vive para esquecer o trauma
Segundo adiantou ao CM a mãe da jovem, Maria do Céu Dias, “sabemos que ela não quer falar do assunto, até porque estas coisas se tornam muito mais difíceis quando há uma filha em comum”, no entanto, “tem sido a bebé, de oito meses, que a agarra à vida. Desde que veio para casa, há cerca de uma semana, que mostra mais vontade de viver”, conclui.
Quanto às marcas físicas, que estão a ser tratadas pelos especialistas da Unidade de Queimados do Hospital da Prelada, no Porto, “há alguma esperança”. Os médicos admitem poder reabilitar a jovem e já traçaram um calendário de quatro anos para a realização de diversas cirurgias plásticas.
“Para já, a Vânia está na fisioterapia, porque não consegue levantar o braço esquerdo e arrasta uma das pernas”, salienta a mãe. “Enquanto não ultrapassar estas limitações, não poderá voltar a trabalhar”, acrescenta.
A jovem estava precisamente no seu local de trabalho, no posto de abastecimento de combustíveis da Cepsa, em Ovar, quando foi atacada pelo ex-namorado, Luís Brito, ao final da tarde do dia 3 de Janeiro.(«CM»)
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