dizer que foi aí que a banda começou na realidade, e sendo assim a banda tem mais ou menos um ano.
E depois disso tudo, sentem-se completos como banda?
Não. E agora temos outro problema. Enquanto que a voz foi um problema durante muito tempo, agora o problema é as máquinas. É que nós em estúdio utilizamos as máquinas, e nós adoramos esse lado. Acho que é uma característica muito boa, que nós adoramos, e que queremos que continue connosco. É a mistura do rock com os sintetizadores que somos fãs. Aliás eu sou fã de bandas como os Prodigy, que considero uma das melhores bandas de sempre, entre muitas outras do género. Nós gostamos dessa característica, e as pessoas que ouvem a demo, quando vão ver ao vivo, o som e diferente, é muito mais rock e cru porque não tem as máquinas, e por isso mesmo queremos encontrar alguém para as máquinas, mas está muito difícil, até porque aqui em Portugal, ao contrário do que se passa lá fora, as pessoas que tocam sintetizadores não curtem rock. Aliás, mal ouvem um acorde com distorção fogem logo. Por isso quem curtir sintetizadores e rock, pode entrar em contacto connosco, porque gostávamos de encontrar alguém com esse perfil. (risos) Entretanto estamos a pensar na ideia de meter um outro guitarrista, que é um amigo nosso de longa data. A ideia, não sei se funcionará ou não, é que trabalhe á base de efeitos de guitarra e que de alguma maneira consiga substituir as tais máquinas.
Como é que tem sido o feedack na vossa terra, ou seja Ovar?
Tem sido boa, temos algumas pessoas que já nos conhecem minimamente, vão aos nossos concertos, compram a nossa demo… Tem sido muito boa!
E quanto à vossa divulgação, que para mim é a parte mas difícil…Sim… é muito complicado. Nós agora estamos a tentar tocar fora de Ovar, tocar noutros sítios do país, e têm surgido algumas oportunidades, embora não sejam na quantidade que desejamos. Estamos a trabalhar agora com uma agência, que por acaso estava ligada muito á música de dança, mas que agora está a entrar noutros estilos musicais também, nomeadamente no rock, e está a ajudar-nos nesse campo.
Vocês ganharam no concurso Rock Tirso. Que vos trouxe isso de novo, e de bom?
Foi muito bom ganhar. É assim, quando se ganha qualquer coisa sabe sempre bem, e nós nunca tínhamos ganho nada, e é bom para a auto-estima e para a moral da banda, e nós sentimo-nos muito bem com esse prémio.
Durante o concurso, sentiram de alguma forma que o poderiam ganhar, ou surpreendeu-vos completamente?
Não, nada. Havia concorrência forte, muito forte, e não estávamos mesmo nada á espera. Tanto é, que na primeira eliminatória nós não ganhamos, fomos tipo repescados, só que depois na final correu bem, demos grande concerto, e as pessoas gostaram… Ainda para mais, foi o nosso segundo concerto. Nós tocamos há muitos anos juntos, mas sempre na garagem, ao vivo é diferente, e não estávamos mesmo nada á espera de ganhar.
Desde a primeira que vos ouvi, via Myspace, que achei que vocês eram um pouco diferentes daquilo que se tem feito por este país…Eu também acho que sim (risos), não é por nada, mas… As bandas que tenho ouvido, não todas claro até porque há banda que se destacam de forma positiva, mas muitas bandas portuguesas parecem que fazem todas a mesma musica, que têm todas o mesmo som! Nós tentamos ser diferentes, temos as nossas influências que se notam, mas como disse tentamos ser diferentes, e acho que no geral não somos colados a ninguém. Isso é uma mais valia.
O rótulo “rock alternativo”, achas que vos assenta bem?
Nós somos alternativos porque ninguém nos conhece, mas o nosso objectivo é que o maior número de pessoas nos conheça. Nós não somos aquilo tipo de banda alternativa que nos sentimos bem e que pouca gente nos conheça… Nós queremos que o nosso som, e temos essa preocupação e consciência, chegue a muita gente. Que seja um rock forte e com power, mas que as pessoas consigam ouvir, porque o rock é para as pessoas ouvirem. E o que nós queremos, e somos sinceros, é que toda a gente nos conheça e gosto do nosso som, é grandes palcos... (risos)
Para quando um álbum dos Slim Jim?
Um álbum é o que nós queríamos, mas queremos crescer mais um bocado, tocar mais ao vivo e ver se conseguimos impressionar alguém. Alguém que tenha o poder, e nos ajude para podermos então gravar um álbum. Entretanto, estamos a pensar em gravar um EP, vamos nos concentrar nisso e dar o máximo nessa gravação.
Mas ainda sobre o facto de dizeres que esperas que os Slim Jim impressionem alguém nomeadamente uma editora. Já pensaram em fazer as coisas por vós próprios?
Nós próprios!? É complicado, para não dizer muito complicado. Há muitas bandas a fazer isso, mas ainda assim acho complicado. E também é verdade que existimos à muito pouco tempo, por exemplo esta é a nossa primeira entrevista, por isso vamos dar um pouco tempo ao tempo, e ver como as coisas correm.
Que pensam sobre o actual explosão da net como grande aliado na divulgação da música?
Acho muito bom, mas é preciso definir limites. É uma coisa que nos interessa e que vamos pensar seriamente no que fazer quando tivermos o nosso EP gravado. Vamos utilizar a net como meio de divulgação da banda sem dúvida, com um site da banda, disponibilizar as músicas na net… Agora se será a pagar para ter as nossas músicas ou não, isso será uma coisa a decidir na altura.
Qual a vossa opinião relativamente aos programas P2P e consequente pirataria/partilha via net que se vive hoje em dia? Na vossa opinião, poderá ajudar ou prejudicar uma banda como os Slim Jim?
Tem os dois lados. Pode ajudar até mais as bandas que estão a começar, mas as outras saem prejudicadas. E depois essa pergunta leva-nos ás velhas questões das editoras baixarem os preços do álbuns, essa confusão toda e sinceramente também não queria entrar por ai…
Achas que existem locais em quantidade e qualidade no país em geral, para suportar o panorama musical português actual?
Não existem na quantidade e qualidade que desejamos, mas acho que existem alguns locais sim, e até acho que até dá para se fazer um percurso. Acho que vai havendo, embora haja muito ainda por se fazer, e que se pode fazer.
Sei que estiveste nos Estados Unidos, lá essa realidade é diferente…Sim, sem dúvida, lá toca-se mais, há mais locais para se tocar. Mas isto tudo tem a haver com a economia do país. E ainda voltando á questão anterior, de os álbuns estarem caros, é assim, se houver dinheiro as pessoas compram, vão aos concertos… O problema são que as pessoas actualmente não têm dinheiro para nada, muito menos para comprar música, e falo por mim. Eu adorava comprar discos, e vou ser sincero, há muito tempo que não compro um álbum, porque não tenho dinheiro para dar 17€ por um álbum, ainda para mais que não gosto de comprar um álbum por ano. Há uma porrada de discos que gostava de ter e mas assim é impossível… Agora voltando de novo ao facto de ter estados nos EUA, lembro-me de uma entrevista dos POD, onde diziam que venderam 20.000 cópias do álbum deles, sem terem editora e apenas a vender nos seus concertos. 20.000 cópias é platina em Portugal... É o poder de compra!
Para além do EP que pensam gravar, planos para um futuro próximo?É assim, nós começamos a tocar ao vivo há muito pouco tempo, para ser mais preciso em Abril. Nós estávamos a precisar disso, estávamos á muitos anos na garagem, surgiu a oportunidade de darmos uns concertos e aproveitamos. Agora vamos parar um bocadinho para pensar, para melhorar, até porque com estes concertos vimos que algumas coisas não estão a funcionar como nós queremos… Para já, vamos parar para melhorar aquilo que achamos que está mal. A seguir como já tinha dito, o EP.
Para terminar, qual a tua personagem de banda desenhada preferida? Ee é que gostas de bd... (risos)É assim, gosto de banda desenhada, mas por acaso não tenho nenhuma personagem preferida… (risos)
Curiosidades:
Porquê o nome Slim Jim?
O nome da banda surgiu de uma viagem aos E.U.A que eu fiz, até por causa de descobrir um vocalista para a banda, e enquanto trabalhava num bar em New Jersey, e por ser muito magro, um idiota decidiu começar a chamar-me Slim Jim. Curti o nome, e achei que daria um bom nome para banda, e assim fico Slim Jim.
Influências?
Prodigy, Nirvana, Smashing Pumpkins, R.A.T.M, Muse, Machine Head, Goldfrap, entremuitas outras...
(«Marsupilami»)
PS: Os SlimJim estão em destaque no «Forças Vivas» da AVFM toda a próxima semana.
Os Slim Jim são de Ovar. Apesar do pouco tempo de existência efectiva da banda, cerca de um ano, já têm algumas histórias para contar, e até um prémio na bagageira. O segundo concerto da banda é no concurso Rock Tirso, passam á final, onde dão um concerto memorável, e ganham mesmo o referido concurso. O Marsupilami convidou Hernâni, guitarrista e vocalista da banda, para uma pequena conversa. O local é uma espanada de um bar de Santa Maria da Feira. Não está um sol radiante, mas está-se bem. A conversa segue já de seguida…
Antes de mais obrigado aos Slim Jim, e a ti em particular, por aceitarem responder a algumas perguntas que vos queria fazer. Obrigado.
Como é que tudo começou?
Nós os três [actuais membros dos Slim Jim] já tocamos juntos há cerca 10 anos, só que tivemos sempre outras bandas e tivemos muito tempo parados sem vocalista, tivemos muitos ‘filmes’ mesmo para encontrar um vocalista, e esta banda surgiu a partir do momento em que comecei a cantar. Nós estávamos a gravar num estúdio em Miramar, de onde saíram as duas músicas da nossa demo, e estávamos a gravar porque na altura tínhamos uma vocalista connosco tendo até já gravado uma primeira demo em casa de um amigo, com ela. Nessa altura procurávamos uma vocalista, e quando ela apareceu, ficamos muito contentes, porque era mesmo o que procurávamos e porque ela tinha muita força de vontade, e chegamos mesmo a pensar que ela era a pessoa certa. Só que nessa primeira demo, encontramos algumas incompatibilidades, decidimos voltar aos ensaios, ensaiar mais, tentar corrigir algumas coisas, e passado um tempo fomos então para Miramar gravar de novo, só que não foi possível gravar com ela. Achamos que não dava, que ela era incompatível com aquilo que nós pretendíamos. E foi nessa altura que o técnico de estúdio sugeriu que eu canta-se. Estávamos lixados, porque não encontrávamos ninguém para cantar. Mas ele pôs-nos á vontade e disse que deixava as músicas que estavam gravadas em stand-by e quando eu me sentisse á vontade voltava de novo lá. E foi isso mesmo que aconteceu, e consegui gravar duas músicas. E tudo isto para dizer que foi aí que a banda começou na realidade, e sendo assim a banda tem mais ou menos um ano.
E depois disso tudo, sentem-se completos como banda?
Não. E agora temos outro problema. Enquanto que a voz foi um problema durante muito tempo, agora o problema é as máquinas. É que nós em estúdio utilizamos as máquinas, e nós adoramos esse lado. Acho que é uma característica muito boa, que nós adoramos, e que queremos que continue connosco. É a mistura do rock com os sintetizadores que somos fãs. Aliás eu sou fã de bandas como os Prodigy, que considero uma das melhores bandas de sempre, entre muitas outras do género. Nós gostamos dessa característica, e as pessoas que ouvem a demo, quando vão ver ao vivo, o som e diferente, é muito mais rock e cru porque não tem as máquinas, e por isso mesmo queremos encontrar alguém para as máquinas, mas está muito difícil, até porque aqui em Portugal, ao contrário do que se passa lá fora, as pessoas que tocam sintetizadores não curtem rock. Aliás, mal ouvem um acorde com distorção fogem logo. Por isso quem curtir sintetizadores e rock, pode entrar em contacto connosco, porque gostávamos de encontrar alguém com esse perfil. (risos) Entretanto estamos a pensar na ideia de meter um outro guitarrista, que é um amigo nosso de longa data. A ideia, não sei se funcionará ou não, é que trabalhe á base de efeitos de guitarra e que de alguma maneira consiga substituir as tais máquinas.
Como é que tem sido o feedack na vossa terra, ou seja Ovar?
Tem sido boa, temos algumas pessoas que já nos conhecem minimamente, vão aos nossos concertos, compram a nossa demo… Tem sido muito boa!
E quanto à vossa divulgação, que para mim é a parte mas difícil…Sim… é muito complicado. Nós agora estamos a tentar tocar fora de Ovar, tocar noutros sítios do país, e têm surgido algumas oportunidades, embora não sejam na quantidade que desejamos. Estamos a trabalhar agora com uma agência, que por acaso estava ligada muito á música de dança, mas que agora está a entrar noutros estilos musicais também, nomeadamente no rock, e está a ajudar-nos nesse campo.
Vocês ganharam no concurso Rock Tirso. Que vos trouxe isso de novo, e de bom?
Foi muito bom ganhar. É assim, quando se ganha qualquer coisa sabe sempre bem, e nós nunca tínhamos ganho nada, e é bom para a auto-estima e para a moral da banda, e nós sentimo-nos muito bem com esse prémio.
Durante o concurso, sentiram de alguma forma que o poderiam ganhar, ou surpreendeu-vos completamente?
Não, nada. Havia concorrência forte, muito forte, e não estávamos mesmo nada á espera. Tanto é, que na primeira eliminatória nós não ganhamos, fomos tipo repescados, só que depois na final correu bem, demos grande concerto, e as pessoas gostaram… Ainda para mais, foi o nosso segundo concerto. Nós tocamos há muitos anos juntos, mas sempre na garagem, ao vivo é diferente, e não estávamos mesmo nada á espera de ganhar.
Desde a primeira que vos ouvi, via Myspace, que achei que vocês eram um pouco diferentes daquilo que se tem feito por este país…Eu também acho que sim (risos), não é por nada, mas… As bandas que tenho ouvido, não todas claro até porque há banda que se destacam de forma positiva, mas muitas bandas portuguesas parecem que fazem todas a mesma musica, que têm todas o mesmo som! Nós tentamos ser diferentes, temos as nossas influências que se notam, mas como disse tentamos ser diferentes, e acho que no geral não somos colados a ninguém. Isso é uma mais valia.
O rótulo “rock alternativo”, achas que vos assenta bem?
