Grupo «Pão de Ló de Ovar»:
«Cantigas da Beira e Douro»
01 Moda nova
02 Cana verde
03 Chivinha
04 Chula carvalho de rei
05 Tirana
06 Vira de pescador
07 Tirana de fado
08 Fado rabelo
09 Larica verde
10 Realista
Hoje, por ser véspera de feriado, oferecemos a possibilidade de fazerem o download de um CD de um grupo de música popular que nasceu e fez êxito em Ovar, em finais da década de 80 e inícios da de 90. No seu seio, pontuavam, entre outro(a)s, Mário Correia, actual presidente dos Serviços Sociais e Culturais dos Trabalhadores do Município de Ovar, ou Alcino Andrade, presidente actual da Banda Ovarense. Aqui.
(Pass: Ivana)
segunda-feira, abril 30, 2007
domingo, abril 29, 2007
PSD ao ataque em comunicado
Estradas ilegais, embargos não respeitados, construções em espaços de reserva agrícola e espaços comerciais sem licença de utilização
Executivo Socialista
Cúmplice ou negligente?
«A Comissão Política do PSD de Ovar considera que a credibilidade da Câmara Municipal de Ovar está seriamente afectada pelos diversos casos de desrespeito pela ordem pública e pelo estado de direito democrático que se rege pela Constituição Portuguesa e pelas Leis em vigor.
São situações de construção de estradas por privados sem licença de construção, embargos a obras particulares que não são respeitados, construção de espaços comerciais de venda ao público em plena Reserva Agrícola Nacional e abertura de médias superfícies comerciais sem licença de utilização.
Tudo isto se passa em Ovar em pleno século XXI. E a Câmara Municipal ou não reage ou então reage à posteriori, demonstrando fragilidade e impotência perante tantas ilegalidades e provocações ao quadro legal em vigor.
O PSD de Ovar está muito preocupado com toda esta situação e reitera o apelo para que a Ordem se reponha e termine o “farwest” em que estamos mergulhados.
Vamos analisar quatro exemplos que justificam a nossa preocupação:
1. No dia 18 de Maio de 2006, os Vereadores do PSD solicitaram esclarecimentos relativamente à construção de um edifício destinado a uma média superfície comercial na cidade de Esmoriz.
Os esclarecimentos foram dados por escrito em 5 de Julho de 2006, sendo referido que “numa acção de fiscalização, verificou-se que a unidade comercial estava em funcionamento sem que estivesse munida da licença de utilização, pelo que foi levantado processo de contra-ordenação (…) por violação da alínea d), nº 1, do art.º 98º do DL 555/99, de 16 de Dezembro, alterado pelo DL 177/01, de 4 de Junho”
Após esta situação de comprovado desrespeito pelo quadro legal em vigor, oportunamente denunciada pelos Vereadores do PSD, nada mais chegou ao nosso conhecimento.
2. No dia 26 de Junho de 2006, os Vereadores do PSD reiteraram um pedido de esclarecimento sobre a legalidade da construção de um espaço comercial, junto à rotunda do Carregal. Alegadamente, esta construção estaria localizada em Reserva Agrícola Nacional e tinha já sido objecto de embargo por parte da Câmara Municipal de Ovar. Contudo, foi efectuada uma ligação directa à via pública e, apesar do embargo, o espaço comercial estava a funcionar plenamente aberto ao público.
Nessa mesma reunião, o Senhor Presidente da Câmara Municipal esclareceu que “o processo estava em tribunal, onde foi apresentado um pedido de suspensão de eficácia do acto administrativo que determinou o encerramento das instalações, e no âmbito do qual a Câmara Municipal iria apresentar a sua contestação”.
O certo é que, até à data, nada mais se soube sobre este assunto, apenas que o espaço comercial continua aberto ao público e a funcionar em pleno.
3. No passado dia 19 de Abril de 2007, os Vereadores do PSD fizeram um pedido de esclarecimento sobre o desrespeito ao embargo de um edifício multifamiliar que estava a ser construído na cidade de Esmoriz.
Este episódio remonta a Novembro de 2005, quando a Câmara Municipal de Ovar analisou o processo em reunião do executivo.
Na altura foi explicado pelo Vereador do Pelouro das Obras Particulares que tinha sido detectado um erro na apreciação do pedido de licenciamento, no ano 2000, tendo o mesmo sido aprovado indevidamente uma vez que o prédio objecto da operação urbanística estava (está) classificado no PDM como “espaço industria” e não como “espaço urbano categoria A”.
Assim, o Vereador solicitou um parecer aos serviços jurídicos da CM Ovar, no sentido de serem accionados os procedimentos legais adequados, em particular com vista à declaração de nulidade do respectivo licenciamento.
Com base na informação técnica apresentada, o executivo municipal deliberou, por unanimidade, proceder nos seguintes termos:
a) Declarar a nulidade dos despachos do Vereador do Pelouro das Obras Particulares, no uso de competências subdelegadas, de 02.06.2000 e de 13.08.2001, que aprovaram, respectivamente, o projecto de arquitectura e o pedido de licenciamento, que deram origem ao alvará de licença de construção nº 150/03, de 16 de Junho, no âmbito do processo de obras particulares nº 802/2000, em nome de José Francisco Ferreira Júnior e outro, por violação do disposto no art. 52º, 2, b) do Decreto-Lei 445/91, de 20 de Novembro, com a redacção dada pelo Decreto-Lei 250/94, de 15 de Outubro e no art. 103º do Decreto-Lei 380/99, de 22 de Setembro;
b) Em consequência, determinar a imediata cassação do alvará de licença de construção nº 150/03, de 16 de Junho, bem como a respectiva apreensão e do livro de obra, nos termos do art. 23º, 6 do Decreto-Lei 445/91, de 20 de Novembro, com a redacção dada pelo Decreto-Lei 250/94, de 15 de Outubro e actualmente do art. 79º do Decreto-Lei 555/99, de 16 de Dezembro, com a redacção dada pelo Decreto-Lei 177/01, de 4 de Junho;
c) Determinar que a notificação dos titulares do processo seja feita pessoalmente pelos Serviços de Fiscalização e Polícia, mediante mandado de notificação a proferir pelo Presidente da Câmara Municipal ou pelo Vereador da área, no uso de competências subdelegadas, devendo referir-se expressamente a proibição de prossecução da obra pelos interessados, por força da não produção de quaisquer efeitos pela licença de construção declarada nula, sob pena de ficarem sujeitos aos mecanismos previstos na lei destinados à reposição da legalidade urbanística violada e ao sancionamento dos infractores;
d) Determinar o acompanhamento da situação pelos Serviços de Fiscalização e Polícia, comunicando o que for conveniente e adoptando as medidas que se verifiquem necessárias;
e) Determinar que aquando da deslocação do Serviço de Fiscalização e Polícia ao local, para proceder à notificação dos titulares do processo (…), seja efectuada a rigorosa descrição do estado actual da obra;
f) Determinar a realização imediata de uma vistoria ao local, a fim de ser verificada a necessidade de execução de trabalhos de contenção periférica da obra ou outros, destinados a garantir a segurança de pessoas e bens, sendo adoptados os procedimentos ulteriores que se mostrem necessários (fixação de prazo, notificação dos particulares para a execução dos trabalhos, etc.).
Posto isto, e passado quase um ano e meio destas deliberações, o assunto presente não voltou a ser analisado em reunião de Câmara.
Contudo, qual não foi o espanto dos Vereadores do PSD quando constataram, recentemente, que as obras afinal não pararam, pelo contrário prosseguiam e a bom ritmo, como aliás comprovam as fotos que se anexam.
Por tudo isto, mas principalmente porque está em causa o interesse público e o respeito por uma deliberação da Câmara Municipal de Ovar, os Vereadores do PSD questionaram se as deliberação atrás referidas foram ou não efectivamente cumpridas e qual a razão para as obras prosseguirem a bom ritmo, depois de terem sido embargadas?
E porque é o interesse público que está em causa, os Vereadores do PSD questionaram ainda, qual o valor da indemnização estimada, em 2005, para ressarcir os promotores do empreendimento pelo erro da CM Ovar na aprovação desta obra (quando a mesma ainda estava praticamente no seu início em fase de construção de fundações)? E qual o valor dessa indemnização estimada, agora em 2007 (quando o edifício está já construído até ao seu quinto piso)?
A estas perguntas muito directas e objectivas, o Presidente da Câmara Municipal de Ovar optou por remeter a resposta para uma informação escrita a ser prestada posteriormente.
Aguardamos TODOS por essa informação, esperando que a mesma seja esclarecedora e consequente.
4. Na passada semana, e quase que por mistério de um dia para o outro, foi construída uma estrada, com cerca de 2 Km, a partir do novo centro comercial até à zona escolar e da Habitovar.
Não está aqui em causa a utilidade da obra, que aliás tem servido e muito a população da cidade de Ovar. Compreendemos, também, que esta obra surja na sequência do incumprimento das obrigações assumidas pela Câmara Municipal de Ovar, nomeadamente de construção das infraestruturas (arruamentos, iluminação, redes de abastecimento de água e saneamento,…) na envolvente ao empreendimento.
Contudo, não compreendemos, e até achamos muito estranho, que a Câmara Municipal de Ovar não tenha tido conhecimento prévio e atempado desta obra, até porque um outro partido político denunciou esta situação em comunicado no dia 16 de Abril.
O PSD de Ovar lamenta que o Presidente da Câmara venha dizer publicamente que foi “apanhado na curva” pelo investidor privado que construiu, de um dia para o outro, com o total desconhecimento da autarquia esta obra, ou seja, sem qualquer licença de construção e autorização prévia.
Independentemente da reconhecida utilidade da obra, um promotor privado, qualquer que ele seja, não pode rasgar estradas em zona florestal propriedade do erário público e privado sem qualquer autorização camarária.
E a Câmara Municipal de Ovar tem que zelar pelo interesse público e garantir que a Lei e a Ordem seja cumprida e respeitada.
