quarta-feira, novembro 22, 2006

Se a moda pega...
Bonecos de Hugo Chavez
entre os brinquedos de Natal


Dois bonecos com a imagem do presidente venezuelano, Hugo Chavez, estão a ser comercializados em diversas zonas da cidade de Caracas, como opção para presentes de Natal para simpatizantes e curiosos.
Um dos brinquedos é insuflável, tem quase 20 centímetros, e chama-se «El Porfiado» (O Teimoso). Esta é a opção mais barata: O preço oscila entre os 15 mil e os 30 mil bolívares (6 e 12 euros) dependendo do local onde é comprado.
Hugo Chavez, «El Porfiado» aparece vestido de verde, com boné e camisola vermelha, exibindo uma bandeira venezuelana numa das mãos.
Na parte inferior está escrita a expressão «Intumbable» porque, segundo explicou à agência Lusa um vendedor de Cátia (Oeste de Caracas), o boneco tende sempre a manter-se em posição vertical quando as crianças o soltam.
A outra opção consiste numa colecção de três bonecos conhecidos pelo nome de o «Chavecito», de aproximadamente 40 centímetros de altura. O preço deste brinquedo oscila entre os 40 mil e os 70 mil bolívares (15 e 26 euros). »Chavecito» aparece com três uniformes diferentes: Calças e camisa verde tropa, calças e camisa verde-claro, camisa vermelha e calças claras. Nas três versões o boneco tem uma boina vermelha.
Estes bonecos estão equipados com gravações de Hugo Chavez a cantar o hino nacional venezuelano, «Glória ao Bravo Povo», ou a discursar sobre o país.
Curiosamente, na Praça El Índio, em Chacao, a Leste de Caracas, e apesar da campanha eleitoral para as eleições presidenciais marcadas para o dia 03 de Dezembro, alguns transeuntes desprevenidos confundem, à primeira vista, um insuflável de grande dimensão em que Hugo Chávez aparece vestido de vermelho, com o «San Nicolás» (Pai Natal).
O Ministério de Interior e Justiça da Venezuela instruiu, recentemente, os funcionários e responsáveis pelos escritórios públicos para substituir as árvores e figuras do Pai Natal, pelo Presépio, argumentando que aqueles símbolos estão associados ao imperialismo e ao consumismo.

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