Nós somos alternativos porque ninguém nos conhece, mas o nosso objectivo é que o maior número de pessoas nos conheça. Nós não somos aquilo tipo de banda alternativa que nos sentimos bem e que pouca gente nos conheça… Nós queremos que o nosso som, e temos essa preocupação e consciência, chegue a muita gente. Que seja um rock forte e com power, mas que as pessoas consigam ouvir, porque o rock é para as pessoas ouvirem. E o que nós queremos, e somos sinceros, é que toda a gente nos conheça e gosto do nosso som, é grandes palcos... (risos)
Para quando um álbum dos Slim Jim?
Um álbum é o que nós queríamos, mas queremos crescer mais um bocado, tocar mais ao vivo e ver se conseguimos impressionar alguém. Alguém que tenha o poder, e nos ajude para podermos então gravar um álbum. Entretanto, estamos a pensar em gravar um EP, vamos nos concentrar nisso e dar o máximo nessa gravação.
Mas ainda sobre o facto de dizeres que esperas que os Slim Jim impressionem alguém nomeadamente uma editora. Já pensaram em fazer as coisas por vós próprios?
Nós próprios!? É complicado, para não dizer muito complicado. Há muitas bandas a fazer isso, mas ainda assim acho complicado. E também é verdade que existimos à muito pouco tempo, por exemplo esta é a nossa primeira entrevista, por isso vamos dar um pouco tempo ao tempo, e ver como as coisas correm.
Que pensam sobre o actual explosão da net como grande aliado na divulgação da música?
Acho muito bom, mas é preciso definir limites. É uma coisa que nos interessa e que vamos pensar seriamente no que fazer quando tivermos o nosso EP gravado. Vamos utilizar a net como meio de divulgação da banda sem dúvida, com um site da banda, disponibilizar as músicas na net… Agora se será a pagar para ter as nossas músicas ou não, isso será uma coisa a decidir na altura.
Qual a vossa opinião relativamente aos programas P2P e consequente pirataria/partilha via net que se vive hoje em dia? Na vossa opinião, poderá ajudar ou prejudicar uma banda como os Slim Jim?
Tem os dois lados. Pode ajudar até mais as bandas que estão a começar, mas as outras saem prejudicadas. E depois essa pergunta leva-nos ás velhas questões das editoras baixarem os preços do álbuns, essa confusão toda e sinceramente também não queria entrar por ai…
Achas que existem locais em quantidade e qualidade no país em geral, para suportar o panorama musical português actual?
Não existem na quantidade e qualidade que desejamos, mas acho que existem alguns locais sim, e até acho que até dá para se fazer um percurso. Acho que vai havendo, embora haja muito ainda por se fazer, e que se pode fazer.
Sei que estiveste nos Estados Unidos, lá essa realidade é diferente…Sim, sem dúvida, lá toca-se mais, há mais locais para se tocar. Mas isto tudo tem a haver com a economia do país. E ainda voltando á questão anterior, de os álbuns estarem caros, é assim, se houver dinheiro as pessoas compram, vão aos concertos… O problema são que as pessoas actualmente não têm dinheiro para nada, muito menos para comprar música, e falo por mim. Eu adorava comprar discos, e vou ser sincero, há muito tempo que não compro um álbum, porque não tenho dinheiro para dar 17€ por um álbum, ainda para mais que não gosto de comprar um álbum por ano. Há uma porrada de discos que gostava de ter e mas assim é impossível… Agora voltando de novo ao facto de ter estados nos EUA, lembro-me de uma entrevista dos POD, onde diziam que venderam 20.000 cópias do álbum deles, sem terem editora e apenas a vender nos seus concertos. 20.000 cópias é platina em Portugal... É o poder de compra!
Para além do EP que pensam gravar, planos para um futuro próximo?É assim, nós começamos a tocar ao vivo há muito pouco tempo, para ser mais preciso em Abril. Nós estávamos a precisar disso, estávamos á muitos anos na garagem, surgiu a oportunidade de darmos uns concertos e aproveitamos. Agora vamos parar um bocadinho para pensar, para melhorar, até porque com estes concertos vimos que algumas coisas não estão a funcionar como nós queremos… Para já, vamos parar para melhorar aquilo que achamos que está mal. A seguir como já tinha dito, o EP.
Para terminar, qual a tua personagem de banda desenhada preferida? Ee é que gostas de bd... (risos)É assim, gosto de banda desenhada, mas por acaso não tenho nenhuma personagem preferida… (risos)
Curiosidades:
Porquê o nome Slim Jim?
O nome da banda surgiu de uma viagem aos E.U.A que eu fiz, até por causa de descobrir um vocalista para a banda, e enquanto trabalhava num bar em New Jersey, e por ser muito magro, um idiota decidiu começar a chamar-me Slim Jim. Curti o nome, e achei que daria um bom nome para banda, e assim fico Slim Jim.
Influências?
Prodigy, Nirvana, Smashing Pumpkins, R.A.T.M, Muse, Machine Head, Goldfrap, entremuitas outras...
(«Marsupilami»)
PS: Os SlimJim estão em destaque no «Forças Vivas» da AVFM toda a próxima semana.
quinta-feira, junho 21, 2007
Rio (Rua) Pereira Jusã
(Válega por água abaixo…)
Do nosso leitor Carlos Camoesas recebemos o seguinte texto:
Hoje saí de casa por volta das 14H15, pensei que finalmente quem de direito, já tinha
pavimentado a minha rua, as crateras usuais já lá não estavam, quero eu dizer, estar até estavam só que agora não eram visíveis.
Hoje tinha um “tapete” novo só que não era a obra que nos fora prometida, aquando da
visita do senhor presidente da Câmara Municipal de Ovar, Manuel Alves de Oliveira, no dia 23 de Janeiro, na sua visita “descentralizada à freguesia de Válega”. Nessa data, de entre todas as obras necessárias em Válega, o arranjo da Rua Pereira (tal como consta no site oficial da edilidade) aparece em primeiro lugar e fazendo parte das GOP’s, como “grandes prioridades para 2007”. Pois bem, 2007 já vai a meio e … ainda bem que as aulas estão no seu final e as crianças assim não terão de voltar a faltar, como é costume em dias semelhantes (no Inverno são muitos).
Uma das diferenças entre viver no centro da cidade de Ovar e sobreviver esquecido numa Vila da periferia. Vivemos assim como se pode observar, até já temos água “da companhia” e TV cabo, telefone há muito tempo e se correr bem, daqui a algumas décadas até teremos saneamento público!
Vejamos o aspecto positivo olhando para as fotos da água que tapa as crateras. Muita
gente que pode, gasta fortunas para visitar Veneza e a minha rua é tão linda… Só falta aqui um empreendimento de grande porte, com alguma sorte nossa, até poderiam (assim de repente num abrir e fechar de olhos) construir uma estrada nova sem projecto ou licenciamento. Claro que nós não nos oporíamos porque seria em nosso benefício. Temos conhecimento que há vários anos, estaria a ser projectada algures num gabinete em Aveiro, a nova Rua Pereira Jusã (actualmente Rua Vila Pereira Jusã) e claro que, como o projecto não está pronto, teremos de esperar, nadar e fazer “todo-terreno”!
Sim, eu sei que os “monumentos” históricos são propriedade privada e intocáveis (serão?) mas a via pública acho que o é mesmo, pública, e o que é público é de todos nós, do Estado para o qual eu pago impostos, uns directos e outros para o município de Ovar.
Gosto de morar aqui em Válega , no “Centro histórico de Pereira Jusã”, perto da Casa da Câmara, da Cadeia, da Capela e do Pelourinho que testemunham o Concelho de Pereira
Jusã, ao qual foi atribuído foral em 1514 pelo Rei D. Manuel I».
Texto e fotos de
Carlos Camoesas, 16/06/2007
(Válega por água abaixo…)
Do nosso leitor Carlos Camoesas recebemos o seguinte texto:
Hoje saí de casa por volta das 14H15, pensei que finalmente quem de direito, já tinha
pavimentado a minha rua, as crateras usuais já lá não estavam, quero eu dizer, estar até estavam só que agora não eram visíveis.
Hoje tinha um “tapete” novo só que não era a obra que nos fora prometida, aquando da
visita do senhor presidente da Câmara Municipal de Ovar, Manuel Alves de Oliveira, no dia 23 de Janeiro, na sua visita “descentralizada à freguesia de Válega”. Nessa data, de entre todas as obras necessárias em Válega, o arranjo da Rua Pereira (tal como consta no site oficial da edilidade) aparece em primeiro lugar e fazendo parte das GOP’s, como “grandes prioridades para 2007”. Pois bem, 2007 já vai a meio e … ainda bem que as aulas estão no seu final e as crianças assim não terão de voltar a faltar, como é costume em dias semelhantes (no Inverno são muitos).
Uma das diferenças entre viver no centro da cidade de Ovar e sobreviver esquecido numa Vila da periferia. Vivemos assim como se pode observar, até já temos água “da companhia” e TV cabo, telefone há muito tempo e se correr bem, daqui a algumas décadas até teremos saneamento público!
Vejamos o aspecto positivo olhando para as fotos da água que tapa as crateras. Muita
gente que pode, gasta fortunas para visitar Veneza e a minha rua é tão linda… Só falta aqui um empreendimento de grande porte, com alguma sorte nossa, até poderiam (assim de repente num abrir e fechar de olhos) construir uma estrada nova sem projecto ou licenciamento. Claro que nós não nos oporíamos porque seria em nosso benefício. Temos conhecimento que há vários anos, estaria a ser projectada algures num gabinete em Aveiro, a nova Rua Pereira Jusã (actualmente Rua Vila Pereira Jusã) e claro que, como o projecto não está pronto, teremos de esperar, nadar e fazer “todo-terreno”!
Sim, eu sei que os “monumentos” históricos são propriedade privada e intocáveis (serão?) mas a via pública acho que o é mesmo, pública, e o que é público é de todos nós, do Estado para o qual eu pago impostos, uns directos e outros para o município de Ovar.
Gosto de morar aqui em Válega , no “Centro histórico de Pereira Jusã”, perto da Casa da Câmara, da Cadeia, da Capela e do Pelourinho que testemunham o Concelho de Pereira
Jusã, ao qual foi atribuído foral em 1514 pelo Rei D. Manuel I».
Texto e fotos de
Carlos Camoesas, 16/06/2007
Ovar acolheu Encontro Nacional de Fraternidades
O 22.º Encontro Nacional de Fraternidades da OFS - em 17 de Junho último - decorreu em condições atmosféricas desfavoráveis, com muita chuva e vento forte, especialmente na parte da manhã. Todavia, o ambiente familiar, o convívio e a amizade, ajudaram a suplantar as dificuldades e os pareceres menos confiantes. O programa teve dois momentos distintos, separados pelo almoço, que foi partilhado. De manhã, o Ministro Nacional - José Carlos Gorgulho Santos - acolheu as Fraternidades que puderam estar presentes e fez um ponto de situação na vida da OFS de Portugal; depois, o Frei Paulo Ferreira proferiu uma belíssima conferência sobre a Padroeira da OFS - a Santa Isabel da Hungria - e, finalmente, a Fraternidade anfitriã (de Ovar) fez a entrega de umas lembranças a todas as Fraternidades presentes no encontro. De tarde, houve um espectáculo musical que deliciou a maioria dos espectadores. Já perto das 17h00 teve início a Eucaristia, com a qual terminou este 22.º Encontro Nacional de Fraternidades da OFS. Seguiu-se o regresso a casa, em autocarro (completo!) - para alguns, num ambiente de grande animação e convívio, com cânticos populares e conversa animada e amiga. Em muitos ficou, certamente, o desejo de voltar para o próximo ano. Assim Deus nos ajude!
Parabéns a todos os que participaram no encontro porque ajudaram a valorizá-lo com a sua presença amiga, mas também com muita dignidade e simplicidade. Para todos fica um significativo e caloroso "bem-hajam"!
(«OFSPenafiel»)
O 22.º Encontro Nacional de Fraternidades da OFS - em 17 de Junho último - decorreu em condições atmosféricas desfavoráveis, com muita chuva e vento forte, especialmente na parte da manhã. Todavia, o ambiente familiar, o convívio e a amizade, ajudaram a suplantar as dificuldades e os pareceres menos confiantes. O programa teve dois momentos distintos, separados pelo almoço, que foi partilhado. De manhã, o Ministro Nacional - José Carlos Gorgulho Santos - acolheu as Fraternidades que puderam estar presentes e fez um ponto de situação na vida da OFS de Portugal; depois, o Frei Paulo Ferreira proferiu uma belíssima conferência sobre a Padroeira da OFS - a Santa Isabel da Hungria - e, finalmente, a Fraternidade anfitriã (de Ovar) fez a entrega de umas lembranças a todas as Fraternidades presentes no encontro. De tarde, houve um espectáculo musical que deliciou a maioria dos espectadores. Já perto das 17h00 teve início a Eucaristia, com a qual terminou este 22.º Encontro Nacional de Fraternidades da OFS. Seguiu-se o regresso a casa, em autocarro (completo!) - para alguns, num ambiente de grande animação e convívio, com cânticos populares e conversa animada e amiga. Em muitos ficou, certamente, o desejo de voltar para o próximo ano. Assim Deus nos ajude!
Parabéns a todos os que participaram no encontro porque ajudaram a valorizá-lo com a sua presença amiga, mas também com muita dignidade e simplicidade. Para todos fica um significativo e caloroso "bem-hajam"!
(«OFSPenafiel»)
quarta-feira, junho 20, 2007
«NÃO DÁ NADA»
«Não dá nada» é a expressão mais ouvida e dita pelos pescadores em tempo, que em outros tempos, era tempo de abundância, de compensação monetária, de estômagos cheios e de olhares sorridentes.
Hoje o mar, como dizem preocupados e a olhar a incerteza, “nada tem”, e o que tem, quando levado ao mercado, não compensa os custos suportados com o elementar da actividade e que logo surgem com uma qualquer ida ao mar.
A preocupação instalou-se e a incerteza no futuro é já uma triste realidade. No areal, imponentes, estão aparelhados os vários barcos existentes na zona.
Para quando o seu uso e a sua actividade é considerada pelos pescadores de oportuna? Cada um sabe de si e o olhar à volta tem acontecido. «Os de Espinho e os de Ovar, nada apanham», diz um proprietário de um dos barcos.
Serve a expressão, dita com frequência, como uma ténue justificação do não aventurar a entrada no mar e do evitar custos, que estão implícitos com o exercício da actividade.
Mas, uma outra verdade é inquestionável. Se o pescador quer peixe tem de o procurar no mar. Na terra, e à espera do peixe, estão as batatas e as couves. E não é de acreditar que o peixe tenha deixado de estar no mar.
in «A Voz de Esmoriz» com foto do «Olhar Ovarense»
«Não dá nada» é a expressão mais ouvida e dita pelos pescadores em tempo, que em outros tempos, era tempo de abundância, de compensação monetária, de estômagos cheios e de olhares sorridentes.
