segunda-feira, janeiro 31, 2022

"O povo decidiu. O povo é soberano". Foi assim que o presidente da Câmara Municipal de Ovar e coordenador da campanha de Rui Rio se reagiu esta tarde, nas redes sociais, ao resultado das Legislativas de ontem.
Embora desapontado, considera que a explicação para o resultado do PSD está, em parte, na "concentração à esquerda do voto útil no PS".

O autarca social-democrata reconhe que a estratégia de António Costa funcionou e castigou a CDU e o BE que "perdeu os dois deputados por Aveiro". Aqui, o PSD conseguiu eleger Carla Madureira e Salvador Malheiro mostra satisfação porque "aumentamos o número de deputados eleitos de seis para sete".

A maioria absoluta é "um grande resultado para o PS" e felicita "todos os socialistas pela expressiva e inequívoca vitória conquistada ontem".
https://www.ovarnews.pt/o-povo-e-soberano-reage-salvador-malheiro/
Participação ao Ministério Publico efectuada pelo grupo Municipal do Movimento 2030, na Assembleia Municipal, afim de obter alguns esclarecimentos sobre a intervenção no Perímetro Florestal de Ovar.

"Não pudemos ficar indiferentes perante as diversas ações a que temos
assistido na nossa floresta, nomeadamente, o abate florestal integral de
pinheiro-bravo em grandes áreas e a resinagem "à morte". A perspectiva
da reflorestação meramente natural, potenciando a proliferação de
espécies invasoras e a apreensão sobre a possibilidade de alterações
urbanísticas indevidas, obrigam-nos a agir!
Encaramos com muita responsabilidade as mais de 15.000 assinaturas que a
petição "Salvem o Perímetro Florestal das Dunas de Ovar!" mereceu.
Assim:

Exmo. Sr. Procurador dos Serviços do Ministério Público de Ovar
O Grupo Municipal (GM) do Movimento 2030 (M2030) na Assembleia Municipal
de Ovar (AMO), com domicílio na Praça da República, n.º 61, 1.º Andar,
3880-141 Ovar, vem efetuar uma participação para investigação de
eventuais ilegalidades e/ou irregularidades na conceção e execução do
Plano de Gestão Florestal (PGF) do Perímetro Florestal das Dunas de Ovar
(PFDO), nos termos e fundamentos seguintes:

1. O GM do M2030 na AMO teve conhecimento a 12 de janeiro de 2021 dos
preparativos para o corte total de pinheiro-bravo em grandes áreas do
PFDO, corte este que se veio a efetivar nos últimos dias. Devido à
grande dimensão da área de floresta abatida e à potencial gravidade do
ponto de vista ambiental desta ação, o GM do M2030 diligenciou para que
fosse convocada uma reunião da Comissão Especializada de Urbanismo,
Habitação, Ambiente, Equipamento Social, Património e Mobilidade da AMO,
para discussão deste assunto e obtenção de informações fundamentais
sobre este tema. No entanto, a convocatória da reunião foi rejeitada
pelo Presidente da AMO.

2. Desde então reunimos toda a informação possível, tendo encontrado
alguma matéria que expomos nesta participação, com o objetivo de
solicitar a Vossas Excelências uma investigação aprofundada com todas as
consequências legais.

3. A elaboração, aprovação e publicação a 22 de fevereiro de 2016 do
PGF, prevê o abate integral de pinheiro-bravo em cerca de 30 talhões
pertencentes ao PFDO, entre os anos de 2016 e 2026. Esse plano esteve em
consulta pública, teve o parecer favorável da Câmara Municipal de Ovar
(CMO) e juntas de freguesia envolvidas, apesar de se encontrar, segundo
o Plano Diretor Municipal, num espaço florestal de conservação, podendo
haver conflito entre os dois planos e, portanto, a possibilidade de
existir aspetos irregulares que importa averiguar.

4. A hasta pública do Instituto da Conservação da Natureza e das
Florestas (ICNF), com a referência N.º 02/DRCNFC/202, publicada em 2021
para alienação de material lenhoso, correspondendo ao abate florestal de
alguns talhões do PFDO, incluiu os seguintes talhões identificados no
PGF:
- 86 e 87, propriedade da Junta de Freguesia de Cortegaça, mas que não
constam para abate no PGF aprovado;
- 88, propriedade da Câmara Municipal de Ovar, mas que não consta para
abate no PGF aprovado;
- 14, propriedade da Junta de Freguesia de Cortegaça, cujo abate deveria
ter sido executado em 2019, mas não foi realizado neste ano;
- 7, propriedade da Junta de Freguesia de Cortegaça, cujo abate deveria
ter sido executado em 2020, mas não foi realizado neste ano;
- 63, propriedade da União das Freguesias de Ovar, S. João, Arada e S.
Vicente de Pereira, cujo abate deveria ter sido executado em 2019, mas
não foi realizado neste ano;
- 74, propriedade da União das Freguesias de Ovar, S. João, Arada e S.
Vicente de Pereira, cujo abate deveria ter sido executado em 2020, mas
não foi realizado neste ano.

5. Por outro lado, os talhões identificados no PGF do PFDO para abate em
2021 são o 5, o 13 e o 70, o que não foi executado. Após verificação,
não nos foi possível encontrar a hasta pública referente a estes
talhões. Qual a verdadeira motivação e fundamentação legal para o
alegado incumprimento do definido no PGF do PFDO aprovado? De notar que
não estamos com isto a defender o abate florestal dos talhões definidos
no PGF do PFDO, mas apenas a questionar a motivação e a legalidade do
abate de talhões distintos dos constantes no plano aprovado.

6. A calendarização dos abates florestais definidos no PGF da PFDO não é
compatível com o tempo resinagem “à morte” (cerca de 5 anos), uma vez
que estavam previstos abates no ano imediatamente após a aprovação do
PGF. Aqui, também não estamos a defender a resinagem “à morte”, mas
apenas a questionar a calendarização destas acções.

7. Por último, mas não menos importante, tanto quanto nos foi possível
apurar, não foram elaborados os relatórios anuais de execução do PGF do
PFDO. A verificar-se esta suspeita, tal facto denota uma grande
leviandade na sua implementação, além de todos os desvios na sua
execução poderem estar feridos de ilegalidade.

O GM do M2030 está bastante preocupado, com o impacto ambiental da
implementação do PGF da PFDO, com a motivação para a sua implementação e
com as possíveis irregularidades na sua elaboração e execução, pelo que
vem por esta via solicitar ao Ministério Público uma investigação de
todo este processo, desde a conceção à implementação do referido plano,
com a inquirição das testemunhas abaixo indicadas, a análise de toda a
documentação em anexo e outra que se entenda necessária, bem como a
consulta do site de internet do ICNF. De referir que as testemunhas
indicadas terão acompanhado a elaboração, aprovação e/ou implementação
do referido plano.

Os Participantes
Arnaldo Oliveira
Marco Braga
(Membros do Grupo Municipal do Movimento 2030 na Assembleia Municipal de
Ovar)
https://www.ovarnews.pt/?p=59072
Um golo tardio de Gonçalo Marques deu os três pontos à Ovarense na deslocação a Carregosa e reacendeu a chama do apuramento para a segunda fase.

Ao cabo da 21.ª jornada, a Ovarense é quarta classificada, com menos dois pontos que a Florgrade que foi vencer a SV Vicente de Pereira. O SC Esmoriz empatou a zero na estreia do novo técnico em Fiães.

Resultados e Classificação.
https://www.ovarnews.pt/?p=59075
No encontro que encerrou as contas da Liga Betclic Masculina este fim de semana, o CD Póvoa recebeu e venceu a Ovarense GAVEX por 73-69.

Num encontro muito equilibrado, o CD Póvoa mostrou mais eficácia na altura das decisões, interrompendo uma série vitoriosa dos vareiros que hoje não puderam contar contar com Tadic.
Clube Desportivo da Póvoa 73-69 Ovarense Basquetebol
𝐋𝐢𝐠𝐚 𝐁𝐞𝐭𝐜𝐥𝐢𝐜 𝐌𝐚𝐬𝐜𝐮𝐥𝐢𝐧𝐚 (18.ª jornada)
Pav. Clube Desportivo Póvoa
https://bit.ly/3g7pyZy
https://www.ovarnews.pt/?p=59069
Sempre discordei dos que cantam vitória nos bons momentos e se escondem nos maus momentos.

Eu não me escondo, nem tão pouco me arrependo de ter estado ao lado do Francisco. O CDS não merecia este resultado, mas acreditem que o Francisco também não. Só alguns de nós sabem o que passámos e o Francisco lutou com todas as suas forças até ao fim.

A amizade e a lealdade são valores de que nunca abdico. Neste momento difícil, não ficaria de bem com a minha consciência senão manifestasse a minha total solidariedade ao Francisco.

Não foi apenas o Francisco que perdeu, fomos todos nós.

Fernando Almeida, Presidente Distrital do CDS-PP
https://www.ovarnews.pt/o-cds-nao-merecia-fernando-almeida/

domingo, janeiro 30, 2022

As eleições legislativas deram a vitória concelhia ao PS com 12.405 votos, o que lhe confere 42,72% dos votos expressos em Ovar, enquanto o PSD obteve 9.576 votos, ou seja, 32,98% dos votos.

O BE continua a ser terceira força partidária, mas perde cerca de metade do eleitorado em relação a 2019: Tinha 3,265 votos e hoje obteve 1.673 (5,76%). A IL era a sétima força partidária mais votada nas últimas legislativas e hoje subiu ao quarto posto, com 1.229 votos. O CHEGA é a quinta força, a CDU passou a sexta força (era a quarta).

Os resultados obtidos no concelho de Ovar dão ao PS um resultado próximo da maioria absoluta, de acordo com todas as projecções.
https://www.ovarnews.pt/legislativas22-partidos-socialista-vence-em-todo-o-concelho/
A família que habitava na casa que esta tarde foi destruída pelas chamas foi encaminhada para os Serviços Municipal da Protecção Civil que vai proceder ao seu realojamento.

A habitação situada na Viela das Hortas, junto ao Largo dos Combatentes, em Ovar, foi tomada pelas chamas esta tarde.

Os Bombeiros Voluntários de Ovar deslocaram para o local da ocorrência quatro veículos e 14 operacionais.

O comandante João Mesquita, dos Bombeiros de Ovar, informou ainda que se registou um ferido ligeiro.
https://www.ovarnews.pt/incendio-destroi-casa-e-deixa-familia-desalojada/
A associação ambientalista Campo Aberto acusou o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) de violar boas práticas silvícolas, atingindo o "grau zero", ao protagonizar uma "verdadeira destruição" do Perímetro Florestal das Dunas de Ovar.

"O corte raso, que afeta árvores, arbustos e outra vegetação, é o grau zero da gestão florestal, uma verdadeira destruição, ou seja, o oposto de qualquer prática de silvicultura que tenha em conta a sustentabilidade", afirma a associação ambientalista do Porto em nota enviada aos subscritores da sua 'mailing list' e hoje facultada à agência Lusa.

A nota apela à subscrição de um abaixo-assinado contra este abate, intitulado 'Salvem o Perímetro Florestal das Dunas de Ovar', que hoje regista mais de 15 mil adesões.

Em causa está o corte de 250 hectares de pinheiro-bravo do Perímetro Florestal das Dunas de Ovar, no distrito de Aveiro, numa operação que se prevê decorrer até 2026 entre as praias de Esmoriz e do Torrão do Lameiro.

"Julgar-se-ia que o ICNF existe para proteger as florestas, não para as dizimar", mas "é sob a batuta do ICNF que está em curso um plano que visa desflorestar o Perímetro Florestal das Dunas de Ovar, com o corte raso por fases, até 2026, de cerca de 250 dos 300 hectares de uma plantação histórica que já teve cerca de 600 hectares", afirma a Campo Aberto.

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Ambientalistas acusam ICNF de atingir o "grau zero" da gestão florestal em Ovar

30-01-2022 11:10 | Norte
Porto Canal com Lusa

 

Porto, 30 jan 2021 (Lusa) - A associação ambientalista Campo Aberto acusou o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) de violar boas práticas silvícolas, atingindo o "grau zero", ao protagonizar uma "verdadeira destruição" do Perímetro Florestal das Dunas de Ovar.