Os fins não justificam os meios. Não estamos no “farwest”. Não vale tudo. Há regras. Há leis. E tudo deve ser feito dentro da legalidade. Seja quem for. Seja o maior investidor privado ou o mais anónimo cidadão do nosso concelho.
Por tudo isto que acabamos de expor, o PSD considera que em Ovar existe actualmente um grave problema de desrespeito pela ordem pública, pelo cumprimento das mais elementares regras de um estado de direito democrático e pela garantia de igualdade de oportunidades e de cumprimento dos direitos e deveres dos cidadãos.
O PSD de Ovar considera que a Câmara Municipal deve ser o garante da ordem, do interesse público e do cumprimento integral do quadro legal em vigor, seja em que domínio for.
A sucessiva quantidade de casos que têm ocorrido apenas no último ano e meio, leva-nos a considerar que a Câmara Municipal de Ovar tem sido cúmplice ou negligente. Fica a dúvida.
Contudo, e porque não queremos fazer juízos precipitados, entendemos que está reunida matéria suficiente para efectuar um participação à Inspecção Geral da Administração do Território (IGAT) que, se encontrar fundamento, saberá conduzir este e outros assuntos semelhantes para quem de direito, ou seja, para os Tribunais.
Ao PSD de Ovar cumpre denunciar publicamente estas situações que nos parecem, no mínimo, estranhas, e submetê-las à apreciação do Tribunal Popular.
Em Democracia, o povo é soberano e saberá fazer o seu juízo de valor».
27 de Abril de 2007
A Comissão Política do PSD de Ovar
Executivo Socialista
Cúmplice ou negligente?
«A Comissão Política do PSD de Ovar considera que a credibilidade da Câmara Municipal de Ovar está seriamente afectada pelos diversos casos de desrespeito pela ordem pública e pelo estado de direito democrático que se rege pela Constituição Portuguesa e pelas Leis em vigor.
São situações de construção de estradas por privados sem licença de construção, embargos a obras particulares que não são respeitados, construção de espaços comerciais de venda ao público em plena Reserva Agrícola Nacional e abertura de médias superfícies comerciais sem licença de utilização.
Tudo isto se passa em Ovar em pleno século XXI. E a Câmara Municipal ou não reage ou então reage à posteriori, demonstrando fragilidade e impotência perante tantas ilegalidades e provocações ao quadro legal em vigor.
O PSD de Ovar está muito preocupado com toda esta situação e reitera o apelo para que a Ordem se reponha e termine o “farwest” em que estamos mergulhados.
Vamos analisar quatro exemplos que justificam a nossa preocupação:
1. No dia 18 de Maio de 2006, os Vereadores do PSD solicitaram esclarecimentos relativamente à construção de um edifício destinado a uma média superfície comercial na cidade de Esmoriz.
Os esclarecimentos foram dados por escrito em 5 de Julho de 2006, sendo referido que “numa acção de fiscalização, verificou-se que a unidade comercial estava em funcionamento sem que estivesse munida da licença de utilização, pelo que foi levantado processo de contra-ordenação (…) por violação da alínea d), nº 1, do art.º 98º do DL 555/99, de 16 de Dezembro, alterado pelo DL 177/01, de 4 de Junho”
Após esta situação de comprovado desrespeito pelo quadro legal em vigor, oportunamente denunciada pelos Vereadores do PSD, nada mais chegou ao nosso conhecimento.
2. No dia 26 de Junho de 2006, os Vereadores do PSD reiteraram um pedido de esclarecimento sobre a legalidade da construção de um espaço comercial, junto à rotunda do Carregal. Alegadamente, esta construção estaria localizada em Reserva Agrícola Nacional e tinha já sido objecto de embargo por parte da Câmara Municipal de Ovar. Contudo, foi efectuada uma ligação directa à via pública e, apesar do embargo, o espaço comercial estava a funcionar plenamente aberto ao público.
Nessa mesma reunião, o Senhor Presidente da Câmara Municipal esclareceu que “o processo estava em tribunal, onde foi apresentado um pedido de suspensão de eficácia do acto administrativo que determinou o encerramento das instalações, e no âmbito do qual a Câmara Municipal iria apresentar a sua contestação”.
O certo é que, até à data, nada mais se soube sobre este assunto, apenas que o espaço comercial continua aberto ao público e a funcionar em pleno.
3. No passado dia 19 de Abril de 2007, os Vereadores do PSD fizeram um pedido de esclarecimento sobre o desrespeito ao embargo de um edifício multifamiliar que estava a ser construído na cidade de Esmoriz.
Este episódio remonta a Novembro de 2005, quando a Câmara Municipal de Ovar analisou o processo em reunião do executivo.
Na altura foi explicado pelo Vereador do Pelouro das Obras Particulares que tinha sido detectado um erro na apreciação do pedido de licenciamento, no ano 2000, tendo o mesmo sido aprovado indevidamente uma vez que o prédio objecto da operação urbanística estava (está) classificado no PDM como “espaço industria” e não como “espaço urbano categoria A”.
Assim, o Vereador solicitou um parecer aos serviços jurídicos da CM Ovar, no sentido de serem accionados os procedimentos legais adequados, em particular com vista à declaração de nulidade do respectivo licenciamento.
Com base na informação técnica apresentada, o executivo municipal deliberou, por unanimidade, proceder nos seguintes termos:
a) Declarar a nulidade dos despachos do Vereador do Pelouro das Obras Particulares, no uso de competências subdelegadas, de 02.06.2000 e de 13.08.2001, que aprovaram, respectivamente, o projecto de arquitectura e o pedido de licenciamento, que deram origem ao alvará de licença de construção nº 150/03, de 16 de Junho, no âmbito do processo de obras particulares nº 802/2000, em nome de José Francisco Ferreira Júnior e outro, por violação do disposto no art. 52º, 2, b) do Decreto-Lei 445/91, de 20 de Novembro, com a redacção dada pelo Decreto-Lei 250/94, de 15 de Outubro e no art. 103º do Decreto-Lei 380/99, de 22 de Setembro;
b) Em consequência, determinar a imediata cassação do alvará de licença de construção nº 150/03, de 16 de Junho, bem como a respectiva apreensão e do livro de obra, nos termos do art. 23º, 6 do Decreto-Lei 445/91, de 20 de Novembro, com a redacção dada pelo Decreto-Lei 250/94, de 15 de Outubro e actualmente do art. 79º do Decreto-Lei 555/99, de 16 de Dezembro, com a redacção dada pelo Decreto-Lei 177/01, de 4 de Junho;
c) Determinar que a notificação dos titulares do processo seja feita pessoalmente pelos Serviços de Fiscalização e Polícia, mediante mandado de notificação a proferir pelo Presidente da Câmara Municipal ou pelo Vereador da área, no uso de competências subdelegadas, devendo referir-se expressamente a proibição de prossecução da obra pelos interessados, por força da não produção de quaisquer efeitos pela licença de construção declarada nula, sob pena de ficarem sujeitos aos mecanismos previstos na lei destinados à reposição da legalidade urbanística violada e ao sancionamento dos infractores;
d) Determinar o acompanhamento da situação pelos Serviços de Fiscalização e Polícia, comunicando o que for conveniente e adoptando as medidas que se verifiquem necessárias;
e) Determinar que aquando da deslocação do Serviço de Fiscalização e Polícia ao local, para proceder à notificação dos titulares do processo (…), seja efectuada a rigorosa descrição do estado actual da obra;
f) Determinar a realização imediata de uma vistoria ao local, a fim de ser verificada a necessidade de execução de trabalhos de contenção periférica da obra ou outros, destinados a garantir a segurança de pessoas e bens, sendo adoptados os procedimentos ulteriores que se mostrem necessários (fixação de prazo, notificação dos particulares para a execução dos trabalhos, etc.).
Posto isto, e passado quase um ano e meio destas deliberações, o assunto presente não voltou a ser analisado em reunião de Câmara.
Contudo, qual não foi o espanto dos Vereadores do PSD quando constataram, recentemente, que as obras afinal não pararam, pelo contrário prosseguiam e a bom ritmo, como aliás comprovam as fotos que se anexam.
Por tudo isto, mas principalmente porque está em causa o interesse público e o respeito por uma deliberação da Câmara Municipal de Ovar, os Vereadores do PSD questionaram se as deliberação atrás referidas foram ou não efectivamente cumpridas e qual a razão para as obras prosseguirem a bom ritmo, depois de terem sido embargadas?
E porque é o interesse público que está em causa, os Vereadores do PSD questionaram ainda, qual o valor da indemnização estimada, em 2005, para ressarcir os promotores do empreendimento pelo erro da CM Ovar na aprovação desta obra (quando a mesma ainda estava praticamente no seu início em fase de construção de fundações)? E qual o valor dessa indemnização estimada, agora em 2007 (quando o edifício está já construído até ao seu quinto piso)?
A estas perguntas muito directas e objectivas, o Presidente da Câmara Municipal de Ovar optou por remeter a resposta para uma informação escrita a ser prestada posteriormente.
Aguardamos TODOS por essa informação, esperando que a mesma seja esclarecedora e consequente.
4. Na passada semana, e quase que por mistério de um dia para o outro, foi construída uma estrada, com cerca de 2 Km, a partir do novo centro comercial até à zona escolar e da Habitovar.
Não está aqui em causa a utilidade da obra, que aliás tem servido e muito a população da cidade de Ovar. Compreendemos, também, que esta obra surja na sequência do incumprimento das obrigações assumidas pela Câmara Municipal de Ovar, nomeadamente de construção das infraestruturas (arruamentos, iluminação, redes de abastecimento de água e saneamento,…) na envolvente ao empreendimento.
Contudo, não compreendemos, e até achamos muito estranho, que a Câmara Municipal de Ovar não tenha tido conhecimento prévio e atempado desta obra, até porque um outro partido político denunciou esta situação em comunicado no dia 16 de Abril.
O PSD de Ovar lamenta que o Presidente da Câmara venha dizer publicamente que foi “apanhado na curva” pelo investidor privado que construiu, de um dia para o outro, com o total desconhecimento da autarquia esta obra, ou seja, sem qualquer licença de construção e autorização prévia.
