terça-feira, outubro 09, 2007

Liga Profissional: uma liga que se
arrasta e um país não representado


Quando andávamos no inicio da Escola, os professores diziam-nos: os factos memorizam-se e os conceitos apreendem-se. Nunca ninguém vos pediu (e se o fez, fe-lo erradamente) que memorizassem o que era a energia ou a social-democracia. Mas pediram-vos que soubessem a tabuada e a data de formação do condado portucalense. Pois então, memorize-se que esta Liga de Basquetebol não representa o país da modalidade e que este profissionalismo não resolveu as crises financeiras dos muitos clubes portugueses de Basquetebol.Factos são factos. Ficam de fora da principal competição portuguesa (será mesmo?) clubes históricos, que idependentemente dos dieritos desportivos adquiridos ou não nos últimos anos, teriam, num outro modelo competitivo e numa outra lógica de modalidade, outros argumentos para permanecer na Primeira Divisão do Basquetebol. Falamos de Seixal, Sampaense, Queluz, Esgueira, Illiabum, Vitória de Guimarães, Sangalhos, Académica,Atlético. Citem-se os «perdidos» Beira-Mar, Vasco da Gama, Sporting, Imortal, Algés, Olivais. Acrescente-se o Benfica. As agonias financeiras dos que desapareceram servem de alerta, mas não se pense que os que subsistem o fazem sem terem a corda na garganta. Nada de mais errado. A maioria do Basquetebol português vive em constantes dificuldades financeiras. Há os que abdicam de apostar na formação. Há os que deixam de ir buscar americanos. Há os que definham. Achamos que em Portugal não há condições fora do Futebol para Profissionalismos Mamedianos, baseados em utópicas e inadequadas apostas de sobrevivência.

A Liga Profissional inicia-se no próximo dia 20 de Outubro. Nela participam:

OVARENSE

Cordell Henry, Ben Reed,Graham Brown(ex-Lusitânia), Élvis Évora, Gregory Stempin,Nuno Manarte, João Soares, João Abreu(exCNB1), Miguel Miranda, Rui Mota, Nuno Cortez, André Pinto, Fernando Neves.
(Ler mais em «Seis25»)

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