Massa falida da Universal Motors foi a leilão
O resultado da venda dos bens da massa falida da empresa Universal Motors, de Ovar, ficou aquém das expectativas dos ex-trabalhadores. O leilão, que decorreu nas instalações da fábrica, na última quarta-feira, rendeu um total de 811 mil euros, verba que vai agora integrar a massa falida da antiga fábrica de motores eléctricos cuja falência foi decretada pelo Tribunal de Ovar em meados deste ano.
O Sindicato das Indústrias Eléctricas do Centro (SIEC), através de António Vinha, tem dúvidas de que a verba angariada «chegue para pagar os salários em atraso e as indemnizações de que são credores os trabalhadores e que deve ultrapassar os 450 mil euros».
O problema é que a Segurança Social será a primeira a receber quando a verba for disponibilizada e o delegado sindical diz que ainda não fez contas, «mas é com certeza uma verba muito elevada, devendo sobrar pouco para nos pagar».
Seguem-se os trabalhadores e o Estado na lista dos credores, daí que os antigos funcionários da Universal Motors já tenham apelado ao SIEC para se manter atento aos prazos de reclamação de créditos, de forma a anteciparem-se ao próprio Estado, «caso contrário pode não sobrar quase nada», alerta Vinha.
A massa falida da Universal Motors foi dividida em 41 lotes, incluindo maquinaria, mobiliário, uma viatura automóvel, material informático, etc. «Parece-nos que 811 mil euros é pouco para pagar tudo», referiu António Vinha que manifestou alguma surpresa pelo facto de todos os lotes terem sido arrematados por um só interessado.(«DA»)
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