quinta-feira, novembro 30, 2006

Este está a pedi-las, está, está...
Todo Carnaval tem seu fim

O que leva alguém a querer mascarar-se durante três dias, quando passa os restantes 362 a tentar ser qualquer coisa que não é?

Todo o Carnaval tem seu fim. Menos o português.
Há crise? Não gosto. «Prontos». É assim tipo favas ou o rali Dakar. Não gosto, embirro. E não é do tipo «nunca experimentaste...». Já experimentei provar favas, de receitas diferentes, e o resultado foi o mesmo: uma instalação moderna desastrosa que cabe entre as designações «vómito» e «gregório». Já experimentei tentar gostar do Dakar, mas de facto não consigo encontrar piada nenhuma numa prova que tem milhares de quilómetros em terra, dunas e calhau, correm uns rapazes e umas raparigas com carros, motos e camiões que de parecido com veículos do dia-a-dia têm, 'praí, o facto de lhe chamarmos «carros, motos e camiões», e que normalmente é ganho pelo rapazito que tem o melhor protótipo e no qual gastou mais dinheiro. Porque o deserto é gigante, mas esta gente passa lá todos os anos e conhece as dunas de cor.


Também já tentei gostar do Carnaval. Até me lembro de ter ido a várias festas, quando era mais jovem, e de facto diverti-me bastante... mas porque a malta era do melhor e as festas tinham espírito de festa. Eu queria era estar na festa, pouco me importava se a malta andava vestida de freira ou proxeneta. E a verdade é que eu decidia «em que» me mascarar aí uns... dois minutos antes de ir para a festa. O resultado era deplorável, certo. Mas era apenas o bilhete de entrada. Uma vez na festa, podia voltar a ser eu.

O Carnaval do Brasil é bonito. Lá. No Brasil, é bonito. O Carnaval é uma instituição brasileira, independentemente de ser ou não uma desculpa para os brasileiros andarem cinco dias sem pensar que são pobres e não têm dinheiro para alimentar os filhos. É assim tipo sócio do Benfica depois de ganhar à Académica: é Carnaval, que se lixem as dores na carteira.

E por isso não entendo muito bem como é que alguém, um dia, se lembrou: «epá, que grande ideia, vamos fazer isto também em Portugal. Somos ricos em sonhos, pobres em ouro, mas não nos importa, vamos fazer um Carnaval tão bom ou melhor que o do Brasil». Não sei quem foi, mas espero que lhe tenha dado uma diarreia dolorosa. A ideia, gloriosa desde a génese, fazia coincidir a data com o Carnaval do Brasil. E então o Carnaval seriam três dias maravilhosos, cheios de sol, calor, corpos despidos e suados, alegria, folia, tudo o que tipicamente existe em Portugal no mês de Fevereiro.

Afinal o que passa pela cabeça daquela gente que se aglomera no Carnaval de Ovar enquanto espera pela passagem dos Zés-Pereiras? Depois aparece sempre uma senhora muito contente a falar para a TVI. Diz ela «isto é uma grande 'divertição'! Estou mascarada de 'abdominável' homem das neves!», enquanto os joelhos tilintam um no outro com os 3 graus que se fazem sentir e a chuva lhe bate com insistência nas ventas.

Mas porque é que não deixaram o Carnaval sossegadinho lá no Brasil? Já viram algum brasileiro levar os Santos Populares para lá? Olha agora em Junho, nas chuvas torrenciais do Rio de Janeiro, de um lado as barraquinhas com manjericos, sardinha assada a sair da grelha e tintol do mais carrascão que há; do outro, martelinhos de São João e pelos altifalantes, em vez do «cidadjiiiii, márávilhósaaaaa, cheiáááá djincantus-miiiuuu...», soa «um craveiro numa água-furtada, cheira bem... PUM-PUM... cheirá-Lisboa». Acham mesmo que os brasileiros lhe ligavam alguma? E que vestiam saia rodada e colete preto??(«Todo-Carnaval»)

quarta-feira, novembro 29, 2006

Presidente da República
não gosta de Carnaval


O Presidente da República, Cavaco Silva, deu hoje, mais uma vez, mostras de que não gosta de Carnaval ao marcar o Referendo sobre o Aborto para o próximo dia 11 de Fevereiro, dia do Desfile do Carnaval das Crianças em Ovar.
Com a decisão, Cavaco Silva arranjou um berbicacho para a Fundação do Carnaval de Ovar resolver, pois não estamos a ver que o desfile infantil se realize neste dia com os papás e as mamãs a terem o «direito e o dever cívicos» de votarem no Referendo.
3.º aniversário da secção de Pedestrianismo
«Por Ovar... a caminhar»

Estão todos convidados.
Aaaaaaaaaaahhhhhhhhhhh!!!

O fim da guerra e de todos os conflitos mundiais pode ser, afinal, mais fácil de alcançar do que se pensa. Falhadas que foram muitas negociações diplomáticas, o caminho para a Paz passa, calcule-se, pelo prazer. E é partindo desta premissa que uma Organização Não Governamental lança ao mundo um desafio que tem tanto de insólito como de nobre: um Orgasmo Global Sincronizado pela Paz.
E dada a dimensão da causa, este orgasmo tem regras e exige (mais do que todos os outros) sintonia e entrega total, não só com o parceiro escolhido mas com o mundo em geral.
O objectivo da Global Orgasm (ver link para a organização no final deste texto) é conseguir que no próximo dia 22 de Dezembro o maior número de pessoas tenha um orgasmo ao mesmo tempo, concentrando (durante e depois) a sua energia para pensamentos positivos a favor da Paz e do fim dos conflitos mundiais.(Ler mais aqui)

terça-feira, novembro 28, 2006

JSD apresenta site


A JSD de Ovar tem novo líder (Tiago) e quer mostrar serviço a começar já com este novo espaço virtual cuja inauguração conta com a presença de Pedro Neves, presença assídua do extinto programa «Levanta-te e Ri».
No passado dia 14 celebraram-se 167 anos do seu nascimento
Júlio Dinis – um perscrutador de almas

