O BE exige fim da concessão da Busway à NativExpress, empresa israelita com participação no esforço de guerra do genocídio e na ocupação ilegal de colonatos.
O Bloco de Esquerda exige que a Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro revogue imediatamente a concessão dos transportes públicos à Busway. A empresa é detida em 50% pelo maior fundo israelita de infraestruturas, que participou no consórcio que construiu e agora gere o maior campo de treinos militares israelita, na região de Negev. A empresa está também envolvida na construção nos colonatos ilegais e no muro e barreiras que cercam a Faixa de Gaza.
O Bloco de Esquerda considera intolerável que a Região de Aveiro mantenha uma concessão com uma empresa que participa ativamente no esforço de guerra do genocídio em curso em Gaza e na ocupação ilegal de colonatos, ambas as situações condenadas pelas Nações Unidas. O Bloco exige o fim do contrato e apresentará propostas nas Assembleias Municipais da Região.
Num ano de invasão terreste em Gaza, as forças armadas israelitas mataram 42.000 palestinianos, entre os quais mais de 11.000 crianças. 230 funcionários da ONU foram assassinados e mais de 200 instalações humanitárias bombardeadas. Existem ainda quase 2 milhões de deslocados e 1 milhão de palestinianos em Gaza a viver em campos de refugiados ou abrigos. 87% dos edifícios escolares foram destruídos e foram feitos mais de 500 ataques a profissionais de saúde, hospitais e outras infraestruturas de saúde. 96% da população em situação de insegurança alimentar ou malnutrição. Recentemente as forças armadas israelitas atacaram ainda as forças de manutenção da paz estacionadas desde 1978.
A Busway é o nome comercial da empresa que opera na região através da concessão à Nativ Express Public Transportation. Esta empresa é detida em 50% pelo Noy Fund.
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