Toxicodependentes e prostitutas
invadem o centro da cidade
Moradores do centro de Ovar queixam-se de insegurança por causa de dois prédios e uma casa devoluta que albergam toxicodependendentes, prostitutas e outras marginalidades. A câmara local afirma que está preocupada com este "cancro", mas sublinha se tratam de propriedades privadas, "e as questões legais não são fáceis de ultrapassar".
O caso mais alarmante será o do prédio das "Luzes" e os próprios condóminos já fizeram chegar à Câmara uma carta onde dão conta das suas preocupações, e pedem uma intervenção, como confirmou ao COMÉRCIO o vereador responsável pela Acção Social, Álvaro Gomes.
Com metade do edifício por acabar, por alegada falência do construtor, criou-se um antro que acolhe todas as marginalidades. Os vestígios de consumo de droga proliferam pelas lojas e apartamentos devolutos e inacabados. Limões ressequidos, pratas, preservativos, seringas, lenços com sangue (em alguns casos ainda recente), muito lixo e até gatos mortos, fazem parte de um cenário degradante com um cheiro pestilento e nauseabundo. Neste local existem ainda camas, colchões, cobertores, sofás que são usados pelos marginais da sociedade que ali vivem, ou tão somente o usam como local para consumo de droga ou venda do corpo.(«Comércio»)
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