"O corte raso, que afeta árvores, arbustos e outra vegetação, é o grau zero da gestão florestal, uma verdadeira destruição, ou seja, o oposto de qualquer prática de silvicultura que tenha em conta a sustentabilidade", afirma a associação ambientalista do Porto em nota enviada aos subscritores da sua 'mailing list' e hoje facultada à agência Lusa.

A nota apela à subscrição de um abaixo-assinado contra este abate, intitulado 'Salvem o Perímetro Florestal das Dunas de Ovar', que cerca das 10:30 de hoje registava 15.873 adesões.

Em causa está o corte de 250 hectares de pinheiro-bravo do Perímetro Florestal das Dunas de Ovar, no distrito de Aveiro, numa operação que se prevê decorrer até 2026 entre as praias de Esmoriz e do Torrão do Lameiro.

"Julgar-se-ia que o ICNF existe para proteger as florestas, não para as dizimar", mas "é sob a batuta do ICNF que está em curso um plano que visa desflorestar o Perímetro Florestal das Dunas de Ovar, com o corte raso por fases, até 2026, de cerca de 250 dos 300 hectares de uma plantação histórica que já teve cerca de 600 hectares", afirma a Campo Aberto.

Em nota no seu sítio de internet, a Câmara Municipal de Ovar referiu que se trata de procedimento previsto no Plano de Gestão Florestal deste perímetro, "da responsabilidade do ICNF", que integra "ações de gestão como resinagem à morte , cortes culturais, cortes finais, controlo de invasoras, limpeza de povoamento e plantação".

Acrescenta que o plano foi submetido a discussão pública em 2016, "não havendo qualquer proposta de alteração".

Em esclarecimentos já prestados à agência Lusa, o ICNF disse que parte da zona de Ovar onde o abate tem sido criticado será afeta ao ténis.

Na área restante, para já não está prevista a plantação de pinheiros ou quaisquer outras espécies por mão humana.

"Dadas as características biofísicas e condições biológicas do povoamento, dar-se-á prioridade ao aproveitamento da regeneração natural -- que, em regra, apresenta bons resultados na área em questão -- e seguir-se-ão os trabalhos de silvicultura necessários para garantir o adequado desenvolvimento das novas árvores", afirmou o ICNF, admitindo que só após avaliar o curso da recuperação espontânea equacionará a eventual necessidade de outro processo.
https://www.ovarnews.pt/ambientalistas-acusam-icnf-de-atingir-o-grau-zero-da-gestao-florestal/

sábado, janeiro 29, 2022

Familiares encontraram, ao final desta manhã, já cadáveres, duas mulheres, de 65 e 86 anos. O alerta foi dado pelas 12h15 e estiveram no local ambulâncias com Suporte Imediato de Vida (SIV) de Oliveira de Azeméis  e Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação (VMER) de Santa Maria da Feira (Aveiro) e de Vila Nova de Gaia (Porto).

A ausência das vítimas chamou atenção e levou a procurá-las em casa, na freguesia de Válega, encontrando os corpos num quarto da habitação, vítimas de intoxicação provocada por um braseiro.

As vítimas eram mãe e filha e residiam junto à Estrada Nacional 109.
https://www.ovarnews.pt/valega-mae-e-filha-encontradas-mortas-dentro-de-casa/
Paula Costa, 41 anos, é uma apaixonada pela escrita e apresenta esta tarde, o primeiro volume do livro "Eu Ainda Acredito", na Escola de Artes e Ofícios, em Ovar. Tirou o curso de Técnico de Contabilidade, mas na verdade a sua paixão é a escrita e hoje realiza um sonho com o lançamento da sua primeira obra.

Quando é que começou a escrever?
Desde muito cedo que me apaixonei pela leitura e pela escrita, mas nunca antes tive
coragem de partilhar os meus “rascunhos” com ninguém, até que, em 2019, surgiu um
“intruso” no país e no mundo ao qual deram o nome de COVID-19.

Até que ponto a pandemia a influenciou?
Este ceifador cruel de vidas, aterrorizou o mundo inteiro, deixou famílias despedaçadas, crianças órfãs, dor e sofrimento pairaram no ar como uma neblina assustadora. Apesar de termos vivido momentos aterradores, vivenciar tudo isto, fez-me repensar na vida, nas prioridades, nos sonhos adiados, no medo de me expor, de partilhar as palavras que só partilhava com o papel, era o meu único confidente, era apenas ele o privilegiado de ler os meus pensamentos, de sentir os meus sentimentos, de viver todas as emoções que eu vivia, de ser meu o meu público.

Quando se deu, verdadeiramente, o clique?
Um dia, ao ver no Facebook uma mensagem na qual convidava todos aqueles que
escreviam poesia a participar numa coletânea poética, fez-me pensar e foi nesse mesmo momento que me questionei: “Porque não? O que tens a perder? Um dia tens de
mostrar aquilo que escreves, é a tua oportunidade!” Nesse momento, após o meu inconsciente me ter questionado, decidi abrir aquela mensagem, li e reli vezes sem conta, até que, por fim, decidi enviar a minha participação, a minha primeira participação, a primeira vez que alguém iria ler o que escrevo.

O que sentiu então?
Para ser sincera, fiquei aterroriza, tinha medo do que viria depois. E se não gostassem? E se fossem cruéis?... Mas, apesar de todos os meus medos e inseguranças, decidi arriscar um pouco mais, comecei a fazer parte de grupos de poesia, onde podia partilhar os meus escritos, era sobretudo poesia, sentimentos descritos, momentos vividos, pensamentos dispersos, devaneios…

Como foi o "feedback"?
Apesar de todos os meus receios, quando comecei a receber o feedback, foi
simplesmente incrível! As mensagens que outros colegas autores me deixavam eram
extraordinárias, recebi o feedback de vários autores espalhados pelo país e pelo mundo, Brasil, Argentina, Paraguai, Suíça, USA…

Não estava à espera...
Nunca pensei que iria abranger um núcleo tão vasto de pessoas! Dentro do meu peito
crescia toda uma panóplia de sentimentos, não tinha palavras para descrever o que
estava a sentir, era simplesmente maravilhoso. A partir daquele momento, continuei a participar em coletâneas e antologias literárias de poesia, assim como continuei a publicar nos grupos dos quais fazia parte.

Como surgiu o livro "Eu Ainda Acredito"?
Um dia, o meu caminho cruzou-se com o de uma autora, da qual já tinha lido um livro, que por acaso tinha sido o seu primeiro romance. Em conversa ela questionou-me: “Porquê poesia? Porque não escreves um romance?”
Confesso que fiquei confusa, eu só escrevia poesia, era o que me dava prazer fazer, mas aquelas palavras ecoavam na minha cabeça como uma voz que não se quer calar, levando-me a pensar seriamente em fazê-lo. Um dia sentei-me em frente ao computador abri o Word e comecei a escrever, estava tão empolgada que nem dei conta de o tempo passar. Quando dei por mim, tinha escrito 30 páginas, dei comigo a pensar em voz alta: “Afinal não é nenhum bicho de sete cabeças, vamos ver o que dá.” E foi assim que nasceu o meu primeiro livro, Eu Ainda Acredito I o despertar”! Este livro é um pouco de mim, da minha história. Pode ser também um pouco de ti, da tua história. Eu escrevi este livro com o coração, entreguei a minha alma, em cada palavra nele descrita, em cada emoção nele vivida, chorei, ri, e sofri cada palavra".

O que espera que o livro transmita a quem o ler?
A quem o ler, espero que consiga vivenciar tudo o que este livro descreve, mas, acima de tudo, nunca deixem de acreditar!
A vida é um sopro, vive intensamente cada momento como se o amanhã não viesse, porque, o hoje é certo, o amanhã, quem sabe se virá! Vive o Agora, escreve a tua história, cria memórias, mas nunca deixes de acreditar, porque eu ainda acredito!

Um romance baseado numa história verídica, quando tudo parece perdido uma nova força faz- te voltar a acreditar. Um livro que retrata a história de uma pequena princesa obrigada a crescer rápido demais, rebelde e incompreendida, com uma enorme vontade de viver e uma força atroz de triunfar, sem medo de lutar pelo que acredita, sem medo de perder, luta para vencer. Torna-se numa jovem guerreira, que vai descobrir o amor. Não será fácil, pois a vida irá colocá-la novamente á prova!
https://www.ovarnews.pt/paula-costa-nunca-deixem-de-acreditar/
O EQB é o quarto modelo 100% elétrico da Mercedes-Benz e a ofensiva de lançamentos vai manter-se em 2022. Ainda no primeiro semestre chegará o EQE e, mais perto do final do ano, será a vez do EQS SUV.
Com possibilidade (opcional) de transportar até sete ocupantes, o EQB é a variante 100% elétrica do GLB. O modelo integra a típica grelha de painel preto da Mercedes-EQ com estrela central. Outro elemento de design distintivo do mundo dos modelos elétricos da marca é a contínua faixa de luz nas secções dianteira e traseira.

Autonomia até 423 km
A primeira versão do mais recente modelo Mercedes-EQ é a EQB 350 4MATIC de 215 kW/292 cv e 520 Nm de binário. Com este propulsor, o modelo de quatro rodas motrizes atinge os 100 km/h em 6,2 segundos, com uma velocidade máxima (limitada eletronicamente) de 160 km/h.

O EQB 350 4MATIC está disponível a partir de 64 950 euros. O equipamento de série é bastante completo. Tem linha Progressive – incluindo faróis LED de alto desempenho, câmara de marcha atrás, sistema multimédia MBUX, navegação em disco rígido, rádio digital e portão traseiro EASY-PACK. O EQB terá, mais tarde, a versão 250 (duas rodas motrizes), com 190 cv.

Fundada em 1946, a Sociedade Comercial C. Santos tem instalações no Porto (Boavista), Maia (Aeroporto) e Felgueiras.
https://www.ovarnews.pt/?p=59037
O Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga (CHEDV) dispõe de um serviço de Oncologia que assegura uma resposta vasta nesta importante e sensível especialidade médica.
A implementação das Normas da DGS relativas à protecção dos doentes oncológicos, fruto da sua particular fragilidade imunológica, levou a que toda a actividade de Hospital de Dia de Oncologia e uma parte substancial da actividade de Consulta Externa tivesse sido obrigada a sair das instalações que até então eram ocupadas, num dos pisos de internamento do Hospital de S. Sebastião.
Perante a urgência com que foi necessário implementar a medida, a solução transitória acabou por ser o aluguer de um espaço físico situado dentro de uma unidade de saúde privada do concelho de de Santa Maria da Feira, espaço no qual toda a actividade se tem desenvolvido de forma normal e satisfatória.
Apesar da boa relaçãoexistente, vimos por este meio confirmar que foi decidido concretizar o regresso da actividade do serviço de Oncologia que estava a ser desenvolvida nessa unidade externa à instituição, o que se irá concretizar na próxima segunda-feira, dia 31 de Janeiro de 2022.
Assim, informa-se que a actividade de Hospital de Dia e de Consulta Externa que estava a ser desenvolvida nas instalações no exterior das unidades do CHEDV passará a ser realizada no Hospital de S. João da Madeira, uma das três unidades hospitalares que integra o CHEDV.
O Serviço de Oncologia Médica do CHEDV realizou em 2021 um total de 16.900 consultas, registando uma mediana do tempo de espera para consulta de 11 dias. O Serviço realizou, em 2021, 3.910 sessões de hospital de Dia.
https://www.ovarnews.pt/?p=59041

sexta-feira, janeiro 28, 2022

O PAN visitou esta sexta-feira, 28 de Janeiro, a floresta de Cortegaça, Ovar, onde verificou que os pinheiros do perímetro florestal das dunas de Ovar estão a ser resinados. Ao contactar com populares, "que iniciaram uma petição contra o seu abate e preservação deste espaço único na região, identificamos procedimentos que poderão levar eventualmente ao abate de todo o conjunto arbóreo".

