O Elogio do Almocreve
Uma Ovarense deslumbrante venceu, hoje mesmo [no sábado], a Liga Profissional de Basquetebol. E incendiou os nossos corações. Ovar, terra bairrista e de desejo ardente, "pintou a manta". E nós, por aqui exilados em conversa domingueira e muito pouco socrática, aclamámos. Somos ainda fiéis!
Que belo é Ovar assim de gente abraçada, obstinada, sem medo ou manhas. A nossa história (trivial, diga-se) foi buliçosa em terra vareira. O café Progresso, então requintado local de encontro e conspiração das várias sinecuras, é recordação estimável e segura. O GAV era sempre providencial. A Livraria Carvalho agarrava-nos. O fatal rendez-vous no Furadouro, a nossa perdição alumiada, uma bem-aventurança. Tantas noutes de desmandos. Tanta história caprichosa. Alguma, atrevidamente feliz. Tanta gente a recordar. E, lembrar depois de tudo isso, que jogamos na primeira equipa de basquetebol que a Ovarense teve ... merece particular festejo. Que assim seja. Estamos por tudo. («Almocreve das Petas»)
1 comentário:
Este homem é de Ovar, carago ...
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