No passado dia 14 de Novembro, terça-feira, celebraram-se 167 anos do nascimento de Joaquim Guilherme Gomes Coelho, que vulgarmente conhecemos como Júlio Dinis. Quis recordá-lo por ser o meu autor preferido e cujo génio insiste em permanecer quase que oculto sob o génio de Eça ou de Camilo. De facto, Júlio Dinis tem pouco destaque quando toca a celebrar a literatura portuguesa… Apesar da sua inquestionável importância, parece que a extrema leveza e naturalidade com que escreveu, nos deixa um subconsciente repleto de sensações e sentimentos que dispensam uma leitura frequente ou sequer a celebração da sua obra, ainda que paire sobre nós. A originalidade e a limpidez da sua escrita é tal que dispensa seguidores, é completa na sua unicidade, abrindo e fechando um ciclo próprio que, entretanto, vai sendo catalogado como “de transição” (entre o romantismo e o realismo). Mas recuemos…

Joaquim Gomes Coelho nascia a 14 de Novembro de 1839, na antiga Rua do Reguinho, no Porto. Filho de José Gomes Coelho, um médico-cirurgião de Ovar, e de Ana Constança Potter Pereira, de ascendência anglo-irlandesa, o pequeno Joaquim contava apenas 6 anos quando perdeu a mãe, vítima de tuberculose. Uma enfermidade que cedo haveria de perseguir a sua família e a ele próprio. O seu percurso escolar foi o habitual para um jovem membro da vitoriosa burguesia do pós-guerra civil. Lembremos que poucos anos antes se combatiam por todo o país as forças liberais, fiéis a D. Pedro e ao progressismo burguês, com as forças absolutistas, fiéis a D. Miguel e ao tradicionalismo do clero e da nobreza. Face à vitória dos primeiros, a família do pequeno Joaquim floresce no seu esplendor progressista, vincada pelo espírito científico positivista que ele próprio haveria de explorar no seu percurso académico. Tendo frequentado a escola primária de Miragaia, concluirá aos 14 anos o curso preparatório do liceu. Matricula-se então na Escola Politécnica do Porto de onde se transferiria logo depois para a Escola Médico-Cirúrgica na mesma cidade. Completando em 1861 o curso de medicina com alta classificação, é logo no ano a seguir convidado para o corpo docente desse mesmo estabelecimento de ensino, como demonstrador e lente substituto.(Ler mais)

segunda-feira, novembro 27, 2006

Esclarecimento Público
Casa-Museu Júlio Dinis

A Câmara Municipal de Ovar remeteu esclarecimento público e informação sobre a Casa-Museu Júlio Dinis, a propósito de um artigo de opinião dado à estampa na imprensa local e nacional e do qual o «NdO» deu eco.

O artigo é da autoria de António Valente e indaga sobre a acção ou inacção desta autarquia no que concerne à Casa-Museu Júlio Dinis.
A Câmara Municipal de Ovar tem efectivamente um projecto elaborado de ampliação e remodelação do dito edifício, pois reconhece o elevado valor histórico e cultural da Casa-Museu Júlio Dinis -“Uma Casa Ovarense”.
De sublinhar que a autarquia, ao longo dos anos, tem envidado todos os esforços para ver o projecto passar do papel para o terreno. No entanto, vários têm sido os entraves à execução do mesmo e que passamos a explanar:
- A escritura de doação do terreno (datada de 1992) efectuada a favor da CMOvar não permite executar a obra de ampliação, pelo que necessita de uma rectificação legal, que tem vindo a ser trabalhada com os proprietários e, inclusive, a autarquia pondera a possibilidade de recorrer a via judicial para regularizar a situação da referida propriedade. Trata-se, como é óbvio, de situação não imputável ao actual executivo municipal;
- Na verdade, os proprietários - herdeiros do terreno são vários e, apesar das tentativas de negociação da câmara com os mesmos, estes não conseguem chegar a acordo entre si, inviabilizando a regularização da propriedade da Casa-Museu Júlio Dinis;
- Mesmo assim, autarquia ainda ponderou realizar obras no edificado, mas nem o arquitecto e autor do projecto de ampliação deu parecer favorável a esta intenção (quer por razões de custos, quer pelo projecto em si), nem o Instituto Português dos Museus, por entender que o museu deve ter outras valências, designadamente, zona expositiva permanente, espaço polivalente, reservas, espaços de direcção, administrativos e técnicos. Valências que só são possíveis com a ampliação da Casa-Museu Júlio Dinis e com a indispensável regularização da situação da propriedade do terreno. E que são indispensáveis à integração da Casa-Museu Júlio Dinis na Rede Portuguesa de Museus.

A preservação e a melhoria das condições da Casa-Museu Júlio Dinis têm sido uma preocupação permanente deste executivo camarário, pois é inquestionável a importância deste espaço cultural. E tudo o que está ao nosso alcance tem sido e continuará a ser feito para ver a obra concretizada.

Ovar, 27 de Novembro de 2006
Rua Gomes de Freire



O Nº 29 e o nº 31 da Rua Gomes de Freire são mais dois exemplos do abandono a que estão votadas algumas das inumeras casas da cidade, com fachadas de azulejos dos finais do século XIX, início do Seculo XX.

O nº 29 desta rua foi durante muitos anos um das inúmeras mercearias e casas de pasto (vulgarmente conhecidas por "tascas") da cidade (antigamene vila), estando nestes últimos anos "ocupado" por um grupo de Carnaval.



O estado da casa é muito mau, embora os azulejos escapem ao cômputo do aspecto geral do edifício.(«Azulejos de Ovar»)
O Carnaval de Ovar: Orgulhosamente sós
Afinal havia outro

«Esta quadra natalícia teve como tema dos mais conversados, acaloradamente, a possível vinda de personagens da Quinta das celebridades ao Carnaval de Ovar.
Coisa insignificante? Nem pensar. Aqui neste burgosinho, o tema Carnaval é dos que mais apaixona, por razões profundas, onde pontua aquela que diz que este carnaval é só nosso pois de uma forma ou de outra praticamente toda a sua existência foi protagonizada por gente de Ovar e todas as actuais gerações têm ou tiveram algo a ver directamente com o Carnaval...
Eu, embora não tenha uma especial admiração pelo programa de televisão, nenhuma mesmo, acho que o Carnaval de Ovar poderia ser um evento onde a abertura de espírito, pelo menos o carnavalesco, fosse possível. Mas assim não é. Ora vendo bem a questão que mal faria termos a Cinha Jardim ( vou tratar todos assim, embora não os conheça de lado nenhum, que me desculpem...) a sambar numa escola de samba? ou aquela morena bonitinha como destaque? ou o Frota, ( belo nome) a tocar "surdo", ou outra coisa qualquer? ou a Júlia Pinheiro passeando um burro, a abrir o carnaval? e o Castelo Branco, exibindo todo seu charme estudado, imagino-o mesmo subindo as bancadas de quando em vez, distribuindo rosas pelas senhoras... (Ler artigo aqui)