Em comunicado, o PAN garante que se encontra a "acompanhar esta situação e a envidar esforços na defesa do tecido florestal dunar que, a ser destruído, poderá levar a maior proliferação de espécies invasoras e comprometer a sobrevivência dos animais que possuem aí o seu habitat".
https://www.ovarnews.pt/pan-visita-perimetro-florestal-de-cortegaca/
“ERRÔR”, com edição agendada para 25 de fevereiro, é apresentado pela primeira ao vivo no dia 28 no mesmo mês no Plano B, no Porto, e a digressão, cujas primeiras datas foram hoje anunciadas, prossegue no dia 05 de março no Musicbox, em Lisboa, de acordo com a editora Sony Music num comunicado hoje divulgado.
A banda tem já também concertos agendados em Castelo Branco, no Cine-Teatro Avenida em 17 de março, em Braga, no Theatro Circo em 18 de março, em Ílhavo, na Casa da Cultura em 19 de março, em Ovar, no Centro de Arte em 08 de abril, e em Freamunde, no Auditório da Associação de Socorros Mútuos Freamundense em 16 de abril, no âmbito do festival Walk & Dance.
O público irá ouvir temas do novo álbum, mas também outros “que já fazem parte da história da banda”, e nesta digressão “renova-se a imagem, com cenografia e elementos visuais que prometem envolver ainda mais os espectadores nesta viagem errante que ainda agora se inicia”.
“ERRÔR” foi gravado em janeiro do ano passado nos Estúdios Namouche, em Lisboa, ao longo de duas semanas, com o produtor catalão Santi Garcia.
O álbum, com 12 canções, inclui três temas já divulgados este ano: “E não sobrou ninguém”, “Horário de verão” e “Taxonomia”.
“No dicionário português, ‘error’ é sinónimo de erro e viagem sem rumo. O acento não existe, acrescentaram-no para criar uma palavra nova, uma palavra sua, um erro. Nunca o hoje esteve tão presente nas suas canções”, refere a editora.
Os Linda Martini - André Henriques (voz e guitarra), Cláudia Guerreiro (baixo e voz), Hélio Morais (bateria e voz) e Pedro Geraldes (guitarra e voz) – surgiram em 2003, tendo editado o álbum de estreia “Olhos de Mongol”, em 2006.
O álbum mais recente da banda, homónimo, composto e gravado em Amares (Braga), na Arrábida (Setúbal) e na Catalunha, Espanha, data de fevereiro de 2018.
https://www.ovarnews.pt/?p=59022
O primeiro desfile do Carnaval Luso Brasileiro da Bairrada remonta a 1971, depois de no ano anterior, um grupo de pessoas verem suspensos os festejos de Sant’Ana, devido ao falecimento de António de Oliveira Salazar, a 27 de julho de 1970, na segunda-feira da festa. Nesse ano, a festa religiosa da padroeira da vila da Mealhada seria a maior de sempre com duração de quase uma semana e uma panóplia de acontecimentos - provas de ciclismo, muita música e uma garreada -, mas devido ao falecimento do Chefe do Governo da Ditadura, o evento, que até então estava a ser um sucesso, teve que ser interrompido.

Com a não realização completa dos festejos, e enquanto decorria a prova de ciclismo da festa, foi Luís Marques
quem colocou o desafio aos colegas de se fazer um Carnaval, «como o que acontecia em Ovar», depois de o professor Manuel Santos ter dito que a Avenida Dr. Manuel Louzada seria um excelente circuito para um desfile
carnavalesco. Estava lançado o desafio que, não só se realizou de 1971 a 75, como ainda ininterruptamente de 1978 a 2020.

Excerto do livro "50 Anos do Carnaval da Bairrada". Aqui.
https://www.ovarnews.pt/?p=59011
As miniférias de Carnaval que antes estavam incluídas no calendário escolar estão suspensas. O Carnaval, geralmente, é marcado pelas conhecidas miniférias, em que se traduz num fim de semana prolongado no calendário escolar e em alguns espaços laborais. As mudanças devem-se ao facto de o segundo período lectivo ter começado mais tarde, devido à semana de contenção. Contudo, podemos contar com a terça-feira de Carnaval como um dia de feriado para os alunos.

Antigamente, o dia de Carnaval também não era classificado como feriado nacional obrigatório, mas era dada, quase sempre, a tolerância de ponto. Desde 1978 que o Governo atribui o dia como feriado. Porém, em 1993 e entre 2012 e 2015 não foi dada a tolerância de ponto, pelo que é válido existirem tantas dúvidas em relação ao Carnaval.

A tolerância de ponto nesta data depende, por isso, da empresa na qual a pessoa trabalha (ou, se trabalhar por conta própria, depende de si), do Governo ou do município no qual reside. No entanto, há que ter em conta a situação pandémica. Por exemplo, em 2021, o Governo não deu tolerância de ponto no Carnaval devido à Covid-19. O objectivo foi impedir as festividades e celebrações próprias da data.
https://www.ovarnews.pt/?p=59007
A energia da biomassa está a aliciar o interesse de cientistas, responsáveis políticos e agricultores, na sua procura de energias alternativas, renováveis e limpas.

Mas o que é a biomassa? É uma fonte de energia derivada dos produtos das culturas agrícolas, da floresta das culturas energéticas, dos resíduos da indústria da madeira, dos efluentes domésticos, de instalações agropecuárias e de indústrias agroalimentares (lacticínios, matadouros, lagares ou indústrias de transformação de frutos secos, etc.) e dos resíduos sólidos urbanos. No seu conjunto, a biomassa da Terra representa um enorme armazém de energia. Calcula-se que um oitavo da biomassa produzida anualmente poderia satisfazer toda a procura corrente de energia para a Humanidade. E, uma vez que a biomassa pode voltar a crescer, é um recurso potencialmente renovável.

Extrair energia da biomassa é uma prática antiga, datando dos tempos em que as pessoas queimavam lenha para obter calor e luz. Mas só porque a ideia é antiga não significa que não haja a possibilidade de novas tecnologias. Os cientistas estão constantemente a encontrar novas maneiras cada vez mais eficazes de extrair energia da biomassa, a um ponto tal que agora começa a ser tomada seriamente como uma opção de energia futura.

Um dos aspetos mais apelativos da energia da biomassa, é que não contribui para o aumento do efeito de estufa, desde que a biomassa seja colhida de forma sustentável. Carvão, gás, petróleo e outros combustíveis fósseis – os principais culpados do efeito de estufa – não se qualificam como biomassa, apesar de derivarem de material vivo. O tempo requerido para a formação destes combustíveis – milhões de anos – significa que não se podem considerar como renováveis.

Mas, de onde provém a energia? Bem, a fonte original da energia presente na biomassa é o Sol.

Pequenas “fábricas” nas folhas das plantas, chamadas cloroplastos, usam a energia solar (na forma de energia luminosa, ou fotões) juntamente com o dióxido de carbono do ar e água do solo, para fabricarem uma série de componentes. Esses componentes incluem açúcares e celulose – coletivamente chamados hidratos de carbono. A energia original do Sol está agora armazenada nas ligações químicas destes compostos.

Muita desta energia armazenada é passada para os animais quando eles comem as plantas (ou quando comem outros animais). Portanto, plantas, animais e excreções animais – biomassa – podem ser vistos como armazéns de energia solar.

As principais vantagens deste tipo de energia são o seu caráter renovável, o fato de permitir o reaproveitamento de resíduos e a menor poluição produzida, relativamente à da energia obtida a partir de combustíveis fósseis.

Ana Paiva: Licenciada em Engenharia Florestal, responsável pelo acompanhamento, execução, orientação, instrução e vigilância das visitas às exposições e atividades do Centro Ciência Viva de Bragança (CCVB), para além do desenvolvimento de estratégias que promovam uma relação, duradoura e inovadora do público com o CCVB e com as suas atividades. Autora de vários planos de ação e atividades direcionadas para os projetos educativos.
https://www.ovarnews.pt/?p=59020
O Hospital Dr. Francisco Zagalo – Ovar (HFZ-Ovar) realizou durante o ano de 2021 perto de 1600 cirurgias, o maior número registado nesta unidade desde 2013.   

“Os números demonstram o excelente trabalho desenvolvido no nosso hospital, com esforço e dedicação por parte de todos os profissionais da instituição”, afirma o presidente do Conselho Diretivo do HFZ-Ovar, Luís Miguel Ferreira, salientando que, para tal, muito contribuiu o programa de produção adicional interna – com atividade ao fim-de-semana -, permitindo recuperar parte da lista de inscritos para cirurgias em diferentes especialidades, como urologia, ortopedia, otorrinolaringologia, cirurgia geral ou oftalmologia, depois da atividade assistencial não urgente ter sido suspensa por força da pandemia Covid-19.  

“Estamos a falar de um ano muito difícil em que o Governo aprovou novas condições para a recuperação de listas de espera, tendo o nosso hospital correspondido com produção adicional que permitiu, assim, aumentar a nossa capacidade de resposta e de elevar os nossos resultados”, sustenta.  

Os dados agora disponibilizados registam ainda que a cirurgia de ambulatório representou 81 por cento do total das cirurgias realizadas, a maior taxa registada também desde 2013.   

“Há duas ilações a tirar na leitura destes resultados alcançados no passado ano. Por um lado, o Hospital de Ovar está alinhando com os objetivos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) de aumentar a sua produção e da resposta às necessidades da população; e, por outro lado, os números mostram a estabilização do perfil desta unidade hospitalar que, cada vez mais, se foca no ambulatório, numa lógica de resposta de serviços de saúde de grande proximidade”, explica Luís Miguel Ferreira.  

“Com a obra de reabilitação e ampliação do bloco operatório – um sonho antigo da instituição – teremos ainda melhores condições para desempenhar a nossa atividade assistencial”, acrescenta o presidente do Conselho Diretivo do HFZ-Ovar, fazendo alusão ao concurso público que se encontra neste momento em curso. Um investimento de cerca de 3,3 milhões de euros (incluindo equipamento), que conta com apoio comunitário máximo de 2,5 milhões de euros, prevendo-se que até ao final do primeiro semestre de 2023 se comecem a operar os primeiros doentes. O Governo já viabilizou a comparticipação nacional para este projeto. 
https://www.ovarnews.pt/?p=59018
"A maior prioridade é a saúde, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) deu uma resposta muito boa durante a pandemia e a nossa opção é continuar a investir no SNS e não nos hospitais privados", garante Pedro Nuno Santos, cabeça de lista por Aveiro pelo PS. "Sabemos que há muito a fazer no Hospital de Ovar e não só, também nos outros centos hospitalares e isso é um dos nossos principais compromissos", disse o candidato durante a sua visita a Ovar.

No que toca à Linha do Norte, Pedro Nuno Santos garante que "a intervenção entre Ovar e Espinho vai ter de avançar porque está programada e se não a fizermos, perdemos esse dinheiro". Conforme assegurou, "as obras terão de estar concluídas em Dezembro de 2023 e temos de correr para as fazer, estão previstas no Programa Ferrovia 2020 e têm de ser executadas".

O atraso, reforçou, "não é por falta de dinheiro nem por falta de decisão política que está tomada, mas há um conjunto de dificuldades técnicas que têm atrasado o início da intervenção aqui".

A erosão costeira também o preocupa e o tema foi abordado durante a visita a Ovar durante a campanha eleitoral. "É um problema sério e temos o azar de ter duas zonas das mais sensíveis em Ovar e Vagos". O PS diz que estes "investimentos têm de ser feitos", devendo avançar "no próximo ciclo de investimentos comunitários, no âmbito do PT20230, em que vamos ter um montante muito elevado para a defesa costeira e os deputados do PS vão usar de toda a sua influência para conseguir que, desse montante, uma parte se destine a essas obras e protecção no Furadouro, Cortegaça, Maceda e Esmoriz".

"Esta é uma garantia que vamos deixar", disse o candidato, "porque a nossa lista tem políticos com voz, capacidade e influência na política nacional e devemos aproveitar isso". "Se estamos a investir 24 Milhões de Euros na Ria, isso deve-se à capacidade de trabalho e influência dos deputados do PS de Aveiro".

 
https://www.ovarnews.pt/?p=59014

quinta-feira, janeiro 27, 2022

A Associação de Carnaval da Bairrada e a Câmara Municipal da Mealhada anunciaram o cancelamento das festividades carnavalescas, por "não estarem reunidas as condições necessárias para a sua realização", devido ao crescimento de infeções por Covid-19.

"Sabíamos que era difícil levar a cabo algumas festividades carnavalescas, mas tentámos esticar ao máximo para ver se a situação epidemiológica mudava. Todos os eventos que estavam a ser programados foram cancelados", revelou o presidente da Associação de Carnaval da Bairrada, Alexandre Oliveira.

