Rota da Luz precisa de “ganhar escala”
para a região ser destino turístico
O presidente da Associação dos Municípios da Ria (AMRIA) defendeu, esta quarta-feira, que o turismo regional necessita de “ganhar escala” para ser um destino “objectivo” e afirmar-se nos mercados “como uma peça importante de Portugal”.
Ribau Esteves falava durante o I Congresso Regional de Turismo na abertura do painel “Territórios do turismo: a escala adequada”.
O autarca de Ílhavo assumiu que a região de turismo actualmente delimitada pelos
concelhos da Rota da Luz “seguramente” não faz parte dos destinos “com relevância” nos mercados nacionais e internacionais, apesar de ter “potencial” turístico.
“Ainda consegue alguma presença nacional mas fora do País não é suficientemente atractiva”, admitiu.
Ribau Esteves considerou importante a Região de Turismo Rota da Luz (RTRL) assumir “outra realidade”, agregando a Bairrada onde a autarquia Anadia continua a não ser associada.
“Há uma área que é preciso consolidar, validar e vender”, disse, garantindo que “não faltam ideias, nem intenções de projectos que podem ajudar a ter um destino” na região. O autarca ilhavense defendeu o envolvimento de investimentos privados, assumindo “contrapartidas” para, por exemplo, “recuperar o ecosistema ria”.
Ribau Esteves lamentou bairrismos antigos que impediram os concelhos da região de actuarem a uma só voz na promoção turística, considerando que, actualmente, existe “unidade institucional” para agir em prol da região. («Notícias de Aveiro»)
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