PS: Respiguei este texto na Internet, do Blog «Azuleante» sobre um tema que não está na ordem do dia por cá. De qualquer maneira, na altura em que a questão se colocou, sempre achei que a vinda destes personagens não poderia fazer mal à festa. Antes pelo contrário. Defendi-o no meu ex-grupo de carnaval. Fui o único. Esmagado na votação. (Dá para rir, pensar nisso agora.)
Mas continuo a achar que, se quisermos uma divulgação à medida da grandeza do nosso carnaval, teremos que jogar de acordo com as «regras do jogo» dos media em Portugal, que não se compadecem com «bairrismos bacôcos». A menos que queiramos ficar «Orgulhosamente sós».
Tenho uma vaga ideia de que o presente texto chegou a ser publicado nos jornais locais, mas mesmo assim, recordo-o aqui, numa homenagem à clarividência do seu autor.

domingo, novembro 26, 2006

Vandalismo em Arada






Quem o diz é o Michael Pereira.
Mau tempo
Protecção Civil acciona alerta
laranja a partir das 20 horas


O Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC) vai accionar a partir das 20:00 de hoje o sistema de alerta laranja (segundo mais elevado), devido ao agravamento das condições meteorológicas nas próximas 24 horas.
Em conferência de imprensa, o comandante operacional do SNBPC, Gil Martins, referiu que o alerta laranja irá manter-se até às 12:00 da próxima terça-feira, dia 29.
De acordo com Gil Martins, o pico de precipitação será mais baixo do que o registado na passada sexta-feira, mas a chuva cairá de forma continuada a partir da próxima madrugada e ao longo de todo o dia de segunda-feira.
"A progressão da frente durante todo o dia de amanhã [segunda- feira] será lenta, o que provocará chuva contínua, com valores acumulados provavelmente altos", explicou Gil Martins.
Segundo o SNBPC, as zonas mais afectadas serão as do Litoral, Norte e Centro do país, estando ainda previsto que a região da Grande Lisboa seja atingida por elevada precipitação ao fim da tarde de segunda-feira.
O comandante operacional nacional disse ainda que o Instituto de Meteorologia prevê para hoje à noite vento de 45 quilómetros por hora no litoral e de 75 quilómetros nas terras altas, com rajadas de 100 quilómetros horários.
Gil Martins adiantou que as bacias hidrológicas dos rios Minho, Lima, Cavado, Ave, Leça, Vouga e Mondego deverão ser afectadas até às 12:00 de segunda-feira.
Salientou ainda que algumas barragens vão fazer descargas ao longo da tarde de hoje, para se "controlar ao máximo" as cheias.
O Instituto de Meteorologia (IM) prevê para hoje períodos de céu muito nublado em todo o país e aguaceiros fracos para as regiões do Norte, bem como uma pequena descida da temperatura mínima.
Para segunda-feira, o IM prevê céu muito nublado e chuva forte em todo o país, à excepção do Algarve, onde são esperados apenas períodos de céu muito nublado.
As previsões meteorológicas apontam ainda para a possibilidade de ocorrerem trovoadas e vento forte a muito forte nas regiões do norte.
O pior já lá vai
... mas impressiona



Rádio AV FM

Jardim do Cáster

Parque de São Miguel

Refira-se que a AV FM já retomou ontem a sua emissão normal depois do vendaval ter derrubado a torre do emissor e as árvores que tombaram também já foram removidas, incluindo três de grande porte no Jardim Almeida Garret.
(Fotos de CN e do Blog de Álvaro Santos, com a devida vénia)

sábado, novembro 25, 2006

XIII Festovar termina hoje
Contacto estreia «A Lição»




É mais uma temporada de teatro de grande qualidade que a Companhia de Teatro Água Corrente de Ovar encerra em 2006. «A Lição» vai ser com certeza mais um êxito a juntar à carreira de sucessos da companhia e do seu encenador/director, Manuel Ramos Costa. Parabéns!
Mau tempo
Alerta da Protecção Civil baixou
de laranja para amarelo às 12 horas


O Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC) diminuiu às 12:00 de hoje o alerta de mau tempo do nível laranja para o amarelo, situação a manter até às 00:00 de segunda-feira.
Em conferência de imprensa, o comandante operacional nacional do SNBPC, Gil Martins, admitiu a possibilidade de um novo agravamento das condições meteo rológicas para segunda-feira, sublinhando que este serviço está em contacto perm anente com o Instituto de Meteorologia (IM).
De acordo com Gil Martins, as situações mais preocupantes registam-se n as bacias dos rios Douro e Tejo.
No rio Douro, registou-se um pico de cheia às 09:00 de hoje na Régua, a tingindo a foz ao meio da tarde, referiu.
Gil Martins adiantou que não deverá contudo causar danos materiais, uma vez que a água não deverá ultrapassar um metro.
No Tejo, o pico de cheia ocorreu em Almourol às 12:00 de hoje, mantendo -se os caudais de descarga ao longo do dia, noite e madrugada de domingo.

sexta-feira, novembro 24, 2006

«Slim Jim» live in concert



Os ex-«Pevides de Cabaça» e ex-«13», agora reduzidos a trio (Américo aka «Phil Collins Esticadinho de Ovar», Hernâni aka Cannigia» e Miguel aka «Guru do Baixo») são os «Slim Jim», banda de Ovar preparada para altos voos.

