quinta-feira, agosto 02, 2007

A caminho do Sudoeste


Márcio Oliveira, de Ovar, que já vem ao Sudoeste desde a segunda edição, está acompanhado por um grupo de conterrâneos, tendo vindo mais cedo para se instalarem “precisamente no mesmo lugar”. Com eles trouxeram martelo, pregos, serrotes e machados, fizeram uma cobertura de eucaliptos digna de registo para a ‘casa’ onde vão “acontecer todas as loucuras”.

Os de Queijas, que tiraram a placa do seu local de origem “numa noite de grande festa”, adormeceram ontem numa esplanada de um bar da Zambujeira e foram atacados “pela dona que os pintou”. “A um de nós escreveu nas costas: eu sou muito macho e sexy”, contaram ao CM.

Amigos de ocasião

Entre o arvoredo mais cerrado do parque de campismo encontra-se mais uma placa indicando a origem dos ocupantes, “ideia de um idiota de um nosso colega”, segundo as palavras de André, homem com jeito e sotaque do Norte. Trouxeram a placa na carrinha, pregaram o alinhamento das bandas no pinheiro mas só tencionam ver dois ou três concertos – Manu Chao e I’m From Barcelona. Reclamam que se vêem “dez gajos a ocupar o lugar de 40”, mas a organização do festival garantiu ao CM que, se faltar espaço, “os seguranças terão que abrir mais”. Dos outros anos não têm recordações, “porque já se esqueceram”, mas lembram que fizeram grandes amigos que nunca mais tornaram a ver.

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