sexta-feira, setembro 30, 2005

Entrevistas rápidas (III)


Fernando Camelo de Almeida, candidato do CDS/PP à Câmara Municipal de Ovar
«Temos provas dadas e merecemos a confiança dos eleitores»

1. Como avalia o trabalho da Câmara nos quatro últimos anos?Foram 4 anos da vida do concelho de Ovar em que se perderam inúmeras oportunidades. O Partido Socialista viveu de uma política espectáculo, preferindo muitas vezes o acessório em detrimento do essencial, adiando medidas estruturais de enorme relevância para o desenvolvimento do concelho. A precária situação social do concelho, as exigências do ordenamento territorial e a urgência de um plano de desenvolvimento sustentado não podem mais ser adiadas. A péssima situação financeira do Município exige um saneamento urgente.

2. Qual a qualidade do trabalho da oposição durante o actual mandato?
O CDS responde por si. O nosso deputado municipal desenvolveu ao longo destes 4 anos um trabalho permanente de oposição construtiva, responsável,sèria e que é a melhor prova de que qualquer executivo camarário só tem a ganhar com a presença séria e rigorosa do CDS. Sempre rejeitarmos o papel de fazer oposição por puro mediatismo, oportunismo ou outro que não fosse a estrita defesa do que entendemos ser a defesa do Concelho de Ovar e dos seus habitantes. Temos provas dadas e merecemos a confiança dos eleitores.

3. Quais as principais propostas que irá defender para o próximo mandato?
Uma aposta forte no turismo, nomeadamente através da projecção nacional e internacional de tradições tão ricas como os reis, o carnaval, as cerimónias quaresmais, a nossa gastronomia, nomeadamente o pão de ló, e o nosso riquissimo património natural e arquitétonico. Poderemos atrair turismo cultural, turismo religioso e turismo de lazer, são mercados estratégicos que exigem abordagens adequadas.
O reforço da rede social do Concelho adaptando-a a uma resposta efectiva aos gravissimos problemas existentes. Reconversão e valorização de alguns bairros problemáticos do Concelho, hoje transformados em guetos socialmente explosivos.
A constituição de um Conselho Económico Social alargado, onde estejam presentes empresários de referência do Concelho, representantes dos trabalhadores, bombeiros, forças de segurança, paróquia, associações de valor social que reunirá semestralmente para um acompanhamento efectivo do concelho.

4. De que forma se irá processar a relação da Câmara com as juntas de freguesia?
De forma isenta, não preterindo, nem preveligiando ninguém em função da cor
Partidária, tentando estimular o desenvolvimento das freguesias menos desenvolvidas e apoiando as que já se encontram num patamar satisfatório de evolução.
As juntas de freguesia têm um caracter de proximidade impotantíssimo,o diálogo permanente entre Câmara e Juntas é fundamental para uma boa gestão autarquica.

5. A actual situação de crise económica vivida no país poderá prejudicar o
trabalho nas autarquias?

O Partido Socialista no governo do país já nos demonstrou que só não vai buscar
buscar dinheiro às nomeações políticas escandalosas dos seus amigos e apaniguados, é previsível que as autarquias paguem parte da incapacidade governativa dos socialistas, caber-nos-á, quando se justificar, a reivindicação e o inconformismo, restar-nos-á a capacidade de gerir com eficiência orçamentos, que sabemos à partida serem de grande aperto financeiro.


Câmara Municipal:
Fernando Camelo de Almeida
Pedro Rola
Carlos Vieira
Aurélio Gomes
Isabel Marrafa
José Ricardo
Nélson Peralta

Assembleia Municipal: Vitor Correia de Almeida

Assembleias de Freguesia
Esmoriz: Vitor Lima
Ovar: Acácio Maia
S. João: Pedro Rodrigues
Válega: Arlete Valente

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