Maria Albertina

"Natural de Ovar, onde nasceu em 1909 ou 1912 (consoante as fontes consultadas), Maria Albertina foi uma das muitas cantadeiras de excelente voz que, por motivos tantas vezes inexplicáveis, nunca chegou a grande vedeta.
Esta artista nortenha viveu no Porto a sua adolescência e só em Lisboa iniciou a sua carreira artística. Vinda dos retiros, estreou-se nos palcos do teatro ao lado de Berta Cardoso e Maria das Neves, em 1930, na opereta História do Fado, e participou em várias operetas, entre as quais Coração de Alfama, de 1935. Na revista, o seu maior sucesso é o Fado da Sardinha Assada, da revista de 1934, Sardinha Assada. Chega a ser cabeça de cartaz na revista O Dia da Espiga, de 1943, mas abandona o palco, dedicando-se a cantar nas casas típicas, sendo uma apreciada fadista com uma carreira que se prolongou até ao anos setenta.
Chegou a fazer parte do elenco da casa de fados de Lucília do Carmo, o Faia.Como era habitual nos anos trinta e quarenta, actuou também em várias digressões brasileiras e foi considerada uma das melhores intérpretes de marchas populares lisboetas, uma ironia para alguém natural do Norte! Mãe do popular locutor televisivo Cândido Mota, Maria Albertina faleceu em 1984."(in «Entre o Sol e as Brumas»)

quinta-feira, novembro 23, 2006

O «Avante» diz que chove
na Esc. J. Macedo Fragateiro


«O dia-a-dia dos estudantes da Escola Secundária José Macedo Fragateiro, em Ovar, não é fácil. Para além da chuva que cai em muitas salas, verifica-se um clima de perseguição aos militantes da JCP, como contam João Macedo, Rosa Costa e Ana Areias.

Quando chove em Ovar, os alunos da Escola Secundária José Macedo Fragateiro têm vontade de abrir os chapéus para se proteger das gotas que pingam dos tectos nos corredores, em algumas salas, no ginásio, no espaço polivalente e na cantina. O problema já foi levantado várias vezes pelo colectivo da JCP na escola, de que fazem parte João Paulo Macedo, Rosa Costa e Ana Areias».(Ler mais aqui)

quarta-feira, novembro 22, 2006

Se a moda pega...
Bonecos de Hugo Chavez
entre os brinquedos de Natal


Dois bonecos com a imagem do presidente venezuelano, Hugo Chavez, estão a ser comercializados em diversas zonas da cidade de Caracas, como opção para presentes de Natal para simpatizantes e curiosos.
Um dos brinquedos é insuflável, tem quase 20 centímetros, e chama-se «El Porfiado» (O Teimoso). Esta é a opção mais barata: O preço oscila entre os 15 mil e os 30 mil bolívares (6 e 12 euros) dependendo do local onde é comprado.
Hugo Chavez, «El Porfiado» aparece vestido de verde, com boné e camisola vermelha, exibindo uma bandeira venezuelana numa das mãos.
Na parte inferior está escrita a expressão «Intumbable» porque, segundo explicou à agência Lusa um vendedor de Cátia (Oeste de Caracas), o boneco tende sempre a manter-se em posição vertical quando as crianças o soltam.
A outra opção consiste numa colecção de três bonecos conhecidos pelo nome de o «Chavecito», de aproximadamente 40 centímetros de altura. O preço deste brinquedo oscila entre os 40 mil e os 70 mil bolívares (15 e 26 euros). »Chavecito» aparece com três uniformes diferentes: Calças e camisa verde tropa, calças e camisa verde-claro, camisa vermelha e calças claras. Nas três versões o boneco tem uma boina vermelha.
Estes bonecos estão equipados com gravações de Hugo Chavez a cantar o hino nacional venezuelano, «Glória ao Bravo Povo», ou a discursar sobre o país.
Curiosamente, na Praça El Índio, em Chacao, a Leste de Caracas, e apesar da campanha eleitoral para as eleições presidenciais marcadas para o dia 03 de Dezembro, alguns transeuntes desprevenidos confundem, à primeira vista, um insuflável de grande dimensão em que Hugo Chávez aparece vestido de vermelho, com o «San Nicolás» (Pai Natal).
O Ministério de Interior e Justiça da Venezuela instruiu, recentemente, os funcionários e responsáveis pelos escritórios públicos para substituir as árvores e figuras do Pai Natal, pelo Presépio, argumentando que aqueles símbolos estão associados ao imperialismo e ao consumismo.

Publicidade

Amores-(im)perfeitos

Os amores-perfeitos estrearam as Visitas de Estudo no dia 18 de Outubro 2006, no Europlantas, em Ovar.
Foi uma manhã excelente, em que os alunos que participaram nela, demonstraram muito entusiasmo, para além de um bom comportamento.
Aqui fica uma foto do grupo que fez parte desta visita.
Mas há um lamento, segundo o responsável pelo grupo: «Tenho imensa pena que alguns alunos ainda não saibam comportar-se devidamente, de forma a poder integrar estas visitas!»(«Amores-perfeitos»)
Timbaland

É este o homem de quem se fala. O produtor Timbaland é o responsável pelos maiores «malhas» da actualidade. Conferindo os créditos nos últimos discos de Nelly Furtado ou Justin Timberlake, lá está ele.
Numa altura em que se encontra a produzir os novos trabalhos de 50 Cent e dos Duran Duran, Timbaland anuncia a edição de um álbum próprio, cujo título é, para já, «Timbaland Presents Shock Value».
O disco, claro, está pejado de nomes sonantes, como Nelly Furtado, Justin Timberlake, Nas, Janet Jackson ou Elton John, e deve saír no início de 2007.

terça-feira, novembro 21, 2006

Michal Ignerski: Lembram-se dele?


Que será feito deste polaco que passou pela Ovarense Aerosoles? Aqui há novidades.
CMOvar promove atelier para os mais novos
«Sotão e Outros Medos»

No próximo dia 28 de Novembro, de manhã, decorre o Atelier “Sótão e Outros Medos”, na Biblioteca Municipal de Ovar, numa iniciativa promovida pela Câmara Municipal de Ovar e concebida pelo Grupo do Sótão.
Promover a leitura através da construção de situações, experiências e materiais que ilustrem/desenvolvam/interpretem diversos géneros de textos dirigidos é o principal objectivo deste atelier que se destina a um público com idades compreendidas entre o 9 e os 12 anos. Outro aspecto interessante desta iniciativa prende-se com trabalho do foro psicológico, uma vez que as crianças vão ser convidadas ao diálogo e a expor os seus medos mais secretos e aprender a lidar com eles.
As três horas e meia de atelier vão ser recheadas de diversas e diversificadas actividades de carácter lúdico-educativo.

segunda-feira, novembro 20, 2006

I Congresso Regional de Turismo
Rota da Luz vira Região
da Ria de Aveiro


Organizado pela Região de Turismo Rota da Luz e contando com mais de 300 participantes, o I Congresso Regional de Turismo realizado em Aveiro nos dias 14 e 15 de Novembro promoveu o debate de várias temáticas actuais para o sector turístico regional. Neste congresso, destacou-se não só a cumplicidade criada entre a Região de Turismo Rota da Luz e os agentes regionais de turismo, assim como a necessidade de promover novos fóruns de discussão com cariz regular.