Hoje o mar, como dizem preocupados e a olhar a incerteza, “nada tem”, e o que tem, quando levado ao mercado, não compensa os custos suportados com o elementar da actividade e que logo surgem com uma qualquer ida ao mar.
A preocupação instalou-se e a incerteza no futuro é já uma triste realidade. No areal, imponentes, estão aparelhados os vários barcos existentes na zona.
Para quando o seu uso e a sua actividade é considerada pelos pescadores de oportuna? Cada um sabe de si e o olhar à volta tem acontecido. «Os de Espinho e os de Ovar, nada apanham», diz um proprietário de um dos barcos.
Serve a expressão, dita com frequência, como uma ténue justificação do não aventurar a entrada no mar e do evitar custos, que estão implícitos com o exercício da actividade.
Mas, uma outra verdade é inquestionável. Se o pescador quer peixe tem de o procurar no mar. Na terra, e à espera do peixe, estão as batatas e as couves. E não é de acreditar que o peixe tenha deixado de estar no mar.
in «A Voz de Esmoriz» com foto do «Olhar Ovarense»
terça-feira, junho 19, 2007
segunda-feira, junho 18, 2007
As Contas da Fundação
do Carnaval de Ovar
O nosso amigo Carlos Gomes, da Fundação do Carnaval de Ovar, teve a amabilidade de nos enviar a seguinte nota, que passamos a transcrever:
«Na sequência da análise crítica que os Vereadores do Partido Social-Democrata produziram sobre os documentos de Prestação de Contas do exercício de 2006, a Administração da Fundação de Carnaval de Ovar entendeu esclarecer o seguinte:
1. É falsa a afirmação de uma deterioração financeira de 150.000,00 €. Os documentos evidenciam uma diminuição do Activo em 23.000,00 € e um aumento do Passivo de 25.000,00 €, o que perfaz o total de 48.000,00 €.
2. É falsa a existência de quaisquer dívidas de médio e longo prazo, bastando para isso consultar o Balanço. As únicas Dívidas a Terceiros são de Curto Prazo a Instituições de Crédito.
3. O Resultado Líquido do exercício de 2006, é negativo de 38.000,00 €, que se justifica da seguinte forma:
a. Aumento das Despesas relacionadas com Vigilância, Segurança, Seguros e animação – Espaço Tenda (Concertos Martinho da Vila e outros);
b. Diminuição das Receitas de bilheteira.
4. Em relação ao Passivo acumulado, o aumento é de 25.000,00 € em Dívidas a Instituições de Crédito (Curto Prazo).
Por outro lado, é falso existirem dívidas a fornecedores diversos, bastando uma simples leitura do Balanço. Repetimos: não existem quaisquer dívidas a fornecedores, nem qualquer subsídio ou prémios a grupos ou escolas por atribuir.
Os 250.000,00 € de Acréscimos e Diferimentos inscritos no Passivo, como os Senhores Vereadores do PSD deveriam saber, apresentam uma variação nula face ao ano anterior, e referem-se á verba atribuída pela CMO para o ano de 2007.
Este montante está compensado, na íntegra, em rubrica própria do Activo, pelo que não é uma dívida efectiva da Fundação, tratando-se tão somente de um Proveito Diferido, que não pode tecnicamente ter outro tipo de contabilização.
5. Quanto ao montante dispendido nas rendas, é justificado pela orientação de responsabilidade e de defesa da maior festa Vareira por parte desta Fundação, que tenta proporcionar condições mínimas de trabalho aos nossos Grupos e Escolas de Samba.
Como é do conhecimento público, não nos é possível dar início à construção da tão necessária Aldeia do Carnaval, uma vez que o terreno concedido pela Câmara Municipal se situa em área florestal.
Lamentando a análise distorcida e tecnicamente incorrecta divulgada em comunicado pelos Senhores Vereadores do PSD (e apesar de julgarmos que se trata apenas de uma tentativa de aproveitamento político através do levantamento da suspeição), como reconhecimento do vosso interesse no bom funcionamento do maior evento da Família Vareira, aceitamos, desde já, a vossa integração na Comissão de Voluntários, com vista a colaborar na realização do Carnaval de 2008.
Ovar, 15 de Junho de 2007»
do Carnaval de Ovar
O nosso amigo Carlos Gomes, da Fundação do Carnaval de Ovar, teve a amabilidade de nos enviar a seguinte nota, que passamos a transcrever:
«Na sequência da análise crítica que os Vereadores do Partido Social-Democrata produziram sobre os documentos de Prestação de Contas do exercício de 2006, a Administração da Fundação de Carnaval de Ovar entendeu esclarecer o seguinte:
1. É falsa a afirmação de uma deterioração financeira de 150.000,00 €. Os documentos evidenciam uma diminuição do Activo em 23.000,00 € e um aumento do Passivo de 25.000,00 €, o que perfaz o total de 48.000,00 €.
2. É falsa a existência de quaisquer dívidas de médio e longo prazo, bastando para isso consultar o Balanço. As únicas Dívidas a Terceiros são de Curto Prazo a Instituições de Crédito.
3. O Resultado Líquido do exercício de 2006, é negativo de 38.000,00 €, que se justifica da seguinte forma:
a. Aumento das Despesas relacionadas com Vigilância, Segurança, Seguros e animação – Espaço Tenda (Concertos Martinho da Vila e outros);
b. Diminuição das Receitas de bilheteira.
4. Em relação ao Passivo acumulado, o aumento é de 25.000,00 € em Dívidas a Instituições de Crédito (Curto Prazo).
Por outro lado, é falso existirem dívidas a fornecedores diversos, bastando uma simples leitura do Balanço. Repetimos: não existem quaisquer dívidas a fornecedores, nem qualquer subsídio ou prémios a grupos ou escolas por atribuir.
Os 250.000,00 € de Acréscimos e Diferimentos inscritos no Passivo, como os Senhores Vereadores do PSD deveriam saber, apresentam uma variação nula face ao ano anterior, e referem-se á verba atribuída pela CMO para o ano de 2007.
Este montante está compensado, na íntegra, em rubrica própria do Activo, pelo que não é uma dívida efectiva da Fundação, tratando-se tão somente de um Proveito Diferido, que não pode tecnicamente ter outro tipo de contabilização.
5. Quanto ao montante dispendido nas rendas, é justificado pela orientação de responsabilidade e de defesa da maior festa Vareira por parte desta Fundação, que tenta proporcionar condições mínimas de trabalho aos nossos Grupos e Escolas de Samba.
Como é do conhecimento público, não nos é possível dar início à construção da tão necessária Aldeia do Carnaval, uma vez que o terreno concedido pela Câmara Municipal se situa em área florestal.
Lamentando a análise distorcida e tecnicamente incorrecta divulgada em comunicado pelos Senhores Vereadores do PSD (e apesar de julgarmos que se trata apenas de uma tentativa de aproveitamento político através do levantamento da suspeição), como reconhecimento do vosso interesse no bom funcionamento do maior evento da Família Vareira, aceitamos, desde já, a vossa integração na Comissão de Voluntários, com vista a colaborar na realização do Carnaval de 2008.
Ovar, 15 de Junho de 2007»
domingo, junho 17, 2007
XXII Encontro Nacional de Fraternidades Franciscanas
Em Ovar, durante o dia de hoje. O cartaz é da autoria de António Mendes Pinto. Ler mais [aqui].
Em Ovar, durante o dia de hoje. O cartaz é da autoria de António Mendes Pinto. Ler mais [aqui].
sábado, junho 16, 2007
Yuri Felshtinsky no lançamento de Terror na Rússia
Livro de Litvinenko é apresentado na FNAC Norteshopping
Yuri Felshtinsky vai estar em Portugal para apresentar Terror na Rússia, livro que escreveu com Alexander Litvinenko, o ex-espião do KGB envenenado com polónio-210, e que a Ideias de Ler publica. Os lançamentos e respectivas conferências de imprensa têm lugar a 28 de Junho, na FNAC Colombo (Lisboa), e a 29, na FNAC Norteshopping (Porto), em ambos os casos às 19:30.
Felshtinsky é um académico de 50 anos que ajudou Litvinenko a fugir para o estrangeiro e que manteve com ele uma relação de grande proximidade. Falaram pela última vez a 8 de Novembro de 2006, quinze dias antes da morte de Litvinenko num hospital de Londres. Sobre esse momento, Felshtinsky escreveu: «Disse-me que
perdera cerca de 15 quilos e que o seu corpo rejeitava quaisquer alimentos ou líquidos (...) Alexander acreditava ter sobrevivido a uma tentativa de assassinato».
Acusações e revelações de Litvinenko Da autoria do próprio Alexander Litvinenko e de Yuri Felshtinsky, Terror na Rússia foi banido pelo Kremlin. O livro apresenta acusações ao Governo de Putin, corroboradas por documentos oficiais.
Um dos temas centrais da obra, aparte a fuga do espião do seu país de origem para o estrangeiro, é a transmutação do KGB até ao actual FSB. Os autores sustentam a ideia de que os antigos serviços secretos russos se transformaram numa rede de vários organismos concebidos para o branqueamento de crimes. O objectivo seria a manutenção da alegada autoridade corrupta no seio do governo russo.
Esta edição é uma versão mais completa e definitiva do original, Blowing up Russia, publicado nos Estados Unidos. Terror na Rússia – Revelações de um ex-espião do KGB apresenta documentos, transcrições de conversas, de entrevistas e de conferências de imprensa. Na opinião dos autores, esses dados comprovam a veracidade dos pormenores revelados e constituem um poderoso ponto de partida para uma investigação
Livro de Litvinenko é apresentado na FNAC Norteshopping
Yuri Felshtinsky vai estar em Portugal para apresentar Terror na Rússia, livro que escreveu com Alexander Litvinenko, o ex-espião do KGB envenenado com polónio-210, e que a Ideias de Ler publica. Os lançamentos e respectivas conferências de imprensa têm lugar a 28 de Junho, na FNAC Colombo (Lisboa), e a 29, na FNAC Norteshopping (Porto), em ambos os casos às 19:30.
Felshtinsky é um académico de 50 anos que ajudou Litvinenko a fugir para o estrangeiro e que manteve com ele uma relação de grande proximidade. Falaram pela última vez a 8 de Novembro de 2006, quinze dias antes da morte de Litvinenko num hospital de Londres. Sobre esse momento, Felshtinsky escreveu: «Disse-me que
perdera cerca de 15 quilos e que o seu corpo rejeitava quaisquer alimentos ou líquidos (...) Alexander acreditava ter sobrevivido a uma tentativa de assassinato».
Acusações e revelações de Litvinenko Da autoria do próprio Alexander Litvinenko e de Yuri Felshtinsky, Terror na Rússia foi banido pelo Kremlin. O livro apresenta acusações ao Governo de Putin, corroboradas por documentos oficiais.
Um dos temas centrais da obra, aparte a fuga do espião do seu país de origem para o estrangeiro, é a transmutação do KGB até ao actual FSB. Os autores sustentam a ideia de que os antigos serviços secretos russos se transformaram numa rede de vários organismos concebidos para o branqueamento de crimes. O objectivo seria a manutenção da alegada autoridade corrupta no seio do governo russo.
Esta edição é uma versão mais completa e definitiva do original, Blowing up Russia, publicado nos Estados Unidos. Terror na Rússia – Revelações de um ex-espião do KGB apresenta documentos, transcrições de conversas, de entrevistas e de conferências de imprensa. Na opinião dos autores, esses dados comprovam a veracidade dos pormenores revelados e constituem um poderoso ponto de partida para uma investigação
sexta-feira, junho 15, 2007
A quem incomoda a discussão à volta das Rádios??
«... Tipo presente»
A polémica do Cartaz afinal não tinha nada a ver com o cartaz que está muito bem feito e cumpre o objectivo para que foi criado e que é nobre, porque pretende chamar a atenção para o estado em que se encontra o Skate Park de Ovar.
Acontece, porém, que daqui nasceu uma polémica à volta dos logotipos nele inseridos que depressa descambou para a «guerra» que há muito vem tomando conta não das duas rádios sediadas no concelho de Ovar (Antena Vareira e Esmoriz), mas entre a AVFM e a SFM.
Todos sabem - e se não sabem, ficam a saber - que tenho um passado ligado à Rádio Antena Vareira, ainda do tempo do «boom» das rádios piratas em Portugal. Quando a rádio de Ovar se chamava «Atlântico», em que o seu grande dinamizador era o senhor Eduardo Pereira que chegou a ter os estúdios instalados nuns anexos do seu quintal, no Torrão do Lameiro. Abria-se o microfone e ouvia-se os bichos da capoeira a cantar. Do tempo do grande benemérito da Antena Vareira, Valente Compadre, entretanto e infelizmente, desaparecido.
Portanto, é normal que tenha uma ligação - até afectiva - com a Rádio de Ovar. Quem me conhece sabe que é verdade. Já lá fui injustiçado, já lá fui acarinhado. Enfim, é normal.
Apesar de tudo, sempre estive disponível, até para o pretenso anterior projecto, da anterior direcção. Tal chegou a ser alvitrado, mas nunca se concretizou. Tudo bem na mesma. Continuei a nutrir a mesma amizade que sempre tive por essas pessoas. Admiro mesmo o seu trabalho, a força das suas convicções. Derrotados nas eleições em Assembleia Geral, preferiram ir embora. Que eu saiba ninguém as mandou. Foram porque quiseram. Que eu saiba, pois não estive presente, mas tive oportunidade de confirmar tal versão dos acontecimentos junto dos próprios.
A actual direcção, depois de eleita, convidou-me para integrar o projecto com uma rubrica e um programa na AVFM. Aceitei. Faço-o por gosto pessoal e por carolice, tal como faço neste blog todos os dias. Porque gosto das coisas da minha terra e das pessoas que lá estão, não nego.
No entanto, tal como é facilmente constatável, tentei que essa minha ligação afectiva não afectasse a moderação dos comentários sobre um tema, cuja discussão pensei que pudesse ser útil. Não foi fácil. Se virem bem, os comentários em defesa de uma e outra estão equilibrados. Não que nada a isso me obrigasse. Às vezes esquecem-se que isto é um Blog...
Sem falsas modéstias, continuei a achar que podia haver um contributo. Enganei-me, pelos vistos.
Não só porque, salvo honrosas excepções, se falou pouco do que realmente interessa, mas também porque a partir de dada altura, passei a ser eu o alvo da ira de algumas pessoas sem escrúpulos sem que nada o justificasse. Depois de abrir um espaço para que pudesse haver uma discussão construtiva e saudável, não só não vi isso acontecer, apesar dos apelos que fiz, como passei a ser alvo de ameaças à minha integridade física, pessoal e profissional. Até familiar. É grave. Muito grave até. Através de comentários que não aprovei, ameaçaram-me. É claro que não permitirei que gente mesquinha e espíritos de baixa formação escrevam no meu Blog.
