quinta-feira, dezembro 31, 2009
Próspero 2010
Neste momento festivo, em que nos esquecemos até das agruras do dia-a-dia, gostaria de desejar a todos os frequentadores assíduos e ocasionais do «Notícias de Ovar», um Ano Novo repleto de prosperidades. Que 2010 traga, enfim, a concretização de todos os nossos sonhos e projectos pessoais e profissionais.
BOM ANO!!
quarta-feira, dezembro 30, 2009
segunda-feira, dezembro 28, 2009
quinta-feira, dezembro 24, 2009
quarta-feira, dezembro 23, 2009
terça-feira, dezembro 22, 2009
segunda-feira, dezembro 21, 2009
domingo, dezembro 20, 2009
sexta-feira, dezembro 18, 2009
quinta-feira, dezembro 17, 2009
«Avatar» em estreia nacional
O novo filme de James Cameron está em exibição no Cinema Paraíso, em estreia nacional. Ganhe bilhetes para ir ver «Avatar» aqui.
Código da Estrada atropelado
Em Ovar o código da estrada foi autênticamente atropelado. Os condutores que saem de um estacionamento têm prioridade em relação aos condutores que circulam numa estrada considerada principal.
Quer os condutores que circulam na variante que parte da Avenida D.Manuel I, para o centro da cidade, quer os condutores que circulam na Rua João Gonçalves para a Avenida D.Manuel I - perdem a prioridade em relação aos condutores que acabavam de saír do Estacionamento da Zona Comercial Dolce Vita, por força dos sinais STOP que a Divisão de Trânsito da CMO decidiu colocar.
Em Ovar, os clientes da "Chamartin" e da "Sonae Sierra", são uns previlegiados, numa inaceitável submissão do Poder Local ao Poder Económico. (in «Golden Vinha»)
Em Ovar o código da estrada foi autênticamente atropelado. Os condutores que saem de um estacionamento têm prioridade em relação aos condutores que circulam numa estrada considerada principal.
Quer os condutores que circulam na variante que parte da Avenida D.Manuel I, para o centro da cidade, quer os condutores que circulam na Rua João Gonçalves para a Avenida D.Manuel I - perdem a prioridade em relação aos condutores que acabavam de saír do Estacionamento da Zona Comercial Dolce Vita, por força dos sinais STOP que a Divisão de Trânsito da CMO decidiu colocar.
Em Ovar, os clientes da "Chamartin" e da "Sonae Sierra", são uns previlegiados, numa inaceitável submissão do Poder Local ao Poder Económico. (in «Golden Vinha»)
quarta-feira, dezembro 16, 2009
segunda-feira, dezembro 14, 2009
«Isto só... vista!"
A obra está, aparentemente, parada. Desconhecemos se foi por causa desta reportagem do «Nós por cá» ou por outro motivo qualquer.
sexta-feira, dezembro 11, 2009
quinta-feira, dezembro 10, 2009
Diva D'Ovar
Ele há coisas que não se entendem. O Jardim de São Miguel de Ovar e o canteiro do estacionamento do reinstalado Supermercado Modelo receberam esculturas do busto de Clara D'Ovar.
Se há coisas à volta das quais se faz grandes inaugurações - com música gravada e tudo -, às vezes sem grande justificação, porque é que não se sublinhou o acto de instalação destas obras de arte com uma cerimónia por singela que fosse? Clara havia gostar.
Por falar nisso, o «João Semana» publicou diversos artigos (imperdíveis!) sobre a diva vareira.
quarta-feira, dezembro 09, 2009
terça-feira, dezembro 08, 2009
Ovar Desportivo
No princípio dos anos vinte, do século passado, o futebol era uma febre contagiante, que alastrava rapidamente. Ovar não foi excepção, e um pouco por toda a urbe se criaram grupos de futebol, modestos e populares, que reflectiam de alguma forma as respectivas comunidades.
Entre eles jogavam-se alegres e emotivas pelejas, em jogos de ocasião. Mas em 1924 decide-se em Aveiro criar uma associação de futebol, que a exemplo de outros distritos organizasse provas regulares. Foi grande a adesão, fizeram-se provas prévias de selecção, e começaram-se os campeonatos.
O clube mais representativo de Ovar, a Associação Desportiva Ovarense tem somente lugar na prova designada de Promoção. Surge também o Sport Clube de Ovar, que irá competir apenas em 3ªs categorias, mas é um dos fundadores da Associação de Futebol.