Independentemente da reconhecida utilidade da obra, um promotor privado, qualquer que ele seja, não pode rasgar estradas em zona florestal propriedade do erário público e privado sem qualquer autorização camarária.
E a Câmara Municipal de Ovar tem que zelar pelo interesse público e garantir que a Lei e a Ordem seja cumprida e respeitada.
Os fins não justificam os meios. Não estamos no “farwest”. Não vale tudo. Há regras. Há leis. E tudo deve ser feito dentro da legalidade. Seja quem for. Seja o maior investidor privado ou o mais anónimo cidadão do nosso concelho.
Por tudo isto que acabamos de expor, o PSD considera que em Ovar existe actualmente um grave problema de desrespeito pela ordem pública, pelo cumprimento das mais elementares regras de um estado de direito democrático e pela garantia de igualdade de oportunidades e de cumprimento dos direitos e deveres dos cidadãos.
O PSD de Ovar considera que a Câmara Municipal deve ser o garante da ordem, do interesse público e do cumprimento integral do quadro legal em vigor, seja em que domínio for.
A sucessiva quantidade de casos que têm ocorrido apenas no último ano e meio, leva-nos a considerar que a Câmara Municipal de Ovar tem sido cúmplice ou negligente. Fica a dúvida.
Contudo, e porque não queremos fazer juízos precipitados, entendemos que está reunida matéria suficiente para efectuar um participação à Inspecção Geral da Administração do Território (IGAT) que, se encontrar fundamento, saberá conduzir este e outros assuntos semelhantes para quem de direito, ou seja, para os Tribunais.
Ao PSD de Ovar cumpre denunciar publicamente estas situações que nos parecem, no mínimo, estranhas, e submetê-las à apreciação do Tribunal Popular.
Em Democracia, o povo é soberano e saberá fazer o seu juízo de valor».
27 de Abril de 2007
A Comissão Política do PSD de Ovar
sábado, abril 28, 2007
Sportzone 6.ª Milha Urbana Cidade de Ovar
FOI PRIMAVERA EM OVAR!
Pegou-se em cerca de 150 crianças, com a mesma delicadeza de quem pega no caule de um dente de leão e sopra para que as suas sementes voem e se espalhem pela terra, e aqui e ali venham a criar raízes, e ganhar vida e crescer com saúde e vigor e garra. E foi esta a grande inovação da Sportzone 6.ª Milha Urbana Cidade de Ovar.
A mim impressionou-me especialmente este empenho da Organização (Habitovar), com a habitual dedicação - mas não vulgar nem fácil de encontrar noutras personalidades -, da campeã Aurora Cunha, não só durante a prova, mas em autêntica campanha pré-Milha, directamente nas escolas do Concelho. Angariaram nada menos que cerca de 150 crianças para participar e muito provavelmente ter o primeiro contacto com esta vertente do Atletismo: a Corrida.
O dia estava maravilhoso, de autêntica Primavera. As provas foram dadas dentro dos horários previstos e decorreram com bastante entusiasmo. No total 366 atletas, englobando as crianças das escolas, os atletas de elevado valor e os outros como eu que só lá vão para participar, correr um pouco, conviver, fazer alguma coisa pela sua saúde, mas não deixando, por isso, de dar o seu melhor.
Uma autêntica pista de asfalto (estrada), separada por arbustos baixos a fazer de separador central e com rotundas nos extremos, onde se virava, foi o palco escolhido, e duas voltas perfaziam a distância da milha. Um óptimo cenário onde só faltaram umas bancadas para o público, e um cronómetro à chegada.
Tudo muito bem organizado e do agrado senão de todos, pelo menos da maioria: entrega de dorsais, partidas, classificações, balneários à disposição, prémios, dos quais destaco não o medalhão em si (que merece) mas o facto de o mesmo nos ser colocado ao peito à chegada. A todos sem excepção. Um pequeno pormenor de muito valor. E se pensarmos nas crianças que o receberam assim colocado, o pormenor ganha ainda uma outra dimensão que nem todos alcançarão.
Não vou falar de resultados e de grandes planos que também lá estiveram, pois para isso há já bastante informação por aí. Resumo apenas que esta Milha na sua 6ª edição é já uma Milha de elevada qualidade e que pode ainda e tem condições para se tornar de elevado nível também internacionalmente. Falo no aspecto competitivo mas também no do desporto para todos, duas vertentes que são perfeitamente coabitáveis numa tarde de atletismo como foi aquela. Tem como base um grupo coeso que funciona na perfeição e só uma equipa assim poderia obter este resultado. A todos eles os meus parabéns!
Agora… a minha Sportzone 6.ª Milha Urbana Cidade de Ovar
Acordo com o odor do pão fresco, o borbulhar do café e com o riso das crianças em sussurro. Ovar recebe-me de braços abertos nas ruas de azulejo e de janelas ímpares sob um sol maravilhoso que empresta um brilho a tudo e a todos. O mercado, com os seus sons e cheiros e cor, invade-me os sentidos até à alma e lá no fundo sinto o calor da amizade dos que estão comigo.
A tarde começa cedo com as várias partidas das crianças. A minha menina também correu. Feliz a pequena, feliz eu.
As partidas vão sendo dadas por escalões, e as provas decorrem rápidas. Em quase todas as séries há amigos e conhecidos para apoiar. Palmas, gritos de incentivo e depressa chega a minha hora de aquecer. Uns 20 a 25 minutos talvez. Depois a chamada e a seguir o tiro.
Parto. Imponho o que chamo um ritmo rápido mas que afinal significa apenas que estou quase no meu limite e nada mais, e sigo sorrindo ainda para os que me incentivam agora eles. Estou atrás (donde aliás parti) e tento manter não largando as da frente (minha frente, entenda-se!). Ainda passo duas ou três, mas a partir da segunda volta, o esforço já não me permite sorrir e esboço apenas um esgar indecifrável com pressa de acabar. Dói-me o abdómen, o fígado e o esófago e sei lá mais o quê! Temo que as pernas não me obedeçam e fraquejem não sem aviso. Sou passada. Muito poucas atletas seguem atrás de mim. Mas será que os 1609 m são assim tão compridos e difíceis de concluir? Bolas que isto é pior que uma meia maratona! A meta! Ali! “Boa Ana, muito bem!” – ouço. Mas não é nada bom nem está nada bem! Valho neste momento 6m48s à Milha! Mais palavras para quê?
À chegada, colocam-me o medalhão ao peito, dão-me um saco e a filhota abraça-me e amigos vários felicitam-me. Volto a sorrir, claro! Que outra coisa poderia fazer? O resultado? Foi o único possível e o já esperado.
– Feliz Ana? – alguém me pergunta
– Sim, claro! – respondo de novo com o sorriso inicial, mas muito mais vermelha e reluzente.
ANA PEREIRA
... e a prova, que se realizou no passado dia 21, trouxe ainda a Ovar uma grande campeã do nosso atletismo: Aurora Cunha!
Eis alguns instantâneos da visita da antiga atleta a escolas e instituições do concelho, como foi o caso da Câmara Municipal de Ovar, onde se encontrou com a vereadora Conceição Vasconcelos, ou da AVFM.
FOI PRIMAVERA EM OVAR!
Pegou-se em cerca de 150 crianças, com a mesma delicadeza de quem pega no caule de um dente de leão e sopra para que as suas sementes voem e se espalhem pela terra, e aqui e ali venham a criar raízes, e ganhar vida e crescer com saúde e vigor e garra. E foi esta a grande inovação da Sportzone 6.ª Milha Urbana Cidade de Ovar.
A mim impressionou-me especialmente este empenho da Organização (Habitovar), com a habitual dedicação - mas não vulgar nem fácil de encontrar noutras personalidades -, da campeã Aurora Cunha, não só durante a prova, mas em autêntica campanha pré-Milha, directamente nas escolas do Concelho. Angariaram nada menos que cerca de 150 crianças para participar e muito provavelmente ter o primeiro contacto com esta vertente do Atletismo: a Corrida.
O dia estava maravilhoso, de autêntica Primavera. As provas foram dadas dentro dos horários previstos e decorreram com bastante entusiasmo. No total 366 atletas, englobando as crianças das escolas, os atletas de elevado valor e os outros como eu que só lá vão para participar, correr um pouco, conviver, fazer alguma coisa pela sua saúde, mas não deixando, por isso, de dar o seu melhor.
Uma autêntica pista de asfalto (estrada), separada por arbustos baixos a fazer de separador central e com rotundas nos extremos, onde se virava, foi o palco escolhido, e duas voltas perfaziam a distância da milha. Um óptimo cenário onde só faltaram umas bancadas para o público, e um cronómetro à chegada.
Tudo muito bem organizado e do agrado senão de todos, pelo menos da maioria: entrega de dorsais, partidas, classificações, balneários à disposição, prémios, dos quais destaco não o medalhão em si (que merece) mas o facto de o mesmo nos ser colocado ao peito à chegada. A todos sem excepção. Um pequeno pormenor de muito valor. E se pensarmos nas crianças que o receberam assim colocado, o pormenor ganha ainda uma outra dimensão que nem todos alcançarão.
Não vou falar de resultados e de grandes planos que também lá estiveram, pois para isso há já bastante informação por aí. Resumo apenas que esta Milha na sua 6ª edição é já uma Milha de elevada qualidade e que pode ainda e tem condições para se tornar de elevado nível também internacionalmente. Falo no aspecto competitivo mas também no do desporto para todos, duas vertentes que são perfeitamente coabitáveis numa tarde de atletismo como foi aquela. Tem como base um grupo coeso que funciona na perfeição e só uma equipa assim poderia obter este resultado. A todos eles os meus parabéns!
Agora… a minha Sportzone 6.ª Milha Urbana Cidade de Ovar
Acordo com o odor do pão fresco, o borbulhar do café e com o riso das crianças em sussurro. Ovar recebe-me de braços abertos nas ruas de azulejo e de janelas ímpares sob um sol maravilhoso que empresta um brilho a tudo e a todos. O mercado, com os seus sons e cheiros e cor, invade-me os sentidos até à alma e lá no fundo sinto o calor da amizade dos que estão comigo.