Mas isto porquê? A quem é que a participação à volta de um tema que a todos diz respeito, incomoda tanto? A quem interessa manter este tema como tabú, esquecido na amálgama do tempo? Sinceramente, não sei, mas devo dizer a essas pessoas, por fim, que não tenho medo delas porque tenho a minha consciência tranquila. Poderão elas dizer o mesmo?
PS: Por favor, respeitem quem trabalha e ganha o seu sustento nas rádios em questão.
A polémica do Cartaz afinal não tinha nada a ver com o cartaz que está muito bem feito e cumpre o objectivo para que foi criado e que é nobre, porque pretende chamar a atenção para o estado em que se encontra o Skate Park de Ovar.
Acontece, porém, que daqui nasceu uma polémica à volta dos logotipos nele inseridos que depressa descambou para a «guerra» que há muito vem tomando conta não das duas rádios sediadas no concelho de Ovar (Antena Vareira e Esmoriz), mas entre a AVFM e a SFM.
Todos sabem - e se não sabem, ficam a saber - que tenho um passado ligado à Rádio Antena Vareira, ainda do tempo do «boom» das rádios piratas em Portugal. Quando a rádio de Ovar se chamava «Atlântico», em que o seu grande dinamizador era o senhor Eduardo Pereira que chegou a ter os estúdios instalados nuns anexos do seu quintal, no Torrão do Lameiro. Abria-se o microfone e ouvia-se os bichos da capoeira a cantar. Do tempo do grande benemérito da Antena Vareira, Valente Compadre, entretanto e infelizmente, desaparecido.
Portanto, é normal que tenha uma ligação - até afectiva - com a Rádio de Ovar. Quem me conhece sabe que é verdade. Já lá fui injustiçado, já lá fui acarinhado. Enfim, é normal.
Apesar de tudo, sempre estive disponível, até para o pretenso anterior projecto, da anterior direcção. Tal chegou a ser alvitrado, mas nunca se concretizou. Tudo bem na mesma. Continuei a nutrir a mesma amizade que sempre tive por essas pessoas. Admiro mesmo o seu trabalho, a força das suas convicções. Derrotados nas eleições em Assembleia Geral, preferiram ir embora. Que eu saiba ninguém as mandou. Foram porque quiseram. Que eu saiba, pois não estive presente, mas tive oportunidade de confirmar tal versão dos acontecimentos junto dos próprios.
A actual direcção, depois de eleita, convidou-me para integrar o projecto com uma rubrica e um programa na AVFM. Aceitei. Faço-o por gosto pessoal e por carolice, tal como faço neste blog todos os dias. Porque gosto das coisas da minha terra e das pessoas que lá estão, não nego.
No entanto, tal como é facilmente constatável, tentei que essa minha ligação afectiva não afectasse a moderação dos comentários sobre um tema, cuja discussão pensei que pudesse ser útil. Não foi fácil. Se virem bem, os comentários em defesa de uma e outra estão equilibrados. Não que nada a isso me obrigasse. Às vezes esquecem-se que isto é um Blog...
Sem falsas modéstias, continuei a achar que podia haver um contributo. Enganei-me, pelos vistos.
Não só porque, salvo honrosas excepções, se falou pouco do que realmente interessa, mas também porque a partir de dada altura, passei a ser eu o alvo da ira de algumas pessoas sem escrúpulos sem que nada o justificasse. Depois de abrir um espaço para que pudesse haver uma discussão construtiva e saudável, não só não vi isso acontecer, apesar dos apelos que fiz, como passei a ser alvo de ameaças à minha integridade física, pessoal e profissional. Até familiar. É grave. Muito grave até. Através de comentários que não aprovei, ameaçaram-me. É claro que não permitirei que gente mesquinha e espíritos de baixa formação escrevam no meu Blog.
Mas isto porquê? A quem é que a participação à volta de um tema que a todos diz respeito, incomoda tanto? A quem interessa manter este tema como tabú, esquecido na amálgama do tempo? Sinceramente, não sei, mas devo dizer a essas pessoas, por fim, que não tenho medo delas porque tenho a minha consciência tranquila. Poderão elas dizer o mesmo?
PS: Por favor, respeitem quem trabalha e ganha o seu sustento nas rádios em questão.
Secundária Julio Dinis fez Paintball
Realizamos hoje um jogo de Paintball com alunos do 12º Ano da Secundaria Julio Dinis de Ovar. Muitos tiros, muitas bolas e muita animação na Pousada da Juventude do Furadouro. Aqui ficam algumas das fotos deste jogo. Um abraço para todos. («Incentivos Outdoor»)
Realizamos hoje um jogo de Paintball com alunos do 12º Ano da Secundaria Julio Dinis de Ovar. Muitos tiros, muitas bolas e muita animação na Pousada da Juventude do Furadouro. Aqui ficam algumas das fotos deste jogo. Um abraço para todos. («Incentivos Outdoor»)
Nado bem representada no passeio à Berlenga
5 Embarcações da NADO fizeram-se ao mar e rumaram até à Berlenga!
Com escalas na Figueira da Foz; Nazaré; S. Martinho do Porto e Berlenga, foram percorridas 260 Milhas!
O nosso companheiro de Aventuras, o Alberto com o "BLITZ", zarpou do cais da NADO à 3h da manhã, do dia seguinte ao da progamada largada. É uma questão de fusos horários! E o programa do "assalto" à Berlenga, como ele lhe chamou, estava iniciado.
Pequenas avarias se foram registando ao longo do percurso mas prontamente reparadas e não foram impeditivas da "expedição"!
Na foto podem ver-se 4 das 5 embarcações que zarparam da NADO, a saber:
SPIRIT
ERISMATURE
PICATO
TURQUOISE
Sobre o Blitz falaremos mais tarde. («Nado-Ovar»)
5 Embarcações da NADO fizeram-se ao mar e rumaram até à Berlenga!
Com escalas na Figueira da Foz; Nazaré; S. Martinho do Porto e Berlenga, foram percorridas 260 Milhas!
O nosso companheiro de Aventuras, o Alberto com o "BLITZ", zarpou do cais da NADO à 3h da manhã, do dia seguinte ao da progamada largada. É uma questão de fusos horários! E o programa do "assalto" à Berlenga, como ele lhe chamou, estava iniciado.
Pequenas avarias se foram registando ao longo do percurso mas prontamente reparadas e não foram impeditivas da "expedição"!
Na foto podem ver-se 4 das 5 embarcações que zarparam da NADO, a saber:
SPIRIT
ERISMATURE
PICATO
TURQUOISE
Sobre o Blitz falaremos mais tarde. («Nado-Ovar»)
quinta-feira, junho 14, 2007
Andorinha
Leva-me contigo, andorinha dos dias distantes
Partamos para terras diferentes
Onde o sol brilha.
Dá-me o teu voar, prenúncio de horas felizes
Não quero poiso permanente
Chega um abrigo.
Ensina-me tudo, alegria dos alvos beirais
Do teu efémero ninho quente
Casa de breve carinho.
Partamos agora, andorinha do tempo antigo
Alcança o beiral da minha alma
E leva-me contigo.
(Foto de PBr com poema de autor desconhecido)
quarta-feira, junho 13, 2007
Varinas na Avenida
Mais uma vez a Marcha da Madragoa prestou homenagem às varinas de Ovar. Ontem, à noite, em Lisboa. [Ler mais aqui]
Mais uma vez a Marcha da Madragoa prestou homenagem às varinas de Ovar. Ontem, à noite, em Lisboa. [Ler mais aqui]
Madeleine: Polícia holandesa enviou à PJ
cópia de carta anónima com alegado local
onde está corpo da criança
A polícia de Amsterdão enviou hoje à Polícia Judiciária uma cópia da carta anónima com mapas que assinalam o lugar onde poderá estar o corpo de Madeleine McCann, a menina desaparecida no Algarve, revelaram hoje as autoridades holandesas.
Um porta-voz da polícia de Amsterdão, Gerard Crooland, disse à Agência Lusa que o jornal holandês "De Telegraaf", que na sua edição de hoje publica a carta anónima, contactou as autoridades de Amsterdão na segunda-feira à noite e forneceu-lhes o documento.
Segundo o diário holandês, o remetente da carta "é muito provavelmente" o mesmo que no ano passado enviou àquele jornal uma nota sobre o lugar em que se encontravam as meninas belgas assassinadas Stacy e Nathalie, de sete e dez anos de idade, respectivamente.
O remetente da carta anónima diz ainda que o corpo de Madeleine poderá encontrar-se "a norte do caminho, debaixo de arbustos e pedras", num ponto a cerca de 15 quilómetros do lugar onde a pequena foi vista pela última vez.
Gerard Crooland disse que as autoridades holandesas enviaram hoje, por fax, cópia da carta à Polícia Judiciária portuguesa e que o documento original "está a ser analisado em laboratório".
Fonte ligada à investigação em Portugal disse à agência Lusa que desconhece qualquer carta que indique o paradeiro da criança britânica desaparecida no início de Maio na Praia da Luz, tal como veicula o jornal holandês na sua edição de hoje.
De acordo com a mesma fonte, "por enquanto, não estão a ser efectuadas quaisquer diligências com base nessa informação", sublinhando, no entanto, que, "a haver conhecimento oficial, serão seguidas todas as pistas, tal como tem sido feito até agora".
cópia de carta anónima com alegado local
onde está corpo da criança
A polícia de Amsterdão enviou hoje à Polícia Judiciária uma cópia da carta anónima com mapas que assinalam o lugar onde poderá estar o corpo de Madeleine McCann, a menina desaparecida no Algarve, revelaram hoje as autoridades holandesas.
Um porta-voz da polícia de Amsterdão, Gerard Crooland, disse à Agência Lusa que o jornal holandês "De Telegraaf", que na sua edição de hoje publica a carta anónima, contactou as autoridades de Amsterdão na segunda-feira à noite e forneceu-lhes o documento.
Segundo o diário holandês, o remetente da carta "é muito provavelmente" o mesmo que no ano passado enviou àquele jornal uma nota sobre o lugar em que se encontravam as meninas belgas assassinadas Stacy e Nathalie, de sete e dez anos de idade, respectivamente.
O remetente da carta anónima diz ainda que o corpo de Madeleine poderá encontrar-se "a norte do caminho, debaixo de arbustos e pedras", num ponto a cerca de 15 quilómetros do lugar onde a pequena foi vista pela última vez.
Gerard Crooland disse que as autoridades holandesas enviaram hoje, por fax, cópia da carta à Polícia Judiciária portuguesa e que o documento original "está a ser analisado em laboratório".
Fonte ligada à investigação em Portugal disse à agência Lusa que desconhece qualquer carta que indique o paradeiro da criança britânica desaparecida no início de Maio na Praia da Luz, tal como veicula o jornal holandês na sua edição de hoje.
De acordo com a mesma fonte, "por enquanto, não estão a ser efectuadas quaisquer diligências com base nessa informação", sublinhando, no entanto, que, "a haver conhecimento oficial, serão seguidas todas as pistas, tal como tem sido feito até agora".
Polémica das contas da Fundação do Carnaval
De repente... aqueceu!
É que pela mesma ordem de razão, eu pergunto porque é que o actual presidente da Câmara não assume as suas responsabilidade passando a fazer parte do Conselho de Administração da Fundação do Carnaval (uma vez que se "demitiu" dessa função delegando essa responsabilidade num seu "ajudante")?
Das duas uma, ou o actual Presidente da Câmara assume a presidência da Fundação de Carnaval, com todas as consequências daí inerentes e, nessa condição, os vereadores do PSD também estão disponíveis para colaborar activamente ou, então, que tenha a coragem de separar as águas e retirar o actual vereador do cargo de Presidente da Fundação, separado as funções de gestores de uma Fundação dos cargos de representação política como são os membros do executivo.
Fica aqui o repto!
Mas, o comunicado não se fica por aqui. De uma forma prepotente, anti-democrática e arrogante, tenta colocar em causa o papel da oposição.
Ora, nós todos sabemos que "fazer oposição" é o hobby preferido do actual presidente da Câmara… foi assim, enquanto líder da bancada socialista na Assembleia Municipal, quando o PSD governava a CM Ovar e foi assim enquanto vereador do executivo socialista liderado pelo Dr. Armando França.
Sim. A verdade é que Manuel de Oliveira foi o principal opositor a Armando França durante todos os anos em que fez parte do seu executivo!
A crítica permanente e "à surdina" eram uma contante da acção política do então vereador da Cultura Manuel de Oliveira. O que revelava uma enorme falta de solidariedade e de coesão no executivo municipal e que foi a chave da construção de uma imagem de distanciamento por tudo aquilo que corria menos bem ou mesmo mal.
Uma caminhada que, reconheço, se veio a revelar eficaz do ponto de vista político.
Pela experiência de dois anos na liderança do executivo municipal, não tenho dúvidas ao afirmar que Manuel de Oliveira é melhor a fazer oposição do que a governar!
(«Álvaro Santos»)
É caso para dizer: Ri-te, ri-te!
De repente... aqueceu!
É que pela mesma ordem de razão, eu pergunto porque é que o actual presidente da Câmara não assume as suas responsabilidade passando a fazer parte do Conselho de Administração da Fundação do Carnaval (uma vez que se "demitiu" dessa função delegando essa responsabilidade num seu "ajudante")?
Das duas uma, ou o actual Presidente da Câmara assume a presidência da Fundação de Carnaval, com todas as consequências daí inerentes e, nessa condição, os vereadores do PSD também estão disponíveis para colaborar activamente ou, então, que tenha a coragem de separar as águas e retirar o actual vereador do cargo de Presidente da Fundação, separado as funções de gestores de uma Fundação dos cargos de representação política como são os membros do executivo.
Fica aqui o repto!
Mas, o comunicado não se fica por aqui. De uma forma prepotente, anti-democrática e arrogante, tenta colocar em causa o papel da oposição.
Ora, nós todos sabemos que "fazer oposição" é o hobby preferido do actual presidente da Câmara… foi assim, enquanto líder da bancada socialista na Assembleia Municipal, quando o PSD governava a CM Ovar e foi assim enquanto vereador do executivo socialista liderado pelo Dr. Armando França.
Sim. A verdade é que Manuel de Oliveira foi o principal opositor a Armando França durante todos os anos em que fez parte do seu executivo!
A crítica permanente e "à surdina" eram uma contante da acção política do então vereador da Cultura Manuel de Oliveira. O que revelava uma enorme falta de solidariedade e de coesão no executivo municipal e que foi a chave da construção de uma imagem de distanciamento por tudo aquilo que corria menos bem ou mesmo mal.