Os objectivos traçados para o I Congresso Regional de Turismo foram alcançados na sua íntegra, registando-se cinco conclusões principais:

1ª) Os vários agentes e operadores intervenientes no sector turístico regional necessitam ganhar dimensão, alargar e dar visibilidade a sua acção. Neste sentido e na sequência do trabalho desenvolvido no Congresso, os agentes estão já a trabalhar em parceria projectando e potenciando as múltiplas complementaridades existentes.

2ª) A região de Aveiro não pode mais ser adiada! Deve passar das potencialidades às realidades.

3ª) Dada a objectividade e importância dos painéis abordados no Congresso, vão ser constituídos grupos de trabalho específicos por tema.

4ª) O turismo náutico é prioritário para o desenvolvimento turístico sustentado na Região, devendo ser considerado como primeiro produto estratégico para a Região Centro no âmbito do PENT - Plano Estratégico Nacional do Turismo.

5ª) No âmbito do novo quadro das regiões de turismo/agências regionais de turismo em definição pela Secretaria de Estado do Turismo, a Região da Ria de Aveiro deve ser identificada como Região de Turismo, dada a sua singularidade e carácter diferenciador.
Prof. Egas Moniz e Júlio Dinis



Foi à Ciência Médica que o Prof. Egas Moniz deu o máximo da sua vida e, altíssimo embaixador da cultura literária e científica de Portugal.
Natural de Avanca, obrigatoriamente passava por Ovar, a caminho do Furadouro, ou Torreira e, mo Lugar dos Campos o seu olhar ia precisamente para aquela casinha de linhas simples, onde em 1863, Joaquim Guilherme Coelho, esteve hospedado durante quatro meses.
Esta casa e Ovar tiveram um efeito positivo neste período difícil na vida de Júlio Dinis, na desolação pelo infortúnio que também lhe tinha batido à porta, até à ilusão das melhoras.
O Prof. Egas Moniz batalhou com bastante insistência, pela concretização desse “sonho” que tinha em vista, sugeriu às forças vivas de Ovar, mas com grande tristeza e mágoa viveu o resto da sua vida, ao reparar no desinteresse total por esse projecto. Essa ideia de que a casa se torna-se num espaço único para a comunidade ovarense, local de homenagem ao escritor Júlio Dinis, como fonte de memórias, desse Ovar que o prende e o encantou, um ponto de encontro de “tertúlias de cultura, não encontrou eco infelizmente.
Como diria o Prof. Egas Moniz (…) “Ligações de família o arrastaram até Ovar, paredes-meias da minha aldeia. Ali gisou dois dos seus mais belos romances: As Pupilas do Senhor Reitor e A Morgadinha dos Canaviais… páginas escritas, por certo, num certo, num surto febril de tuberculose que o ia minando. Por elas se vê que a actividade literária no curto período que esteve em Ovar onde tanto escreveu, andava aguilhada por forças imperiosas. Assim pôde trazer daquelas paragens, bastos elementos para a obra que conseguiu levar a bom termo”.
Ao recordar estas duas figuras de enorme estatura, é um dever, no momento de mais uma passagem do 167º Anivº. do nascimento de Júlio Dinis, e não vem a despropósito também aqui e agora de fazermos uma vénia a um ovarense, recentemente falecido, um dinisiano de coração, que conviveu de perto com o Prof. Egas Moniz, pela concretização desses “sonhos” e das decepções. Falo do ovarense Manuel Cascais de Pinho que só em 1996 pôde assistir, em parte, da concretização da abertura da casa do Largo dos Campos, num espaço dinisiano, mas já com a perda irremediável da maior parte do espólio.
Passados quase três anos, do encerramento da Casa Museu Júlio Dinis, para obras de recuperação, que se encontrava num avançado estado de degradação, é caso para ficarmos preocupados por toda esta demora. Tomara que a C.M.O. tome em mãos para o inicio das obras da casa e, acção imediata de evitar a eminente derrocada do telheiro, que a acontecer causará irreparáveis danos às lajes do tanque a preservar como elemento museológico.
Com este apelo, vou terminar citando um enxerto do poema do grande Guerra Junqueiro:

«A vida é uma farsada!
Por conseguinte é rir, até que um dia o nada
Venha tapar com terra, a vossa boca impura!
É voar, é voar, na asa da loucura».

António Valente
Casados de fresco



Viverão eles felizes para sempre?

domingo, novembro 19, 2006

«Lanterna Mágica»
regressa ao Festovar


Numa casa humilde, lá longe, numa cidade do Oriente, Aladino e sua mãe passam os dias. Sem dinheiro, mas com muitos sonhos. Um homem, com aspecto de nobre, bate-lhes à porta e apresenta-se como tio do pequeno personagem. Aladino recebe um anel de presente e a promessa de possuir tesouros. E eis que a aventura começa com incertezas e perigos pelo caminho, mas também com acontecimentos de espantar. Aladino parte, encantado, para um outro mundo. No final, tudo acaba em bem. Um génio sai de uma lâmpada mágica e Aladino tem tudo o que pede. O mundo a seus pés. Mesmo assim, há que sentir as dificuldades para perceber o que custa a vida.
Não muito longe do original, o encenador da Contacto, Companhia de Água Corrente de Ovar, Manuel Ramos Costa, volta a uma peça que já tinha encenado em 1985, com o então Grupo Água Corrente e que estreou no Teatro Ovarense. Vinte e um anos depois, A Lanterna Mágica sai do baú. Com alguns retoques. O texto foi rescrito, introduziram-se novas canções, há mais personagens na história, a vestimenta cénica foi adaptada. As peripécias do Aladino são renovadas, sim, mas não adulteradas.
A peça de 1985 regressa a um outro palco em Ovar, incluída no programa do 13.º Festival de Teatro de Ovar, Festovar. Um espectáculo dirigido especialmente a um público infanto-juvenil, representado por uma jovem equipa de actores. Um conto das mil e uma noites protagonizado por 12 elementos.