Estavam lançadas as sementes do futebol, que durante muitos anos se manteve por aqui, onde até se chegou a instalar a Associação de Futebol de Aveiro, tal era a importância desportiva da então vila de Ovar.
Mas eram muitos mais os clubes existentes, sendo que alguns deles participaram por vários anos no campeonato da Promoção. Um deles foi o Estrela Futebol Clube, talvez o mais antigo de Ovar, tão longínquas são as referencias ao clube.
Outro que se funda a 22 de Janeiro de 1922, e que chega até aos nossos dias foi o Aliança Futebol Clube, que jogava os seus jogos no campo da Cadeia, juntamente com o Estrela. Hoje faz do voleibol o seu campo de acção. Terá nascido na rua do Capitão Leitão, popularmente designada por Rua Velha, rua de apetência desportiva, já que em 1924 albergou no então nº 25, a sede do reorganizado Sport Clube Artístico.
Entretanto a Promoção de 1925 trás-nos outra equipa de Ovar. Chamava-se Águia Sport Clube.
Mas estes clubes precisavam de campos para jogar. No início eram dois os campos de futebol existentes. O campo da Ponte Nova, nas cercanias da hoje chamada rua da Mãe de Água, e o campo da Cadeia, instalado no pinhal onde hoje está construída uma urbanização chamada da Misericórdia.
Surgiria em 1930 o ainda hoje existente campo da Oliveirinha, agora chamado de Marques da Silva, em homenagem aos beneméritos do clube que o ofertaram, e que serve ainda de casa à Ovarense.
Mas neste largo percurso de actividades, outros sucessos surgiram, e um deles levou à extinção de um clube. Foi o caso do incêndio na sede do Sport Clube, que levou à total destruição do seu espólio, e que pese as ajudas e solidariedades havidas, não permitiu o seu ressurgimento. Ficava assim amputado o panorama desportivo da vila, que contou com muitos clubes, de extrema singeleza e poucos recursos, pelo que apenas os vemos participantes nas provas secundárias do futebol distrital. Apenas a Ovarense conseguiu chegar ao futebol nacional, onde esteve muitas vezes, e por vários anos. Hoje procura relançar-se. (in «Futebol Saudade»)
Entre eles jogavam-se alegres e emotivas pelejas, em jogos de ocasião. Mas em 1924 decide-se em Aveiro criar uma associação de futebol, que a exemplo de outros distritos organizasse provas regulares. Foi grande a adesão, fizeram-se provas prévias de selecção, e começaram-se os campeonatos.
O clube mais representativo de Ovar, a Associação Desportiva Ovarense tem somente lugar na prova designada de Promoção. Surge também o Sport Clube de Ovar, que irá competir apenas em 3ªs categorias, mas é um dos fundadores da Associação de Futebol.
Estavam lançadas as sementes do futebol, que durante muitos anos se manteve por aqui, onde até se chegou a instalar a Associação de Futebol de Aveiro, tal era a importância desportiva da então vila de Ovar.
Mas eram muitos mais os clubes existentes, sendo que alguns deles participaram por vários anos no campeonato da Promoção. Um deles foi o Estrela Futebol Clube, talvez o mais antigo de Ovar, tão longínquas são as referencias ao clube.
Outro que se funda a 22 de Janeiro de 1922, e que chega até aos nossos dias foi o Aliança Futebol Clube, que jogava os seus jogos no campo da Cadeia, juntamente com o Estrela. Hoje faz do voleibol o seu campo de acção. Terá nascido na rua do Capitão Leitão, popularmente designada por Rua Velha, rua de apetência desportiva, já que em 1924 albergou no então nº 25, a sede do reorganizado Sport Clube Artístico.
Entretanto a Promoção de 1925 trás-nos outra equipa de Ovar. Chamava-se Águia Sport Clube.
Mas estes clubes precisavam de campos para jogar. No início eram dois os campos de futebol existentes. O campo da Ponte Nova, nas cercanias da hoje chamada rua da Mãe de Água, e o campo da Cadeia, instalado no pinhal onde hoje está construída uma urbanização chamada da Misericórdia.
Surgiria em 1930 o ainda hoje existente campo da Oliveirinha, agora chamado de Marques da Silva, em homenagem aos beneméritos do clube que o ofertaram, e que serve ainda de casa à Ovarense.