Uma caminhada que, reconheço, se veio a revelar eficaz do ponto de vista político.
Pela experiência de dois anos na liderança do executivo municipal, não tenho dúvidas ao afirmar que Manuel de Oliveira é melhor a fazer oposição do que a governar!
(«Álvaro Santos»)
É caso para dizer: Ri-te, ri-te!
terça-feira, junho 12, 2007
Fundação do Carnaval de Ovar
Presidente da CMOvar questiona oposição PSD
Na última reunião de Câmara, aquando da apreciação do Relatório de Gestão e Prestação de Contas da Fundação do Carnaval, relativo a 2006, os vereadores do PSD criticaram o referido relatório e, quando suscitada uma oposição construtiva, Álvaro Santos disse que a sua vontade e disponibilidade era para ser presidente de Câmara… O presidente da Câmara Municipal, Manuel Alves de Oliveira, criticou vereadores do PSD, questionando a sua acção política: “Eu não sabia, ou desconhecia que ser vereador da oposição representa um pedido de dispensa de qualquer tipo de contributos”.
Numa altura de estabilidade democrática, em que se fala, cada vez mais, numa oposição construtiva, numa oposição colaborante, na união de esforços entre poder e oposição, com vista à qualidade de vida da população, os vereadores do PSD de Ovar recuaram e mostraram o que é fazer oposição por oposição.
Numa análise ao Relatório de Gestão e Prestação de Contas da Fundação do Carnaval 2006, os vereadores do PSD criticaram o agravamento da situação financeira. O vereador José Américo salientou que “este agravamento se deve ao aumento do nível de segurança e dos seguros contratados, com vista ao aumento da segurança e das garantias de quem participa e assiste ao Carnaval. Além disso, foi deduzido IVA relativo à venda de bilhetes, consoante a legislação em vigor. Relativamente aos gastos com a animação, esta não se traduz só em receitas líquidas nas contas da Fundação, mas fomenta a actividade comercial da cidade, gerando proveitos que não têm tradução nas contas apresentadas”. O presidente da CMOvar considerou que o Carnaval é um produto que constitui uma mais valia para o concelho e “independentemente das questões relacionadas com as contas, constata-se que o Carnaval tem tido, graças ao esforço e dedicação de colaboradores da Fundação e dos grupos e escolas, um acréscimo de qualidade”.
Perante as críticas, o vereador e presidente da Fundação do Carnaval de Ovar, José Américo Sá Pinto, lançou o desafio para o vereador Álvaro Santos assumir a presidência da Fundação do Carnaval, colocando o seu lugar à disposição. Álvaro Santos foi peremptório “a minha vontade e disponibilidade era para ser presidente da Câmara Municipal, e uma vez que o povo não quis, estou aqui a desempenhar as funções de vereador da oposição”.
Autarca questiona acção política do PSD
Manuel Alves de Oliveira salientou que todos os contributos são bem vindos, desde que se traduzam em acção e compromisso na procura de acrescida qualidade, reforçando que “estamos disponíveis para acolher esses contributos, quer no que concerne ao modelo de organização, quer no que concerne à gestão”.
O autarca vareiro questionou ainda o papel da oposição social-democrata, afirmando: “Eu não sabia, ou desconhecia que ser vereador da oposição representava um pedido de dispensa de qualquer tipo de contributos. Não sabia que os eleitores que votaram nos senhores vereadores do PSD os dispensaram de dar contributos construtivos e positivos para o desenvolvimento do concelho de Ovar. A população do concelho deve perguntar-se e ter conhecimento de que os senhores vereadores do PSD se dispensaram de dar contributos só porque não ganharam as eleições. Há questões que importa colocar: Porque é que estão presentes nas reuniões? Em que se traduz a sua acção política? Para que serve a sua acção? O que é a política para eles? Pela nossa parte, temos ideia bem diferente do exercício da democracia e do pluralismo. E achamos lamentável que quem tanto prega a democraticidade e participação, se demita, deste modo, do exercício do seu dever”.
Presidente da CMOvar questiona oposição PSD
Na última reunião de Câmara, aquando da apreciação do Relatório de Gestão e Prestação de Contas da Fundação do Carnaval, relativo a 2006, os vereadores do PSD criticaram o referido relatório e, quando suscitada uma oposição construtiva, Álvaro Santos disse que a sua vontade e disponibilidade era para ser presidente de Câmara… O presidente da Câmara Municipal, Manuel Alves de Oliveira, criticou vereadores do PSD, questionando a sua acção política: “Eu não sabia, ou desconhecia que ser vereador da oposição representa um pedido de dispensa de qualquer tipo de contributos”.
Numa altura de estabilidade democrática, em que se fala, cada vez mais, numa oposição construtiva, numa oposição colaborante, na união de esforços entre poder e oposição, com vista à qualidade de vida da população, os vereadores do PSD de Ovar recuaram e mostraram o que é fazer oposição por oposição.
Numa análise ao Relatório de Gestão e Prestação de Contas da Fundação do Carnaval 2006, os vereadores do PSD criticaram o agravamento da situação financeira. O vereador José Américo salientou que “este agravamento se deve ao aumento do nível de segurança e dos seguros contratados, com vista ao aumento da segurança e das garantias de quem participa e assiste ao Carnaval. Além disso, foi deduzido IVA relativo à venda de bilhetes, consoante a legislação em vigor. Relativamente aos gastos com a animação, esta não se traduz só em receitas líquidas nas contas da Fundação, mas fomenta a actividade comercial da cidade, gerando proveitos que não têm tradução nas contas apresentadas”. O presidente da CMOvar considerou que o Carnaval é um produto que constitui uma mais valia para o concelho e “independentemente das questões relacionadas com as contas, constata-se que o Carnaval tem tido, graças ao esforço e dedicação de colaboradores da Fundação e dos grupos e escolas, um acréscimo de qualidade”.
Perante as críticas, o vereador e presidente da Fundação do Carnaval de Ovar, José Américo Sá Pinto, lançou o desafio para o vereador Álvaro Santos assumir a presidência da Fundação do Carnaval, colocando o seu lugar à disposição. Álvaro Santos foi peremptório “a minha vontade e disponibilidade era para ser presidente da Câmara Municipal, e uma vez que o povo não quis, estou aqui a desempenhar as funções de vereador da oposição”.
Autarca questiona acção política do PSD
Manuel Alves de Oliveira salientou que todos os contributos são bem vindos, desde que se traduzam em acção e compromisso na procura de acrescida qualidade, reforçando que “estamos disponíveis para acolher esses contributos, quer no que concerne ao modelo de organização, quer no que concerne à gestão”.
O autarca vareiro questionou ainda o papel da oposição social-democrata, afirmando: “Eu não sabia, ou desconhecia que ser vereador da oposição representava um pedido de dispensa de qualquer tipo de contributos. Não sabia que os eleitores que votaram nos senhores vereadores do PSD os dispensaram de dar contributos construtivos e positivos para o desenvolvimento do concelho de Ovar. A população do concelho deve perguntar-se e ter conhecimento de que os senhores vereadores do PSD se dispensaram de dar contributos só porque não ganharam as eleições. Há questões que importa colocar: Porque é que estão presentes nas reuniões? Em que se traduz a sua acção política? Para que serve a sua acção? O que é a política para eles? Pela nossa parte, temos ideia bem diferente do exercício da democracia e do pluralismo. E achamos lamentável que quem tanto prega a democraticidade e participação, se demita, deste modo, do exercício do seu dever”.
Análise Crítica às Contas de 2006 da
Fundação do Carnaval de Ovar
Da análise às Contas de 2006 da Fundação de Carnaval de Ovar, os Vereadores
do PSD fazem uma análise crítica sustentada nos seguintes factos:
1. Tal como é referido na informação da Câmara Municipal de Ovar, os
documentos de prestação de contas de 2006 da Fundação do Carnaval de Ovar
“evidenciam uma deterioração da situação financeira face ao ano de
2005”. Esta deterioração é comprovada, fundamentalmente, pelo resultado
líquido negativo de € 37.531,32, enquanto que em 2005, esse resultado foi
positivo de € 112.466,61. Ou seja, a situação financeira agravou-se
significativamente em €150.000,00, de 2005 para 2006.
2. Este agravamento da situação financeira é explicado no Relatório de Gestão
pelo aumento de despesas relacionadas com a vigilância e segurança, sinistros
ocorridos durante o corso, impostos, rendas e alugueres. Mais, para suprir as
necessidades de tesouraria, a Fundação recorreu a empréstimos de médio e
longo prazo aumentando, assim, o seu endividamento a instituições de
crédito que agora se cifram nos € 125.000,00.
3. Em suma, o resultado líquido apresenta-se negativo em virtude da diminuição
de proveitos, ao nível dos subsídios à exploração, associada a um aumento
generalizado dos custos operacionais. O que é bem demonstrativo da falta de
rigor e do despesismo que foram apanágio da gestão de 2006 da
Fundação do Carnaval de Ovar.
Câmara Municipal de Ovar
4. Os Vereadores do PSD estão preocupados e alertam para o elevado
Passivo acumulado na gestão de 2006 da Fundação do Carnaval de Ovar
que já é de €375.000,00, dos quais €125.000,00 são de dívidas a instituições
de crédito e €250.000,00 são de acréscimos e diferimentos, onde estão
incluídas as dívidas a fornecedores diversos.
5. Outra situação que é reveladora da insustentabilidade das contas da Fundação
do Carnaval, prende-se com o elevado montante financeiro despendido com
as rendas e alugueres de instalações diversas, que perfazem a quantia de
€84.056,00, representando, nada mais, nada menos, do que 25% do volume de
negócios da Fundação. Ora, este dinheiro gasto anualmente era mais do que
suficiente para se avançar com a, muito badalada e propagandeada,
construção da Aldeia de Carnaval que parece que ficou para as calendas
gregas…
Em suma, estes são os aspectos mais relevantes da análise crítica que os
Vereadores do PSD fazem às Contas de 2006 da Fundação de Carnaval de
Ovar e que, naturalmente, merecem o nosso firme reparo e profunda
discordância.
Ovar, 5 de Junho de 2007
Os Vereadores da Câmara Municipal de Ovar
(Álvaro Santos, Eng.º) (Acácio Coelho, Dr.) (Álvaro Ribeiro, Prof.)
Fundação do Carnaval de Ovar
Da análise às Contas de 2006 da Fundação de Carnaval de Ovar, os Vereadores
do PSD fazem uma análise crítica sustentada nos seguintes factos:
1. Tal como é referido na informação da Câmara Municipal de Ovar, os
documentos de prestação de contas de 2006 da Fundação do Carnaval de Ovar
“evidenciam uma deterioração da situação financeira face ao ano de
2005”. Esta deterioração é comprovada, fundamentalmente, pelo resultado
líquido negativo de € 37.531,32, enquanto que em 2005, esse resultado foi
positivo de € 112.466,61. Ou seja, a situação financeira agravou-se
significativamente em €150.000,00, de 2005 para 2006.
2. Este agravamento da situação financeira é explicado no Relatório de Gestão
pelo aumento de despesas relacionadas com a vigilância e segurança, sinistros
ocorridos durante o corso, impostos, rendas e alugueres. Mais, para suprir as
necessidades de tesouraria, a Fundação recorreu a empréstimos de médio e
longo prazo aumentando, assim, o seu endividamento a instituições de
crédito que agora se cifram nos € 125.000,00.
3. Em suma, o resultado líquido apresenta-se negativo em virtude da diminuição
de proveitos, ao nível dos subsídios à exploração, associada a um aumento
generalizado dos custos operacionais. O que é bem demonstrativo da falta de
rigor e do despesismo que foram apanágio da gestão de 2006 da
Fundação do Carnaval de Ovar.
Câmara Municipal de Ovar
4. Os Vereadores do PSD estão preocupados e alertam para o elevado
Passivo acumulado na gestão de 2006 da Fundação do Carnaval de Ovar
que já é de €375.000,00, dos quais €125.000,00 são de dívidas a instituições
de crédito e €250.000,00 são de acréscimos e diferimentos, onde estão
incluídas as dívidas a fornecedores diversos.
5. Outra situação que é reveladora da insustentabilidade das contas da Fundação
do Carnaval, prende-se com o elevado montante financeiro despendido com
as rendas e alugueres de instalações diversas, que perfazem a quantia de
€84.056,00, representando, nada mais, nada menos, do que 25% do volume de
negócios da Fundação. Ora, este dinheiro gasto anualmente era mais do que
suficiente para se avançar com a, muito badalada e propagandeada,
construção da Aldeia de Carnaval que parece que ficou para as calendas
gregas…
Em suma, estes são os aspectos mais relevantes da análise crítica que os
Vereadores do PSD fazem às Contas de 2006 da Fundação de Carnaval de
Ovar e que, naturalmente, merecem o nosso firme reparo e profunda
discordância.
Ovar, 5 de Junho de 2007
Os Vereadores da Câmara Municipal de Ovar
(Álvaro Santos, Eng.º) (Acácio Coelho, Dr.) (Álvaro Ribeiro, Prof.)
segunda-feira, junho 11, 2007
Abertura do concurso para exploração da Espaço Tenda 2008
O «Espaço Tenda» em Ovar, área de concertos e diversão tornou-se, nos últimos anos, um espaço de referência na noite do Carnaval de Ovar. O concurso para exploração do Espaço Tenda Carnaval de Ovar 2008 decorrerá de 18 de Junho a 16 de Julho 2007.
Os candidatos ao concurso para exploração do «Espaço Tenda», deverão entregar a sua candidatura na sede da Fundação do Carnaval de Ovar, sita na Rua Dr. Manuel Arala, 61, 3880-141 Ovar até dia 16 de Julho 2007. Deverão ser entregues dois exemplares devidamente assinados e lacrados.
Todos os interessados deverão consultar o caderno de encargos disponível na sede da Fundação de Carnaval de Ovar, na Rua Dr. Manuel Arala, 61, em Ovar, durante o seu horário de funcionamento.
O resultado do concurso será anunciado no dia 31 de Julho, através do site da Fundação do Carnaval de Ovar (www.carnaval.ovar.net).
Os critérios de avaliação das candidaturas serão os seguintes:
Programa de actividades - 80%
Proposta financeira – 20%
Carlos Gomes
(Elemento do Conselho de Administração da Fundação do Carnaval de Ovar)
O «Espaço Tenda» em Ovar, área de concertos e diversão tornou-se, nos últimos anos, um espaço de referência na noite do Carnaval de Ovar. O concurso para exploração do Espaço Tenda Carnaval de Ovar 2008 decorrerá de 18 de Junho a 16 de Julho 2007.