A tarde começa cedo com as várias partidas das crianças. A minha menina também correu. Feliz a pequena, feliz eu.
As partidas vão sendo dadas por escalões, e as provas decorrem rápidas. Em quase todas as séries há amigos e conhecidos para apoiar. Palmas, gritos de incentivo e depressa chega a minha hora de aquecer. Uns 20 a 25 minutos talvez. Depois a chamada e a seguir o tiro.
Parto. Imponho o que chamo um ritmo rápido mas que afinal significa apenas que estou quase no meu limite e nada mais, e sigo sorrindo ainda para os que me incentivam agora eles. Estou atrás (donde aliás parti) e tento manter não largando as da frente (minha frente, entenda-se!). Ainda passo duas ou três, mas a partir da segunda volta, o esforço já não me permite sorrir e esboço apenas um esgar indecifrável com pressa de acabar. Dói-me o abdómen, o fígado e o esófago e sei lá mais o quê! Temo que as pernas não me obedeçam e fraquejem não sem aviso. Sou passada. Muito poucas atletas seguem atrás de mim. Mas será que os 1609 m são assim tão compridos e difíceis de concluir? Bolas que isto é pior que uma meia maratona! A meta! Ali! “Boa Ana, muito bem!” – ouço. Mas não é nada bom nem está nada bem! Valho neste momento 6m48s à Milha! Mais palavras para quê?
À chegada, colocam-me o medalhão ao peito, dão-me um saco e a filhota abraça-me e amigos vários felicitam-me. Volto a sorrir, claro! Que outra coisa poderia fazer? O resultado? Foi o único possível e o já esperado.
– Feliz Ana? – alguém me pergunta
– Sim, claro! – respondo de novo com o sorriso inicial, mas muito mais vermelha e reluzente.
ANA PEREIRA
... e a prova, que se realizou no passado dia 21, trouxe ainda a Ovar uma grande campeã do nosso atletismo: Aurora Cunha!
Eis alguns instantâneos da visita da antiga atleta a escolas e instituições do concelho, como foi o caso da Câmara Municipal de Ovar, onde se encontrou com a vereadora Conceição Vasconcelos, ou da AVFM.
sexta-feira, abril 27, 2007
APADO participa 1.ª Feira Animal «Gondomar 2007»
A APADO, vai participar na 1ª feira animal Gondomar 2007. Organizada pela Associação de Defesa dos direitos dos animais- VivAnimal, em parceria com a Câmara Municipal de Gondomar, a realizar no pavilhão da interforma - Valbom durante o fim-de-semana de 28 e 29 de Abril 2007.
Apoie esta associação de Ovar, sim porque esta cidade também se pode orgulhar desta Associação, apesar dos poucos voluntários que tem ainda a mantêm de pé. Divulguem o evento, participem e caso queiram ajudar, contactem a APADO.
A APADO também já tem o seu cantinho na Internet. Aqui.
A APADO, vai participar na 1ª feira animal Gondomar 2007. Organizada pela Associação de Defesa dos direitos dos animais- VivAnimal, em parceria com a Câmara Municipal de Gondomar, a realizar no pavilhão da interforma - Valbom durante o fim-de-semana de 28 e 29 de Abril 2007.
Apoie esta associação de Ovar, sim porque esta cidade também se pode orgulhar desta Associação, apesar dos poucos voluntários que tem ainda a mantêm de pé. Divulguem o evento, participem e caso queiram ajudar, contactem a APADO.
A APADO também já tem o seu cantinho na Internet. Aqui.
quinta-feira, abril 26, 2007
terça-feira, abril 24, 2007
Inquérito «Grandes Vareiros»
Já são conhecidos os primeiros cinco finalistas do inquérito que temos vindo a disponibilizar sobre os «Grandes Vareiros» e que tem tido grande participação. Passam então à final:
1-Santa Camarão, com 90 votos (28% do total)
2-Francisco Ramada: 73 (22%)
3-A. Coentro de Pinho: 36 (11%)
4-A. Arala Chaves: 31 (10%)
5-Maria Albertina: 24 (7%)
Entretanto, já se encontra online mais uma votação, passando os cinco mais votados à finalíssima!
Já são conhecidos os primeiros cinco finalistas do inquérito que temos vindo a disponibilizar sobre os «Grandes Vareiros» e que tem tido grande participação. Passam então à final:
1-Santa Camarão, com 90 votos (28% do total)
2-Francisco Ramada: 73 (22%)
3-A. Coentro de Pinho: 36 (11%)
4-A. Arala Chaves: 31 (10%)
5-Maria Albertina: 24 (7%)
Entretanto, já se encontra online mais uma votação, passando os cinco mais votados à finalíssima!
domingo, abril 22, 2007
O Dia que mudou Ovar II
O Dia que mudou Ovar
A Arena «João Gonçalves»
A tal sala de cinema para 74 espectadores
Vista do empreendimento da EN 327
Zona da alimentação do CC Dolce Vita
(Ler tudo no «OvarNews»)
sábado, abril 21, 2007
Uma Casa Ovarense
É hoje o último dia para ver anúncio publicitário na televisão (RTP1, SIC e TVI) onde participam alguns dos atletas da equipa profissional da Ovarense Aerosoles. Mas aqui pode vê-lo sempre que quiser.
Ovar sai bastante beneficiado deste excelente «spot» promocional do «Continente», diga-se. Só faltaram imagens do Carnaval...
Hoje, às 19.30, abre o hipermercado e o centro comercial que promete revolucionar a cidade e arredores.
sexta-feira, abril 20, 2007
Ovar: 2140
Afinal, o Ministério do Ambiente tem razão em dar um parecer negativo para o projecto turístico da Quinta do Calores Pinto. Querem comprovar: No «Google», escrevam 2140 e procurem em «imagens». É este o resultado. É que não dá sequer para fazer praia nos campos de golfe...
(A notícia está aqui)
«O nosso icebergue está a derreter»
O nosso icebergue está a derreter é uma fábula simples sobre ser-se bem-sucedido num mundo em constante mudança. Baseada no trabalho premiado de John Kotter, da Harvard Business School, esta história tem sido utilizada para ajudar milhares de pessoas e organizações.
A fábula conta a história de um grupo de belos pinguins imperadores que vive de acordo com a tradição há muitos anos. É então que Fred, um pinguim curioso e observador, descobre que um problema potencialmente devastador ameaça o lar da sua colónia - mas, de uma forma geral, ninguém o ouve.
Esta história fala de resistência à mudança e de acções heróicas, de obstáculos aparentemente inultrapassáveis e das tácticas mais inteligentes para lidar com esses mesmo obstáculos. É uma fábula que podemos transpor sob várias formas para o mundo à nossa volta e que constitui uma valiosa orientação para um mundo em constante e vertiginosa mudança.
Mais uma da editora «Ideias de Ler» que também dá para ouvir.
O nosso icebergue está a derreter é uma fábula simples sobre ser-se bem-sucedido num mundo em constante mudança. Baseada no trabalho premiado de John Kotter, da Harvard Business School, esta história tem sido utilizada para ajudar milhares de pessoas e organizações.
A fábula conta a história de um grupo de belos pinguins imperadores que vive de acordo com a tradição há muitos anos. É então que Fred, um pinguim curioso e observador, descobre que um problema potencialmente devastador ameaça o lar da sua colónia - mas, de uma forma geral, ninguém o ouve.
Esta história fala de resistência à mudança e de acções heróicas, de obstáculos aparentemente inultrapassáveis e das tácticas mais inteligentes para lidar com esses mesmo obstáculos. É uma fábula que podemos transpor sob várias formas para o mundo à nossa volta e que constitui uma valiosa orientação para um mundo em constante e vertiginosa mudança.
Mais uma da editora «Ideias de Ler» que também dá para ouvir.
Cadelinha para adopção
A «Becas» é uma cadelinha, com cerca de 2 meses, que a Sara encontrou no meio da estrada nacional em Ovar, no passado dia 09/04. «Claro que não tive coragem de deixar lá a cadelinha, provavelmente para ser atropelada! Trouxe-a para casa, mas não tenho condições para ficar com ela, pois a casa é pequena, não tenho jardim nem pátio, e já tenho um cão e um gato», diz ela. Segundo a Sara, «ela é muito meiguinha e brincalhona, vai ser de porte pequeno/médio, está desparasitada interna e externamente» e apela para que divulguemos as fotos dela. «Quem sabe não terá a sorte de encontrar um dono(a) que lhe dê o carinho que ela merece? Garanto que ela sabe retribuir!»
O contacto:
Sara Moreira
E-mail: saritadeportugal@hotmail.com
Telemóvel: 917126441
A «Becas» é uma cadelinha, com cerca de 2 meses, que a Sara encontrou no meio da estrada nacional em Ovar, no passado dia 09/04. «Claro que não tive coragem de deixar lá a cadelinha, provavelmente para ser atropelada! Trouxe-a para casa, mas não tenho condições para ficar com ela, pois a casa é pequena, não tenho jardim nem pátio, e já tenho um cão e um gato», diz ela. Segundo a Sara, «ela é muito meiguinha e brincalhona, vai ser de porte pequeno/médio, está desparasitada interna e externamente» e apela para que divulguemos as fotos dela. «Quem sabe não terá a sorte de encontrar um dono(a) que lhe dê o carinho que ela merece? Garanto que ela sabe retribuir!»
O contacto:
Sara Moreira
E-mail: saritadeportugal@hotmail.com
Telemóvel: 917126441
quinta-feira, abril 19, 2007
E a Barrinha é que paga
Em Santa Maria da Feira, os proprietários de cisternas de recolha de esgotos dizem-se discriminados em relação à autarquia porque esta também despeja os seus esgotos em locais impróprios e não é multada. Dizem que não têm soluções porque o concelho só tem uma ETAR, o que é insuficiente.