Mas neste largo percurso de actividades, outros sucessos surgiram, e um deles levou à extinção de um clube. Foi o caso do incêndio na sede do Sport Clube, que levou à total destruição do seu espólio, e que pese as ajudas e solidariedades havidas, não permitiu o seu ressurgimento. Ficava assim amputado o panorama desportivo da vila, que contou com muitos clubes, de extrema singeleza e poucos recursos, pelo que apenas os vemos participantes nas provas secundárias do futebol distrital. Apenas a Ovarense conseguiu chegar ao futebol nacional, onde esteve muitas vezes, e por vários anos. Hoje procura relançar-se. (in «Futebol Saudade»)
segunda-feira, dezembro 07, 2009
sábado, dezembro 05, 2009
sexta-feira, dezembro 04, 2009
«Tá a andar de Mota!»
O antigo presidente da Câmara Municipal de Espinho, José Mota, tomou posse esta semana no cargo de Governador Civil de Aveiro.
Temos a sensação de que esta investidura não é uma boa notícia para o distrito nem para nós.
Em primeiro lugar, porque José Mota nunca morreu de amores pelo distrito, basta verificar que enquanto foi presidente de Câmara, puxou sempre Espinho para o Porto, integrando-o inclusivamente na Área Metropolitana portuense.
De Ovar, concelho de que é vizinho, Mota também nunca foi grande amigo e não se admite que mude agora de postura.
Basta verificar o dossier Barrinha de Esmoriz/Lagoa de Paramos, em que participou no «show-off» do Centro Multimeios de Espinho, sem resultados práticos, lembrar o diferendo que manteve com o ex-presidente da Camara Municipal de Ovar, Armando França, período durante o qual conseguiu "enterrar" dezenas de milhões de euros no túnel da linha do Norte da CP no centro da sua cidade, enquanto que Ovar foi nitidamente subalternizado neste processo (e continua a sê-lo!)
Por outro lado, Mota perdeu as eleições autárquicas e recebeu como prenda de Sócrates a nomeação para o cargo de Governador. Está tudo dito ou falta alguma coisa?
O antigo presidente da Câmara Municipal de Espinho, José Mota, tomou posse esta semana no cargo de Governador Civil de Aveiro.
Temos a sensação de que esta investidura não é uma boa notícia para o distrito nem para nós.
Em primeiro lugar, porque José Mota nunca morreu de amores pelo distrito, basta verificar que enquanto foi presidente de Câmara, puxou sempre Espinho para o Porto, integrando-o inclusivamente na Área Metropolitana portuense.
De Ovar, concelho de que é vizinho, Mota também nunca foi grande amigo e não se admite que mude agora de postura.
Basta verificar o dossier Barrinha de Esmoriz/Lagoa de Paramos, em que participou no «show-off» do Centro Multimeios de Espinho, sem resultados práticos, lembrar o diferendo que manteve com o ex-presidente da Camara Municipal de Ovar, Armando França, período durante o qual conseguiu "enterrar" dezenas de milhões de euros no túnel da linha do Norte da CP no centro da sua cidade, enquanto que Ovar foi nitidamente subalternizado neste processo (e continua a sê-lo!)
Por outro lado, Mota perdeu as eleições autárquicas e recebeu como prenda de Sócrates a nomeação para o cargo de Governador. Está tudo dito ou falta alguma coisa?
quinta-feira, dezembro 03, 2009
quarta-feira, dezembro 02, 2009
terça-feira, dezembro 01, 2009
segunda-feira, novembro 30, 2009
Ovar merece mais atenção
As obras na rua Padre Férrer, em plena cidade, iniciadas em pleno período pré-eleitoral, cessaram já há cerca de três semanas deixando a rua completamente intransitável e provocando um enorme transtorno aos moradores assim como aos muitos munícipes que usam aquela via pública regularmente.
Quem sabe o que se passa na artéria evita por lá passar, o pior é para quem desconhece a situação e se mete ao caminho. Ninguém concebe como é possível que se tenha gasto tanto do erário público a fazer 'outdoors' para anunciar obras que estão no papel e não se consegue instalar um à entrada dessa via a informar o que se passa.
O «Envolve-te» traz outra situação relacionada com o estado da rua dos Combatentes neste fim de semana.
De noite então, não se vê nada, vejam na galeria de fotos ou cliquem na foto de cima. Os carros precisam de fazer uma autêntica gincana de sucessivas mudanças de via. A sinalização é péssima, o sinal de aviso não está afastado das obras, está logo preso a uma grade que não reflecte nada, e a restante sinalização são uns ferros com fita à volta.
