terça-feira, abril 30, 2024
Uma equipa de investigadores do Departamento de Química e Bioquímica da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP) está a trabalhar num novo fármaco para o tratamento da doença de Parkinson, mais eficiente e com menos efeitos secundários do que os atualmente usados.
A doença de Parkinson é um distúrbio neurodegenerativo que resulta da perda de neurónios que produzem um importante neurotransmissor, a dopamina, responsável por processos fisiológicos como cognição, memória, emoções e o controlo do movimento.
Os fármacos existentes no mercado têm como objetivo aumentar a produção de dopamina no sistema nervoso central. No entanto, ao longo dos anos, estes medicamentos perdem eficácia, havendo necessidade de administrar doses mais elevadas, o que resulta em efeitos secundários que, em muitos casos, podem até exacerbar os sintomas da doença.
“O nosso alvo é diferente: focamo-nos na modulação dos recetores de dopamina”, começa por explicar Ivo Dias, investigador do Laboratório Associado para a Química Verde (LAQV-REQUIMTE) na FCUP que lidera a equipa de investigação. “O que acontece na doença de Parkinson é que os baixos níveis de dopamina não são suficientes para ativar os recetores de forma adequada e, por conseguinte, comprometem a ativação dos circuitos dopaminérgicos. O que nós pretendemos é aumentar a afinidade destes recetores para a dopamina e, assim, conseguir que os sintomas motores sejam atenuados mesmo a concentrações baixas deste neurotransmissor”, salienta.
Melhorar em laboratório um potencial fármaco que existe naturalmente no nosso corpo
Para isso, os investigadores da FCUP estão a desenvolver, em laboratório, no âmbito do projeto DynaPro, financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, análogos de um neuropéptido, a melanostatina. A melanostatina, descoberta nos anos 70, existe naturalmente no nosso corpo, e é conhecida pela sua atividade anti-Parkinson, já comprovada em ensaios clínicos. O objetivo é melhorar o seu potencial terapêutico, tornando-a num candidato a fármaco: com maior estabilidade biológica e absorção ao nível gastrointestinal melhorada.
“Descobrimos que um dos três aminoácidos que compõem esta substância pode ser modificado a nível estrutural sem prejudicar a atividade moduladora dos receptores da dopamina: a prolina”, descreve o investigador.
E é com base nesta modificação que a equipa da FCUP, no âmbito do projeto DynaPro, já alcançou resultados promissores. Juntamente com os parceiros da Universidade de Santiago de Compostela, verificaram que os compostos desenvolvidos em laboratório não só são mais eficientes, como também não apresentam toxicidade em células neuronais. “Verificámos que alguns dos nossos análogos são ainda mais potentes do que a melanostatina, conseguindo ativar os recetores a uma concentração ainda mais baixa de dopamina”, conta.
Uma abordagem terapêutica pioneira com resultados promissores
Com esta nova abordagem farmacológica, há também uma vantagem ao nível dos efeitos secundários: “são muito reduzidos porque a melanostatina não tem atividade na ausência de dopamina”.
A equipa da FCUP é uma das poucas do mundo a trabalhar nesta abordagem terapêutica e é a única em Portugal a focar-se nos moduladores dos recetores de dopamina, nos quais se incluem a melanostatina.
O projeto DynaPro termina ainda este ano e os investigadores preparam-se, dado os resultados promissores, para apresentar um pedido de patente.
Como próximos passos, pretendem realizar ensaios com modelos in vivo para testar o potencial terapêutico destes compostos em diferentes espécies animais.
Este projeto é liderado pelo LAQV-REQUIMTE na FCUP e integra também investigadores da Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade do País Basco e das Faculdades de Farmácia da Universidade do Porto e da Universidade de Santiago de Compostela.
Da equipa da FCUP fazem parte Ivo Dias e José Enrique Borges, professores na FCUP e investigadores integrados do LAQV-REQUIMTE, e os investigadores do LAQV-REQUIMTE Sara Reis, Hugo Almeida e Beatriz Lima, estudantes de doutoramento em Química Sustentável da FCUP e Xavier Correia, alumnusda FCUP e também investigador deste centro de investigação.