Teatro
A Lanterna Mágica
Contacto - Oficina de Teatro
OVAR
Sede da Contacto
Às 16h00
(in «Público»)

sábado, novembro 18, 2006

Esmoriz
Expo-Ave 2006

A propósito de uma
certa inauguração


Nunca pergunte a uma senhora
onde fica o lugar da «Pardala»,
porque ela pode levar a mal.
Notícia de última hora
Saddam escapou!



O «O Notícias de Ovar» sabe, de fonte segura, que Saddam Hussein se encontra actualmente em fuga. Após ter sido condenado à morte, o ditador iraquiano conseguiu iludir a segurança e escapar. Apesar de perseguido pelas forças da coligação, Saddam ainda não foi capturado. Tenham medo, tenham muito medo...

sexta-feira, novembro 17, 2006

XIII Festovar vai entrar
na penúltima semana


Estupidez




Só há duas palavras para classificar aquele anúncio do Bruno Nogueira e da galinha e do banco e não sei que mais: Estú Pido!
A Carta Educativa do Município
Professoras Desesperadas

A equipa que elaborou a Carta Educativa do concelho de Ovar, apresentada publicamente anteontem, prevê a necessidade de, até 2026, se encerrar 22 escolas do 1º ciclo do Ensino Básico. António Rochete, da empresa "Pensar Território", adiantou que, caso o Governo acabe com o desdobramento de horários e avance com a normativa que diz "um ano de escolaridade, uma turma, uma sala", muitas das escolas de Ovar não reunirão as condições exigidas.
Segundo aquele técnico, atendendo ao facto de cada vez mais se exigir que uma escola, além de salas para cada ano de escolaridade, tenha também cantina, cozinha, biblioteca e espaços para actividades de enriquecimento curricular, isto para que se respeite "a igualdade no ensino", então o cenário complica-se ainda mais, pois muitas das escolas de Ovar não têm capacidade de ampliação.

Cresce população escolar

Assim, para substituir as ditas escolas, os técnicos propõem a construção de oito centros educativos de raiz e a ampliação de cinco escolas já existentes.
As conclusões da "Pensar Território" são fruto de vários estudos sobre o crescimento da população de Ovar ao longo dos últimos anos, a evolução em termos de construção e fixação de população nas várias freguesias do concelho, as taxas de natalidade e de envelhecimento, a evolução da população escolar e, claro está, as condições físicas das escolas em si, muitas delas centenárias e tudo o que isso acarreta.
Uma das conclusões desde logo evidente é que se verifica um aumento da população escolar, ou seja, do número de alunos, em todos os níveis de ensino. Isto faz com que algumas escolas estejam a "rebentar pelas costuras" e que outras, se ainda não estão, nos anos vindouros estarão na mesma situação.

«Professoras Desesperadas» é só o título do Blog, entenda-se.

quinta-feira, novembro 16, 2006

A Senhora Rosa tecedeira

Cansaram-se os olhos da senhora Rosa. E, cansados os olhos, as mãos já não trabalham. Arrumou o tear - que, em casa de tecedeira, é a última coisa a desarmar - e desistiu.

Durante anos a fio, sem parança, urdiu as teias e, com tiras de trapos velhos, fornecidos pelos clientes ou comprados ao quilo, mais algodão e lã teceu mantas.

Usavam-nas, conforme calhava ou, melhor dizendo, ao gosto do freguês, nas camas como cobertas (e mesmo cobertores,) no chão, como tapetes cobrindo o solho esfregado, asseado, amarelíssimo do sabão utilizado, conforme o costume das gentes vareiras e murtoseiras. Por vezes, usavam-nas também, estranha função, como panais no fabrico de roscas doces.

Anos a fio, na sua casa da Ribeira, a senhora Rosa foi tecendo. (Aprendi a tecedeira, / donde estou arrependida, / passa o amor na rua, / e eu na prisão metida.) Uma vida. O que resta desse lavor é esta imagem. E nada mais. Além de algumas, poucas, mantas, velhas, desbotadas e desfiadas de que, um dia destes, já ninguém recordará a origem. (Salvo os Museus - se os houver para guardar as lembranças das terras e das suas gentes.) Uma vida. Uma caminhada que chegou ao fim, e mais uma oficina perdida na voragem onde as tradições artesanais se vão consumindo. No caso da senhora Rosa, não tece nem há tear, por aqueles dois motivos e mais um: a inevitável condição de envelhecer, deixar de ver e perder a mão que urdia a teia. E tecia, tecia, tecia.
Foto: Ribeira (Ovar) 1977
in Nós Portugueses
Helder Pacheco
(De um Blog muito interessante: «À rédea Solta»)
Rota da Luz precisa de “ganhar escala”
para a região ser destino turístico




O presidente da Associação dos Municípios da Ria (AMRIA) defendeu, esta quarta-feira, que o turismo regional necessita de “ganhar escala” para ser um destino “objectivo” e afirmar-se nos mercados “como uma peça importante de Portugal”.

Ribau Esteves falava durante o I Congresso Regional de Turismo na abertura do painel “Territórios do turismo: a escala adequada”.
O autarca de Ílhavo assumiu que a região de turismo actualmente delimitada pelos
concelhos da Rota da Luz “seguramente” não faz parte dos destinos “com relevância” nos mercados nacionais e internacionais, apesar de ter “potencial” turístico.
“Ainda consegue alguma presença nacional mas fora do País não é suficientemente atractiva”, admitiu.
Ribau Esteves considerou importante a Região de Turismo Rota da Luz (RTRL) assumir “outra realidade”, agregando a Bairrada onde a autarquia Anadia continua a não ser associada.
“Há uma área que é preciso consolidar, validar e vender”, disse, garantindo que “não faltam ideias, nem intenções de projectos que podem ajudar a ter um destino” na região. O autarca ilhavense defendeu o envolvimento de investimentos privados, assumindo “contrapartidas” para, por exemplo, “recuperar o ecosistema ria”.
Ribau Esteves lamentou bairrismos antigos que impediram os concelhos da região de actuarem a uma só voz na promoção turística, considerando que, actualmente, existe “unidade institucional” para agir em prol da região. («Notícias de Aveiro»)

quarta-feira, novembro 15, 2006

Mau tempo
Protecção Civil recomenda
medidas de autoprotecção


O mau tempo previsto até ao final da manhã de quinta-feira levou hoje o Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC) a recomendar medidas de autoprotecção e a elevar para amarelo o nível de alerta .
O SNBPC elevou o nível de alerta para amarelo (o terceiro mais grave) desde as 12 hoje e por 24 horas, com reforço da vigilância da situação a nível distrital e local, em estreita colaboração com os institutos de Meteorologia e da Água, e aviso de toda a estrutura operacional.
Segundo o Instituto de Meteorologia, a aproximação e passagem de um sistema frontal de forte actividade serão responsáveis, durante a tarde de hoje, po r precipitação moderada a forte em todo o território, acompanhada de trovoada.