Das duas uma, ou antes do fim de semana aquela parte ficava fechada ao trânsito excepto para moradores ou as obras tinham sido planeadas de forma que numa semana o que se começasse ficasse transitável e na próxima continuava-se. Mas não. O vereador dos espaços e vias públicas tem que começar a ter um pouco mais de cuidado e atenção a este tipo de coisas.
domingo, novembro 29, 2009
É verdade, sim senhor
Está aqui a prova.
Armando Vara assegura que nunca recebeu nem pediu a Manuel Godinho 10 mil euros em troca de influências. E que as únicas "prendas" oferecidas pelo empresário foram uma caixa de robalos e um equipamento do Esmoriz. («JN»)
Armando Vara assegura que nunca recebeu nem pediu a Manuel Godinho 10 mil euros em troca de influências. E que as únicas "prendas" oferecidas pelo empresário foram uma caixa de robalos e um equipamento do Esmoriz. («JN»)
sábado, novembro 28, 2009
«Marretas» mas pouco
Em Novembro de 1991, Freddie Mercury morreu em Londres.
O seu nome e os Queen não são esquecidos até pelos Marretas, que parodiam «Bohemian Rapsody».
sexta-feira, novembro 27, 2009
quinta-feira, novembro 26, 2009
Homem de Lata d’«O Feiticeiro de Oz» será testemunha abonatória do Manuel Godinho
A propósito do processo Face Oculta, uma investigação conjunta «O Indesmentível/Revista Arrebites para o Lar/Ferragens Antunes» descobriu um facto surpreendente e livre de ferrugem: o Homem de Lata d’O Feiticeiro de Oz será testemunha abonatória de Manuel Godinho, também conhecido como Sucateiro de Ovar.
Em declarações àquele jornal, o Homem de Lata contou como nasceu a sua relação com o acusado: “Conhecemo-nos num concerto dos Stomp que o Manuel patrocinou. Eles tocaram a obra completa do Nel Monteiro com a antena de um Fiat Uno e uma jante de treze polegadas que era minha prima por parte do meu pai. Trocámos umas palavras e somos amigos até hoje!”
E acrescentou: “Passámos o último Natal juntos. O Manuel ofereceu-me umas dobradiças Dobralex 3000, banhadas a ouro de 24 quilates como as pegas do trem de cozinha da Filipa Vacondeus. Um espectáculo! Aquilo tem mais parafusos que o joelho do Mantorras.”
E concluiu: “O Manuel é um grande amigo, serei testemunha abonatória com muita honra! Por ele até me tornava testemunha de Jeová!”
O Homem de Lata quando soube que ia depor em Tribunal
Em declarações àquele jornal, o Homem de Lata contou como nasceu a sua relação com o acusado: “Conhecemo-nos num concerto dos Stomp que o Manuel patrocinou. Eles tocaram a obra completa do Nel Monteiro com a antena de um Fiat Uno e uma jante de treze polegadas que era minha prima por parte do meu pai. Trocámos umas palavras e somos amigos até hoje!”
E acrescentou: “Passámos o último Natal juntos. O Manuel ofereceu-me umas dobradiças Dobralex 3000, banhadas a ouro de 24 quilates como as pegas do trem de cozinha da Filipa Vacondeus. Um espectáculo! Aquilo tem mais parafusos que o joelho do Mantorras.”
E concluiu: “O Manuel é um grande amigo, serei testemunha abonatória com muita honra! Por ele até me tornava testemunha de Jeová!”
O Homem de Lata quando soube que ia depor em Tribunal
quarta-feira, novembro 25, 2009
«Guia turístico, comercial e industrial de Ovar» (1959)
Organizado por Zé Penicheiro e José Maria Graça. Para além da existente na capa, a obra encerra muitas outras ilustrações do pintor Zé Penicheiro. (in «Caligrafias»)
terça-feira, novembro 24, 2009
Castelhano de Pedro Pinto faz Roger Federer morrer de riso
A cena é hilariante e envolve o número um do ténis mundial e o português Pedro Pinto, jornalista da CNN. Veja como o simples facto de o jornalista fazer umas perguntas em espanhol faz Roger Federer rir a bandeiras despregadas.
A cena foi tão hilariante que a própria CNN optou por conta-la, nesta peça jornalística do próprio Pedro Pinto.
