segunda-feira, julho 22, 2024

Compadrio - Por Florindo Pinto
Aliado à sobranceria e, por que não à incompetência de alguns autarcas, os cidadãos, que sempre foram moradores na Rua Relva de Cima, em Esmoriz, hoje, estão preocupados, por que não sabem o porquê de alguém, ter arranjado um outro nome para a Rua, realidade, que os coloca em situação duvidosa e, embaraçosa, perante as autoridades e os registos oficiais.

Depois de aparecer, hoje sabe-se, que a pedido feito directamente a um funcionário, a placa com a denominação Rua do Paço; depois de aparecer uma senhora distribuidora dos correios a perguntar, onde ficava a Rua da Relva de Cima, questionando-me quando me encontrava em plena rua, junto à casa onde eu moro; depois de falar com duas autarcas, aquando das eleições de 9 de Junho; depois de falar com o autarca presidente, já famoso pela expressão “eu vou ver isso”; depois de, volvidos uns 20 dias o voltar a questionar e, a lhe perguntar se “manda em alguma coisa”, por que me disse ter dado ordens ao funcionário; depois do funcionário passar por minha casa e, dizer que tinha dado seguimento ao assunto; depois de o ter acompanhado, ao local e, ali me ter mostrado as duas placas, a certa tinha sido colocada depois da minha primeira observação; depois de lhe ter dito que a placa, que fora indevidamente colocada, devia ser retirada; depois de voltar ao presidente “senhor vou ver isso” e, o ter informado, antes do meio dia, que não me calaria, se até às  18 horas daquele dia, a placa não fosse retirada; depois de ter enviado para uma catrefada de endereços oficiais e particulares, a minha opinião; depois de ontem ter, no sítio certo, voltado ao assunto e, ter dado conhecimento do que faria se, também, com tempo suficiente, para o retirar da placa, que viria para a praça pública e, nessa altura, percebi que o assunto era desconhecido da senhora tesoureira, mas que me garantiu, que a placa, até àquela hora, não seria retirada.

E, por que a senhora, cumpriu com o que disse e, por que a placa não foi retirada, cá estou, como prometi, a dizer um pouco daquilo, que me vai, cá dentro.

- Na Junta de freguesia campeia o desnorte; o senhor “vou ver isso”, não vai a lado algum, para ver, para se inteirar, para resolver; se deu ordens, não lhe obedecem; não levou à reunião do dia 16, o assunto, que estava em discussão, tal era o desconhecimento da sua colega.

- Na Junta de freguesia, não são controlados os serviços do pessoal, que, cá for fora, aceitam as “encomendas”, as executam e, os “nossos” eleitos limitam-se a ver passar, aquilo que eles pensarão ser uma caravana.

- Na Junta de freguesia, que não se pode queixar da falta de pessoal administrativo, o “senhor vou ver isso”, está a ocupar um cargo, a receber a tempo inteiro, custo que a freguesia suporta, quando se agisse, como parece ter dito em campanha eleitoral, que era, para servir, a freguesia não suportava o seu salário e, ele receberia do Estado meio tempo. Claro que os outros autarcas, se o espírito que os levou a candidatar-se fosse de servir a terra, também receberiam menos.

- Na Junta de freguesia, não foi encontrado um elemento disponível, para acompanhar uma meia centena de Esmorizenses, que, com orgulho, foram visitar a Ponte de Esmoriz, em Ancede, no primeiro sábado de Junho.

No grupo, os tais “na terceira idade”, talvez mal vestidos, houve quem desse uma justificação, para a recusa, é que, como todos os outros, teriam de pagar 40,00€ e, por certo, tinham um certo acanhamento, ao apresentar essa conta na tesouraria da Junta.

- Mas, os autarcas dedicados, vestiram o fato novo, estenderam a passadeira vermelha, para, em cerimónia rotineira e, pergunta-se porquê todos os anos, receberam os enviados de Draveil, sem preocupação de gastos.

Há quem diga, que o “todos os anos”, é para justificar as suas passeatas a França.

Mas, este divagar por comportamentos, não retira a minha certeza de que

A Junta de Freguesia, merece dedicação, capacidade empreendedora e, não, empresários do “faz de conta” e de “festeiros”, a pensar no “não te esqueças, depois vota em mim”

Se este meu desabafar, não surtir efeito e, a placa - Rua do Paço - lá continuar, terei eu de continuar a procurar coisas, para aos Esmorizenses contar.

Esmoriz, 20 de Julho do ano de 2024

Florindo de Oliveira Pinto, Morador na Rua Relva de Cima, ou na outra (constei do caderno eleitoral)

 
https://www.ovarnews.pt/compadrio-por-florindo-pinto/

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