O vento, do quadrante sul, deverá soprar forte com rajadas até 90 km/h no litoral e forte a muito forte com rajadas até 120 km/h nas terras altas.
A partir do início do dia de quinta-feira, a chuva deverá dar lugar a aguaceiros, em geral fracos, com enfraquecimento gradual do vento e descida da temperatura.

Devido a esta situação de instabilidade, o SNBPC recomendou hoje à população uma série de medidas de autoprotecção, nomeadamente a desobstrução dos sis temas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes que possam ser arrastados.

São também aconselhados a limpeza de bueiros, algerozes e caleiras dos telhados, o fecho de portas e janelas, e a arrumação de equipamento solto, caixotes de lixo e outros objectos, em virtude do vento forte.

Aos condutores dos veículos é recomendada a redução da velocidade e cuidado com previsíveis congestionamentos de trânsito, lençóis de água ou redução de visibilidade, que poderão aumentar o perigo de acidentes.

Adverte-se também para a não utilização de veículos em zonas inundadas, de modo a evitar o seu eventual arrastamento para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas.

À população residente em zonas ribeirinhas é pedida especial atenção às inundações por transbordo de linhas de água e a retirada de animais para locais seguros.
Mais origens de palavras
Talassotoponímia ou Toponímia Marítima

Talassotoponímia refere-se aos nomes relacionados com o mar (grego thalassa: "mar"). são, pois, nomes que foram postos por quem fez do mar a sua terra e do barco a sua habitação primeira.
Os marinheiros são gente dura, testada em tormentas e perigos, que sempre dependeu, ou julgou depender, dos favores e dos caprichos dos deuses. por isso, nomes e nomes de deuses e de santos foram dados a cabos, ilhas, aldeias, vilas e cidades da beira-mar.

Ovar - o termo "vareiro"/"vareira", para os habitantes de Ovar e para designar a costa entre o Porto e Aveiro, bem como o termo "varina", para designar as vendedeiras de peixe, parecem indicar que "Ovar" está por "O Var".
Ler mais sobre o assunto no sítio da «Toponímia Lusitana».
Segundo a «Voz da Galiza»
Esmoriz pode ter origem germânica

Os filólogos Luz Méndez e Gonzalo Navaza dedicaram o seu estudo Xentilicios e nomes pessoais na toponímia de Chantada à análise das denominações dos lugares deste município que procedem de nomes próprios de antigos propietários e de nomes colectivos relacionados con movimentos migratórios.
Segundo estes investigadores, procedem de nomes próprios germânicos os topónimos Adá, Adaúlfe, Andemil, Ansemil, Ansoar, Argozón, Axulfe, Baltar, Belesar, Bermún, Brandián, Burgás, Camporramiro, Cartemil, Casdemiro, Eiriz, Enviande, Esmeriz e Esmoriz, entre outros. (Ler mais aqui)

terça-feira, novembro 14, 2006

António Lobo Antunes em discurso directo



Desconcertante como sempre. Aqui.
O estado dos Azulejos da Estação de Ovar




A Estação de Ovar é um dos edificios mais ricos em Azulejos de Ovar.
É possivel encontrar paineis de azulejos referentes a varios motivos relacionados com Ovar bem como locais da linha do Norte.
Lamentável é o estado de Conservação dos mesmos.
(in «Azulejos de Ovar»)

segunda-feira, novembro 13, 2006

«Tentzone» vai bulir!

Em maré de apresentações, ficou a saber-se que a concessão da tenda a instalar no Parque Senhora da Graça não muda de mãos relativamente ao carnaval de 2006.
Realmente, seria difícil alguém conseguir apresentar um programa com os nomes sonantes que este ostenta. E a cada ano que passe, vai ser sempre um bocadinho mais difícil. O programa integral pode ser aqui consultado.
Aí está o cartaz!



O cartaz vencedor do respectivo concurso promovido pela Fundação do Carnaval e que reuniu 34 propostas. Trata-se de uma merecida homenagem ao Rei Momo do Carnaval dos últimos anos. Um pouco na senda do que sucedeu ao anterior e carismático António Salvador (António da «Vareirinha»), mas desta vez apelando às novas ferramentas de imagem, conseguiu-se um bom cartaz. O melhor, sem dúvida, entre os concorrentes.
Bem, tratando-se de um Rei eleito, Manuel Ferreira não poderia pedir melhor cartaz eleitoral...
Condutor de Ovar
caíu à Ria


O «JN» de hoje conta que, ontem de manhã, os Bombeiros Novos de Aveiro tiveram que utilizar uma grua para retirar das águas da ria, um Renault Clio, que pouco depois das oito horas se despistou, na EN 327, junto ao Parque de campismo da Orbitur, em S. Jacinto.
O condutor do Clio, residente em Ovar, saiu pelo seu próprio pé da viatura, nada tendo sofrido, dado que na altura, a maré se encontrava baixa.

domingo, novembro 12, 2006

Eles vêm aí!