O que aconteceu foi que, após uma entrevista exclusiva com o número um do ténis mundial, toda conduzida em inglês, o jornalista pede a Federer para ficar no mesmo lugar enquanto ele gravava algumas perguntas em espanhol, para a versão latina da CNN. É aí que o tenista não se aguenta e, vá lá saber-se porquê, cada vez que o português começava a falar espanhol, o suíço desatava ao gargalhão. Ver para crer.
A cena é hilariante e envolve o número um do ténis mundial e o português Pedro Pinto, jornalista da CNN. Veja como o simples facto de o jornalista fazer umas perguntas em espanhol faz Roger Federer rir a bandeiras despregadas.
A cena foi tão hilariante que a própria CNN optou por conta-la, nesta peça jornalística do próprio Pedro Pinto.
O que aconteceu foi que, após uma entrevista exclusiva com o número um do ténis mundial, toda conduzida em inglês, o jornalista pede a Federer para ficar no mesmo lugar enquanto ele gravava algumas perguntas em espanhol, para a versão latina da CNN. É aí que o tenista não se aguenta e, vá lá saber-se porquê, cada vez que o português começava a falar espanhol, o suíço desatava ao gargalhão. Ver para crer.
domingo, novembro 22, 2009
Ovarvídeo consagra «Arca d'Água», de André Gil Mata
Luisa Sequeira entrevista o realizador André Gil Mata e o produtor Rodrigo Areias, da curta-metragem «Arca d'água», que venceu este fim-de-semana o Ovarvídeo 2009.
Todavia, este filme não é novidade nenhuma no meio, pois esteve na competição nacional de curtas-metragens no «Indielisboa 2009», nas curtas em Vila do Conde, entre outros certames.
Luisa Sequeira entrevista o realizador André Gil Mata e o produtor Rodrigo Areias, da curta-metragem «Arca d'água», que venceu este fim-de-semana o Ovarvídeo 2009.
Todavia, este filme não é novidade nenhuma no meio, pois esteve na competição nacional de curtas-metragens no «Indielisboa 2009», nas curtas em Vila do Conde, entre outros certames.
sexta-feira, novembro 20, 2009
Envolvamo-nos
Envolve-te. E parece que a acção desta manhã causou engulhos lá para os lados dos Paços do Concelho. Para início não está mal.
quinta-feira, novembro 19, 2009
A viabilização da Aerosoles
A estratégia da administração está bem clara, reforçar a mensagem de que a empresa é viável, em todas as notícias isso está expresso. A equipe de comunicação empresarial, montada há uns anos, ainda mostra o que vale e as boas relações que conseguiu com os meios de comunicação. Tem mérito! Está a trabalhar, talvez goste do que faz e o faça sem grande esforço.
Faço a pergunta: - Quais são os pressupostos de que a empresa é mesmo viável? O tipo de produto? A rede de retalho/franchise? A substituição de uma marca não se faz de um dia para outro. Quantos milhões serão necessários para lançar a marca ao nível de notoriedade que a Aerosoles atingiu? O consumidor compra marcas e não somente em lojas. Em locais(lojas indiferenciadas) compra-se produtos de baixo valor acrescentado. Dizem que tem garantidas vendas de um milhão de pares, volume não é sinônimo de rentabilidade. O recurso a horas extra e subcontratação também não. Como estarão a reagir as vendas na rede de retalho? As vendedoras estão motivadas e confiantes? O cliente que vai comprar um par de sapatos de uma empresa em dificuldades, decide pela compra? A GM depois que anunciou concordata as vendas caíram a pique. Porque os consumidores perderam a confiança de que as garantias dadas seriam honradas. Nos sapatos deve ser diferente. Se a estratégia for competir no preço, então a viabilidade vai ser conseguida com cortes brutais na estrutura e recurso a importação de produtos de baixo custo da Ásia. Então já estão a criar condições para negociar melhor com os trabalhadores. Uma conta interessante para apurar é ver quanto custaria indeminizar toda a estrutura com os direitos devidos. Ou seja, o potencial passivo com os trabalhadores do grupo. Esse número é muito importante que se conheça. Neste momento mais de metade já deve aceitar qualquer indeminização que lhes derem. Vai-se ver qual o potencial ganho administrativo. Exemplo: 400 pessoas, 10 anos de serviço, 800 € -> indeminização 1,5 salário por ano trabalhado (tanto quanto pagou Yasaki, Clarks, Ecco, Phillips, empresas criticadas mas honradas) 4 800 000 €. Em dinheiro vivo. Se pagarem 50% é muito ganho. E as indeminizações dos administradores passivos? Distribuição de "lucros" presumidos, encontrem-nos pelo mundo fora...
