Barrinha de Esmoriz vive dias de incerteza
A Barrinha abriu na quarta-feira e libertou caudal da bacia lagunar de modo a não haver necessidade de contacto com o mar durante o maior período de tempo possível.
A bandeira azul não correrá, assim, o risco de ser arreada após uma descarga poluente da Barrinha, como sucedeu no Verão de 2003.
Alcides Alves, presidente da Junta de Freguesia de Esmoriz, lamenta a suspensão de funções de Álvaro Santos na estrutura de coordenação e controle da Barrinha. «O que nós queremos é que se desenvolvam trabalhos em prol da Barrinha», sustenta o autarca que apela ainda à rápida substituição do social democrata.
Uma coisa nota o autarca eleito por uma lista de independentes da cidade de Esmoriz: «A Barrinha é demasiado importante para que se jogue politicamente com ela e espero que não se continue com politiquices e a fazer dela moeda de troca política».
Pela Barrinha passaram já cinco ministros do Ambiente, lembrando que «o dinheiro é gasto mas não se faz nada».
O presidente da Junta de Freguesia de Esmoriz diz ainda que se trata de «um problema de saúde pública» e que não pode esperar muito tempo para ser resolvido de uma vez por todas. De resto, levanta-se ainda a possibilidade, diz Alcides Alves, do novo coordenador que for nomeado «ter ideias diferentes, não concordar com o que está feito e começar tudo de novo».
«É preciso não esquecer que toda a população aguarda por estes dois meses de Verão para sair da crise», recorda ainda, «não se podendo correr o risco de prejudicar outra vez a época balnear». Por isso, assegura, «estamos satisfeitos com o trabalho que foi feito no sentido de beneficiar aquele ecossistema». Mas também pensa que «quem começa um trabalho deve terminá-lo», acrescentando que Álvaro Santos foi quem «primeiro fez alguma coisa pela Barrinha».(«DA»)
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