Em matéria de esgotos, a autarquia de Santa Maria da Feira não tem vergonha. Há anos que esta área não faz parte das suas prioridades, preferindo investir em feiras medievais, festivais de música e actividades culturais. As consequências são graves não só a nível local, mas ainda a nível de concelhos a jusante como Ovar e Espinho. As águas da barrinha de Esmoriz/lagoa de Paramos estão em grande parte poluídas porque recebem os efluentes domésticos e industriais não tratados da Feira via Ribeira de Rio Maior que desagua na barrinha.(«Ondas 3»)
Em Santa Maria da Feira, os proprietários de cisternas de recolha de esgotos dizem-se discriminados em relação à autarquia porque esta também despeja os seus esgotos em locais impróprios e não é multada. Dizem que não têm soluções porque o concelho só tem uma ETAR, o que é insuficiente.
Em matéria de esgotos, a autarquia de Santa Maria da Feira não tem vergonha. Há anos que esta área não faz parte das suas prioridades, preferindo investir em feiras medievais, festivais de música e actividades culturais. As consequências são graves não só a nível local, mas ainda a nível de concelhos a jusante como Ovar e Espinho. As águas da barrinha de Esmoriz/lagoa de Paramos estão em grande parte poluídas porque recebem os efluentes domésticos e industriais não tratados da Feira via Ribeira de Rio Maior que desagua na barrinha.(«Ondas 3»)
quarta-feira, abril 18, 2007
«Borbulhas»
O concurso de fotografia dos «Amigos do Cáster» já quase que dispensa apresentações, dado o elevado nível de qualidade das obras a concurso e dos artistas que a ele se submetem.
O resultado da edição deste ano foi anunciado no passado fim-de-semana e alguns dos principais prémios viajaram para fora do nosso concelho. Nada mais natural, dado o prestígio do certame. Mas também é com regozijo que assistimos à participação de qualidade de alguns vareiros. É o caso de Paulo Branquinho que vai ver esta sua foto publicada numa revista da especialidade e foi seleccionado para a exposição que acompanha a iniciativa.
Sportzone 6.ª Milha Urbana Cidade de Ovar
Aurora Cunha visita escolas
No âmbito das acções de promoção levadas a cabo pela Comissão Organizadora
da Sportzone 6.ª Milha Urbana Cidade de Ovar, marcará presença em Ovar, no
próximo dia 19 de Abril, a "campeoníssima" Aurora Cunha.
O programa, visando essencialmente as Escolas do Ensino Básico e o contacto com
os mais novos, vai de encontro à grande aposta que a organização fez no que
respeita à edição deste ano, abrindo a participação aos Benjamins e
Infantis.
Assim, as instituições a visitar serão as constantes do programa-horário
seguinte:
09h15 - EB1 S. Donato (Guilhovai)
10h00 - Apontamento na Rádio Antena Vareira
10h45 - EB1 Ribeira
11h30 - EB1 Furadouro
14h00 - EB1 Habitovar
14h45 - EB1 Oliveirinha
15h30 - Sessão de cumprimentos na Câmara Municipal de Ovar com a Ex.ma
Vereadora da Educação e Desporto, Dra. Conceição Vasconcelos
16h15 - Escola Secundária Júlio Dinis
Aurora Cunha visita escolas
No âmbito das acções de promoção levadas a cabo pela Comissão Organizadora
da Sportzone 6.ª Milha Urbana Cidade de Ovar, marcará presença em Ovar, no
próximo dia 19 de Abril, a "campeoníssima" Aurora Cunha.
O programa, visando essencialmente as Escolas do Ensino Básico e o contacto com
os mais novos, vai de encontro à grande aposta que a organização fez no que
respeita à edição deste ano, abrindo a participação aos Benjamins e
Infantis.
Assim, as instituições a visitar serão as constantes do programa-horário
seguinte:
09h15 - EB1 S. Donato (Guilhovai)
10h00 - Apontamento na Rádio Antena Vareira
10h45 - EB1 Ribeira
11h30 - EB1 Furadouro
14h00 - EB1 Habitovar
14h45 - EB1 Oliveirinha
15h30 - Sessão de cumprimentos na Câmara Municipal de Ovar com a Ex.ma
Vereadora da Educação e Desporto, Dra. Conceição Vasconcelos
16h15 - Escola Secundária Júlio Dinis
Documentário português sobre burros premiado em Budapeste
A curta-metragem "Onze burros caem no estômago vazio", de Tiago Pereira, filme baseado em histórias com burros no nordeste transmontano, ganhou, no fim-de-semana, em Budapeste, o prémio para o melhor documentário etnográfico europeu.
O prémio foi alcançado no Festival Dialektus de Budapeste, que se realiza na Hungria desde 2002, tendo em competição documentários e filmes antropológicos e que este ano decorreu entre 10 e 14 de Abril.
Encomendado pela Associação para o Estudo e Protecção do Gado Asinino, o filme português já tinha sido premiado no DocLisboa 2006 (Festival Internacional de Cinema Documental de Lisboa).
Para o documentário, de 27 minutos, o realizador percorreu perto de trinta aldeias do planalto mirandês entre 2004 e 2006, efectuando recolhas etnográficas musicais e testemunhos de populares.
"É um filme baseado em histórias de surrealismo popular à volta dos burros de Miranda, que estão em vias de extinção", disse o realizador.
O filme, que foi rodado nos concelhos de Vimioso, Miranda do Douro e Mogadouro, vai ser em breve editado em DVD, adiantou Tiago Pereira.
A curta-metragem "Onze burros caem no estômago vazio", de Tiago Pereira, filme baseado em histórias com burros no nordeste transmontano, ganhou, no fim-de-semana, em Budapeste, o prémio para o melhor documentário etnográfico europeu.
O prémio foi alcançado no Festival Dialektus de Budapeste, que se realiza na Hungria desde 2002, tendo em competição documentários e filmes antropológicos e que este ano decorreu entre 10 e 14 de Abril.
Encomendado pela Associação para o Estudo e Protecção do Gado Asinino, o filme português já tinha sido premiado no DocLisboa 2006 (Festival Internacional de Cinema Documental de Lisboa).
Para o documentário, de 27 minutos, o realizador percorreu perto de trinta aldeias do planalto mirandês entre 2004 e 2006, efectuando recolhas etnográficas musicais e testemunhos de populares.
"É um filme baseado em histórias de surrealismo popular à volta dos burros de Miranda, que estão em vias de extinção", disse o realizador.
O filme, que foi rodado nos concelhos de Vimioso, Miranda do Douro e Mogadouro, vai ser em breve editado em DVD, adiantou Tiago Pereira.
terça-feira, abril 17, 2007
George Michael inicia em Coimbra
digressão europeia com 25 concertos
O músico britânico George Michael actua no dia 12 de Maio no estádio Cidade de Coimbra, iniciando em Portugal uma digressão europeia que inclui 25 espectáculos em diversos países.
Esta é a primeira vez que o artista "pop", acompanhado de oito músicos, canta em Portugal, coincidindo com a comemoração dos 25 anos da sua carreira.
O espectáculo é promovido pela empresa Ritmos e Blues, que em 2003 produziu o concerto dos Rolling Stones, com que o município de Coimbra inaugurou o estádio, que em 2004 foi palco de alguns jogos do campeonato europeu de futebol.
Na altura, o estádio Cidade de Coimbra acolheu 50 mil espectadores, mas desta vez - "pura e simplesmente por razões de segurança" - a organização prefere reduzir a lotação máxima para 40 mil pessoas, disse à agência Lusa Nuno Braamcamp, sócio-gerente da Ritmos e Blues.
Em 2004, a produção do concerto dos Rolling Stones queixou-se de diversos problemas logísticos inerentes à localização do estádio e que alegadamente prejudicaram a preparação do espectáculo, designadamente o difícil acesso e estacionamento dos camiões que transportavam todo o equipamento da banda britânica.
Nuno Braamcamp desvalorizou hoje as antigas queixas, recordando que, há quatro anos, várias zonas da cidade estavam em obras, incluindo em redor do estádio, uma situação que actualmente não se verifica.
Segundo o mesmo responsável, o concerto de George Michael é apoiado pela Câmara Municipal, pela TBZ (empresa concessionária do estádio) e pela Associação Académica de Coimbra, que está a celebrar 120 anos de existência.
O programa provisório da digressão que George Michael inicia em Portugal, a 12 de Maio, prossegue nos dias 18 e 19, com dois espectáculos na Dinamarca, prevendo-se que termine no dia 26 de Julho, na Grécia.
George Michael, de 44 anos, vendeu até hoje 80 milhões de álbuns.
digressão europeia com 25 concertos
O músico britânico George Michael actua no dia 12 de Maio no estádio Cidade de Coimbra, iniciando em Portugal uma digressão europeia que inclui 25 espectáculos em diversos países.
Esta é a primeira vez que o artista "pop", acompanhado de oito músicos, canta em Portugal, coincidindo com a comemoração dos 25 anos da sua carreira.
O espectáculo é promovido pela empresa Ritmos e Blues, que em 2003 produziu o concerto dos Rolling Stones, com que o município de Coimbra inaugurou o estádio, que em 2004 foi palco de alguns jogos do campeonato europeu de futebol.
Na altura, o estádio Cidade de Coimbra acolheu 50 mil espectadores, mas desta vez - "pura e simplesmente por razões de segurança" - a organização prefere reduzir a lotação máxima para 40 mil pessoas, disse à agência Lusa Nuno Braamcamp, sócio-gerente da Ritmos e Blues.
Em 2004, a produção do concerto dos Rolling Stones queixou-se de diversos problemas logísticos inerentes à localização do estádio e que alegadamente prejudicaram a preparação do espectáculo, designadamente o difícil acesso e estacionamento dos camiões que transportavam todo o equipamento da banda britânica.
Nuno Braamcamp desvalorizou hoje as antigas queixas, recordando que, há quatro anos, várias zonas da cidade estavam em obras, incluindo em redor do estádio, uma situação que actualmente não se verifica.
Segundo o mesmo responsável, o concerto de George Michael é apoiado pela Câmara Municipal, pela TBZ (empresa concessionária do estádio) e pela Associação Académica de Coimbra, que está a celebrar 120 anos de existência.