Outro ponto interessante é o posicionamento de que o estado é o maior accionista, o estado representa o interesse público. Estão a pressionar o governo, e conhecendo o histórico do Sócrates, ele não vai gostar muito que o problema passe para a esfera dele. Vai saltar fora e talvez fazer de conta que ajuda com um paliativo. Na verdade já enviou socorro várias vezes este ano e está no direito de não querer adoptar o filho dos outros. (Como dizem em Válega o Dono da Vaca é Dono da Cria). O discurso com a banca é simpático, se o governo ajudar, a banca ajuda, onde estarão essas garantias?
As palavras aos funcionários também, afinal estamos todos empenhados em viabilizar... (é uma questão de fé ou café)
Lembro-me do programa dos -ãos do Artur Duarte, Organização e Responsabilização. Os ãos eram só para baixo? Onde está a Administração? Já começaram a andar de transporte público? Acredito que a chefia directa e intermédia tem um papel fundamental na revitalização da empresa. Quando vier o dinheiro vão fazer de conta que está tudo bem, e que o problema era do estado que não ajudou a tempo? Recomendo-vos uma conversa franca e sincera com cada um. Os trabalhadores são credores, merecem a mesma atenção que a banca. Digam-lhes em que dia pagam e com que juros. E o que estão a fazer em concreto para viabilizar. Ir fazer uma manifestação na Câmara Municipal de Ovar e Castelo de Paiva!? Quem se lembrou disso? Porque não nas juntas de freguesia, na porta da casa dos administradores? Porque não fazem um autocolante dizendo "Sou credor da Investvar" ? No dia em que a sua chefia o pressionar para fazer hora extra gratuita, vai pensar muito bem no tom que vai usar.
Muito curioso o tipo de discurso do Artur Duarte, com forte apelo emocional, falando de pessoas concretas e vitórias passadas. Pelo menos alguém tem espírito de humor e frieza nisso tudo. O homem é muito bom!
Aos que estão a fazer tese de mestrado/doutoramento sobre o caso Investvar, coloquem as suas questões, o circo já começou!
No final alguém vai pagar O PATO.
(Recebido via e-mail)
A estratégia da administração está bem clara, reforçar a mensagem de que a empresa é viável, em todas as notícias isso está expresso. A equipe de comunicação empresarial, montada há uns anos, ainda mostra o que vale e as boas relações que conseguiu com os meios de comunicação. Tem mérito! Está a trabalhar, talvez goste do que faz e o faça sem grande esforço.
Faço a pergunta: - Quais são os pressupostos de que a empresa é mesmo viável? O tipo de produto? A rede de retalho/franchise? A substituição de uma marca não se faz de um dia para outro. Quantos milhões serão necessários para lançar a marca ao nível de notoriedade que a Aerosoles atingiu? O consumidor compra marcas e não somente em lojas. Em locais(lojas indiferenciadas) compra-se produtos de baixo valor acrescentado. Dizem que tem garantidas vendas de um milhão de pares, volume não é sinônimo de rentabilidade. O recurso a horas extra e subcontratação também não. Como estarão a reagir as vendas na rede de retalho? As vendedoras estão motivadas e confiantes? O cliente que vai comprar um par de sapatos de uma empresa em dificuldades, decide pela compra? A GM depois que anunciou concordata as vendas caíram a pique. Porque os consumidores perderam a confiança de que as garantias dadas seriam honradas. Nos sapatos deve ser diferente. Se a estratégia for competir no preço, então a viabilidade vai ser conseguida com cortes brutais na estrutura e recurso a importação de produtos de baixo custo da Ásia. Então já estão a criar condições para negociar melhor com os trabalhadores. Uma conta interessante para apurar é ver quanto custaria indeminizar toda a estrutura com os direitos devidos. Ou seja, o potencial passivo com os trabalhadores do grupo. Esse número é muito importante que se conheça. Neste momento mais de metade já deve aceitar qualquer indeminização que lhes derem. Vai-se ver qual o potencial ganho administrativo. Exemplo: 400 pessoas, 10 anos de serviço, 800 € -> indeminização 1,5 salário por ano trabalhado (tanto quanto pagou Yasaki, Clarks, Ecco, Phillips, empresas criticadas mas honradas) 4 800 000 €. Em dinheiro vivo. Se pagarem 50% é muito ganho. E as indeminizações dos administradores passivos? Distribuição de "lucros" presumidos, encontrem-nos pelo mundo fora...