"As nossas escolas de samba não estavam preparadas e o nosso Carnaval depende bastante das nossas quatro escolas de samba. Não havendo forma de fazer os desfiles habituais, faríamos algo um bocadinho diferente, em que teríamos tenda, desfile trapalhão e mais algumas coisas, mas nem isso será possível", lamentou.

No seu entender, "pensar em algo pela via digital não é o caminho certo para esta altura, em que as pessoas já não estão fechadas em casa, como no início da pandemia".

"Resta-nos, enquanto associação, esperar que isto melhore. Temos outros eventos ao longo do ano, como o maior festival de samba do país, em setembro, e vamos começar a trabalhar para isso", concluiu.
https://www.ovarnews.pt/?p=59009
Esta quinta-feira, o Hospital de São Sebastião regista 54 doentes internados com Covid-19, três dos quais na Unidade de Cuidados Intensivos. No universo global, 17 são de Santa Maria da Feira, concelho que esta semana registou um novo pico de infeções, contabilizando 7.727 casos activos.

O número de internamentos tem vindo a subir, gradualmente, nesta unidade hospitalar, que na semana passada registava 50 utentes internados com o vírus.

Hoje, Portugal ultrapassou a barreira dos 65 mil casos diários pelo segundo dia consecutivo, voltando a atingir um novo máximo, com 65.706 infeções nas últimas 24 horas. O boletim da DGS confirma ainda mais 41 mortes.

Desde quarta-feira, recuperaram da doença mais 23.498 pessoas, aumentando o total de recuperados para 1.865.651. Há ainda mais 42.167 casos ativos e mais 26.878 contactos em vigilância.
https://www.ovarnews.pt/?p=58990
A presidente do CCR Maceda enviou esta semana, uma carta à AFA onde manifesta a sua tristeza pelos sucessivos erros de arbitragem de tem sido vítima a sua equipa de futsal. "Existem arbitragens, se é que podemos chamar-lhes assim, sem desvalorizar os que certamente fazem as coisas de forma correcta, que são cheias de erros sucessivos, diria até um pouco insultuosos e que acabam com aqueles que poderiam ser bons jogos de futsal, com bons resultados, independentemente de quem fosse o vencedor, pois certamente seria o merecedor".

"Num contexto em que os obstáculos e dificuldades são múltiplas, em que é pedido aos clubes que apoiem os atletas, não terão os clubes o direito de pedir que no mínimo tenham uma arbitragem correcta e justa?", questiona Marta Alves na missiva tornada pública.

"Uma arbitragem que faça cumprir as regras, que saiba manter o respeito tanto pela modalidade como por todos os que dela participam? Não se pedem favoritismos ou simplesmente deixarem-se pressionar pelos intervenientes ou mesmo adeptos da modalidade".

"Não pode existir num mesmo contexto, dois pesos e duas medidas.... Claramente que qualquer um dos intervenientes, jogadores ou árbitros, são seres humanos suscetíveis a erros, contudo ser árbitro exige aprendizagem, conhecimento e também muito bom senso".
https://www.ovarnews.pt/?p=58800
A petição pública pela “reversão da decisão do abate massivo de árvores no Perímetro Florestal das Dunas de Ovar – Vamos salvar a nossa floresta de Esmoriz ao Torrão do Lameiro”, atingiu esta quinta-feira 11.448 assinaturas.

O documento tem como objetivo sensibilizar para a “necessidade urgente de uma deliberação no sentido da reversão da decisão do corte de pinheiro bravo em cerca de 30 talhões do referido perímetro".

Ler Petição Pública.

https://www.ovarnews.pt/junta-de-cortegaca-solicitou-reuniao-urgente-com-o-icnf/

https://www.ovarnews.pt/icnf-diz-que-reflorestacao-sera-espontanea/

 
https://www.ovarnews.pt/peticao-contra-abate-de-arvores-ultrapassa-as-11-mil-assinaturas/
A AD Ovarense venceu o Cucujães, em jogo que se encontrava em atraso, mas caiu na classificação para o sexto lugar do Campeonato Sabseg.

A explicação reside no processo que já se arrastava há meses e chegou agora a uma decisão. Numa nota informativa, a Associação de Futebol de Aveiro informou que a Ovarense vai mesmo perder os seis pontos na secretaria, devido a alegados problemas de inscrições nos dois primeiros jogos da competição, frente ao Canedo e ao Paivense.

O clube vareiro pediu recurso para o Tribunal Arbitral do Desporto que, segundo a nota da AFA, “está em fase de instrução”. “Todavia, com aquela acção não interpôs a ADOF providência cautelar, de forma a tentar garantir a efectividade do seu direito“, sustenta a AFA, acrescentando: “Assim, não tendo a simples interposição do recurso para o TAD efeitos suspensivos da decisão da AF Aveiro, e não sendo de todo previsível que a decisão final do TAD ocorra antes do termo da 1ª fase do campeonato SABSEG, não resta outra solução que não seja actualizar a tabela classificativa em conformidade“.

“A AF Aveiro continuará a prestar toda a colaboração àquele órgão jurisdicional de forma a que o processo tenha uma decisão célere e em respeito pelas normas em vigor“, conclui a nota informativa do organismo que tutela o futebol distrital.
https://www.ovarnews.pt/vareiros-vencem-em-cucujaes-mas-caem-para-o-sexto-lugar/

quarta-feira, janeiro 26, 2022

O boletim da Direcção-Geral da Saúde assinala, esta quarta-feira, mais 65.578 novos casos de covid-19 e 42 mortes em Portugal nas últimas 24 horas.

Regista-se um novo pico de infeções num dia, ultrapassando o anterior máximo de 58.530 casos, na sexta-feira. Por seu turno, o número de óbitos é inferior ao de segunda (44) e terça-feira (48), mas continua acima das quatro dezenas pela quinta vez nos últimos seis dias.

O concelho de Ovar também tem novo máximo diário com 617 novos casos de COVID-19. A Autoridade Local de Saúde não adianta mais números da pandemia.

 
https://www.ovarnews.pt/novos-maximos-de-infeccao-em-ovar-e-portugal/
A intervenção que está a decorrer no troço da EN109 que liga Arada a Maceda está a transtornar os automobilistas. Normalmente, o mau estado da via causa muitos atrasos e demoras, mas quando é preciso intervencionar um ramal de água ou de electricidade, cortando uma faixa de rodagem ou as duas (como sucede) e encontrar um desvio/alternativa, o trânsito fica ainda mais entupido.
Miguel Silva, presidente da Junta de Maceda, diz que "os problemas nesta via se arrastam há muito tempo, "incomprensivelmente", e que já foram enviadas várias recomendações ao Ministério das Infra-Estruturas para a resolução do problema. Uma das soluções, lembra o autarca, é a construção de uma continuidade da antiga IC1 que foi cortada no fim da zona industrial de Ovar e que pode ligar com facilidade ao Regimento 25.

"A principal porta de entrada no concelho, a partir da A29, para quem circula do norte e do nordeste e leste, é efectuada através do troço que liga Santa Maria da Feira a Ovar, através do designado Restabelecimento 25, até à EN109, na freguesia de Maceda, situação agravada desde o encerramento da variante entre Arada e Maceda – que possibilitava o acesso direto à zona industrial de Ovar –, que, recorda Miguel Silva, "jamais foi reposta e concretizada, pese embora tenha sido assumida pelo Governo como contrapartida à introdução de portagens na A29".

Ao longo dos anos, o Município de Ovar tem vindo a reivindicar, junto das Infraestruturas de Portugal, IP, a premência e emergência de execução de obras de requalificação da EN109, englobando a reabilitação integral da via que atravessa o concelho e a construção de passeios em troços da estrada, sendo muito elevados os constrangimentos no tráfego, a perigosidade para a segurança da circulação automóvel e pedonal e a sinistralidade verificada, com a perda já registada de vidas humanas.

Miguel silva vai mais longe quando diz que o actual ministro em funções das Infra-Estruturas, Pedro Nuno Santos, sendo natural de um concelho vizinho, conhece bem o problema.

Ao OvarNews, o Ministro Pedro Nuno Santos diz que a EN109 está incluída no processo de descentralização que "ainda não está concluído". O governante salienta que "haverá sempre dificuldades e discordância quanto ao envelope financeiro porque Portugal não é o país rico que gostávamos que fosse". "Vamos paulatinamente fazendo os investimentos, porque a EN109 é muito importante e à medida que o país tiver capacidade financeira, fará esse investimento".
https://www.ovarnews.pt/?p=58972
O Hospital Dr. Francisco Zagalo – Ovar (HFZ-Ovar), instituição pioneira no processo de transformação digital, passou a integrar a lista de Entidades Prestadoras a partilhar resultados de Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT) eletronicamente, iniciativa do projeto “Exames Sem Papel”, promovido pelo Ministério da Saúde. 
“Estamos no topo no contexto do Serviço Nacional de Saúde (SNS) no indicador ‘Receitas sem Papel Totalmente Desmaterializadas’, pelo que este é, sem dúvida, mais um passo importante no processo de desmaterialização que iniciámos, em 2017, com o lançamento projeto-piloto e estruturante ‘HOSP: Hospital de Ovar Sem Papel”, refere o presidente do Conselho Diretivo da unidade hospitalar, Luís Miguel Ferreira. 
“Esta funcionalidade vem potenciar, de facto, a aproximação do médico ao cidadão, uma vez que o HFZ-Ovar disponibiliza, a partir de agora, os resultados dos MCDT de forma eletrónica, quer para o utente quer para o profissional, através do Portal do SNS”, sublinha. 
“Exames Sem Papel” constitui uma iniciativa do Ministério da Saúde que visa, através da utilização de múltiplas plataformas de serviços centrais, desmaterializar os processos de requisição, efetivação e faturação de MCDT, bem como assegurar que toda a informação relativa à prestação dos mesmos acompanha o utente em suporte digital. 
Integrando o processo de transformação digital na Saúde, esta iniciativa tem como principal finalidade “potencializar a aproximação do médico ao cidadão, a redução de desperdício na prestação de MCDT, a desburocratização e uma maior segurança para todos os intervenientes”, afirma o consultor de tecnologias de informação no HFZ-Ovar, Rui Parreira, salientando que a medida está enquadrada no projeto “Hospital do Futuro: A interoperabilidade digital”. 
“Tratou-se de um processo moroso, que não foi fácil de implementar, mas finalmente está concluído, sendo para nós um motivo de orgulho figurarmos na lista de Entidades Prestadoras a partilhar resultados de MCDT, graças ao empenho de toda a equipa”, salienta Daniela Costa, responsável pelo Serviço de Informática do HFZ-Ovar.
O projeto “Hospital do Futuro: A interoperabilidade digital”, cofinanciado pelo SAMA2020: Sistema de Apoio à Modernização e Capacitação da Administração Pública (POCI-05-5762-FSE-000265), visa reforçar a capacidade institucional e uma administração pública eficiente. 
 
https://www.ovarnews.pt/?p=58967
Por razões inerentes à pandemia da COVID-19, e dado o isolamento profilático de alguns músicos, foi adiado o concerto da Orquestra Filarmonia das Beiras, com direcção do Maestro Cláudio Ferreira, agendado para esta sexta-feira, dia 28, no Cine-Teatro de Estarreja, em comemoração do 17.º aniversário da Cidade de Estarreja.
Infelizmente, a ausência de um número significativo de músicos, inviabiliza a realização do concerto na próxima sexta-feira, obrigando ao seu adiamento, para dia 8 de maio, domingo, às 17h.
Todos os anos, a Câmara Municipal de Estarreja celebra o aniversário da elevação de Estarreja a Cidade com a presença de talento criado no nosso concelho e valorizando, também, os agentes culturais locais. Surgiu assim o convite à Orquestra Filarmonia das Beiras e ao Maestro estarrejense Cláudio Ferreira.
O espectáculo terá como solista o trompista Ricardo Silva, jovem estarrejense atualmente a residir em Berlim e que iniciou o seu percurso na Banda Visconde de Salreu, e que conta com uma já extensa carreira no mundo orquestral e da música de câmara. Neste concerto será apresentado o concerto n.º 1, em Mib Maior, Op. 11, para trompa e orquestra de Richard Strauss.
https://www.ovarnews.pt/covid19-adia-concerto-comemorativo-da-cidade-de-estarreja/
- Os “primeiros passos” foram dados, numa sexta feira, dia 25 de Maio, do ano de 1934
- A Comissão Organizadora do Sindicato, foi constituída, em Assembleia Geral, realizada
- às 19H na sede do Grupo Recreativo Esmoriz, com “presenças para além do esperado“
- Assumiram essa responsabilidade; Américo Alves d’Oliveira, Armandino Lopes Couto,
- José Pereira Gomes da Silva, Moizés Lopes Couto e Manuel de Sá Camboa, Tanoeiros
- A mesa da A.G, foi presidida por: Dr. António Ferreira de Sá, e, secretariada por; Prof.
- Manuel Emílio Lopes de Araújo e, o Tanoeiro Manuel Alves d’Oliveira.Tomou a palavra
- Joaquim Tavares Adão, “esclareceu pormenorizadamente quais são as características
- do Sindicato. O esboço dos Estatutos, foi apresentado pelo prof.Joaquim Emílio Lopes
- Araújo, que esclareceu, um por um, todos os artigos. Outros oradores, disseram; SIM