O programa provisório da digressão que George Michael inicia em Portugal, a 12 de Maio, prossegue nos dias 18 e 19, com dois espectáculos na Dinamarca, prevendo-se que termine no dia 26 de Julho, na Grécia.
George Michael, de 44 anos, vendeu até hoje 80 milhões de álbuns.
Labirinto
O Fernando Pinto deixou uma mensagem muito agradável, que agradeço, no post da Festa da Senhora do Desterro. Julgo que o Fernando chegou a trabalhar num dos semanários da nossa cidade, mas os «labririntos» da vida levaram-no para outras paragens. Mas sempre com Ovar no pensamento e na objectiva.
Retribuo as palavras que aqui deixou com uma foto sua que pode ser encontrada aqui.
O Fernando Pinto deixou uma mensagem muito agradável, que agradeço, no post da Festa da Senhora do Desterro. Julgo que o Fernando chegou a trabalhar num dos semanários da nossa cidade, mas os «labririntos» da vida levaram-no para outras paragens. Mas sempre com Ovar no pensamento e na objectiva.
Retribuo as palavras que aqui deixou com uma foto sua que pode ser encontrada aqui.
25 anos depois...
...Os Marillion regressaram a Portugal. Ontem, no Europarque, em Santa Maria da Feira, a banda de Steve Hogarth (Muito diferente dos Marillion de Fish) deu um concerto muito centrado no último álbum de originais, «Somewhere else».
Os clássicos dos Marillion, mesmo os da era pós-Fish, ficaram na gaveta. Restou a celebração de uma voz inigualável no actual panorama musical e um lote de canções muito bem tocadas por um grupo de músicos extremamente competentes, com muitos anos de estrada.
Bem, não é todos os dias que recebemos, a dois passos de Ovar, uma banda mítica como os Marillion. Venham outras.
...Os Marillion regressaram a Portugal. Ontem, no Europarque, em Santa Maria da Feira, a banda de Steve Hogarth (Muito diferente dos Marillion de Fish) deu um concerto muito centrado no último álbum de originais, «Somewhere else».
Os clássicos dos Marillion, mesmo os da era pós-Fish, ficaram na gaveta. Restou a celebração de uma voz inigualável no actual panorama musical e um lote de canções muito bem tocadas por um grupo de músicos extremamente competentes, com muitos anos de estrada.
Bem, não é todos os dias que recebemos, a dois passos de Ovar, uma banda mítica como os Marillion. Venham outras.
segunda-feira, abril 16, 2007
Festas em honra da Nossa
Senhora do Desterro
Em Arada, a tradição cumpriu-se, neste último fim-de-semana, com milhares de forasteiros a acorrerem aos festejos. (A foto é daqui)
Senhora do Desterro
Em Arada, a tradição cumpriu-se, neste último fim-de-semana, com milhares de forasteiros a acorrerem aos festejos. (A foto é daqui)
Aquela cadela virada para o mar
... é o título de um Blog administrado por um vareiro cuja identidade se desconhece. Hoje, publica um artigo assaz interessante. Aqui.
... é o título de um Blog administrado por um vareiro cuja identidade se desconhece. Hoje, publica um artigo assaz interessante. Aqui.
domingo, abril 15, 2007
UnI vai investigar certificados de Sócrates
e admite existência de falsificações
A Reitoria da Universidade Independente anunciou hoje que vai apurar responsabilidades quanto à existência de vários certificados de habilitações de José Sócrates passados pela instituição, considerando que a existirem documentos díspares "alguns poderão ser forjados".
"Em prol da verdade e transparência, afirma-se que a haver documentos díspares, alguns poderão ser forjados e por isso vamos apurar responsabilidades", indicou a reitoria em comunicado.
A nota do gabinete de imprensa da Universidade Independente surge um dia depois de o jornal Público ter divulgado no seu site um certificado de habilitações de Sócrates, datado de Agosto de 1996, que inclui um número telefónico da universidade que só poderia ser posterior a 1999, aquando da mudança nacional dos números levada a cabo pela ANACOM.
De acordo com o jornal Público, este certificado de habilitações foi enviado à Câmara da Covilhã e teve por objectivo a reclassificação de José Sócrates enquanto funcionário do quadro daquela autarquia.
O certificado enviado à Câmara da Covilhã tem um cabeçalho da UnI, é assinado por Luís Arouca, na qualidade de Reitor, e atesta que Sócrates concluiu a Licenciatura de Engenharia Civil a 08 de Agosto de 1996.
No espaço "Reservado aos Serviços" aparece a data de 28 de Agosto de 1996 e no rodapé do papel timbrado surgem os dados relativos à Universidade Independente, entre eles a morada Avenida Marechal Gomes da Costa, o código postal 1800-255 Lisboa e os números de telefone 351 21 836 19 00 e de Fax 351 21 836 19 22.
Estes números de telefone são, no entanto, incongruentes com a data do certificado já que só poderiam existir depois de 31 de Outubro de 1999, como indica a Autoridade Nacional de Comunicações no seu site.
Os números telefónicos de Lisboa apenas passaram a ter o formato de nove dígitos e o prefixo 21 com a adopção do Novo Plano Nacional de Numeração (PNN), introduzido às 00:00 de 31 de Outubro de 1999, mais de três anos depois da data que consta na folha do certificado de habilitações enviado à Câmara da Covilhã.
Também o código postal que consta no papel timbrado da UnI tem sete dígitos, uma nova numeração apenas introduzida pelos CTT em 1998, como também indica o site dos CTT.
Contactado hoje pela Agência Lusa, fonte do gabinete do primeiro-ministro disse que o certificado foi solicitado por José Sócrates em 2000 e enviado à Câmara da Covilhã no mesmo ano, remetendo para a UnI explicações sobre o facto de existir uma data de 1996 num documento passado em 2000.
Também o presidente da Câmara da Covilhã, que já o era em 2000, Carlos Pinto (PSD), confirmou à agência Lusa que a Câmara recebeu um certificado de habilitações de José Sócrates em Setembro de 2000.
No entanto, afirmou Carlos Pinto "o certificado tinha um erro, tinha menos um algarismo no ano", ou seja, em vez de ter "08/08/96" tinha como data de conclusão de curso "08/08/9".
Uma vez detectado o erro, declarou Carlos Pinto, "a Câmara pediu a José Sócrates, através de um ofício, que enviasse novo certificado com os números todos".
Segundo o autarca, "no espaço de dias [e ainda em Setembro] a Câmara recebeu outrocertificado", já completo - com data de conclusão do curso de 08/08/96 - mas num papel timbrado com os dados de morada, código postal e números de telefone actualizados da UnI.
Carlos Pinto considera que se está perante "um falso problema".
"Se houve erro foi da universidade", uma vez que "o comportamento de José Sócrates para com a Câmara foi irrepreensível", sublinhou.
O documento enviado à câmara da Covilhã ficou envolvido em polémica uma vez que apresenta notas discrepantes com o certificado de habilitações que o próprio primeiro-ministro revelou numa entrevista quarta-feira à RTP e Antena1, que foi emitido em Junho de 2003 e indica que a data de conclusão do curso é 08 de Setembro de 1996.
e admite existência de falsificações
A Reitoria da Universidade Independente anunciou hoje que vai apurar responsabilidades quanto à existência de vários certificados de habilitações de José Sócrates passados pela instituição, considerando que a existirem documentos díspares "alguns poderão ser forjados".
"Em prol da verdade e transparência, afirma-se que a haver documentos díspares, alguns poderão ser forjados e por isso vamos apurar responsabilidades", indicou a reitoria em comunicado.
A nota do gabinete de imprensa da Universidade Independente surge um dia depois de o jornal Público ter divulgado no seu site um certificado de habilitações de Sócrates, datado de Agosto de 1996, que inclui um número telefónico da universidade que só poderia ser posterior a 1999, aquando da mudança nacional dos números levada a cabo pela ANACOM.
De acordo com o jornal Público, este certificado de habilitações foi enviado à Câmara da Covilhã e teve por objectivo a reclassificação de José Sócrates enquanto funcionário do quadro daquela autarquia.
O certificado enviado à Câmara da Covilhã tem um cabeçalho da UnI, é assinado por Luís Arouca, na qualidade de Reitor, e atesta que Sócrates concluiu a Licenciatura de Engenharia Civil a 08 de Agosto de 1996.
No espaço "Reservado aos Serviços" aparece a data de 28 de Agosto de 1996 e no rodapé do papel timbrado surgem os dados relativos à Universidade Independente, entre eles a morada Avenida Marechal Gomes da Costa, o código postal 1800-255 Lisboa e os números de telefone 351 21 836 19 00 e de Fax 351 21 836 19 22.
Estes números de telefone são, no entanto, incongruentes com a data do certificado já que só poderiam existir depois de 31 de Outubro de 1999, como indica a Autoridade Nacional de Comunicações no seu site.
Os números telefónicos de Lisboa apenas passaram a ter o formato de nove dígitos e o prefixo 21 com a adopção do Novo Plano Nacional de Numeração (PNN), introduzido às 00:00 de 31 de Outubro de 1999, mais de três anos depois da data que consta na folha do certificado de habilitações enviado à Câmara da Covilhã.
Também o código postal que consta no papel timbrado da UnI tem sete dígitos, uma nova numeração apenas introduzida pelos CTT em 1998, como também indica o site dos CTT.
Contactado hoje pela Agência Lusa, fonte do gabinete do primeiro-ministro disse que o certificado foi solicitado por José Sócrates em 2000 e enviado à Câmara da Covilhã no mesmo ano, remetendo para a UnI explicações sobre o facto de existir uma data de 1996 num documento passado em 2000.
Também o presidente da Câmara da Covilhã, que já o era em 2000, Carlos Pinto (PSD), confirmou à agência Lusa que a Câmara recebeu um certificado de habilitações de José Sócrates em Setembro de 2000.
No entanto, afirmou Carlos Pinto "o certificado tinha um erro, tinha menos um algarismo no ano", ou seja, em vez de ter "08/08/96" tinha como data de conclusão de curso "08/08/9".