Grupo Revelação no Carnaval de Ovar de 2007! Boa! (Ler notícia da noite de ontem aqui)
Festa para os mais velhos
no Carnaval de Ovar


Uma das grandes novidades do Carnaval de Ovar do próximo ano é dedicada aos foliões mais velhos que apreciem máscaras, música e convívio. "Vamos realizar um grande encontro, com cerca de 500 idosos, em parceria com as instituições particulares de solidariedade social não só do concelho, mas também da região", adianta o presidente da Fundação do Carnaval de Ovar, José Américo.
A festa dos seniores está marcada para 8 de Fevereiro na Tentzone, a tenda que será novamente instalada no Parque de Nossa Senhora da Graça, onde decorrerão os concertos. A exposição itinerante de cartazes das várias edições do Entrudo vareiro pelas juntas de freguesia do município é também uma estreia. A mostra começa a circular a 23 deste mês e pára em Janeiro do próximo ano. A organização do Carnaval ovarense quis também inovar na apresentação do programa de 2007, retrocedendo aos anos 50. Nesse sentido, foram encomendados 18 fatos da década de 50, réplicas dos usados nesses Carnavais de outros tempos, que sábado à noite desfilaram num palco montado em frente à biblioteca municipal. Além disso, a fachada desse edifício serviu para a projecção de um vídeo com o testemunho dos foliões dos Carnavais de 50 e fotografias da época.
Há coisas que se mantêm no próximo ano. O número de grupos participantes no desfile, 14 carnavalescos, seis de passarela e quatro escolas de samba; o percurso do corso na Avenida de Sá Carneiro; o orçamento, entre os 400 e 500 mil euros; o Carnaval das Crianças, agendado para 11 de Fevereiro; uma noite dedicada à actuação das escolas de samba; e a noite mágica na véspera do grande corso de terça-feira, 20 de Fevereiro. Por decidir está a forma de eleger o rei e a rainha e os preços de bilheteira.(Ler artigo em «Público»)

sábado, novembro 11, 2006

Aldo Corleone



Ele vai estar esta noite na festa de apresentação do Programa do Carnaval de Ovar 2007, promovida pela Fundação respectiva. Claro que há o «dedo» do Carlos Gomes na vinda do comediante que lá arranjou um furo na sua agenda para cá estar logo à noite.
De resto, o Aldo Lima já desfilou no Carnaval de Ovar, mais concretamente, no grupo «Marados». Já agora, óh Aldo, quando é que voltas à TV?
Regatas de São Martinho



A NADO teve a feliz ideia de organizar uma Regata de São Martinho, que acabou regada a castanhas assadas e vinho, como convém nesta época do ano. Mas só no final das provas, porque o José Fragateiro não deixa ninguém conduzir um barco - por pequeno que seja - depois de beber. Ah, pois é...
A arte de escolher laranjas



Alguém com um chapéu cónico na cabeça escolhe laranjas num mercado de Hanói, no Vietname. Este tipo de chapéu e a veste tradicional «ao dai» são um ícone nacional, usados há séculos para proteger os agricultores do forte sol sub-tropical.

PS: Quer dizer, foste de férias para andar a apanhar «laranjas» tão longe?

sexta-feira, novembro 10, 2006

«Anos 80 - Uma topologia» em Serralves
é a maior de sempre sobre a década




A exposição "Anos 80: Uma topologia", que abre hoje, no Museu de Serralves, será a maior de sempre em todo o mundo sobre arte dos anos 80, garantiu ao «OvarNews», o director da instituição, João Fernandes.
"Esta exposição - precisou - não pretende ser uma mostra representativa da arte dos anos 80, é antes uma selecção da arte dos anos 80 feita por Ulrich Loock que durante essa década (1985/1997) foi director do Kunsthalle de Berna (Suíça)", um dos centros artísticos mais activos da vanguarda artística da época.
Comissariada por Ulrich Loock (director-adjunto do Museu de Serralves) e Sandra Guimarães, "Anos 80: Uma topologia", esta mostra ocupará uma área expositiva de 4.000 metros quadrados e será também a maior do ano em Serralves.
"Esta é a primeira vez que uma exposição ocupa todo o espaço expositivo em Serralves desde a "Circa 1998", que inaugurou o Museu, ocupando também a totalidade do espaço", sublinhou João Fernandes.
A mostra, que apresentará 250 obras maiores de 70 artistas de todo o mundo nos anos 80, incluindo todas as formas de expressão artística (pintura, escultura, fotografia e instalações), permanecerá em Serralves até 25 de Março.
A exposição inclui também um programa de conferências paralelas hoje iniciadas com uma mesa-redonda sobre "Arte na Periferia", sobre as experiências da prática da arte em países periféricos.
"A passagem para os anos 90" é o tema da segunda mesa-redonda, quinta-feira, com moderação do austríaco Peter Pakesch.
Sábado, Abigail Solomon-Godeau (Universidade da Califórnia) e Jean-François Chevrier, da Escola Superior de Belas-Artes de Paris, falam sobre "Teoria e crítica dos Anos 80".

quinta-feira, novembro 09, 2006

Lembram-se dele? - Belmiro Silva

Belmiro Pinto da Silva nasceu em 16/04/1954, na freguesia de Válega, concelho de Ovar.
Iniciou a sua carreira de ciclista em 1974, tendo-a concluído em 1986. Representou o F. C. Porto, Coimbrões, Ovarense, Bombarralense e Sangalhos.
Excelente contra-relogista, obteve muitos lugares de honra e ganhou muitas provas, designadamente a Volta ao Minho (1981) e A Volta ao Algarve (1977, 1978 e 1984). Foi Campeão Nacional de Velocidade em pista e Campeão Nacional de Estrada por equipas (3 vezes).
Participou nos mundiais da Alemanha em 1978 e em 4 corridas da Paz, tendo obtido um 12º lugar na geral (melhor classificação de sempre a nível Nacional e melhor Ocidental). Ganhou a Volta a Zamora, tendo vencido o Prémio da Montanha (1985).
Ganha a Volta a Portugal em 1978, tendo ainda obtido noutros anos um 2º, um 3º e 6º lugares. Foi portador da camisola amarela por 4 vezes em 1978 e uma em 1981, tendo ganho 5 etapas.
Classifica a sua carreira como “uma carreira curta, com 12 anos de grandes aprendizagens, vitórias e alguns receios” e acrescenta: ”Dedico toda a minha carreira à minha mulher, à Alice, à Catarina e ao Daniel”.

Foi um dos homenageados no passado dia 4 de Novembro no Mosteiro de Alcobaça, em festa que decorreu com grande êxito, culminando uma Semana dedicada ao Ciclismo naquela cidade.(«Portugal-50 anos de ciclismo»)