PSP detém quatro mulheres por ligação
a negócio de prostituição em Esmoriz
A PSP de S. João da Madeira deteve quinta-feira uma mulher pela suspeita de lenocínio e três outras de nacionalidade brasileira por permanência ilegal no país. A mulher de Esmoriz, Ovar, dirigia há um mês um negócio de prostituição e recebia 50 por cento do valor cobrado a cada cliente.
Esta acção da PSP surgiu na sequência de uma denúncia feita por uma mulher que também ali se prostituía e abandonou a casa por alegadas desavenças, sendo impedida de trazer os seus haveres.
Apesar de ter sido coagida a não fazer a denúncia, sob a ameaça de contar aos pais a vida que levava, a mulher avançou mesmo com a denúncia à Polícia, que se muniu de mandados de detenção e, a meio da tarde de quinta-feira, chegava à residência onde viria a deter não só a "gerente" como três outras mulheres brasileiras que se encontravam ilegalmente no país.
Segundo o «COMÉRCIO» apurou, inicialmente a "gerente", uma mulher divorciada de 33 anos natural e residente em Esmoriz, Ovar, abriu a porta e apenas assumiu que estaria com ela na casa mais uma outra mulher. No entanto, a PSP viria a encontrar duas outras mulheres, escondidas no jardim. Estas duas brasileiras, de 30 e 28 anos, já tinham ordem de expulsão do país e foram entregues ao Serviços de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), segundo alguns populares. A outra imigrante, também ilegal, foi notificada para comparecer nos serviços do SEF.
A suspeita alugou a casa há cerca de um mês, tendo "contratado" as quatro mulheres para trabalharem mediante o pagamento de 50 por cento do valor cobrado que variava entre os 20 e os 50 euros aos cerca de 30 clientes diários.
A mulher, que incorre numa pena de seis meses a cinco anos de prisão pelo crime de lenocínio - favorecimento à prostituição com fins lucrativos -, foi já presente ao Tribunal de S. João da Madeira que lhe aplicou como medida de coacção apresentações periódicas quinzenais no posto da GNR de Esmoriz.
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