O concessionário que vendeu a viatura municipal que ardeu na A1, no passado mês de janeiro, informou a Câmara Municipal de Ovar que não se responsabiliza pelos danos.
No relatório enviado à autarquia, a marca sueca diz que "não foi possível determinar o ponto de ignição do evento térmico, uma vez que a maior parte do material da frente da viatura, ardeu por completo".
Em conclusão, "não se identificaram provas de qualquer defeito de fabrico que possa ter levado ao fenómeno térmico".
E ainda: "A partir da inspeção efetuada ao veículo, não conseguimos identificar a origem e registamos o incidente como indeterminável".
Respondendo ao deputado independente Fernando Almeida, na na última reunião da Assembleia Municipal, o presidente da Câmara garantiu que o Volvo (híbrido) tinha seguro contra todos os riscos e, em conjunto com a seguradora, vai "avançar para Tribunal porque o carro foi comprado por 60 mil euros".
Em face do teor da resposta da concessionária, Domingos Silva comentou: "A marca deixou de ser de prestigio para mim".
A viatura, com o antigo presidente Salvador Malheiro ao volante, começou a arder, na A1, pouco depois de Leiria, ao km 115, no sentido Norte/Sul.
A viagem decorria normalmente até que surgiu uma mensagem de “deficiência no motor”, contou Salvador Malheiro, na altura.
O Volvo híbrido foi rapidamente tomado pelas chamas e em poucos minutos ardeu completamente.
https://www.ovarnews.pt/marca-nao-se-responsabiliza-por-danos-na-viatura-municipal-que-ardeu-na-a1/
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