Uma vez detectado o erro, declarou Carlos Pinto, "a Câmara pediu a José Sócrates, através de um ofício, que enviasse novo certificado com os números todos".
Segundo o autarca, "no espaço de dias [e ainda em Setembro] a Câmara recebeu outrocertificado", já completo - com data de conclusão do curso de 08/08/96 - mas num papel timbrado com os dados de morada, código postal e números de telefone actualizados da UnI.
Carlos Pinto considera que se está perante "um falso problema".
"Se houve erro foi da universidade", uma vez que "o comportamento de José Sócrates para com a Câmara foi irrepreensível", sublinhou.
O documento enviado à câmara da Covilhã ficou envolvido em polémica uma vez que apresenta notas discrepantes com o certificado de habilitações que o próprio primeiro-ministro revelou numa entrevista quarta-feira à RTP e Antena1, que foi emitido em Junho de 2003 e indica que a data de conclusão do curso é 08 de Setembro de 1996.
sábado, abril 14, 2007
sexta-feira, abril 13, 2007
Últimos dias
São os últimos dias de votação para a primeira eliminatória dos GRANDES VAREIROS (Para quem não sabe, decorre aqui à esquerda). Se ainda não votou no seu favorito, aproveite agora.
Em breve, vamos ter mais uma série de nomes para uma nova eliminatória. Estejam atentos.
Em breve, vamos ter mais uma série de nomes para uma nova eliminatória. Estejam atentos.
quinta-feira, abril 12, 2007
Entrevista/PM
Entrevistadores dizem
que tiveram de "fazer opções"
Os entrevistadores do primeiro-ministro, José Alberto de Carvalho e Maria Flor Pedroso, admitiram hoje que poderiam ser necessários mais esclarecimentos sobre o percurso académico de José Sócrates mas justificaram que tiveram de "fazer opções".
"A quantidade de temas que foram discutidos exigiria mais detalhes talvez sobre algumas questões, mas houve que fazer opções", afirmou José Alberto Carvalho, no final da entrevista conjunta da RTP e RDP ao primeiro-ministro.
A entrevista, que durou cerca de 90 minutos, dedicou metade deste tempo ao percurso académico do primeiro-ministro, servindo o restante para fazer um balanço dos dois anos do Governo.
"Identificámos as questões que era imperativo colocar, independentemente de serem agradáveis e desagradáveis", acrescentou o jornalista da RTP.
José Alberto de Carvalho considerou ainda que esta foi das entrevistas onde os entrevistadores foram "mais condicionados" por outros órgãos de comunicação social. "Se somarmos todas as questões que os órgãos de comunicação entendiam que o primeiro-ministro devia responder, penso que devem ter sido um óptimo guião para José Sócrates", disse.
Já a editora de política da RDP, Maria Flor Pedroso, lamentou que o caso Independente não tenha permitido aprofundar mais outros temas.
"Havia questões importantes do ponto de vista político que não foi possível desenvolver, como a relação do primeiro-ministro com o Presidente da República", exemplificou.
Questionados se ficaram esclarecidos com as explicações do primeiro-ministro, os dois jornalistas escusaram-se a comentar.
"Ele deu as respostas que entendeu dar", afirmou José Alberto de Carvalho.
Entrevistadores dizem
que tiveram de "fazer opções"
Os entrevistadores do primeiro-ministro, José Alberto de Carvalho e Maria Flor Pedroso, admitiram hoje que poderiam ser necessários mais esclarecimentos sobre o percurso académico de José Sócrates mas justificaram que tiveram de "fazer opções".
"A quantidade de temas que foram discutidos exigiria mais detalhes talvez sobre algumas questões, mas houve que fazer opções", afirmou José Alberto Carvalho, no final da entrevista conjunta da RTP e RDP ao primeiro-ministro.
A entrevista, que durou cerca de 90 minutos, dedicou metade deste tempo ao percurso académico do primeiro-ministro, servindo o restante para fazer um balanço dos dois anos do Governo.
"Identificámos as questões que era imperativo colocar, independentemente de serem agradáveis e desagradáveis", acrescentou o jornalista da RTP.
José Alberto de Carvalho considerou ainda que esta foi das entrevistas onde os entrevistadores foram "mais condicionados" por outros órgãos de comunicação social. "Se somarmos todas as questões que os órgãos de comunicação entendiam que o primeiro-ministro devia responder, penso que devem ter sido um óptimo guião para José Sócrates", disse.
Já a editora de política da RDP, Maria Flor Pedroso, lamentou que o caso Independente não tenha permitido aprofundar mais outros temas.
"Havia questões importantes do ponto de vista político que não foi possível desenvolver, como a relação do primeiro-ministro com o Presidente da República", exemplificou.
Questionados se ficaram esclarecidos com as explicações do primeiro-ministro, os dois jornalistas escusaram-se a comentar.
"Ele deu as respostas que entendeu dar", afirmou José Alberto de Carvalho.
Entrevista/PM
Sócrates recusou tratamento
de favor na Universidade Independente
O primeiro-ministro, José Sócrates, recusou ter sido objecto de qualquer tratamento de favor no ano lectivo em que frequentou a Universidade Independente (UnI), quer no plano de estudos, quer no processo de equivalências.
Na entrevista conjunta à RTP e a RDP, conduzida pelos jornalistas José Alberto Carvalho e Maria Flor Pedroso, Sócrates disse que a polémica em torno da suas habilitações literárias não perturbou as suas funções de primeiro-ministro e adiantou que apenas falou agora, depois de o Governo ter tomado uma decisão sobre o encerramento da UnI.
José Sócrates afirmou que frequentou a UnI porque este estabelecimento de ensino superior privado tinha "regime pós-laboral", porque quis ter uma licenciatura em engenharia civil e porque "essa universidade tinha prestígio na altura".
"Não mudei do ISEL para a UNI para ter mais facilidades" em terminar o curso, referiu. Numa das questões mais polémicas levantadas nas últimas semanas - o processo de equivalências que obteve entre o Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL) e a Uni -, José Sócrates negou "a insinuação" de ter tido um tratamento de favor.
"É falso", respondeu, dizendo que, quando abandonou o ISEL, enviou um requerimento ao reitor da UNI, Luís Arouca, a pedir equivalências, tendo obtido resposta a 12 de Setembro de 1995, "quando era deputado da oposição" e não membro do primeiro Governo de Guterres.
Sócrates recusou tratamento
de favor na Universidade Independente
O primeiro-ministro, José Sócrates, recusou ter sido objecto de qualquer tratamento de favor no ano lectivo em que frequentou a Universidade Independente (UnI), quer no plano de estudos, quer no processo de equivalências.
Na entrevista conjunta à RTP e a RDP, conduzida pelos jornalistas José Alberto Carvalho e Maria Flor Pedroso, Sócrates disse que a polémica em torno da suas habilitações literárias não perturbou as suas funções de primeiro-ministro e adiantou que apenas falou agora, depois de o Governo ter tomado uma decisão sobre o encerramento da UnI.
José Sócrates afirmou que frequentou a UnI porque este estabelecimento de ensino superior privado tinha "regime pós-laboral", porque quis ter uma licenciatura em engenharia civil e porque "essa universidade tinha prestígio na altura".
"Não mudei do ISEL para a UNI para ter mais facilidades" em terminar o curso, referiu. Numa das questões mais polémicas levantadas nas últimas semanas - o processo de equivalências que obteve entre o Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL) e a Uni -, José Sócrates negou "a insinuação" de ter tido um tratamento de favor.
"É falso", respondeu, dizendo que, quando abandonou o ISEL, enviou um requerimento ao reitor da UNI, Luís Arouca, a pedir equivalências, tendo obtido resposta a 12 de Setembro de 1995, "quando era deputado da oposição" e não membro do primeiro Governo de Guterres.
Madonna e Duran Duran integram
cartaz do Live Earth a 07 de Julho
A cantora Madonna e os britâncios são os mais recentes artistas a juntar-se ao cartaz do mega-concerto Live Earth, que decorrerá a 07 de Julho em vários palcos do mundo, anunciou a organização.
Madonna e os Duran Duran irão actuar no estádio de Wembley, em Londres, onde já estão confirmadas as presenças de nomes como Foo Fighters, Genesis, Beastie Boys, Red Hot Chili Peppers, Bloc Party, Keane, Black Eyed Peas, Razorlight e James Blunt.
Londres é uma das sete cidades que irão acolher a 07 de Julho o Live Earth, uma iniciativa que durará 24 horas e que foi lançada pelo ex-vice-presidente dos Estados Unidos, Al Gore, para recolher fundos para organizações de defesa do ambiente.
Tóquio, Rio de Janeiro (na praia de Copacabana), Joanesburgo, Sydney, Xangai e Nova Jérsia (EUA) são as outras cidades que irão acolher concertos no âmbito do Live Earth.
Em Nova Jérsia vão actuar artistas como os Police, Roger Waters (ex-Pink Floyd), Smashing Pumpkins, Akon, Alicia Keys e John Mayer.
Com o Live Earth, uma versão do Live Aid e Live 8 destinado a causas ambientais, a organização espera uma audiência de dois mil milhões de pessoas em todo o mundo.
cartaz do Live Earth a 07 de Julho
A cantora Madonna e os britâncios são os mais recentes artistas a juntar-se ao cartaz do mega-concerto Live Earth, que decorrerá a 07 de Julho em vários palcos do mundo, anunciou a organização.
Madonna e os Duran Duran irão actuar no estádio de Wembley, em Londres, onde já estão confirmadas as presenças de nomes como Foo Fighters, Genesis, Beastie Boys, Red Hot Chili Peppers, Bloc Party, Keane, Black Eyed Peas, Razorlight e James Blunt.
Londres é uma das sete cidades que irão acolher a 07 de Julho o Live Earth, uma iniciativa que durará 24 horas e que foi lançada pelo ex-vice-presidente dos Estados Unidos, Al Gore, para recolher fundos para organizações de defesa do ambiente.