Florindo Pinto
https://www.ovarnews.pt/?p=58961
O Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares (PNDCCV), da Direcção-Geral da Saúde, emitiu um parecer sobre a vacinação contra a COVID-119, no qual “reafirma os benefícios da vacinação no grupo etário dos 5 aos 11 anos e na população em geral e a segurança da mesma”. Desta forma, pretende “transmitir uma mensagem de tranquilidade aos pais e crianças portuguesas”.
O PNDCCV, através deste comunicado assinado por Fátima Pinto e Filipe Macedo, Adjunta e Diretor do PNDCCV, expõe o conhecimento médico atual sobre esta matéria, com base em diversos artigos científico, em documentos normativos das entidades sanitárias nacionais e internacionais, incluindo os resultados da vacinação em mais de 8 milhões de crianças entre os 5 e os 11 anos de idade.
Na idade pediátrica, lê-se, a vacinação contra a COVID-19 “é segura e eficaz”, sendo os casos de miocardite após vacinação muito raros e geralmente ligeiros, com rápida recuperação
A miocardite por infeção com SARS-CoV-2 é, segundo a evidência científica, cerca de 60 vezes mais frequente do que após a vacinação, podendo ter sintomas mais graves e evolução mais prolongada.
Para saber mais consulte o parecer anexo.

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https://www.ovarnews.pt/?p=58964
A “comeback season” anunciada por Sippinpurpp, em Dezembro de 2020, para o ano seguinte só se vai concretizar — ao que tudo indica — em 2022.

O rapper vareiro é um dos destaques do festival ID No Limits que anunciou novas datas e decorre agora a 24, 25 e 26 de fevereiro de 2022. Ou seja: os responsáveis apostaram numa data adicional para o evento.

Depois da surpreendente “1000 Jogos”, Sippinpurpp recolheu-se aos balneários durante um ano.

Agora devidamente equipado, Purpp trocou o roxo pelo azul e vestiu o “Fato treino do City” para voltar ao activo, um regresso aguardado desde o dia em que revelou trechos deste novo single (que ficaram registados no YouTube, como os célebres leaks cultivados, sobretudo, nos EUA).

Neste, pode não ter somado mais pontos nos versos, mas na hora do refrão foi o melhor jogador da semana.

https://youtu.be/vQaDp7l_mZc

 
https://www.ovarnews.pt/?p=58947
Desde "Quest" (Shhpuma, 2014), que Joana Gama e Luís Fernandes mantêm um diálogo contínuo, que aceita rupturas constantes e explorações sonoras novas na sua música.

A continuidade existe na harmonia do seu trabalho, o encontro das linguagens de ambos, uma comunicação permanente que respeita os ritmos de ambos e que sabe responder a desafios, como aconteceu com "Harmonies" (Shhpuma, 2016) em que trabalharam a herança de Satie com Ricardo Jacinto, "At The Still Point Of The Turning World" (Room40, 2018) onde, com José Alberto Gomes, estenderam o seu trabalho a uma orquestra ou "Textures & Lines" (Holuzam, 2020) que co-criaram com o Drumming GP.

Ao Centro de Arte de Ovar vêm apresentar "There´s no knowing" (Holuzam, 2022) a abrir com o piano de Joana Gama ao qual a electrónica de Luís Fernandes se vai juntando. A peça cresce numa espécie de sussurro entre os dois e desenvolve-se num progressivo jogo de proximidade.

À medida que se avança em "There´s no knowing", há uma maior interligação entre os elementos e a consumação do que Joana e Luís fazem em conjunto: puxar o melhor de cada um deles.
O seu quinto álbum é uma aventura pulsante, que tem as suas origens no convite para a criação da banda-sonora da série "Cassandra", com direcção artística de Nuno M. Cardoso.FICHA ARTÍSTICAPiano: Joana GamaElectrónica: Luís FernandesEspaço cénico: Frederico RompanteDesenho e operação de som: Suse RibeiroDURAÇÃO» 50 minutos
https://www.ovarnews.pt/?p=58952
A Unidade de Controlo Costeiro (UCC) da GNR, através do Subdestacamento de Controlo Costeiro de Aveiro, ontem, dia 24 de janeiro, apreendeu cerca de 1.204 quilos de berbigão subdimensionado no Furadouro.

No âmbito de uma ação de fiscalização destinada ao controlo das regras de captura, desembarque, transporte, armazenamento e comercialização de bivalves vivos, os militares da Guarda fiscalizaram um estabelecimento de depuração de bivalves, tendo verificado que no seu interior estavam armazenados bivalves subdimensionados para comercialização, motivo que levou à sua apreensão.

No seguimento da ação foi identificada a empresa, tendo sido elaborado o respetivo auto de contraordenação, cuja coima pode ascender aos 125 mil euros.

Os bivalves apreendidos foram devolvidos ao seu habitat natural em virtude dos espécimes se encontrarem vivos.

A GNR relembra que os recursos marítimos devem ser explorados de modo a garantir, a longo prazo, a sustentabilidade ambiental, económica e social da pescaria, dentro de uma abordagem de precaução, definida com base nos dados científicos disponíveis, procurando-se simultaneamente assegurar os rendimentos da pesca aos seus profissionais.
https://www.ovarnews.pt/?p=58956

terça-feira, janeiro 25, 2022

Um condutor que circulava junto ao Parque de Campismo do Furadouro foi ontem surpreendido, cerca das 16 horas, por um indivíduo encapuzado e armado que surgiu da mata.

Sempre de arma apontada, o assaltante obrigou o condutor a parar a marcha e a sair do carro, o que fez. A vítima, que se dirigia para o seu local de trabalho, na zona industrial de Ovar, acedeu a tudo o que o ladrão exigiu: carteira e chaves do carro.

Depois de ter ficado sem todo o dinheiro que tinha consigo, pediu que não lhe levasse a carteira, onde tem toda a documentação pessoal e que não disparasse. Apesar de ter cooperado em tudo, a viatura acabaria mesmo por ser-lhe roubada e usada para a fuga do larápio que estava de cara totalmente tapada.

A PSP de Ovar está a investigar o caso.
https://www.ovarnews.pt/furadouro-encapuzado-assalta-condutor-e-rouba-lhe-o-carro/
A Docapesca – Portas e Lotas, S.A, entidade do setor empresarial do Estado tutelada pelo Ministério do Mar, que visa a exploração de Portos de Pesca e Lotas, revela que o valor do pescado transacionado nas lotas e postos de Portugal Continental atingiu o valor histórico de 251 milhões de euros em 2021. 

Este valor representa um crescimento de 29% relativamente a 2020 e de 18% face a 2019. A quantidade de pescado transacionado ultrapassa as 115 mil toneladas, correspondendo a um aumento de 27% face às 90 mil toneladas em 2020. Já o preço médio do pescado situou-se em 2,18€/kg, representando um aumento de 1,5% comparativamente a 2020 e de 15% face a 2019.

Quanto ao valor de vendas, a lota de Peniche manteve-se como a principal do país (39M€), seguida de Matosinhos (32M€), Sesimbra (28M€), Aveiro (17M€) e Vila Real de Santo António (16M€). Na quantidade de pescado transacionado, as principais lotas foram as de Sesimbra (21,5 mil toneladas), Matosinhos (20,4 mil toneladas), Peniche (15,1 mil toneladas), Aveiro (8,1 mil toneladas) e Figueira da Foz (7,4 mil toneladas).

As espécies mais relevantes em valor de vendas, em 2021, foram o polvo-vulgar, a sardinha, o carapau, o biqueirão e o espadarte.
https://www.ovarnews.pt/rendimento-dos-pescadores-supera-valores-pre-pandemia-e-atinge-maximo-historico/
Caros amigos,
Não é habitual publicar assuntos ligados directamente ao desempenho directo minha atividade profissional. Hoje será uma excepção :

Estou triste.
Abracei o Projecto da Hospitalização Domiciliária do Hospital Dr. Francisco Zagalo - Ovar há alguns meses e na passada sexta feira encerramos, espero eu provisoriamente esta valência por falta de doentes.
Faltam referenciações de doentes para internamento em modalidade domiciliária para a área de abrangência do Hospital de Ovar.

Não imaginei isso ser possível. Eu sempre pensei que o ideal para um doente estável, que nos necessitasse de cuidados intermédios ou intensivos preferisse ser tratado no conforto da sua casa por uma equipa médica e de enfermagem que se deslocasse até sua casa.

A dormir na sua cama, a comer da sua comida, na companhia da sua família.
Notei que a maioria dos doentes que nos são propostos não conheciam haver esta possibilidade.
No entanto já existe esta valebcia no hospital de Ovar desde 2019.
Há critérios de referenciação para o internamento domiciliário. Estes são conhecidos pelos médicos e enfermeiros das unidades de cuidados primários (centros de saúde) e dos médicos hospitalares.
Também são conhecidos pelas estruturas residenciais para pessoas idosas (lares). Podemos também admitir doentes que se encontram nessas estruturas. No entanto só muito poucas assinaram protocolo connosco.

Sou vareira e "vesti" definitivamente a camisola do Hospital de Ovar há cerca de 1 ano.
Há alguns meses dediquei me à Hospitalização Domiciliária.

Já perdemos o serviço de urgência em Ovar.

Não quero que se perca também a oportunidade de sermos tratados em nossas casas por uma equipa do nosso hospital de Ovar se tivermos critérios de internamento.

Os doentes merecem os melhores cuidados de saúde no nosso SNS. O hospital de Ovar, o nosso hospital, tem primado pela prestação de cuidados de saúde em proximidade. A maior proximidade na prestação de cuidados de saúde é fazê lo em casa dos doentes.

Desculpem o desabafo, mas não vou desistir de divulgar esta unidade do hospital de Ovar e espero que reabra brevemente.

Agradeço a todos os que antes de mim trabalharam na unidade e a toda a equipa multidisciplinar que integra esta unidade (médicos, enfermeiros, assistentes operacionais, serviços farmacêuticos, serviços administrativos, serviço de informática, serviço de equipamentos, assistentes sociais, nutricionista, funcionárias de limpeza).

Agradeço a todas os doentes e famílias que nos receberam nos seus lares.

Cláudia Martins,
Internista do HDFZ - Ovar (in FB)
https://www.ovarnews.pt/hospitalizacao-domiciliaria-do-hospital-dr-francisco-zagalo-encerra-provisoriamente/

segunda-feira, janeiro 24, 2022

A Escola Básica Monsenhor Miguel de Oliveira, em Válega, inaugurou um Centro Experimental de Matemática. O novo espaço, reabilitado e com nova imagem, contou com a visita de vários alunos e professores que puderam inteirar-se do que podem encontrar neste local.

De realçar a importância do trabalho desenvolvido pelo professor João Católico, pela assistente operacional Lurdes Barbosa e pelos alunos do CEF de pintura, crucial para que este projeto se tornasse uma realidade.

O Centro Experimental de Matemática é um espaço onde se desenvolvem atividades de complemento ao currículo, de acesso livre e voluntário.  Tem como principal objetivo motivar e contribuir para o sucesso dos alunos no estudo da Matemática e desenvolver o interesse pela disciplina. Pretende proporcionar uma vertente de apoio ao estudo e uma vertente mais experimental, através da promoção de atividades lúdicas que despertem o interesse e a curiosidade para novos desafios matemáticos incluindo a prática de jogos didáticos.

https://www.youtube.com/watch?v=Dp80VVGLvVo&feature=youtu.be
https://www.ovarnews.pt/?p=58900
No Município de Ovar, este domingo, votaram 1.001 eleitores, ou seja, 90% dos 1113 eleitores inscritos no voto antecipado.