Conta ainda com a participação da investigadora Vera Costa, da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto e dos professores Xerardo Mera da Universidade de Santiago de Compostela e Humberto Díaz, da Universidade do País Basco.
https://www.ovarnews.pt/investigadores-estudam-novo-farmaco-para-o-tratamento-do-parkinson/
O cantor Fernando Daniel acaba de anunciar que tem estado internado no hospital onde foi diagnosticado com uma pneumonia.
https://www.ovarnews.pt/fernando-daniel-diagnosticado-com-pneumonia/
Cinco dossiês preocupam o município de Ovar e disso foi dado nota aos deputados do PSD eleitos pelo círculo de Aveiro, na sua primeira visita de trabalho na presente legislatura, ocorrida esta segunda-feira. A erosão costeira surge à cabeça dos problemas que os autarcas locais querem ver resolvidos, ao recordarem que a última intervenção em defesa da costa remonta ao último governo liderado pelo partido, já lá vão oito anos.
“A própria Câmara Municipal pagou o projeto de conceção de um quebra-mar destacado, mas nem isso contribuiu para que qualquer obra de engenharia pesada fosse programada” – lamentou o autarca local, Domingos Silva, numa reunião que manteve com os deputados social democratas. Recordando que desde o ministro Jorge Moreira da Silva jamais o estado olhou para a defesa da costa, o presidente da Câmara disse esperar que no fim da época balnear haja, pelo menos, uma intervenção com vista à reposição da defesa aderente do Furadouro, vincando que Maceda e Cortegaça também justificam um olhar atento.
Salvador Malheiro, antigo líder da autarquia ovarense e agora presidente da Comissão de Ambiente da Assembleia da República, enfatizou a inexistência de qualquer obra na costa no período de governação socialista, deixando testemunho de que, desde que tomaram posse, os deputados aveirenses do PSD têm mantido interação com todos os setores relacionados com os temas que Ovar quer ver tratados, como o ambiente, a saúde, o poder local ou as infraestruturas.
“Não há qualquer projeto de execução elaborado. E é inconcebível que o PRR não contemple uma obra que seja relacionada com a defesa da costa” – lamentou Salvador Malheiro, assegurando que o seu partido tudo fará para inverter esse rumo.
Do rol de reivindicações de Ovar, para além da defesa da costa, constam questões como a saúde, a ferrovia, as estradas nacionais 109 e 327 e a desagregação de freguesias. No caso da saúde, em causa está o encerramento das extensões de Maceda e Arada há já um ano, apesar de a Câmara Municipal ter custeado as obras que a tutela disse indispensáveis para o normal funcionamento das duas unidades.
A EN109 está em vias de desclassificação, com um envelope financeiro de mais de quatro milhões de euros, a que a autarquia pretende juntar mais investimento, para a requalificação urbana ao logo do traçado da via. Para além do prometido investimento na ferrovia no troço que atravessa o concelho, o município reclama a construção de rotunda na EN327 junto à Pousada da Juventude, alegando que se trata de estrada nacional e, por isso, da responsabilidade do estado.
O coordenador dos deputados do PSD/Aveiro, Paulo Cavaleiro, disse ter tomado boa nota das reivindicações, sublinhando que o grupo está representado em todas as comissões, “precisamente para poder acudir aos diversos setores”. O parlamentar social democrata garantiu que será dada visibilidade às questões colocadas, com as correspondentes iniciativas parlamentares, como perguntas ao governo ou projetos de resolução.
https://www.ovarnews.pt/deputados-do-psd-levam-a-ar-cinco-dossiers-que-preocupam-ovar/
Para matar saudades das lides medievais, os Sonhos de Violeta, a convite da ACAL, foram desfilar a Cernache do Bonjardim, terra de Nuno Álvares Pereira.
O Cortejo Medieval da Romaria de S. Nuno de Santa Maria teve saída da Capela de Bom Jesus, passou pela Igreja Matriz e culminou no Seminário das Missões.
Seguiu-se a apresentação e degustação de vinhos "Terra de S. Nuno", no Seminário das Missões, produto que agora ganha um novo rótulo com certificação da Comissão Vitivinícola Regional da Beira Interior (CVRBI), "que conta a história da sua origem" e que atesta a sua qualidade.
Este foi o culminar de um trabalho desenvolvido pela Câmara Municipal da Sertã, pela Junta de Freguesia da União de Freguesias de Cernache do Bonjardim, Nesperal e Palhais, da Associação de Produtores da Sertã (APROSER) e do Gabinete de Comunicação e Design "Estúdio Com Alma".
A romaria assinalou o 15.º aniversário da canonização de Nuno Álvares Pereira, com um programa com vertente religiosa, histórica e popular.
Nuno Álvares Pereira, também conhecido como o Santo Condestável, formalmente São Nuno de Santa Maria ou simplesmente Nun'Álvares, foi um nobre e general português do século XIV. Nasceu no ano de 1360, filho de D. Álvaro Gonçalves Pereira e de D. Iria Gonçalves do Carvalhal.