Os candidatos ao concurso para exploração do «Espaço Tenda», deverão entregar a sua candidatura na sede da Fundação do Carnaval de Ovar, sita na Rua Dr. Manuel Arala, 61, 3880-141 Ovar até dia 16 de Julho 2007. Deverão ser entregues dois exemplares devidamente assinados e lacrados.
Todos os interessados deverão consultar o caderno de encargos disponível na sede da Fundação de Carnaval de Ovar, na Rua Dr. Manuel Arala, 61, em Ovar, durante o seu horário de funcionamento.
O resultado do concurso será anunciado no dia 31 de Julho, através do site da Fundação do Carnaval de Ovar (www.carnaval.ovar.net).
Os critérios de avaliação das candidaturas serão os seguintes:
Programa de actividades - 80%
Proposta financeira – 20%
Carlos Gomes
(Elemento do Conselho de Administração da Fundação do Carnaval de Ovar)
Ota:
Marques Mendes saúda "recuo" do Governo
em "política de facto consumado"
ao aceitar estudar Alcochete
O líder do PSD, Marques Mendes saudou hoje o "recuo" do Governo na sua "política de facto consumado" quanto à Ota e a sua decisão de estudar a solução Alcochete.
"Disse mais do que uma vez que seria o primeiro a saudar o Governo se recuasse quanto à questão da ota e se abandonasse a política de facto consumado que tem seguido", disse o presidente social-democrata.
"Estou a cumprir aquilo que prometi e saúdo o governo por ter admitido encarar outras soluções", acrescentou.
O ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino, afirmou hoje, no Parlamento, que o Governo vai fazer estudos comparativos entre a Ota e Alcochete, para saber qual destes é o melhor local para construir o novo aeroporto de Lisboa.
Mário Lino, que falava durante o colóquio sobre a construção do novo aeroporto de Lisboa, disse que mandatou o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) para estudar a viabilidade de construir o aeroporto em Alcochete.
Para Marques Mendes, que falava no Parlamento, "é bom que se comparem várias soluções e que se encontre no final a solução mais económica, mais barata, mais segura e mais eficaz".
"Agora há finalmente a possibilidade de se fazer uma copmparação e eu estou certo que ela ditará uma decisão que seja a melhor solução e não uma política de facto consumado", acrescentou.
"Esta não é uma questão partidária mas sim nacional e fundamental para o desenvolvimento do país", disse o líder do PSD, que garantiu, numa respota às críticas de que agiu neste processo com ligeireza, de que nunca apontou até hoje uma solução alternativa em concreto.
"Quanto estive no Poceirão disse que era importante estudar novas localizações e abandonar a política do facto consumado. Disse sempre que se deveriam estudar outras alternativas, em particular na margem sul", afirmou.
Para o presidente social-democratam o LNEC "é uma entidade isenta, rigorosa e independente" e garantiu não ter "nenhuma objecção em que seja escolhido para estudar o assunto".
A construção do novo aeroporto da região de Lisboa em Alcochete é defendida por um estudo hoje entregue pelo presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) ao Presidente da República.
"A primeira fase vai ser uma avaliação prévia da efectiva viabilidade da opção Alcochete", explicou Mário Lino.
Se se confirmar essa viabilidade, passa-se à segunda fase, que consiste na avaliação comparada das duas localizações, Ota e Alcochete, segundo o ministro.
Todo o processo deverá durar um máximo de 6 meses e, durante esse período, Mário Lino garante que o Governo não tomará qualquer decisão irreversível sobre o novo aeroporto.
Marques Mendes saúda "recuo" do Governo
em "política de facto consumado"
ao aceitar estudar Alcochete
O líder do PSD, Marques Mendes saudou hoje o "recuo" do Governo na sua "política de facto consumado" quanto à Ota e a sua decisão de estudar a solução Alcochete.
"Disse mais do que uma vez que seria o primeiro a saudar o Governo se recuasse quanto à questão da ota e se abandonasse a política de facto consumado que tem seguido", disse o presidente social-democrata.
"Estou a cumprir aquilo que prometi e saúdo o governo por ter admitido encarar outras soluções", acrescentou.
O ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino, afirmou hoje, no Parlamento, que o Governo vai fazer estudos comparativos entre a Ota e Alcochete, para saber qual destes é o melhor local para construir o novo aeroporto de Lisboa.
Mário Lino, que falava durante o colóquio sobre a construção do novo aeroporto de Lisboa, disse que mandatou o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) para estudar a viabilidade de construir o aeroporto em Alcochete.
Para Marques Mendes, que falava no Parlamento, "é bom que se comparem várias soluções e que se encontre no final a solução mais económica, mais barata, mais segura e mais eficaz".
"Agora há finalmente a possibilidade de se fazer uma copmparação e eu estou certo que ela ditará uma decisão que seja a melhor solução e não uma política de facto consumado", acrescentou.
"Esta não é uma questão partidária mas sim nacional e fundamental para o desenvolvimento do país", disse o líder do PSD, que garantiu, numa respota às críticas de que agiu neste processo com ligeireza, de que nunca apontou até hoje uma solução alternativa em concreto.
"Quanto estive no Poceirão disse que era importante estudar novas localizações e abandonar a política do facto consumado. Disse sempre que se deveriam estudar outras alternativas, em particular na margem sul", afirmou.
Para o presidente social-democratam o LNEC "é uma entidade isenta, rigorosa e independente" e garantiu não ter "nenhuma objecção em que seja escolhido para estudar o assunto".
A construção do novo aeroporto da região de Lisboa em Alcochete é defendida por um estudo hoje entregue pelo presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) ao Presidente da República.
"A primeira fase vai ser uma avaliação prévia da efectiva viabilidade da opção Alcochete", explicou Mário Lino.
Se se confirmar essa viabilidade, passa-se à segunda fase, que consiste na avaliação comparada das duas localizações, Ota e Alcochete, segundo o ministro.
Todo o processo deverá durar um máximo de 6 meses e, durante esse período, Mário Lino garante que o Governo não tomará qualquer decisão irreversível sobre o novo aeroporto.
Ota/Aeroporto:
Junta Metropolitana do Porto
toma posição na reunião de 29 de Junho
A Junta Metropolitana do Porto (JMP) vai tomar uma posição sobre o futuro do Aeroporto Sá Carneiro na sua próxima reunião de 29 de Junho, anunciou hoje o presidente da JMP, Rui Rio.
O presidente da Câmara do Porto referiu que o ponto principal da agenda daquela reunião é o futuro daquela infra-estrutura aeroportuária, sobre a qual a JMP vai ouvir dois especialistas na matéria, João Marrana e Rui Moreira.
Aqueles especialistas pronunciar-se-ão sobre os modelos de gestão a implementar para garantir que aquele aeroporto desempenhe a sua função ao serviço da região e do país.
Rui Rio afirmou que antes da referida reunião da JMP não fará qualquer comentário quanto à questão aeroportuária nacional, incluindo neste tema a mudança de posição do Governo hoje anunciada quanto ao futuro aeroporto de Lisboa.
O presidente da Câmara do Porto falava aos jornalistas à margem da inauguração da Via Estruturante do Pólo II, que liga as ruas Eduardo Santos Silva e Roberto Frias, junto à Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.
Esta via, com 500 metros de extensão, tem duas vias de circulação, zonas de estacionamento e passeios para peões, possuindo nos seus extremos placas ajardinadas para melhor interligação entre os arruamentos existentes e a construir na zona.
A obra, que teve um custo total de 1,5 milhões de eruos, liga as zonas do pólo universitário da Asprela/Hospital de S. João e da Areosa/Av. Fernão de Magalhães, ambas com grande fluxo de trânsito.
Junta Metropolitana do Porto
toma posição na reunião de 29 de Junho
A Junta Metropolitana do Porto (JMP) vai tomar uma posição sobre o futuro do Aeroporto Sá Carneiro na sua próxima reunião de 29 de Junho, anunciou hoje o presidente da JMP, Rui Rio.
O presidente da Câmara do Porto referiu que o ponto principal da agenda daquela reunião é o futuro daquela infra-estrutura aeroportuária, sobre a qual a JMP vai ouvir dois especialistas na matéria, João Marrana e Rui Moreira.
Aqueles especialistas pronunciar-se-ão sobre os modelos de gestão a implementar para garantir que aquele aeroporto desempenhe a sua função ao serviço da região e do país.
Rui Rio afirmou que antes da referida reunião da JMP não fará qualquer comentário quanto à questão aeroportuária nacional, incluindo neste tema a mudança de posição do Governo hoje anunciada quanto ao futuro aeroporto de Lisboa.
O presidente da Câmara do Porto falava aos jornalistas à margem da inauguração da Via Estruturante do Pólo II, que liga as ruas Eduardo Santos Silva e Roberto Frias, junto à Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.
Esta via, com 500 metros de extensão, tem duas vias de circulação, zonas de estacionamento e passeios para peões, possuindo nos seus extremos placas ajardinadas para melhor interligação entre os arruamentos existentes e a construir na zona.
A obra, que teve um custo total de 1,5 milhões de eruos, liga as zonas do pólo universitário da Asprela/Hospital de S. João e da Areosa/Av. Fernão de Magalhães, ambas com grande fluxo de trânsito.
Lá se vai a escola de formação...
Ota: Estudo apresentado pela CIP
aponta seis alternativas
para novo aeroporto na zona de Alcochete
O estudo hoje apresentado pela Confederação da Indústria Portuguesa sobre a localização do novo aeroporto de Lisboa apresenta seis localizações possíveis junto a Alcochete, algumas das quais com ocupação significativa do Campo de Tiro.
Além da Ota e Poceirão, o estudo aponta outras seis localizações possíveis, integradas numa extensa área de espaços florestais, em parte classificados como degradados, localizados na zona nascente do Campo de Tiro de Alcochete e na proximidade do local que vem sendo designado como Faias.
De acordo com o estudo, elaborado por 16 professores universitários e coordenado por Carlos Borrego e Miguel Coutinho, existem 3 alternativas a esta zona denominada de H com orientação Este-Oeste.
As zonas são H1 (zona mais próxima de Lisboa e que abrange os concelhos de Benavente e Palmela), H2 (tem como objectivo ampliar a distância ao corredor ecológico em relação a H1 e abrange os concelhos de Benavente, Montijo e Palmela) e H3 (tem como objectivo minimizar a área de montado, ocupando os concelhos de Benavente e Palmela).
Esta última alternativa poderá, ao contrário da H1 e H2, interferir com as servidões aéreas da Base Aérea do Montijo.
As outras 3 alternativas na zona H com orientação Norte-Sul são H4 (o mais nascente possível, abrangendo apenas o concelho de Benavente), H5 (o mais a leste possível no concelho do Montijo) e H6 (com localização intermédia face às duas anteriores, abrangendo Benavente e Montijo).
De entre as várias localizações analisadas, o estudo refere que a metodologia aplicada revela claramente uma maior adequabilidade das alternativas H6, H5 e H2.
A região a intervencionar coincide com a área mais a leste do Campo de Tiro de Alcochete, limitada a nascente pela A13 e estende-se pelos concelhos de Benavente, Montijo e Palmela.
Trata-se de uma extensa área de eucaliptal, ocupada ocasionalmente por manchas de montado e zonas de regadio.
A construção de um aeroporto neste grande espaço disponível basear-se num layout de pistas equivalente à solução H6, ou seja, com uma orientação Norte-Sul.
Com esta orientação de pistas será possível minimizar os efeitos ambientais no que diz respeito ao número de sobreiros a abater, anular a necessidade de efectuar desalojamentos, pois na área de implantação não existe qualquer habitação e reduzir as perturbações sociais associadas a eventuais expropriações de terrenos por mais de 94 por cento dos terrenos já são propriedade do Estado.
Esta orientação de pistas apresenta igualmente a vantagem de não proporcionar qualquer conflito com a Zona de Protecção Especial do Estuário do Tejo, dado que as rotas de aproximação ao aeroporto não sobrevoam esta área.
A proximidade com os traçados da A12, da A13 e com os traçados alternativos previstos para o futuro prolongamento do IC13 facilitam este desenvolvimento a nível da acessibilidade rodoviária.
Revela-se fundamental assegurar que este local seja alimentado pela futura rede ferroviária de alta velocidade, o que parece tecnicamente possível, conclui o estudo encomendado pela CIP e hoje entregue ao Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva.
O ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino, anunciou ao início da manhã de hoje que o Governo vai fazer estudos comparativos entre a Ota e Alcochete, para saber qual destes é o melhor local para construir o novo aeroporto de Lisboa.
Ota: Estudo apresentado pela CIP
aponta seis alternativas
para novo aeroporto na zona de Alcochete
O estudo hoje apresentado pela Confederação da Indústria Portuguesa sobre a localização do novo aeroporto de Lisboa apresenta seis localizações possíveis junto a Alcochete, algumas das quais com ocupação significativa do Campo de Tiro.
Além da Ota e Poceirão, o estudo aponta outras seis localizações possíveis, integradas numa extensa área de espaços florestais, em parte classificados como degradados, localizados na zona nascente do Campo de Tiro de Alcochete e na proximidade do local que vem sendo designado como Faias.
De acordo com o estudo, elaborado por 16 professores universitários e coordenado por Carlos Borrego e Miguel Coutinho, existem 3 alternativas a esta zona denominada de H com orientação Este-Oeste.
As zonas são H1 (zona mais próxima de Lisboa e que abrange os concelhos de Benavente e Palmela), H2 (tem como objectivo ampliar a distância ao corredor ecológico em relação a H1 e abrange os concelhos de Benavente, Montijo e Palmela) e H3 (tem como objectivo minimizar a área de montado, ocupando os concelhos de Benavente e Palmela).
Esta última alternativa poderá, ao contrário da H1 e H2, interferir com as servidões aéreas da Base Aérea do Montijo.
As outras 3 alternativas na zona H com orientação Norte-Sul são H4 (o mais nascente possível, abrangendo apenas o concelho de Benavente), H5 (o mais a leste possível no concelho do Montijo) e H6 (com localização intermédia face às duas anteriores, abrangendo Benavente e Montijo).
De entre as várias localizações analisadas, o estudo refere que a metodologia aplicada revela claramente uma maior adequabilidade das alternativas H6, H5 e H2.
A região a intervencionar coincide com a área mais a leste do Campo de Tiro de Alcochete, limitada a nascente pela A13 e estende-se pelos concelhos de Benavente, Montijo e Palmela.
Trata-se de uma extensa área de eucaliptal, ocupada ocasionalmente por manchas de montado e zonas de regadio.
A construção de um aeroporto neste grande espaço disponível basear-se num layout de pistas equivalente à solução H6, ou seja, com uma orientação Norte-Sul.
