Raul Almeida sucede a António Pinho
na distrital do CDS/PP
O novo presidente da Comissão Política distrital de Aveiro do CDS-PP, Raul Almeida, recusa ser avaliado pelos resultados que o partido vier a alcançar nas próximas eleições autárquicas. Eleito anteontem nas eleições internas do partido, com lista única, as próximas autárquicas não devem ser uma «fonte de avaliação da distrital», como disse ontem ao Diário de Aveiro. Argumenta que o período, que considera curto, entre a sua eleição e as autárquicas, é insuficiente para ser avaliado.
O CDS-PP tem conhecimento, ao longo dos últimas eleições, de um decréscimo na influência da governação ao nível municipal e Raul Almeida quer contrariar esta tendência. Mas não muito. «Não é vocação do CDS-PP ter um grande número de câmaras», segundo o novo líder que «mais do que aumentar o número de câmaras queremos aumentar o número de mandatos», ou seja ter mais vereadores e membros de juntas e assembleias de freguesia.
Por isso, não concentra o objectivo na conquista de presidências de Câmara. Quando o CDS-PP consegue eleger presidentes é porque se trata de «candidatos de excepção», além de que para vencer um candidato do partido «tem de ser cinco ou seis vezes melhor do que um do PSD».
Eleito por cerca de 450 votos, pretende que o mandato de dois anos seja caracterizado pelo «relançamento do partido no distrito e de Aveiro no panorama nacional, mais interventivo e mais justificativo da expressão de Adelino Amaro da Costa - «Aveiro capital do CDS».
Ontem à tarde, Raul Almeida ainda desconhecia o resultado das eleições em Oliveira de Azeméis. Não se registaram votos de Castelo de Paiva nem da Murtosa, cujas urnas se encontravam em Arouca e Estarreja, respectivamente.
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