Mão-de-obra intensiva na base
do desemprego em Ovar
A mão-de-obra intensiva e pouco especializada, que deixou de ter procura, é um dos principais problemas que está na origem do aumento do desemprego em Ovar, que neste momento se cifra em 20,69 por cento, segundo o relatório apresentado anteontem pela Comissão de Transportes e Trânsito, Segurança Social e Saúde da Assembleia Municipal local. Segundo o relatório, Ovar é o concelho que regista a maior taxa de desemprego dos doze que integram a região do Baixo Vouga.
Numa Assembleia Municipal Extraordinária convocada expressamente para debater esta questão, poucas foras as respostas das forças políticas. Na sua maioria admitiram que, além da solidariedade, nem a assembleia, nem a própria Câmara poderiam fazer muito mais do que têm feito.
O relatório, que incluiu a auscultação de trabalhadores e seus representantes, e as administrações de oito das maiores empresas do concelho, conclui que "a oferta laboral do concelho, face à evolução sócio-económica que o país tem vindo a conhecer ao longo dos anos, deixou de ser competitiva em termos de utilização exclusiva de mão-de-obra intensiva e pouco qualificada.(«Comércio»)
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