Não há certezas sobre a sua data de nascimento. Durante a crise de 1383, causada pelo morte sem descendentes diretos de D. Fernando, Álvares Pereira assume o comando do exército português e inflige duras derrotas aos espanhóis em Atoleiros e Aljubarrota, assegurando a independência do país e a coroa para D. João I.
https://www.ovarnews.pt/?p=80237
A Associação Bandeira Azul Europa (ABAE) anunciou esta terça-feira que o concelho de Ovar mantém o galardão nas praias de Cortegaça, Esmoriz, Furadouro e São Pedro da Maceda.
O Torrão do Lameiro tinha Bandeira Azul desde 2016, perdeu o galardão em 2023, a autarquia protestou, mas de nada valeu.
O Areínho também perdeu a Bandeira Azul em 2019 para não mais recuperar.
Daqui se deduz que a situação ambiental de Ovar se tem vindo a degradar sem conseguir recuperar.
https://www.ovarnews.pt/ovar-mantem-quatro-bandeiras-azuis-furadouro-maceda-cortegaca-e-esmoriz/
A energética portuguesa PRIO anuncia o início de novo serviço regular de distribuição de biocombustível, por via ferroviária, no Porto de Aveiro. Este é um serviço que irá decorrer de forma regular, todos os meses, e que vem em linha com os esforços conjuntos da PRIO e do Porto de Aveiro na redução da pegada carbónica.
Este primeiro serviço via ferroviária foi concluído na sexta-feira, 19 de abril. No total, dois comboios transportaram, cada um, com sucesso, 720 toneladas de biocombustível produzido a partir de resíduos no complexo PRIO Novas Energias situado no porto de Aveiro.
Além dos benefícios na redução da pegada carbónica, esta diversificação de alternativas, com o transporte ferroviário a surgir como opção adicional às já existentes rodoviária e marítima, permite também uma maior gestão do ponto de vista logístico.
“A PRIO tem procurado inovar e descarbonizar em todas as etapas da cadeia de abastecimento, da fase de produção até à entrega do produto final aos nossos clientes. O que sentimos do mercado é que há um aumento da procura de combustíveis de qualidade e mais ecológicos. É um ótimo sinal que o mercado tem dado relativamente à transição energética e o Porto de Aveiro tem sido um parceiro essencial para a PRIO conseguir levar aos seus clientes opções que refletem o nosso compromisso com a descarbonização”, destaca Luís Nunes, COO da PRIO.
O papel do Porto de Aveiro será essencial para garantir as condições para a circulação e carga dos comboios de mercadoria.
Já no passado mês de fevereiro a PRIO deu um passo adicional nesta diversificação de opções, com um primeiro abastecimento no Porto de Aveiro de ECO Bunkers B20, um combustível mais ecológico e eficiente que reforça o compromisso da PRIO e do Porto de Aveiro com a descarbonização no sector marítimo.
“Permitam-nos realçar a importância da primeira utilização comercial do feixe de linhas do Terminal de Granéis Líquidos do Porto de Aveiro, quer para descarbonização dos transportes, este primeiro comboio permite retirar 26 camiões da estrada entre o Porto de Aveiro e Sines, e transportar a sua carga num comboio elétrico, quer para continuar a reforçar a posição do Porto de Aveiro como um importante hub logístico multimodal a nível europeu.”, refere Eduardo Feio, Presidente do Conselho de Administração do Porto de Aveiro.
A expectativa da PRIO é que o transporte de FAME por via ferroviária decorra de forma recorrente.
https://www.ovarnews.pt/prio-inaugura-servico-de-transporte-de-biocombustivel-por-comboio-no-porto-de-aveiro/
segunda-feira, abril 29, 2024
"Quando as bilheteiras abriram, esta manhã, havia filas enormes e os 250 bilhetes para o concerto de Cuca Roseta no interior da Igreja Matriz de Válega, esgotaram em poucos minutos.
Nas redes sociais, os protestos começaram logo a surgir, mas fonte da Câmara Municipal explica que não houve problema nenhum, "apenas um interesse muito significativo neste espetáculo" cujas reservas (gratuitas) tinham que ser levantadas presenciamente no CAO ou no Museu Escola Oliveira Lopes em Válega.
Cuca Roseta canta com a Orquestra Filarmonia das Beiras, às 18h, na Igreja Matriz de Válega, a 5 de maio, no âmbito do Maio do Azulejo que este ano acontece sob a chancela: Aveiro 2024 - Capital Portuguesa da Cultura.