Ainda são dados provisórios mas tudo aponta para que a afluência ao voto antecipado tenha contaso com uma participação superior a 90 por cento.

Os dados disponibilizados por 56 autarquias apontam para uma participação muito elevada, revelou o secretário de Estado adjunto da Administração Interna, Antero Luís.
https://www.ovarnews.pt/em-ovar-votaram-90-dos-inscritos/
Maria do Céu Almeida e Silva, residente nas Quintas do Norte, na Torreira, completou neste domingo, a bela idade de 100 anos.

Teve o primeiro filho com 18 anos e sucederam-se mais 4 ou, como diz ela, “mas só vingaram 5 filhos”. Levou sempre uma vida dura de muito sacrifício na lavoura. Fazia o Mercado de Ovar, para onde se deslocava a pé, descalça, com o que tinha para vender à cabeça.

Tudo o que vendia era feito em casa: a broa, o queijo, a manteiga. Cozinhava ao lume e a luz era à candeia.

Sempre foi ela quem governou a casa, muito poupada e, se preciso fosse, pegava no pincel e pintava os muros, gradeamentos e até as paredes de casa. É uma avó com grande sentido de humor e gosto pela música popular.

No dia do seu centenário, Maria do céu recebeu uma singela homenagem do Município da Murtosa e da Junta de Freguesia da Torreira. Parabéns!
https://www.ovarnews.pt/?p=58897
A Liga das Escolas de Samba do Rio de Janeiro adiou as datas dos desfiles do Carnaval 2022. A entrada na avenida será nos dias 22 e 23 de abril, sexta-feira e sábado.

As novas datas dos desfiles do Rio de Janeiro foram anunciadas na ultima sexta-feira, dia 21, pelo director de marketing da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), Gabriel David.

O avanço da variante Ômicron, da Covid-19, foi determinante.

Confira os desfiles do Grupo especial do Rio de Janeiro :

Sexta-feira (22 de abril)

1. Imperatriz Leopoldinense

2. Estação Primeira de Mangueira

3. Acadêmicos do Salgueiro

4. São Clemente

5. Unidos do Viradouro

6. Beija-Flor de Nilópolis

Sábado (22 de abril)

1. Paraíso do Tuiuti

2. Portela

3. Mocidade Independente de Padre Miguel

4. Unidos da Tijuca

5. Acadêmicos do Grande Rio

6. Unidos de Vila Isabel0
https://www.ovarnews.pt/escolas-do-rio-adiam-desfiles-para-abril/

domingo, janeiro 23, 2022

S Ovarense venceu a Lusitânia, este domingo, por 79-66, em jogo a contar para a 13.ª jornada da Liga portuguesa de basquetebol.

A Ovarense surgiu renovada e com um entrosamento melhorado num encontro que colocou frente a frente duas equipas separadas por apenas um ponto na tabela classificativa.

Fruto desta vitória, os vareiros mantiveram o sétimo lugar, mascagora com os mesmos pontos do seu adversário de hoje que é sexto.

🏀 Ovarense Basquetebol 79-66 Sport Club Lusitânia
🏆 𝐋𝐢𝐠𝐚 𝐁𝐞𝐭𝐜𝐥𝐢𝐜 𝐌𝐚𝐬𝐜𝐮𝐥𝐢𝐧𝐚 (13.ª jornada)
📍 Arena de Ovar
⭐ Kameron Chatman (24pts, 8res)
📊 https://bit.ly/3KEB24E

 
https://www.ovarnews.pt/vareiros-de-ambicao-renovada-mostram-credenciais/
Na Zona Norte da Campeonato Sabseg, a AD Ovarense perdeu em casa com o Paços de Brandão (0-1) num encontro em que a arbitragem foi muito contestada.

Os vareiros deixaram fugir uma boa oportunidade para cimentarem um lugar na fase seguinte.

O SV Pereira foi vencer a Esmoriz (0-3) e também entrou na luta pelas duas vagas por preencher.

Assim, AD Ovarense, Flograde FC, CD Paços de Brandão, FC Cesarense e ARC São Vicente Pereira são as equipas que ainda podem conseguir um lugar na fase seguinte.

Confira aqui os resultados e classificações do Campeonato SABSEG.
https://www.ovarnews.pt/ad-ovarense-e-sv-pereira-tem-tudo-em-aberto/
Há apenas cinco concelhos em Portugal que não estão em risco extremo de contágio por covid-19, de acordo com o último boletim da Direcção Geral da Saúde (DGS). São eles Mourão (781 casos por 100 mil habitantes), Calheta (538), Velas (552), Corvo (426) e Santa Cruz da Graciosa (287).

Consulte aqui a distribuição geográfica dos casos confirmados com incidência cumulativa a 14 dias
https://www.ovarnews.pt/?p=58889
O Zoo Santo Inácio, o maior e mais verde parque zoológico do Norte do país, acaba de ser eleito “Escolha do Consumidor 2022” na categoria de ““Espaços de lazer / Entretenimento família – Porto”.

A simpatia e formação da equipa do Zoo Santo Inácio; a higienização e limpeza do espaço, bem como a sua dinâmica e segurança; ou, ainda, a variedade e originalidade das atividades proporcionadas no parque zoológico são alguns dos atributos nos quais os consumidores portugueses consideraram que o parque se destacou.

“Este é um prémio que nos deixa extremamente orgulhosos, pelo facto de ser um reflexo claro da perceção que as famílias têm do trabalho que realizamos no Zoo Santo Inácio, todos os dias, tentando sempre, por um lado, garantir a segurança de quem nos visita e, por outro lado, proporcionar experiências únicas em torno da missão que desempenhamos de conservação das espécies”, afirma Teresa Guedes, diretora do Zoo Santo Inácio.

Recorde-se que o prémio “Escolha do Consumidor” é um sistema de avaliação de marcas, líder em Portugal, da autoria da ConsumerChoice – Centro de Avaliação da Satisfação do Consumidor – e que avalia a perceção dos consumidores portugueses em relação a marcas nas mais diversas categorias.

Em 2000, abriu portas com o objetivo de aproximar a comunidade da Natureza e da Vida Selvagem, alertando para a crescente importância da Conservação das Espécies da Fauna e da Flora de todo o mundo.

Em 2004 tornou-se membro da Associação Europeia de Zoos e Aquários (EAZA), em 2006 foi fundador da Associação Portuguesa de Zoos e Aquários (APZA) e é um dos poucos Zoos nacionais que, em parceira com a EAZA, participa em Programas Europeus de Preservação de Espécies Ameaçadas de Extinção (EEP). No ano de 2014, o Zoo Santo Inácio passou a integrar o Grupo Thoiry.

O Zoo Santo Inácio alberga cerca de 600 animais de 200 espécies, tendo já favorecido o nascimento de mais de 150 crias integradas nos programas de Preservação EEP.

A proteção da vida selvagem e o bem-estar dos animais são a principal preocupação do Zoo Santo Inácio. Todas as espécies acolhidas pelo Zoo habitam em verdes e amplos ambientes, concebidos de forma a recriar os habitats de origem, proporcionando-lhes as melhores condições de conforto para que se possam manter saudáveis e manter os instintos animais.
https://www.ovarnews.pt/zoo-santo-inacio-e-o-premio-escolha-do-consumidor-2022/

sábado, janeiro 22, 2022

Os Club Makumba, banda que começou com a dupla Tó Trips e João Doce, editaram ontem o álbum de estreia, homónimo, feito de música “muito fluída e aberta”, que “vive de muitas influências e de muitas latitudes”.

Os Club Makumba apresentaram-se ao vivo pela primeira vez em novembro de 2019, em Lisboa. Nesse concerto, interpretaram temas do álbum de estreia, que tinham acabado de gravar, mas só agora editam, por culpa da pandemia da covid-19.

“Juntámo-nos os quatro em agosto e em novembro estávamos a gravar o disco. Em janeiro de 2020 estava pronto, havia uma digressão agendada e veio o covid", recordou o músico João Doce, em entrevista à agência Lusa.

Nestes dois anos, “as músicas estiveram estacionadas” e a banda foi tendo “alguns concertos”, quando a pandemia o permitia.

Para esta banda, e tantas outras, “é um bocado inédito ter um disco na prateleira à espera”. As músicas que fazem parte do álbum “foram ganhando roupagens e corpos um bocadinho diferentes”, nos concertos, “mas, enquanto produto gravado, estão estacionadas à espera de sair”.

“Ao vivo, as músicas acabam por ganhar finais novos, inícios novos, mas continuam na sua essência a ser o que eram”, afirmou.

Os Club Makumba começaram por ser dois - Tó Trips (guitarrista, metade dos Dead Combo) e João Doce (percussionista dos Wraygunn), que em 2016, gravaram “Sumba”, um EP editado no âmbito do Record Store Day e andaram “por aí a tocar” em dupla.

Entretanto decidiram gravar um álbum e desafiaram o saxofonista Gonçalo Prazeres e o contrabaixista Gonçalo Leonardo a tocarem com eles.

“Conseguimos, e tem que ver com escolhas e uma certa magia e sorte, rapidamente encontrar uma espécie de som Club Makumba”, disse o músico.

João Doce fala da música de Club Makumba como “muito fluida e aberta, no sentido em que vive de muitas influências e de muitas latitudes, sem uma grande preocupação, a não ser o gosto pessoal e a interatividade dos elementos da banda, que acaba por conduzir as músicas para esse sítios”.

“Terá algo mediterrânico, algo de África, algo de urbano”, acrescentou.

Gonçalo Leonardo (contrabaixo e baixo) e Gonçalo Prazeres (saxofone) “vêm do jazz”, João Doce e Tó Trips “do rock”, e o segundo, com os Dead Combo, “acaba por ter outra linguagem”.

“Temos sopros e guitarra e acabámos por nos levar para uma zona que é um bocado esta junção de várias influências. Contagiamos a banda para ir para determinado sítio e depois é a banda que nos contagia a nós. Quando estamos a tocar novas músicas, olhamos uns para os outros e sabemos ‘esta é som Club Makumba’”, disse.

A música de Club Makumba é também “de resistência”, expressão que tem dois sentidos.

“Por um lado, a abertura que a banda tem a influências de todo o mundo. Num momento em que o mundo politicamente atravessa problemas gravíssimos, de barreiras e muros que se erguem à circulação das pessoas, e quanto mais desfavorecidas e quanto mais problemáticos são os países de onde essas pessoas vêm, mais barreiras e mais muros se erguem, é uma justa homenagem”, referiu.

Para João Doce, músico radicado em Esmoriz, embora a música que os Club Makumba fazem não tenha voz, “é expressão de que se não houvesse interação entre povos, partilha de culturas, a banda não existia”. “Seria um exercício muito básico e muito pouco interessante”, defendeu.

Além disso, com uma pandemia que “fez abanar todos”, toda a gente teve de “recorrer a essa resistência”.

“Acho que a nossa música pode, na ressaca de uma pandemia, trazer esse lado mais de celebração, festividade, dança, que será muito importante para o regresso das pessoas aos espetáculos. Estamos todos um bocadinho ávidos de alegria, de partilha e de liberdade”, disse.

Os Club Makumba iniciam em 27 de janeiro, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, uma série de concertos de apresentação do álbum de estreia, cujo alinhamento já vai incluir “três temas novos”.

A banda toca depois em Faro (dia 28 na Associação Recreativa e Cultural de Músicos), no Porto (04 de fevereiro no Maus Hábitos), em Torres Vedras (05 de fevereiro no Bang Venue), em Coimbra (11 de fevereiro no Salão Brazil), em Arcos de Valdevez (12 de fevereiro no Sons de Vez), em Águeda (26 de fevereiro no Centro de Artes) e em Santa Maria da Feira (09 de abril no Cineteatro António Lamoso).
https://www.ovarnews.pt/?p=58882
O concelho de Ovar registou mais de 400 novos casos nas últimas 24 horas. Nada que não se estivesse a prever. Aliás, a mais recente relatório de Monitorização das Linhas Vermelhas alerta, esta sexta-feira, para “o rápido aumento de casos” que, apesar da menor gravidade da variante Ómicron, “é expectável um impacto na sociedade em termos de absentismo escolar e laboral”.

