Pai de menina que bebeu produto
cáustico exige responsabilidades
O pai da menina de cinco anos que sofreu queimaduras na faringe e esófago depois de ter ingerido, por engano, um produto cáustico, num café em Arada, Ovar, exige que a justiça apure responsabilidades. "Este caso não pode ficar impune e tem de servir de exemplo", afirmou Carlos Alberto Costa, que no entanto se recusa a apontar culpados, "porque essa é a responsabilidade das autoridades policiais e judiciais".
O pai de Ana Clara Pinto não se quer adiantar às investigações que já estão em curso e sustenta que mantém o proprietário da Adega do Outeirol, em Arada, como "uma pessoa idónea", mas caso seja ele, ou qualquer outro, o culpado do que aconteceu à filha "tem de ser responsabilizado, porque tem de ser feita justiça". Carlos Alberto Costa afiança que vai esperar pelas investigações e pela actuação das autoridades para depois responsabilizar judicialmente quem tiver de responsabilizar.
Ana Clara é filha de Patrícia Pinto, jornalista do jornal regional "Tribuna Press", de Ovar, e sofreu queimaduras do terceiro grau ao nível do "tubo digestivo alto" quando no passado sábado lhe foi servido, por engano, um produto cáustico, supostamente de limpeza, em vez de água.
A criança foi transportada imediatamente pelo pai para o Hospital S. Sebastião, na Feira, mas logo foi transferida para o "Santos Silva", em Gaia. Ontem deu entrada na unidade de pediatria do hospital de Gaia, onde continua internada e alimentada por uma sonda, mas sem correr risco de vida, segundo o pai, que se apoiou nas informações médicas. "Só no final desta semana saberemos se já poderá começar a ser alimentada normalmente e se vai, ou não, ficar com mazelas", explicou.(«Comércio»)
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