Terreno para habitação votado ao abandono
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Para Carlos Azevedo, presidente do Clube de Campismo do Porto, "é uma dor de alma ver o espaço a degradar-se a olhos vistos". "Nem se constroem as habitações para os moradores do bairro, que sonham com isso há mais de 12 anos, nem o espaço envolvente é dignificado", lamentou.
Alcides Alves, presidente da Junta de Freguesia de Esmoriz que cedeu o terreno à Câmara de Ovar, diz que, pelo lado da junta, estão criadas todas as condições para o processo avançar. "É uma obra importantíssima para a cidade e para aquelas que pessoas merecem viver com condições dignas". Segundo José Américo, vereador do Urbanismo, já foi feito o levantamento das famílias que terão de mudar de casa e o projecto está a ser elaborado em articulação com a Junta e Instituto Nacional da Habitação. Contudo, lembra que as "verbas não abundam para a construção de habitação social" e não pode ainda avançar com datas.
Números
80: fogos previstos para o novo bairro social. As habitações serão geminadas e construídas em banda, em vez de prédios de apartamentos, tendo em conta o perfil da população.
112: famílias num total de 2500 pessoas vivem no bairro dos pescadores. No entanto, apenas serão contempladas as que moram em barracas situadas em duna primária.
(JN)
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