Com esta orientação de pistas será possível minimizar os efeitos ambientais no que diz respeito ao número de sobreiros a abater, anular a necessidade de efectuar desalojamentos, pois na área de implantação não existe qualquer habitação e reduzir as perturbações sociais associadas a eventuais expropriações de terrenos por mais de 94 por cento dos terrenos já são propriedade do Estado.
Esta orientação de pistas apresenta igualmente a vantagem de não proporcionar qualquer conflito com a Zona de Protecção Especial do Estuário do Tejo, dado que as rotas de aproximação ao aeroporto não sobrevoam esta área.
A proximidade com os traçados da A12, da A13 e com os traçados alternativos previstos para o futuro prolongamento do IC13 facilitam este desenvolvimento a nível da acessibilidade rodoviária.
Revela-se fundamental assegurar que este local seja alimentado pela futura rede ferroviária de alta velocidade, o que parece tecnicamente possível, conclui o estudo encomendado pela CIP e hoje entregue ao Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva.
O ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino, anunciou ao início da manhã de hoje que o Governo vai fazer estudos comparativos entre a Ota e Alcochete, para saber qual destes é o melhor local para construir o novo aeroporto de Lisboa.
Feiras do Livro - A de Ovar começa no dia 29
Aumento de 20 por cento nas vendas
prova que modelo actual é válido
O aumento médio de 20 por cento nas vendas das Feiras do Livro de Lisboa e do Porto, que encerraram domingo, "prova que o modelo actual continua a ser válido", disse hoje à Agência Lusa fonte da organização.
"O balanço é francamente positivo", avaliou António Baptista Lopes, presidente da direcção Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) - organizadora em parceria com a União de Editores Portugueses (UEP) - sobre os resultados da 77ª edição dos certames de Lisboa e Porto, que estiveram abertos ao público desde 24 de Maio.
Nos últimos dois anos, os editores e livreiros presentes nos certames queixaram-se de quebra de vendas e fraca afluência de público, e alguns chegaram a criticar o modelo de realização da feira, considerando-o desactualizado e esgotado.
Apesar do número de expositores ter sofrido um corte de vinte em cada cidade - 189 em Lisboa e 101 no Porto - relativamente a 2006, "verificou-se um aumento muito significativo nas vendas e no número de visitantes", disse Baptista Lopes.
"O balanço positivo prova que o modelo actual - centrado no livro, nos autores e nos leitores - continua a ser o melhor para celebrar e promover a leitura", sustentou, salientando ainda o "trabalho de organização e de excelente colaboração dos editores".
No caso da Feira do Livro de Lisboa, "o regresso do certame à zona sul do Parque Eduardo VII, junto à Praça Marques de Pombal, com bons acessos de transportes e melhor visibilidade pública, e o facto de não terem decorrido outros grandes eventos culturais ou desportivos em paralelo", explicam, no entender do responsável, os bons resultados.
No Porto, onde o volume de vendas também cresceu vinte por cento, um total de 300 mil pessoas visitaram o Pavilhão Rosa Mota, onde o certame decorreu pela última vez devido às obras de manutenção que a Câmara Municipal vai levar a cabo em breve.
A organização considera ainda que no caso do Porto, uma das razões que podem estar na origem do êxito do certame, este ano, foi a adaptação do regulamento à lei do preço fixo, que permitiu que os editores pudessem vender livros com mais de 18 meses a qualquer preço, além da introdução, pela primeira vez, de livros estrangeiros.
"Ainda não sabemos onde se irá realizar a Feira do Livro do Porto em 2008, mas deverá ser também num recinto fechado, para que os visitantes fiquem protegidos em caso de chuva", indicou o presidente da APEL.
Outro grande atractivo das feiras do livro foi a presença de muitos escritores: "Eram frequentes as longas filas para pedir autógrafos, sobretudo nos fins de semana e feriados", comentou Batista Lopes sobre os inúmeros autores presentes nos certames, nomeadamente José Saramago, Lídia Jorge, António Lobo Antunes, José Luís Peixoto, Batista Bastos e Margarida Rebelo Pinto.
Aumento de 20 por cento nas vendas
prova que modelo actual é válido
O aumento médio de 20 por cento nas vendas das Feiras do Livro de Lisboa e do Porto, que encerraram domingo, "prova que o modelo actual continua a ser válido", disse hoje à Agência Lusa fonte da organização.
"O balanço é francamente positivo", avaliou António Baptista Lopes, presidente da direcção Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) - organizadora em parceria com a União de Editores Portugueses (UEP) - sobre os resultados da 77ª edição dos certames de Lisboa e Porto, que estiveram abertos ao público desde 24 de Maio.
Nos últimos dois anos, os editores e livreiros presentes nos certames queixaram-se de quebra de vendas e fraca afluência de público, e alguns chegaram a criticar o modelo de realização da feira, considerando-o desactualizado e esgotado.
Apesar do número de expositores ter sofrido um corte de vinte em cada cidade - 189 em Lisboa e 101 no Porto - relativamente a 2006, "verificou-se um aumento muito significativo nas vendas e no número de visitantes", disse Baptista Lopes.
"O balanço positivo prova que o modelo actual - centrado no livro, nos autores e nos leitores - continua a ser o melhor para celebrar e promover a leitura", sustentou, salientando ainda o "trabalho de organização e de excelente colaboração dos editores".
No caso da Feira do Livro de Lisboa, "o regresso do certame à zona sul do Parque Eduardo VII, junto à Praça Marques de Pombal, com bons acessos de transportes e melhor visibilidade pública, e o facto de não terem decorrido outros grandes eventos culturais ou desportivos em paralelo", explicam, no entender do responsável, os bons resultados.
No Porto, onde o volume de vendas também cresceu vinte por cento, um total de 300 mil pessoas visitaram o Pavilhão Rosa Mota, onde o certame decorreu pela última vez devido às obras de manutenção que a Câmara Municipal vai levar a cabo em breve.
A organização considera ainda que no caso do Porto, uma das razões que podem estar na origem do êxito do certame, este ano, foi a adaptação do regulamento à lei do preço fixo, que permitiu que os editores pudessem vender livros com mais de 18 meses a qualquer preço, além da introdução, pela primeira vez, de livros estrangeiros.
"Ainda não sabemos onde se irá realizar a Feira do Livro do Porto em 2008, mas deverá ser também num recinto fechado, para que os visitantes fiquem protegidos em caso de chuva", indicou o presidente da APEL.
Outro grande atractivo das feiras do livro foi a presença de muitos escritores: "Eram frequentes as longas filas para pedir autógrafos, sobretudo nos fins de semana e feriados", comentou Batista Lopes sobre os inúmeros autores presentes nos certames, nomeadamente José Saramago, Lídia Jorge, António Lobo Antunes, José Luís Peixoto, Batista Bastos e Margarida Rebelo Pinto.
sábado, junho 09, 2007
sexta-feira, junho 08, 2007
Glória de Sant'anna tem novo
livro de poemas
Transcrevo poema inédito retirado do agora lançado livro «E Nas Mãos Algumas Flores», de autoria da incansável e notável poetisa, Glória de Sant'Anna. Este livro é de um tempo que abrange Lisboa, onde a autora nasceu e de onde partiu para Moçambique:
PARTINDO
adeus ulisses
elo africano
aqui parado
por vento brando
volto às manhãs
de bruma esparsa
onde o meu rosto
nunca se sabe
e onde o frio
inda normando
põe traços brancos
por sobre os cais
levo comigo
da Olisipo
este dezembro
por mim tecido
Glória de Sant' Anna
Ao preço de 9.00 € mais portes de envio à cobrança dos CTT, esta obra poderá ser encomendado a Inez Andrade -inezapaes@yahoo.com.br ou à Livraria Minerva-Ovar- minerva.ovarense@oniduo.pt. Por estes e.mail's e na mesma livraria poderão também encomendar as obras recentes de Inez Adrade Paes «O Mar Que Toca Em Ti» e de Andrea Andrade Paes «O Mar Verde De Mim E As Terras Bancas Sem Açucar». Inez A. Paes e Andrea A. Paes são filhas da eterna poetisa Glória de Sant'Anna.
livro de poemas
Transcrevo poema inédito retirado do agora lançado livro «E Nas Mãos Algumas Flores», de autoria da incansável e notável poetisa, Glória de Sant'Anna. Este livro é de um tempo que abrange Lisboa, onde a autora nasceu e de onde partiu para Moçambique:
PARTINDO
adeus ulisses
elo africano
aqui parado
por vento brando
volto às manhãs
de bruma esparsa
onde o meu rosto
nunca se sabe
e onde o frio
inda normando
põe traços brancos
por sobre os cais
levo comigo
da Olisipo
este dezembro
por mim tecido
Glória de Sant' Anna
Ao preço de 9.00 € mais portes de envio à cobrança dos CTT, esta obra poderá ser encomendado a Inez Andrade -inezapaes@yahoo.com.br ou à Livraria Minerva-Ovar- minerva.ovarense@oniduo.pt. Por estes e.mail's e na mesma livraria poderão também encomendar as obras recentes de Inez Adrade Paes «O Mar Que Toca Em Ti» e de Andrea Andrade Paes «O Mar Verde De Mim E As Terras Bancas Sem Açucar». Inez A. Paes e Andrea A. Paes são filhas da eterna poetisa Glória de Sant'Anna.
Perigo eminente na Praia do Areínho
A CDU, pela acção do seu eleito na Assembleia Municipal, José Costa, dirigiu mais um requerimento à Câmara alertando para uma situação de risco potencial na EN 327 junto à Praia do Areínho. O caso prende-se com o avançado estado de degradação dos postes de iluminação pública situados na berma da referida estrada nacional.
A CDU, pela acção do seu eleito na Assembleia Municipal, José Costa, dirigiu mais um requerimento à Câmara alertando para uma situação de risco potencial na EN 327 junto à Praia do Areínho. O caso prende-se com o avançado estado de degradação dos postes de iluminação pública situados na berma da referida estrada nacional.
quinta-feira, junho 07, 2007
Publicidade OvarNews.com
O jornal electrónico OvarNews.com atingiu, este mês, 1 milhão mil visitas, mantendo a tendência crescente de audiência, tanto no jornal como no Blog.
Este site de informação geral, acessível desde 2006 na Internet é, assim, um forte canal de promoção comercial para dar ainda mais visibilidade aos seus negócios. Aproveite a nossa campanha especial com uma tabela de preços mais atractiva.
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Pacote A
50 euros // 30 dias on-line
Crédito para:
- 10.000 visualizações de anúncios / banners 468 x 60 (topo de todas as páginas, excepto Carnaval) no jornal OvarNews.com ;
Pacote B
50 euros // 30 dias on-line
- 20.000 visualizações de anúncios // banners 120 x 600 (torre na direita de todas as páginas, excepto Carnaval) do jornal OvarNews.com.
Pacote C
100 euros/30 dias on-line
- Banner 468 x 60 e 120 x 600 na primeira página e em exclusivo na página do Carnaval.
Contactos
email: noticiasdeovar@yahoo.com.br
tlf.: 963143335
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quarta-feira, junho 06, 2007
Sabia que...
Havia uma via romana
até à região de Ovar?
O traçado hipotético de uma via secundária, partia do Porto seguiria pelo litoral, junto aos castros da Madalena e Ovil, até à zona de Ovar, de onde flectia para o interior até entroncar na Via XVI.
Sta. Marinha (do cais de Gaia ascendia até ao Candal ou Coimbrões ou derivava da Porto-Lisboa pelo lugar do Marco, Barrosa)
Coimbrões, Sta. Marinha (Igreja e Monte de Sta. Bárbara; talvez pela Rua Sr. de Matosinhos, cortada pela AE1, continua na Rua Velha dos Lagos)
Madalena (Largo da Oliveiras, onde está um marco divisório entre freguesias; talvez pelo sopé do Castro do Cerro/Coteiro do Castro/da Madalena, ao lado da Rua do Castro)
Valadares ( necrópole romana do Monte Sameiro; na foz da rib. de Valverde/do Paço, em Tartomil, Praia de Valadares, foi encontrado uma pedra epigráfica, possível fragmento de miliário, hoje no Solar dos Condes de Resende em Canelas; se não foi deslocado, pode indiciar uma rota mais a poente; esta rota atravessa a EN109 da Rua Nova do Paço para a Rua do Paço, passa junto à Casa do Paço)
Chamorra, Vilar do Paraíso (sobe pela Rua do Rio do Paço, Rua da Chamorra, Rua Salvador Brandão/EN15)
Gulpilhares (sai da EN15 pela Rua do Pereirinho, junto ao cemitério, Rua Nuno Álvares, atravessando a Rib. de Canelas, Rua João Ovarense até à destruída necrópole do Alto da Vela onde apareceu a coluna de mármore rosa que hoje serve de base ao Cristo do Padrão em Pedroso; segue em frente por caminho de terra até chegar à Rua de Enxomil e Rua do Vale)
Arcozelo (continua ladeando a igreja e cemitério de Arcozelo até Sá onde segue pela Rua das Lavouras, Rua da Pedra Alva, volta à EN15 e logo à dir. no acesso à A29 onde segue à esq. pela Rua da Carreira Velha)
Brito, S. Félix da Marinha (atravessa a A29 na passagem para peões e continua pela mesma Rua da Carreira Velha, Rua dos Ligustres, Rua da Calçada Romana até ao tanque da rib. da Granja; daqui seguia em frente, hoje obstruída por mato, reaparecendo na Rua Velha da Calçada Romana)
Travessia da rib. do Mocho (hoje tem que contornar pela Ponte da Anta)
Lugar de Espinho, S. Félix da Marinha (Villa Spino, sob a Capela de S. Tomé integrada numa casa rural)
Anta, Espinho (por Tabuaça)
Silvalde (há uma lenda sobre uma ponte romana sobre a rib. de Silvalde)
Paramos (atravessa a rib. do Rio Maior e segue por detrás da Capela da Guia no sopé do Castro de Ovil)
Esmoriz
Cortegaça
Maceda
Arada
Daqui talvez desviasse de Ovar para o interior contornando a ria de Aveiro em direcção a Cucujães onde entronca na Via XVI
Porto(CALE) - Valongo - Penafiel - Marco de Canaveses - Freixo(TONGOBRIGA)
(«Vias Romanas»)
Havia uma via romana
até à região de Ovar?
O traçado hipotético de uma via secundária, partia do Porto seguiria pelo litoral, junto aos castros da Madalena e Ovil, até à zona de Ovar, de onde flectia para o interior até entroncar na Via XVI.
