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Combustíveis: Federação do Táxi ameaça
com "justa revolta" dos taxistas
A Federação Portuguesa do Táxi (FPT) criticou hoje os sucessivos aumentos do preço dos combustíveis, alertando que esta "política gravosa" poderá "levar à justa revolta dos industriais" do sector.
"O Governo deverá arrepiar caminho, sob pena de arruinar completamente os milhares de pequenos empresários e colocar no desemprego milhares de trabalhadores", refere a FPT, num comunicado enviado à agência Lusa.
Para a FPT, o aumento de hoje de três cêntimos por litro de gasolina e gasóleo, o terceiro de 2006 - traduzindo um agravamento de cinco por cento do preço dos combustíveis, desde o início do ano -, "vai penalizar, mais uma vez, o sector do táxi".
A Federação Portuguesa do Táxi "tem repetidamente apresentado aos sucessivos governos propostas de solução para obviar o impacto negativo" destes aumentos.
As propostas "passam pela introdução do gasóleo profissional para o sector, a par de outras soluções, como são a isenção total do Imposto Automóvel e não exigência do pagamento do IVA na aquisição de viaturas (de aluguer) para a praça".
"O Governo, a persistir nesta política gravosa para o país e para o sector, levará à justa revolta dos industriais do táxi, que não se poderão acomodar a mais esta investida rude e irracional contra eles", ameaça a FPT, na nota assinada pelo presidente da direcção, Fernando Carneiro.
Caso o Governo não aceite as reivindicações da federação, adverte, "seremos forçados a admitir um ajuste tarifário que, em qualquer dos modos, não corresponde às reais necessidades do sector".
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