quinta-feira, junho 30, 2005

Trabalhadores da Philips de Ovar
contestam despedimento colectivo


Os treze trabalhadores do turno da noite da Sociedade de Componentes Bobinados de Ovar- empresa que resultou da cisão da Phlips Portuguesa SA, em Ovar - foram alvo de despedimento colectivo e vão recorrer às instâncias judiciais, anunciou ontem ao Sindicato das Industrias Eléctricas do Centro (SIEC).
Ontem, no final de um plenário de trabalhadores, o dirigente sindical Américo Rodrigues disse que "os trabalhadores não aceitam o despedimento colectivo e por isso vão recorrer ao tribunal".
Estes são os únicos trabalhadores, de um total de 140, que não aceitaram as propostas da empresa para rescisão amigável, com pagamentos acima do previsto na lei.
Estes operários já receberam a carta de rescisão unilateral da empresa com efeitos a partir de amanhã, dia 1 de Julho.
Américo Rodrigues explica sustentar a contestação judicial no facto "da empresa manter ali a trabalhar os restantes trabalhadores com quem rescindiu contrato, tendo inclusive solicitado que se mantivessem a trabalhar pelo menos até Setembro". Alega ainda o sindicato que a administração os "tem mandado dar formação a trabalhadores da CEML, uma empresa subcontratada".(«Comércio»)

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