Universal Motors: Administração
pediu intervenção do IAPMEI
A juíza encarregada do processo aceitou o requerimento da administração da fábrica de motores eléctricos para solicitar a intervenção do IAPMEI em mediar um acordo extra-judicial de conciliação.
Na sequência desta diligência, a Assembleia de Credores adiou por mais 15 dias uma decisão sobre o futuro da empresa.
Se na próxima reunião agendada para as 14 de Julho próximo às 14 horas não forem apresentadas quaisquer propostas de viabilização, é muito possível que seja declarada a falência da sociedade industrial herdeira da antiga Rabor e, posteriormente, Efacec, que é agora a principal credora de um passivo acumulado de 7 milhões de euros.
Apesar das críticas feitas ao requerimento apresentado pela Universal Motors, a comissão de credores entendeu não se opor à nova tentativa de encontrar uma solução.
A nova gestora judicial, Emília Manuel, mostrou-se, contudo, céptica em relação ao futuro da empresa mediante informações recolhidas durante um encontro recente com representantes dos credores.
No final da Assembleia de Credores, António Vinha, porta-voz dos trabalhadores, não mostrou esperança num acordo envolvendo o IAPMEI, acusando a empresa “de apenas querer ganhar tempo e algum dinheiro”. Em causa, estará a rentabilização de património existente nas filiais do estrangeiro, já que as instalações de Ovar são alugadas.
A empresa tem 95 trabalhadores a quem deve dois subsídios do ano passado, assim como os salários de Janeiro e Fevereiro. O mês de Junho também não foi ainda liquidado.(«NA»)
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