De acordo com a análise da Direção-Geral da Saúde (DGS) e do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), “o número de novos casos de infeção por 100 mil habitantes, acumulado nos últimos 14 dias, foi de 5.053 casos, com tendência crescente a nível nacional e em todas as regiões”.

O Rt, que na semana passada já apresentava um valor igual ou superior a 1 em todas as regiões, desceu para 1,10 a nível nacional (era de 1,19). Ainda assim, destaque para as regiões Norte e Algarve, “aquelas em que se registou o valor mais elevado – 1,14.

Em sentido inverso está a “mortalidade específica por covid-19 (37,6 óbitos em 14 dias por um milhão de habitantes)”. que apresenta, neste momento, “uma tendência crescente”.
“A variante Ómicron é dominante em Portugal, tendo atingido uma proporção estimada máxima (93%) entre os dias 7-9 de janeiro de 2022″, mas desde esta data “tem-se verificado um decréscimo da proporção de amostras positivas (…) possivelmente relacionado com a entrada em circulação da linhagem BA.2 (também classificada como Ómicron pela OMS)”, destaca o relatório da DGS e do INSA.
Tendo em conta esta análise dos diferentes indicadores constata-se que a atividade epidémica de SARS-CoV-2 segue com uma “intensidade muito elevada, com tendência crescente a nível nacional” e com impacto “elevado” nos serviços de saúde e na mortalidade.

Mais, pode ler-se no relatório, “dado o rápido aumento de casos, mesmo tendo em consideração a provável menor gravidade da variante Ómicron, é expectável impacto na sociedade em termos de absentismo escolar e laboral“, pelo que se recomenda “a manutenção de todas as medidas de proteção individual e a intensificação da vacinação de reforço“.

A este propósito, o relatório salienta ainda que “as pessoas com um esquema vacinal completo tiveram um risco de internamento 2 a 5 vezes menor do que as pessoas não vacinadas” e “um risco de morte 3 a 6 vezes menor do que as pessoas não vacinadas”. E, na população com 80 e mais anos, uma das faixas etárias de risco, “a dose de reforço reduziu o risco de morte (…) para quase seis vezes em relação a quem tem o esquema vacinal primário completo”.

 
https://www.ovarnews.pt/pandemia-segue-com-tendencia-crescente-ovar-regista-410-novos-casos/
Hoje foi o dia (19.01.2022) em que começaram os trabalhos de abate de pinheiros na floresta do nosso município, numa acção planeada que vai estender-te até 2026 e que destina ao corte muitos milhares de árvores. Ao todo, no período de tempo entre 2016 e 2026, são abrangidos por este plano 247 hectares de pinhal do nosso concelho (para que se tenha uma ideia, é o equivalente a quase 250 campos de futebol).

Este enorme pulmão verde, que se estende de Esmoriz até ao Torrão do Lameiro, é um património natural de valor inestimável. Para além de nos garantir a produção de oxigénio e a captação de carbono; para além de concentrar uma enorme biodiversidade de fauna e flora (quem não conhece, por exemplo, as nossas camarinhas?); é também crucial o seu papel na defesa da costa, ao proteger os solos do chamado perímetro dunar contra a erosão e ao defender a nossa faixa litoral contra as investidas de ventos e marés que, ao longo dos anos, têm resultado no avanço do mar, tantas vezes pondo em causa a segurança de pessoas e bens e fazendo temer pelo futuro da nossa costa.

Pois bem: vi, ouvi e não acreditei. Na passada segunda-feira, no exacto dia em que o escudo protector da floresta começou a vir abaixo, o presidente da Câmara Municipal de Ovar sacudiu culpas e obrigações nesta matéria, com uma publicação nas redes sociais em que remete a responsabilidade por este assalto às nossas matas para o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), como se o município não tivesse autoridade sobre o seu próprio território nem tivesse, sequer, uma palavra a dizer. E, no dia em que isto aconteceu, pasme-se, vi também o presidente da Câmara a falar num noticiário da SIC, para pedir ao Estado mais investimento na defesa da nossa costa. E o mais inacreditável disto tudo: no preciso dia em que o vi descartar responsabilidades numa questão tão premente como a defesa da floresta municipal, também o ouvi dizer à SIC o seguinte: “Enquanto existirem aqui autarcas que defendem a sua terra e que não têm problema nenhum em extravasar a baliza das suas competências para defender as suas gentes e os seus territórios, isso não irá acontecer” (referindo-se à possibilidade do desaparecimento de várias praias de Ovar, que algumas previsões científicas temem poder vir a acontecer no prazo de cinco anos).

Ora então, pergunto, pois perguntar não ofende: será que ninguém mais se apercebe destas incoerências? Da total falta de lógica daquilo a que assistimos? Como pode alguém vir a público dizer que ‘não tem problemas em extravasar as suas competências’ num problem, no mesmo dia em que as descarta de um modo tão desapegado em relação a outro, tratando-se até de duas questões tão ligadas uma à outra (a preservação das florestas em zona dunar e a defesa da costa)? Como pode alguém dizer-se defensor das suas gentes e do seu território quando tão prontamente se demite da sua quota-parte de responsabilidade na gestão das matas municipais? (de resto, importa dizer que o proveito da exploração de resinas e das madeiras recairá, em grande parte, para os cofres da autarquia, pelo que esta não pode assim tão simplesmente alhear-se do assunto)

Mas, mais importante do que isso, pergunto o seguinte e, isto sim, devia ser cabalmente esclarecido aos munícipes: qual é exactamente a posição da Câmara Municipal de Ovar sobre este (agora tão controverso) Plano de Gestão Florestal do Perímetro das Dunas de Ovar? Sabendo-se que o ICNF não realiza este tipo de intervenção à revelia das autarquias, que entendimento têm, então, as nossas Câmara e Juntas sobre este plano de gestão florestal: É irreversível? Será realmente necessária e adequada a sua execução plena, tendo em conta a dimensão considerável das áreas abrangidas, a relevância da localização destes pinhais e o papel que ao longo de séculos a floresta tem desempenhado na protecção do nosso território?

Tenho discordado algumas vezes da forma como o município de Ovar vem sendo gerido, e tenho sido também muito vocal nas críticas e nas questões que me causam algum descontentamento. Por causa dessa minha propensão para intervir - de que não abdico - tenho sido censurada muitas vezes, e por muita gente. Mas esta é uma questão tão fundamental, e tem suscitado tão grande celeuma, que não há como calá-la ou desvalorizá-la. Quantos cidadãos terão de se pronunciar; quantos mais terão de expressar a sua inquietação (ou indignação); quantos mais terão de exigir um esclarecimento à Câmara Municipal, para que a autarquia finalmente se digne, também neste assunto, “extravasar as suas competências” e actuar pela defesa do interesse legítimo de tantos cidadãos, ou seja, pela conservação deste património natural que a todos pertence, e que é o nosso legado às gerações futuras?

Na tal reportagem da SIC - que surge em pleno período eleitoral e num inverno em que o mar, felizmente, até nos tem poupado - o presidente Malheiro mais uma vez se presta ao papel de pedinchar a intervenção do Estado para salvar as nossas praias, e diz ainda o seguinte: “Sem terem existido estas obras estruturais cá, estamos com uma fortíssima probabilidade de termos aqui um grande desastre”. Neste ponto, devo dizer que estamos realmente de acordo. Aliás, eu diria até mais: quando estiver consumado o Plano de Gestão Florestal das Dunas de Ovar do ICNF, esse desastre talvez já não seja só uma probabilidade, mas uma tragédia mais do que certa. Salve-se, pois, quem puder. Mas depois, no dia em que acordarmos para a realidade, com água pelos joelhos e o futuro dos nossos filhos seriamente comprometido, não digam que ninguém avisou, ou que ninguém teve a audácia de apontar o dedo à desfaçatez de quem nos (des)governa.

Sandra Marques, residente em Cortegaça
https://www.ovarnews.pt/vi-ouvi-e-nao-quis-acreditar-por-sandra-marques/

sexta-feira, janeiro 21, 2022

A vareira Leonor Sousa foi chamada este mês à Selecção Nacional Sub15 e está entre as 25 jogadoras convocadas para os trabalhos que vão decorrer na Cidade do Futebol, de 31 de janeiro a 3 de fevereiro.

Leonor, actualmente no CD Feirense, é uma das duas representantes do distrito de Aveiro a integrar o lote de escolhas do técnico Ricardo Tavares.

Eis a próxima e nova convocatória:
SL Benfica - Diana Gomes, Joana Valente e Joana Ramos
Sporting CP - Madalena Silva, Chloe Romão, Caetana Vicente e Sara Silva
SC Braga - Beatriz Pinto e Ana Carolina Sá
CD Portalegre - Mariana Grilo
O Elvas CAD - Sofia Liu
Clip - Mariana Cruz
Padroense FC - Maria Rego
ACD Penedo Gordo - Alexandra Teixeira
Ourique DC - Margarida Cavaco
Rio Ave FC - Núria Ribeiro e Lara Gabriel
FC Famalicão - Victoria Leite
NEGE - Joana Reis
ADCR Vasco da Gama - Carlota Trindade
SC Rio Tinto - Rita Martins
AD Penamacorense - Filipa Oliveira
Grupo Desportivo Guiense - Matilde Neves
CD Feirense - Leonor Sousa
FC Infesta - Inês Agra
https://www.ovarnews.pt/?p=58871
Maria André tem 15 anos, estreou-se na Ovarense, é natural de Milheirós de Poiares e, no futuro, pretende enveredar pelo ramo da Medicina, porém, mantém o sonho de se tornar jogadora profissional de futebol e parece estar no bom caminho.

Ler artigo in O Jogo.
https://www.ovarnews.pt/?p=58697
Ao longo do primeiro semestre do ano, o VIDA Ovar volta a ser o palco do Mercado à Moda Antiga. Ao sábado, uma vez por mês, produtores locais oferecem os seus melhores e saudáveis produtos.

O primeiro Mercado à Moda Antiga acontece já este sábado, dia 22, entre 9h e as 21h. Os seguintes podem já ser anotados no calendário: 5 de fevereiro, 5 de março, 2 de abril, 7 de maio e 4 de junho.

Os legumes e a fruta das hortas locais, as compotas artesanais, os biscoitos e os bolos caseiros, que nos fazem viajar na memória, são o cartão de visita desta iniciativa que recupera os sabores da terra.

O Mercado à Moda Antiga é realizado em parceria com a Casa de Povo de Válega e tem como objetivo valorizar a qualidade e a diversidade dos sabores da região de Ovar, estimulando a produção local.
https://www.ovarnews.pt/?p=58855
O caminho para “+Presente” fica hoje concluído, a reedição do último álbum de Fernando Daniel que já é Disco de Ouro, chegou hoje às lojas e a todas as plataformas digitais.
Juntamente com este lançamento, foi revelada a grande surpresa: um dueto num tema inédito, intitulado “Encontrar”, com Piruka. De notar que, em conjunto, Fernando Daniel e Piruka acumulam um palmarés absolutamente impressionante de 3 Discos de Ouro, 1 single quádrupla platina, 1 single tripla platina, 5 singles de dupla platina, 10 singles de platina e 12 singles de ouro.
“Encontrar” é a primeira música inteiramente produzida por Fernando Daniel, que assina também a autoria da música, a letra ficou a cargo dos dois artistas.
O Piruka é um artista notável, que a pulso conseguiu atingir um patamar impressionante de notoriedade e reconhecimento, não apenas do público, mas também do panorama musical. Sempre admirei o trabalho dele e a oportunidade de trabalharmos juntos chegou! Sentei-me ao piano um dia de madrugada no estúdio cá de casa, fiz um pré-refrão e do nada começo um verso em que só me vem o timbre e o rap do Piruka à cabeça. Nasce assim o “Encontrar”. Um tema lindíssimo, cheio de nuances e subtilezas, mas ao mesmo tempo, cru e despido. Este é especial, pois para além de composto e escrito por mim, é também a minha primeira produção editada. Espero que gostem tanto deste encontro como nós!” afirma Fernando Daniel sobre esta colaboração com Piruka.
Recorde-se que neste caminho para o lançamento de “+Presente”, Fernando Daniel lançou “Nada A Perder” com Carlão, revelado a 6 de janeiro, entrou diretamente para as tendências do YouTube, onde se encontra atualmente em número 3. Seguiu-se “Fim” com Carolina Deslandes, tema imediatamente aclamado pelo público, somando mais de 100.000 visualizações em apenas 24 horas, encontrando-se atualmente no número 2 das tendências do YouTube.
Todos estes temas farão parte do alinhamento que Fernando Daniel está a preparar para os espetáculos muito especiais no palco dos Coliseus. A 16 de Fevereiro no Coliseu do Porto e a 27 de Fevereiro no Coliseu dos Recreios em Lisboa, numa sessão que já está esgotada. Os bilhetes estão à venda aqui.
https://youtu.be/xaQJpFCpcYI
https://www.ovarnews.pt/?p=58866
"Continua a ser inviável, no contexto pandémico em que vivemos, realizar a festa na rua, com a proximidade e espontaneidade que é um traço de identidade do 'Carnaval mais português de Portugal'", afirmou o município em comunicado divulgado hoje, onde confirma que a autarquia e a empresa municipal Promotorres "decidiram não organizar desfiles e festejos do Carnaval de Torres Vedras".