Outro ponto interessante é o posicionamento de que o estado é o maior accionista, o estado representa o interesse público. Estão a pressionar o governo, e conhecendo o histórico do Sócrates, ele não vai gostar muito que o problema passe para a esfera dele. Vai saltar fora e talvez fazer de conta que ajuda com um paliativo. Na verdade já enviou socorro várias vezes este ano e está no direito de não querer adoptar o filho dos outros. (Como dizem em Válega o Dono da Vaca é Dono da Cria). O discurso com a banca é simpático, se o governo ajudar, a banca ajuda, onde estarão essas garantias?
As palavras aos funcionários também, afinal estamos todos empenhados em viabilizar... (é uma questão de fé ou café)
Lembro-me do programa dos -ãos do Artur Duarte, Organização e Responsabilização. Os ãos eram só para baixo? Onde está a Administração? Já começaram a andar de transporte público? Acredito que a chefia directa e intermédia tem um papel fundamental na revitalização da empresa. Quando vier o dinheiro vão fazer de conta que está tudo bem, e que o problema era do estado que não ajudou a tempo? Recomendo-vos uma conversa franca e sincera com cada um. Os trabalhadores são credores, merecem a mesma atenção que a banca. Digam-lhes em que dia pagam e com que juros. E o que estão a fazer em concreto para viabilizar. Ir fazer uma manifestação na Câmara Municipal de Ovar e Castelo de Paiva!? Quem se lembrou disso? Porque não nas juntas de freguesia, na porta da casa dos administradores? Porque não fazem um autocolante dizendo "Sou credor da Investvar" ? No dia em que a sua chefia o pressionar para fazer hora extra gratuita, vai pensar muito bem no tom que vai usar.
Muito curioso o tipo de discurso do Artur Duarte, com forte apelo emocional, falando de pessoas concretas e vitórias passadas. Pelo menos alguém tem espírito de humor e frieza nisso tudo. O homem é muito bom!
Aos que estão a fazer tese de mestrado/doutoramento sobre o caso Investvar, coloquem as suas questões, o circo já começou!
No final alguém vai pagar O PATO.
(Recebido via e-mail)
quarta-feira, novembro 18, 2009
terça-feira, novembro 17, 2009
«Os Pijaminhas»
Pois é, no intuito de ajudar o IPO do Porto, o corpo docente da EB1/JI Habitovar, resolveu desafiar toda a comunidade educativa e população em geral a doar pijamas e a serem solidários com as crianças, «esses seres pequeninos e inocentes que se encontram em tratamentos oncológicos prolongados».
Esta é mais uma campanha tem o apoio da respectiva Associação de Pais.
Como colaborar: reencaminhar esta informação para os vossos amigos, familiares, professores, colegas de trabalho, enfim, toda a gente.
Mas há mais: No intuito de promover hábitos de protecção ambiental e de preservação dos recursos genuínos nacionas, a Comunidade Educativa da Habitovar tem em curso um plano de angariação de rolhas de cortiça.
Todas as salas têm o seu «rolhinhas», pronto a receber rolhas e outros pequeninos podutos de cortiça passíveis de serem reciclados.
Esta campanha surge de uma parceria com a Corticeira Amorim e pretende ser mais um contributo para despertar nos cidadãos novos comportamentos em defesa da promoção ambiental.
Pois é, no intuito de ajudar o IPO do Porto, o corpo docente da EB1/JI Habitovar, resolveu desafiar toda a comunidade educativa e população em geral a doar pijamas e a serem solidários com as crianças, «esses seres pequeninos e inocentes que se encontram em tratamentos oncológicos prolongados».
Esta é mais uma campanha tem o apoio da respectiva Associação de Pais.
Como colaborar: reencaminhar esta informação para os vossos amigos, familiares, professores, colegas de trabalho, enfim, toda a gente.
Mas há mais: No intuito de promover hábitos de protecção ambiental e de preservação dos recursos genuínos nacionas, a Comunidade Educativa da Habitovar tem em curso um plano de angariação de rolhas de cortiça.
