Os primeiros camarotes da história do Carnaval de Ovar surgiram em 2015, mas duraram pouco tempo. Em 2024 já não houve camarotes para foliões mais endinheirados.
Vendidos e 2.500 euros cada, destinavam-se a empresas ou famílias que queriam assistir aos corsos num local coberto, com ‘catering’ incluído e instalações sanitárias próprias.
Cada estrutura tinha capacidade para 20 pessoas em cada tarde de desfile, ocupando cinco metros de frente, montada a cerca de 1,8 metros de altura do solo, combinando zona coberta com varanda.
“É este o futuro do Carnaval de Ovar”, defendeu o vereador Alexandre Rosas, no anúncio, ainda em 2014. “Se a experiência correr bem, podemos pensar em alargar estas estruturas a outro tipo de público, porque as pessoas cada vez estão mais recetivas a usufruir de condições com outro conforto”.
Mas não correu. Os camarotes já não fizeram parte do Carnaval de 2024. Questionado sobre o tema por Mário Manaia, deputado do BE, o presidente Domingos Silva, explicou que a aposta ficou aquém das expectativas. "Os camarotes eram pagos pelas empresas que pagavam o valor cobrado pela Câmara, não eram patrocinados por elas".
Portanto, sublinhou, "o Carnaval não perdeu patrocinadores". O que sucedeu, continuou, foi que "tentamos introduzir uma inovação que pudesse atrair outro tipo de público ao Carnaval de Ovar mas a experiência mostrou que assim não foi".
"Não tendo sido uma aposta ganha, decidimos desistir e em 2024 já não houve", concluiu.
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