A Câmara de Mira decidiu também, pelo segundo ano consecutivo, cancelar as festividades alusivas ao Carnaval de 2022 devido à pandemia de covid-19.

Face à evolução da pandemia Covid-19 a nível nacional e local, e na sequência do anúncio das novas medidas de controlo e mitigação da pandemia de covid-19 definidas pelo Governo e da declaração do estado de calamidade, que irá vigorar até 20 de março, o executivo municipal entende "não estarem reunidas as condições de segurança para que os habituais três desfiles se realizem".

“Temos a esperança de, num futuro próximo, voltarmos a organizar eventos em que possamos estar novamente todos juntos”, sublinha o autarca Raul Almeida, acrescentando que “mesmo sem garantias de se realizarem, devido à pandemia, estão a ser preparados diversos eventos de âmbito cultural e desportivo para dinamizar todo o território, e que a seu tempo serão anunciados.”
https://www.ovarnews.pt/?p=58784

quinta-feira, janeiro 20, 2022

A iniciativa “Casa Aberta ao Voluntariado em Saúde”, dinamizada pela Liga dos Amigos do Hospital de Ovar (LAHO) para reforçar as suas fileiras, arranca este sábado.
A primeira edição decorre na Casa Museu Júlio Dinis, entre as 10 e as 18 horas, onde estará a direção da LAHO para receber todos os que queiram saber mais sobre voluntariado em saúde. Seguem-se, no mesmo local e horário, duas outras edições – a 19 de fevereiro e a 26 de março.
 "Queremos continuar a envolver a comunidade na nossa ação, dando-nos a conhecer melhor e cativando todos aqueles que sintam o chamamento para a missão de ajudar os outros, numa área tão sensível e particular como é a saúde”, afirma o presidente da LADHO, Carlos Pinto Ribeiro.
No fundo, pretendemos despertar a vontade e até descobrir a vocação das pessoas para o voluntariado, sobretudo os jovens, que têm aqui também uma oportunidade excelente de socialização, de praticar a forma mais fraterna da cidadania e de valorização. Seremos mais felizes se tornarmos os outros mais felizes”, sublinha.
  A “Casa Aberta ao Voluntariado em Saúde”, promovida pela LADHO, visa também disponibilizar informação sobre a instituição e o serviço que confere ao Hospital Dr. Francisco Zagalo – Ovar.
A LAHDO é uma instituição de solidariedade social e sem fins lucrativos e existe desde 1986.
Prestar apoio aos doentes e seus familiares, esclarecê-los na defesa dos seus direitos e na observância dos seus deveres, colaborar com os profissionais de saúde para incrementar a qualidade dos cuidados a prestar, contribuir para o prestígio do hospital - de modo a que ele cumpra na perfeição o seu relevante papel de hospital de proximidade -, dinamizar e desenvolver o voluntariado hospitalar, são os principais objetivos da LAHDO.
 
https://www.ovarnews.pt/?p=58833
Parte da zona de Ovar onde o abate de pinheiros tem sido criticado será afeta ao ténis e na restante a reflorestação será espontânea, sem intervenção humana, disse à Lusa o Instituto de Conservação da Natureza e Floresta (ICNF).

Em causa está o corte massivo de árvores no Perímetro Florestal das Dunas de Ovar, no distrito de Aveiro, onde o desbaste tem sido criticado pela população e motivou, na segunda-feira, o lançamento de uma petição ‘online’ apelando à “reversão da decisão do corte de pinheiro-bravo em cerca de 30 talhões”, numa operação que se prevê decorrer até 2026 em terrenos entre as praias de Esmoriz e do Torrão do Lameiro.

Cerca de 80 hectares já foram intervencionados com resinagem intensiva e abate de árvores, mas o ICNF não revelou o valor exacto da venda desses produtos.

 ‘site’ dessa entidade permite analisar, contudo, que, no caso da resina, cuja receita reverte a 100% para os proprietários dos terrenos, o material recolhido em 2018 com recurso a 81.388 das chamadas “feridas” nos pinheiros esteve à venda em hasta pública pelo valor base acumulado de 123.000 euros. Em 2019, a licitação da resina de 52.092 feridas começava nos 86.750 euros.

Quanto à matéria lenhosa, cujo lucro é dividido em 60% para o dono da terra e 40% para o Estado, o leilão de 2021 disponibilizou a madeira de 34,18 hectares de pinhal ao valor base total de 198.500 euros.

Nessa transação, a Junta de Freguesia de Cortegaça vendeu 1.571 árvores (o que representa 10,3 hectares de corte, 1.843 metros cúbicos de madeira e 47.000 euros) à empresa Salvador Soares & Cia. Lda. e transacionou ainda mais 3.294 pinheiros (cortados em 5,1 hectares, com um volume de 829 metros cúbicos e ao preço de 18.000 euros) com a firma Ângulo Verde Lda..

A União de Freguesias de Ovar, São João, Arada e São Vicente Pereira também vendeu 2.805 árvores à Salvador Soares e Cia. (o que corresponde a 10,3 hectares, 2.556 metros cúbicos e 65.000 euros), destinando outros 2.385 pinheiros (de 9,5 hectares, 2.547 metros de volume e outros 65.000 euros) à Bioflorestal S.A..

Foi igualmente a essa terceira empresa que a Câmara Municipal de Ovar, após o desbaste de 0,8 hectares, alienou 96 árvores e os respetivos 109 metros cúbicos de madeira pelo valor de 3.500 euros.

ICNF informou que, na propriedade da autarquia, há um outro talhão que, “desafetado do Regime Florestal Parcial no passado”, acolhe atualmente infraestruturas do Clube de Ténis de Ovar. “Esse lote, por intermédio dos Serviços da Câmara Municipal, foi constituído por solicitação da direção do Clube de Ténis, apresentando como justificação para a necessidade de corte do arvoredo o facto de estar prevista para aquele local a instalação de novas infraestruturas desportivas”, esclareceu o instituto.

Quanto aos planos de reflorestação dos terrenos sujeitos a desbaste, para já não está prevista a plantação de pinheiros ou quaisquer outras espécies por mão humana.

“Dadas as características biofísicas e condições biológicas do povoamento, dar-se-á prioridade ao aproveitamento da regeneração natural – que, em regra, apresenta bons resultados na área em questão – e seguir-se-ão os trabalhos de silvicultura necessários para garantir o adequado desenvolvimento das novas árvores”, disse o ICNF, admitindo que só após avaliar o curso da recuperação espontânea equacionará a eventual necessidade de outro processo.

Partidos, ambientalistas, moradores de Ovar e até industriais de resinagem têm criticado a forma como autarquia e juntas de freguesia estão a conduzir o processo de abate, cuja planificação teve início em 2016, mas não evitou a
surpresa da população em março de 2021, quando os referidos pinhais começaram a ser sujeitos a uma operação massiva da chamada “resinagem até à morte”.

O ICNF realçou, contudo, que o Plano de Gestão Florestal para a zona em causa, “elaborado com o apoio da Câmara Municipal de Ovar, foi submetido a consulta pública em 2016 e, após emissão de declarações de concordância pelas juntas de freguesia envolvidas e na ausência de qualquer proposta de alteração, foi aprovado nesse mesmo ano”.

Em termos práticos, já nessa altura ficaram previstas, portanto, “diversas ações de gestão para esse espaço submetido ao Regime Florestal Parcial, entre as quais a prática de resinagem à morte (que consiste na extração de resina de pinheiro no curto prazo, limitada em exclusivo aos quatro anos que antecedem o corte)”. Essa recolha foi decidida com base nas “características e idade do povoamento”, justificando “o posterior corte de arvoredo”.

Alexandra Couto, Lusa
via Noticias ao Minuto
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Talvez seja prudente começar por explicar que um jogador amador não é menos focado e empenhado que um jogador profissional. Eu diria até que o é em dobro... Deixa, depois de um dia de trabalho, a família para treinar no mínimo duas a três vezes por semana, esquecendo até o cansaço, mas não fica por aqui. Com o fim de semana à porta vem o dia do jogo, e tanto ou mais comprometido deixa mais uma vez a família, até mesmo se é aniversário ou dia especial. Pois seria impensável deixar na mão os companheiros de trabalho, esforço e sacrifício de toda uma semana enfrentarem o duelo final sozinhos... o jogo da semana. E neste jogo de semana é onde muitas vezes enfrentam mais do que a equipa adversária, sendo muitas vezes obrigados a enfrentar uma equipa de arbitragem que certamente é composta por seres humanos como qualquer um de nós! Arbitragem que terá como objetivo fazer cumprir as regras, dando a oportunidade a ambas as equipas de uma forma justa alcançar a vitória. O prémio que cada um deles espera ter pelo trabalho, esforço e acima de tudo sacrifício de semana após semana, durante meses. Infelizmente, nem sempre é o que acontece . Existem arbitragens, se é que podemos chamar-lhes assim, sem desvalorizar os que certamente fazem as coisas de forma correta, que são cheias de erros sucessivos, diria até um pouco insultuosos e que acabam com aqueles que poderiam ser bons jogos de futsal, com bons resultados, independentemente de quem fosse o vencedor, pois certamente seria o merecedor. Num contexto em que os obstáculos e dificuldades são múltiplas, em que é pedido aos clubes que apoiem os atletas, não terão os clubes o direito de pedir que no mínimo tenham uma arbitragem correcta e justa???? Uma arbitragem que faça cumprir as regras, que saiba manter o respeito tanto pela modalidade como por todos os que dela participam? Não se pedem favoritismos ou simplesmente deixarem-se pressionar pelos intervenientes ou mesmo adeptos da modalidade. Não pode existir num mesmo contexto, dois pesos e duas medidas.... Claramente que qualquer um dos intervenientes, jogadores ou árbitros, são seres humanos suscetíveis a erros, contudo ser árbitro exige aprendizagem, conhecimento e também muito bom senso. O facto de serem poucos os disponíveis não justifica por parte dos responsáveis fechar os olhos a erros sucessivos, tal como o desagrado constante da parte das diversas equipas, no entanto, umas mais do que outras, como é por demais evidente. Não seria prudente existirem mais observadores durante os jogos para avaliar o desempenho das equipas de arbitragem? Não seria da mesma forma prudente tentar perceber a ligação dos árbitros às diversas equipas? Talvez se o fizerem, meus senhores, consigam perceber o quanto é difícil ser jogador amador de futsal, a revolta de um jogador no fim de um jogo, em que viu a sua equipa a dar tudo mesmo, sendo diversas vezes prejudicada, em que viu um colega de equipa a sair lesionado, tendo mesmo de se deslocar ao hospital e ele mesmo foi expulso por simplesmente cumprir o seu papel, defender a sua baliza.... tantos seriam os momentos caricatos deste mesmo jogo que poderia aqui referir.... Mas, meus senhores, tudo o que se pede é que venham e vejam o que as equipas de arbitragem estão a fazer com o nosso futsal. Não permitam que para manter equipas de arbitragem sem o mínimo de conhecimento e capacidade no que fazem, se matem equipas de futsal semana após semana, desmotivando os jogadores com erros e injustiças constantes.
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