quarta-feira, novembro 23, 2022

Foi uma aposta ousada que levou o Canadá ao Catar
Trinta e seis anos depois da sua primeira (e até então única) participação em Mundiais, o Canadá volta oficialmente hoje a participar na principal competição de futebol do planeta (19h contra a Bélgica).

Mas o país norte-americano, que nunca foi sinónimo de nada muito relevante nos relvados, só terá a oportunidade de encerrar essa longa espera no Qatar-2022 e enfrentar a Bélgica, sua adversária de estreia no Grupo F, assim como Marrocos e Croácia, os outros rivais na primeira fase, por causa de uma aposta ousada feita pelos seus dirigentes.

Enquanto boa parte das selecções afastadas do primeiro escalão do cenário internacional costumam importar treinadores de nações consolidadas em busca de evolução e resultados melhores, o Canadá preferiu olhar para aquilo que já estava certo no seu futebol feminino.

Desde 2018, quem dirige a selecção de Eustáquio e Steven Vitória é o inglês John Herdman, cujo trabalho anterior também havia sido à frente da selecção canadiana, mas a feminina.

O técnico de 47 anos passou sete temporadas no comando da equipa feminina com os resultados mais expressivos de sua história: medalhas de bronze nos Jogos Olímpicos de Londres-2012 e Rio de Janeiro-2016 e ouro no Pan de Guadalajara-2011.

Tudo que fazia com as mulheres também deu resultado imediato entre os homens. Logo na primeira edição das eliminatórias da Concacaf sob o  seu comando, os canadianos, não só conseguiram a qualificação pela qual aguardavam há 36 anos, como também deixaram os Estados Unidos e o México para trás e obtiveram a melhor campanha dentre todos os países da região.
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