Todas as salas têm o seu «rolhinhas», pronto a receber rolhas e outros pequeninos podutos de cortiça passíveis de serem reciclados.
Esta campanha surge de uma parceria com a Corticeira Amorim e pretende ser mais um contributo para despertar nos cidadãos novos comportamentos em defesa da promoção ambiental.
segunda-feira, novembro 16, 2009
Roteiro gastronómico do processo «Face Oculta»
De São Bernardo a Ovar (e daí à praia do Furadouro), há que apanhar a A29 e depois seguir pela estrada que leva ao pequeno aglomerado urbano à beira-mar. É aqui que mora Manuel José Godinho e é aqui que se situa o Concha, comummente afamado pelas suas sardinhas assadas e local referenciado pelo processo como tendo sido palco de um almoço que reuniu o empresário, o seu sobrinho, João Godinho, e Carlos de Vasconcellos, quadro da Refer. Foi a 23 de Abril e a refeição durou apenas 1 hora e 5 minutos, o que pode dar uma boa indicação sobre a velocidade do serviço...
No quadriculado de ruas da praia do Furadouro, não é difícil dar com o Concha, o letreiro laranja com caracteres pretos ali a um passo do mar. Pelos dias que correm, o que mais impressiona é o barulho das escavadoras que amontoam calhaus para formar pontões e reforçar as protecções da estrada marginal. Dezenas de mirones resistem ao vento e à ameaça de chuva da tarde cinzenta para apreciarem o virtuosismo dos maquinistas no encaixe destas gigantescas e irregulares peças de Lego.
(Bom, dito isto, há que reconhecer que cheguei tarde e o Concha estava fechado. Também não seria capaz de almoçar uma terceira vez... Mas deu para perceber pelo cardápio do lado de fora da porta que o forte da casa é o peixe fresco na grelha. Desculpe a fixação, ó chefe, mas também tem polvo grelhado.)
Leia esta delícia de artigo na íntegra no «Público».
De São Bernardo a Ovar (e daí à praia do Furadouro), há que apanhar a A29 e depois seguir pela estrada que leva ao pequeno aglomerado urbano à beira-mar. É aqui que mora Manuel José Godinho e é aqui que se situa o Concha, comummente afamado pelas suas sardinhas assadas e local referenciado pelo processo como tendo sido palco de um almoço que reuniu o empresário, o seu sobrinho, João Godinho, e Carlos de Vasconcellos, quadro da Refer. Foi a 23 de Abril e a refeição durou apenas 1 hora e 5 minutos, o que pode dar uma boa indicação sobre a velocidade do serviço...
No quadriculado de ruas da praia do Furadouro, não é difícil dar com o Concha, o letreiro laranja com caracteres pretos ali a um passo do mar. Pelos dias que correm, o que mais impressiona é o barulho das escavadoras que amontoam calhaus para formar pontões e reforçar as protecções da estrada marginal. Dezenas de mirones resistem ao vento e à ameaça de chuva da tarde cinzenta para apreciarem o virtuosismo dos maquinistas no encaixe destas gigantescas e irregulares peças de Lego.
(Bom, dito isto, há que reconhecer que cheguei tarde e o Concha estava fechado. Também não seria capaz de almoçar uma terceira vez... Mas deu para perceber pelo cardápio do lado de fora da porta que o forte da casa é o peixe fresco na grelha. Desculpe a fixação, ó chefe, mas também tem polvo grelhado.)
Leia esta delícia de artigo na íntegra no «Público».
domingo, novembro 15, 2009
sábado, novembro 14, 2009
sexta-feira, novembro 13, 2009
A29 sem Portagens
Vamos todos ler e assinar esta petição online: «A29 sem portagens»
http://www.peticaopublica.com/?pi=P2009N713
O «NdO» não podia concordar mais com esta petição e acha que você também pode (e deve) concordar.
Subscreva a petição aqui: http://www.peticaopublica.com/?pi=P2009N713 e - já agora -divulgue-a pelos seus contactos. Todos seremos poucos.
http://www.peticaopublica.com/?pi=P2009N713
O «NdO» não podia concordar mais com esta petição e acha que você também pode (e deve) concordar.
Subscreva a petição aqui: http://www.peticaopublica.com/?pi=P2009N713 e - já agora -divulgue-a pelos seus contactos. Todos seremos poucos.
quinta-feira, novembro 12, 2009
quarta-feira, novembro 11, 2009
Godinho, só para os amigos
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