Sta. Marinha (do cais de Gaia ascendia até ao Candal ou Coimbrões ou derivava da Porto-Lisboa pelo lugar do Marco, Barrosa)
Coimbrões, Sta. Marinha (Igreja e Monte de Sta. Bárbara; talvez pela Rua Sr. de Matosinhos, cortada pela AE1, continua na Rua Velha dos Lagos)
Madalena (Largo da Oliveiras, onde está um marco divisório entre freguesias; talvez pelo sopé do Castro do Cerro/Coteiro do Castro/da Madalena, ao lado da Rua do Castro)
Valadares ( necrópole romana do Monte Sameiro; na foz da rib. de Valverde/do Paço, em Tartomil, Praia de Valadares, foi encontrado uma pedra epigráfica, possível fragmento de miliário, hoje no Solar dos Condes de Resende em Canelas; se não foi deslocado, pode indiciar uma rota mais a poente; esta rota atravessa a EN109 da Rua Nova do Paço para a Rua do Paço, passa junto à Casa do Paço)
Chamorra, Vilar do Paraíso (sobe pela Rua do Rio do Paço, Rua da Chamorra, Rua Salvador Brandão/EN15)
Gulpilhares (sai da EN15 pela Rua do Pereirinho, junto ao cemitério, Rua Nuno Álvares, atravessando a Rib. de Canelas, Rua João Ovarense até à destruída necrópole do Alto da Vela onde apareceu a coluna de mármore rosa que hoje serve de base ao Cristo do Padrão em Pedroso; segue em frente por caminho de terra até chegar à Rua de Enxomil e Rua do Vale)
Arcozelo (continua ladeando a igreja e cemitério de Arcozelo até Sá onde segue pela Rua das Lavouras, Rua da Pedra Alva, volta à EN15 e logo à dir. no acesso à A29 onde segue à esq. pela Rua da Carreira Velha)
Brito, S. Félix da Marinha (atravessa a A29 na passagem para peões e continua pela mesma Rua da Carreira Velha, Rua dos Ligustres, Rua da Calçada Romana até ao tanque da rib. da Granja; daqui seguia em frente, hoje obstruída por mato, reaparecendo na Rua Velha da Calçada Romana)
Travessia da rib. do Mocho (hoje tem que contornar pela Ponte da Anta)
Lugar de Espinho, S. Félix da Marinha (Villa Spino, sob a Capela de S. Tomé integrada numa casa rural)
Anta, Espinho (por Tabuaça)
Silvalde (há uma lenda sobre uma ponte romana sobre a rib. de Silvalde)
Paramos (atravessa a rib. do Rio Maior e segue por detrás da Capela da Guia no sopé do Castro de Ovil)
Esmoriz
Cortegaça
Maceda
Arada
Daqui talvez desviasse de Ovar para o interior contornando a ria de Aveiro em direcção a Cucujães onde entronca na Via XVI
Porto(CALE) - Valongo - Penafiel - Marco de Canaveses - Freixo(TONGOBRIGA)
(«Vias Romanas»)
terça-feira, junho 05, 2007
“MELHOR REGIÃO DE TURISMO NACIONAL” - Prémios do Turismo Publituris/06
REGIÃO DE TURISMO ROTA DA LUZ NOMEADA
A Região de Turismo Rota da Luz foi nomeada para a categoria de Melhor Região de Turismo Nacional nos Prémios do Turismo Publituris 2006.
Estes prémios atribuídos pelo jornal Publituris, órgão de comunicação nacional especializado no sector turístico, procuram premiar os melhores profissionais e as melhores empresas que durante o ano anterior se destacaram no turismo nacional e internacional. Desta forma a selecção dos premiados observa 2 etapas, uma primeira fase de votação on-line através de site próprio na qual serão escolhidos 3 finalistas por categoria, e segunda fase de votação através de um júri de especialistas.
Na categoria Melhor Região de Turismo Nacional, a Região de Turismo Rota da Luz concorre com a Região de Turismo do Algarve, Região de Turismo do Oeste, Região de Turismo de Évora e Região da Madeira.
A nomeação da Região de Turismo Rota da Luz para esta categoria assim como o reconhecimento do trabalho efectuado pela imprensa especializada é para o actual executivo, motivo de contentamento e fundamento para continuar a desenvolver actividades e acções promocionais que divulguem a especial apetência desta região para o Turismo.
Para o Presidente da Região de Turismo, Pedro Silva, «esta designação mais do que o trabalho da própria entidade, releva o acordar definitivo de uma Região adormecida e premeia o esforço dedicado dos agentes turísticos e autarquias que souberam unir esforços e serem capazes de encontrar as parcerias necessárias para, a breve prazo, tornar esta Região de Água, um destino turístico de excelência.»
Ao visitar o site www.premiospublituris.com.pt é possível conhecer todos os nomeados nas diversas categorias, assim como votar on-line e participar na escolha dos finalistas. A cerimónia de entrega dos prémios irá decorrer no próximo dia 21 de Junho.
REGIÃO DE TURISMO ROTA DA LUZ NOMEADA
A Região de Turismo Rota da Luz foi nomeada para a categoria de Melhor Região de Turismo Nacional nos Prémios do Turismo Publituris 2006.
Estes prémios atribuídos pelo jornal Publituris, órgão de comunicação nacional especializado no sector turístico, procuram premiar os melhores profissionais e as melhores empresas que durante o ano anterior se destacaram no turismo nacional e internacional. Desta forma a selecção dos premiados observa 2 etapas, uma primeira fase de votação on-line através de site próprio na qual serão escolhidos 3 finalistas por categoria, e segunda fase de votação através de um júri de especialistas.
Na categoria Melhor Região de Turismo Nacional, a Região de Turismo Rota da Luz concorre com a Região de Turismo do Algarve, Região de Turismo do Oeste, Região de Turismo de Évora e Região da Madeira.
A nomeação da Região de Turismo Rota da Luz para esta categoria assim como o reconhecimento do trabalho efectuado pela imprensa especializada é para o actual executivo, motivo de contentamento e fundamento para continuar a desenvolver actividades e acções promocionais que divulguem a especial apetência desta região para o Turismo.
Para o Presidente da Região de Turismo, Pedro Silva, «esta designação mais do que o trabalho da própria entidade, releva o acordar definitivo de uma Região adormecida e premeia o esforço dedicado dos agentes turísticos e autarquias que souberam unir esforços e serem capazes de encontrar as parcerias necessárias para, a breve prazo, tornar esta Região de Água, um destino turístico de excelência.»
Ao visitar o site www.premiospublituris.com.pt é possível conhecer todos os nomeados nas diversas categorias, assim como votar on-line e participar na escolha dos finalistas. A cerimónia de entrega dos prémios irá decorrer no próximo dia 21 de Junho.
segunda-feira, junho 04, 2007
A Greve Geral em Ovar
À semelhança de milhares de trabalhadores do Concelho de Ovar, tambem eu,
trabalhador por conta de outrem, não fui trabalhar na passada quarta-feira,
respondendo assim ao apelo da grande central sindical portuguesa, a CGTP.
Refira-se que o Sindicato Nacional dos Médicos Veterinário (onde estou filiado
com o nº 2540), apesar de não pertencer à CGTP, aderiu igualmente à greve
geral.
Apesar dos inúmeros obstáculos que condicionam hoje fortemente e cada vez mais o
livre exercício do direito à greve (precaridade, componente variavel do salário
e agora esta novidade dos serviços mínimos que mais parecem máximos), a verdade
é que a greve geral esteve inequivocamente presente no nosso concelho atingindo
uma expressão muito significativa em diversos serviços camarários, nos SMAS, no
Hospital, no Centro de Saúde, no Cartório e no Registo Civil, nas escolas e em
muitas empresas do sector privado (Provimi, Sika e outras).
Para além dos números da greve, sempre desvalorizados pelo Governo e pela
Comunicação Social ?dominante? que, significativamente, não analisa ou sequer
refere os dados da CGTP disponíveis na internet (www.cgtp.pt), importa
sublinhar a forte adesão popular a esta greve, expressa nos muitos milhares de
contactos realizados nas empresas, nos mercados e até em alguns estudos de
opinião que foram sendo publicados ao longo do período preparatório da greve.
Ou seja, esta grandiosa greve teve e tem na sua base fortíssimas razões
objectivas das quais destacaria três que me parecem fundamentais:
A precaridade laboral que já é das mais elevadas da europa e que poderá
avançar para um novo e muito mais gravoso patamar com a anunciada
flexissegurança?;
A desigualdade na repartição da riqueza num país onde os trabalhadores são
constantemente penalizados no seu rendimento ao mesmo tempo que a banca e as
grandes empresas acumulam lucros obcenos à luz dos salários que se praticam;
Finalmente, a degradação de serviços públicos essenciais, designadamente ao
nível da saúde, mas tambem na educação, justiça etc...
Nesta medida, a Greve Geral não é nem nunca foi um fim em si mesmo. Representa
antes mais uma etapa de uma longa luta que irá necessariamente continuar,
porventura em condições cada vez mais difíceis, mas na qual os trabalhadores
começam a reconhecer quem de facto está ao seu lado, na luta por melhores
condições de trabalho e por uma sociedade mais justa. Como é usual em todas as
greves, muitas foram as vozes que cedo se manifestaram contra,
pseudo-sindicatos incluídos. Para estes, o melhor era nada fazer, deixando o
Governo levar a água ao seu moinho, congelando salários, aumentando os
impostos, encerrando serviços de urgências e escolas por todo o país, ou
preparando na calada da noite a liberalização total dos despedimentos. Podem
espera sentados. O que os trabalhadores e o País precisam são de sindicatos
fortes, unidos e consequentes na sua acção. Parabéns à CGTP, seus dirigentes e
activistas!
Ovar, 2 de Junho de 2007
Miguel Viegas
Membro da Comissão Concelhia de Ovar do PCP
À semelhança de milhares de trabalhadores do Concelho de Ovar, tambem eu,
trabalhador por conta de outrem, não fui trabalhar na passada quarta-feira,
respondendo assim ao apelo da grande central sindical portuguesa, a CGTP.
Refira-se que o Sindicato Nacional dos Médicos Veterinário (onde estou filiado
com o nº 2540), apesar de não pertencer à CGTP, aderiu igualmente à greve
geral.
Apesar dos inúmeros obstáculos que condicionam hoje fortemente e cada vez mais o
livre exercício do direito à greve (precaridade, componente variavel do salário
e agora esta novidade dos serviços mínimos que mais parecem máximos), a verdade
é que a greve geral esteve inequivocamente presente no nosso concelho atingindo
uma expressão muito significativa em diversos serviços camarários, nos SMAS, no
Hospital, no Centro de Saúde, no Cartório e no Registo Civil, nas escolas e em
muitas empresas do sector privado (Provimi, Sika e outras).
Para além dos números da greve, sempre desvalorizados pelo Governo e pela
Comunicação Social ?dominante? que, significativamente, não analisa ou sequer
refere os dados da CGTP disponíveis na internet (www.cgtp.pt), importa
sublinhar a forte adesão popular a esta greve, expressa nos muitos milhares de
contactos realizados nas empresas, nos mercados e até em alguns estudos de
opinião que foram sendo publicados ao longo do período preparatório da greve.
Ou seja, esta grandiosa greve teve e tem na sua base fortíssimas razões
objectivas das quais destacaria três que me parecem fundamentais:
A precaridade laboral que já é das mais elevadas da europa e que poderá
avançar para um novo e muito mais gravoso patamar com a anunciada
flexissegurança?;
A desigualdade na repartição da riqueza num país onde os trabalhadores são
constantemente penalizados no seu rendimento ao mesmo tempo que a banca e as
grandes empresas acumulam lucros obcenos à luz dos salários que se praticam;
Finalmente, a degradação de serviços públicos essenciais, designadamente ao
nível da saúde, mas tambem na educação, justiça etc...
Nesta medida, a Greve Geral não é nem nunca foi um fim em si mesmo. Representa
antes mais uma etapa de uma longa luta que irá necessariamente continuar,
porventura em condições cada vez mais difíceis, mas na qual os trabalhadores
começam a reconhecer quem de facto está ao seu lado, na luta por melhores
condições de trabalho e por uma sociedade mais justa. Como é usual em todas as
greves, muitas foram as vozes que cedo se manifestaram contra,
pseudo-sindicatos incluídos. Para estes, o melhor era nada fazer, deixando o
Governo levar a água ao seu moinho, congelando salários, aumentando os
impostos, encerrando serviços de urgências e escolas por todo o país, ou
preparando na calada da noite a liberalização total dos despedimentos. Podem
espera sentados. O que os trabalhadores e o País precisam são de sindicatos
fortes, unidos e consequentes na sua acção. Parabéns à CGTP, seus dirigentes e
activistas!
Ovar, 2 de Junho de 2007
Miguel Viegas
Membro da Comissão Concelhia de Ovar do PCP
domingo, junho 03, 2007
sábado, junho 02, 2007
sexta-feira, junho 01, 2007
Ciclismo da Ovarense nos anos 60
Recordando que, no passado dia 19 de Outubro de 2002, no restaurante «Tiro ao Prato», em Ovar, realizou-se um jantar convívio dos ciclistas do Ovarense da década de 60, organizado por João Borges. Estes foram os versos dedicados ao reencontro dos ciclistas do Ovarense dos anos 60, lidos no local do jantar:
Éramos jovens sonhadores
com vontade de vencer
para mostrar nossos valores
muito tivemos que sofrer
A ovarense foi a paixão
por quem lutamos e defendemos
com uma pontinha de emoção
todos nós lhe agradecemos
No ciclismo fomos pioneiros
desta terra que não se esquece
tudo fizemos por ser os primeiros
porque esta terra bem merece
A saudade que nós sentimos
aqui relato com emoção
por isso hoje nos reunimos
para todos dar-mos um abraço
O nosso encontro será lembrado
por muitos anos que viveremos
e cada um vai para o seu lado
mas nunca mais nos esqueceremos.
Manuel da Costa
Recordando que, no passado dia 19 de Outubro de 2002, no restaurante «Tiro ao Prato», em Ovar, realizou-se um jantar convívio dos ciclistas do Ovarense da década de 60, organizado por João Borges. Estes foram os versos dedicados ao reencontro dos ciclistas do Ovarense dos anos 60, lidos no local do jantar:
Éramos jovens sonhadores
com vontade de vencer
para mostrar nossos valores
muito tivemos que sofrer
A ovarense foi a paixão
por quem lutamos e defendemos
com uma pontinha de emoção
todos nós lhe agradecemos
No ciclismo fomos pioneiros
desta terra que não se esquece
tudo fizemos por ser os primeiros
porque esta terra bem merece
A saudade que nós sentimos
aqui relato com emoção
por isso hoje nos reunimos
para todos dar-mos um abraço
O nosso encontro será lembrado
por muitos anos que viveremos
e cada um vai para o seu lado
mas nunca mais nos esqueceremos.
Manuel da Costa
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