Tóquio, Rio de Janeiro (na praia de Copacabana), Joanesburgo, Sydney, Xangai e Nova Jérsia (EUA) são as outras cidades que irão acolher concertos no âmbito do Live Earth.
Em Nova Jérsia vão actuar artistas como os Police, Roger Waters (ex-Pink Floyd), Smashing Pumpkins, Akon, Alicia Keys e John Mayer.
Com o Live Earth, uma versão do Live Aid e Live 8 destinado a causas ambientais, a organização espera uma audiência de dois mil milhões de pessoas em todo o mundo.
quarta-feira, abril 11, 2007
Governo
Sócrates explica hoje na RTP
polémica em torno da sua licenciatura
O primeiro-ministro, José Sócrates, explica hoje a polémica em torno da sua licenciatura na Universidade Independente e das suas habilitações académicas, numa entrevista na RTP em que também fará o balanço de dois anos de Governo.
A polémica em torno da licenciatura de José Sócrates em engenharia civil na Universidade Independente foi aberta após um trabalho de investigação feito pelo jornal "Público", a 22 de Março, no qual se dava conta de alegadas contradições, omissões e documentos não assinados no processo de licenciatura do primeiro-ministro.
A notícia do "Público" levantou também dúvidas sobre as equivalências dadas pela Universidade Independente a José Sócrates após ter interrompido o seu curso no Instituto Superior de Engenharia de Lisboa mas também sobre os docentes das suas cadeiras na Independente.
A polémica continuou no fim de Março, quando o jornal Expresso referiu em manchete que o curso de José Sócrates foi concluído a 08 de Setembro de 1996, num domingo.
Perante as dúvidas levantadas na comunicação social - e com a oposição em silêncio sobre o caso - o gabinete do primeiro-ministro referiu que José Sócrates explicaria o processo da sua licenciatura, mas depois de o ministro da Ciência, da Tecnologia e do Ensino Superior, Mariano Gago, anunciar a decisão sobre o futuro da Universidade Independente - o que aconteceu segunda-feira, ao decretar o encerramento compulsivo daquela instituição do Ensino Superior privado.
Terça-feira, o Rádio Clube Português e a SIC noticiaram que já em 1993 - três anos antes da sua licenciatura - José Sócrates constava na Biografia dos Deputados como licenciado em engenharia civil e que no despacho da sua nomeação como secretário de Estado Adjunto do Ministério do Ambiente, em 1995, surgia como tendo a profissão de engenheiro.
Ao fim da tarde de terça-feira, o gabinete do primeiro-ministro emitiu um comunicado a contrapor que o primeiro-ministro comunicou em 1993, assim como na legislatura anterior, que era engenheiro técnico civil (bacharelato) e que é "completamente alheio" ao "erro" constante na Biografia dos Deputados de 1993.
Sócrates explica hoje na RTP
polémica em torno da sua licenciatura
O primeiro-ministro, José Sócrates, explica hoje a polémica em torno da sua licenciatura na Universidade Independente e das suas habilitações académicas, numa entrevista na RTP em que também fará o balanço de dois anos de Governo.
A polémica em torno da licenciatura de José Sócrates em engenharia civil na Universidade Independente foi aberta após um trabalho de investigação feito pelo jornal "Público", a 22 de Março, no qual se dava conta de alegadas contradições, omissões e documentos não assinados no processo de licenciatura do primeiro-ministro.
A notícia do "Público" levantou também dúvidas sobre as equivalências dadas pela Universidade Independente a José Sócrates após ter interrompido o seu curso no Instituto Superior de Engenharia de Lisboa mas também sobre os docentes das suas cadeiras na Independente.
A polémica continuou no fim de Março, quando o jornal Expresso referiu em manchete que o curso de José Sócrates foi concluído a 08 de Setembro de 1996, num domingo.
Perante as dúvidas levantadas na comunicação social - e com a oposição em silêncio sobre o caso - o gabinete do primeiro-ministro referiu que José Sócrates explicaria o processo da sua licenciatura, mas depois de o ministro da Ciência, da Tecnologia e do Ensino Superior, Mariano Gago, anunciar a decisão sobre o futuro da Universidade Independente - o que aconteceu segunda-feira, ao decretar o encerramento compulsivo daquela instituição do Ensino Superior privado.
Terça-feira, o Rádio Clube Português e a SIC noticiaram que já em 1993 - três anos antes da sua licenciatura - José Sócrates constava na Biografia dos Deputados como licenciado em engenharia civil e que no despacho da sua nomeação como secretário de Estado Adjunto do Ministério do Ambiente, em 1995, surgia como tendo a profissão de engenheiro.
Ao fim da tarde de terça-feira, o gabinete do primeiro-ministro emitiu um comunicado a contrapor que o primeiro-ministro comunicou em 1993, assim como na legislatura anterior, que era engenheiro técnico civil (bacharelato) e que é "completamente alheio" ao "erro" constante na Biografia dos Deputados de 1993.
terça-feira, abril 10, 2007
segunda-feira, abril 09, 2007
Destaques da Páscoa
Em alta
↑ Ovarense – Causou a grande surpresa do fim-de-semana de Páscoa, ao eliminar o Gafanha na primeira eliminatória do «play-off» do campeonato nacional da primeira divisão feminina, em basquetebol. Duas vitórias, duas grandes exibições e o doce sabor de ter deixado para trás o primeiro classificado da fase regular. Parabéns ao treinador Jorge Maia, às suas atletas e a todo o grupo de trabalho de Ovar.
↑ Pedro Azevedo – A época não está a correr bem ao Galitos, ainda assim, tem sido perceptível que o ex. jogador da Ovarense merece regressar à Liga profissional de basquetebol. Na vitória sobre a UTAD, em Vila Real, Pedro Azevedo marcou 25 pontos e voltou a ser o melhor da equipa treinada por João Neto. Faltaram-lhe oportunidades em Ovar.
Gente de cá EM ALTA nos destaques do Pedro Neves.
↑ Ovarense – Causou a grande surpresa do fim-de-semana de Páscoa, ao eliminar o Gafanha na primeira eliminatória do «play-off» do campeonato nacional da primeira divisão feminina, em basquetebol. Duas vitórias, duas grandes exibições e o doce sabor de ter deixado para trás o primeiro classificado da fase regular. Parabéns ao treinador Jorge Maia, às suas atletas e a todo o grupo de trabalho de Ovar.
↑ Pedro Azevedo – A época não está a correr bem ao Galitos, ainda assim, tem sido perceptível que o ex. jogador da Ovarense merece regressar à Liga profissional de basquetebol. Na vitória sobre a UTAD, em Vila Real, Pedro Azevedo marcou 25 pontos e voltou a ser o melhor da equipa treinada por João Neto. Faltaram-lhe oportunidades em Ovar.
Gente de cá EM ALTA nos destaques do Pedro Neves.
domingo, abril 08, 2007
sábado, abril 07, 2007
Ainda a folia
Um ano de trabalho, 3 dias de alegria
Apesar da época festiva que atravessamos, não nos levarão a mal a publicação destas fotos do «Este Meu Mundo», onde podem encontrar outras excelentes reportagens fotográficas.
Apesar da época festiva que atravessamos, não nos levarão a mal a publicação destas fotos do «Este Meu Mundo», onde podem encontrar outras excelentes reportagens fotográficas.
sexta-feira, abril 06, 2007
Palheiros
Dá-se o nome de palheiro a uma casa de madeira tradicional portuguesa que é construída sobre estacas. As estacas tanto podem ser de madeira como podem ser pilares de pedra. Os palheiros mais recentes até já chegaram a ser erguidos sobre pilares de cimento. Apesar do nome, estes palheiros não servem para guardar palha, mas sim para habitação.
Os palheiros foram um tipo de edificação típica da Ria de Aveiro, onde o terreno arenoso e alagadiço não permitia que se construissem casas assentes no solo. As construções palafíticas possibilitavam que as águas da ria pudessem subir, inundando o terreno, sem que atingissem a habitação propriamente dita. Permitiam também que a areia, arrastada pelo vento, passasse livremente por baixo das casas, sem que se acumulasse de encontro às suas paredes.
Os pescadores da região da Ria, sobretudo os que eram oriundos da zona de Ovar (os vareiros e as varinas), ergueram construções deste tipo em muitas praias situadas ao longo da costa continental portuguesa. Nelas habitavam durante alguns meses por ano, tempo durante o qual se entregavam à faina piscatória e vendiam o pescado nas povoações mais próximas.
Alguns destes pescadores deslocados acabaram por ficar a residir permanentemente em algumas destas praias, dando origem a novas povoações. Foi com palheiros habitados por pescadores que nasceram várias localidades costeiras, como Espinho e a Costa de Caparica.
Quando eram apenas habitações temporárias, os palheiros pouco mais eram do que casebres. Mas quando se tornavam habitações permanentes, eles já tomavam o aspecto de casas de madeira bem construídas. Sempre sobre estacas, bem entendido.
Actualmente, contam-se pelos dedos os palheiros que ainda conservam intactas as suas características originais. Infelizmente, estão quase todos em muito mau estado. Em Esmoriz e nas suas imediações, por exemplo, encontram-se três ou quatro palheiros que ainda apresentam a sua traça de origem. Dois deles ilustram este artigo e é provável que ainda exista mais um ou mesmo dois.
De resto, quase todos os palheiros que existiam ao longo da costa foram sendo deixados ao abandono e à ruína total, excepto alguns que foram progressivamente convertidos em casas de aspecto convencional. Em muitas destas casas, até a madeira original acabou por ser substituída por tijolo e cimento.
Muitos dos palheiros reconvertidos não merecem o mínimo interesse, mas há um caso em que eles acabaram por se tornar verdadeiras atracções turísticas. É o que acontece com os antigos palheiros da Costa Nova (de seu nome completo Costa Nova do Prado), no concelho de Ílhavo, que apresentam riscas pintadas de cores vivas produzindo um belo efeito e de que mostro três exemplares na fotografia reproduzida em baixo.
(Magnífico trabalho do «Matéria do tempo» com fotos do «Taxonomista»)
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