São mais de duas dezenas as propostas espalhadas por toda a cidade que convidam a experienciar a Cidade-Museu Vivo do Azulejo.
Ovar dedica assim um mês à promoção do património azulejar do concelho, o rosto mais visível de um trabalho permanente de investigação, apoio à conservação e valorização, que decorre durante todo o ano.
Com um programa plural e inclusivo, privilegiando cenários com elevado valor patrimonial e com o lançamento de novos projetos, nesta que é já a sétima edição desta iniciativa, o Município de Ovar convida a ingressar em experiências únicas e a descobrir esta história aos quadradinhos.
https://www.ovarnews.pt/cuca-roseta-na-igreja-de-valega-nao-chegou-para-as-encomendas/
A Lazuli, celebrou o seu 10º aniversário! Para festejar a sua primeira década, a marca realizou um evento privado no Paradoxo Waves & Wines em Esmoriz, para pessoas que estiveram ligadas à história da marca.
Recordamos que a Lazuli nasceu em 2014, com o objetivo é conjugar o calçado feminino com o azulejo português e a sua riqueza histórica! Em 2019, com a sensibilização mundial para questões ambientais, a marca começou a incorporar modelos vegan nas coleções. Essa mudança foi crescendo e desde 2020 nenhum modelo contém materiais de origem animal. Todos os modelos são fabricados eticamente em Portugal desde 2014.
Além do esperado corte do bolo, houve espaço para muita animação, música e ainda uma surpresa.
O lançamento da nova linha de calçado para criança, Lazuli Kids! A marca já tinha feito alguns modelos de criança no passado, mas desta vez têm a particularidade de serem 'barefoot', um tipo de calçado que simula a sensação de caminhar descalço e que apresenta vários benefícios para o desenvolvimento do corpo.
https://www.ovarnews.pt/lazuli-celebra-o-seu-10-o-aniversario-em-esmoriz/
O vencedor da segunda edição do Festival da Canção "Vareira" foi Pedri, alter-ego de Pedro Peralta, com o tema "Se for para dar eu dou".
Numa organização da Associação Cultural Recreativa Valdágua, este foi o festival mais participado, tendo desfilado os seguintes participantes:
Patrícia Moura Ferreira com a música "No Teu Olhar"; Carol Silva com a música; "You are enough"; Mafalda Pinto com "Star on the Sik"; Pedri com "Se for para dar eu dou"; e Nina Magalhães com "Labirinto".
O júri, composto por Cátia Gonçalves, Flaviana Borges e Rebeca Miranda, atribuiu a vitória a Pedri, num espetáculo que teve a apresentação de Maria José Rodrigues.
O convidado especial foi Joni Oliveira que ajudou a dar mais brilho ao 2. Festival da Canção Vareira.
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https://www.ovarnews.pt/se-for-para-dar-eu-dou-vence-festival-da-cancao-vareira/
Vai ser preciso esperar por fundos comunitários para se avançar com uma reabilitação de 5,6 milhões de euros na Escola Secundária de Esmoriz, onde a comunidade educativa reclama obras profundas há mais de 20 anos.
A escola esmorizense foi inaugurada há 39 anos e, embora acolhendo mais de 600 alunos do 8.º ao 12.º ano de escolaridade, nunca foi sujeito a obras profundas de manutenção e beneficiação ao longo de quatro décadas, tendo a respetiva associação de pais alertado sucessivamente para várias deficiências no edifício, inclusive falhas de segurança detetadas em simulacros de incêndio.
A tutela do imóvel passou para a Câmara de Ovar em abril de 2022 e agora a autarquia anuncia que já aprovou o projeto de requalificação da escola, estando a sua execução condicionada “à obtenção de parecer favorável por parte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil” – que ainda em 2018 identificou dificuldades no acesso dos carros de bombeiros ao recinto e no funcionamento das mangueiras de água devido à corrosão das canalizações.
“A empreitada tem uma estimativa orçamental de 5.634.453,59 euros e aguarda-se a aprovação da candidatura a financiamento comunitário”, diss a câmara à Lusa. “Só após esse passo, poderá ser lançada a obra a concurso (…) e, por essa razão, não é possível neste momento apontar uma data de início da obra”, acrescenta.
Sobre as mudanças a introduzir na escola, a câmara refere cinco grandes objetivos, começando pela melhoria das condições térmicas, que “não eram uma prioridade” por altura da construção do edifício, na década de 80.
“Está prevista a substituição de toda a caixilharia exterior dos edifícios, incluindo a remoção dos gradeamentos externos, a impermeabilização das coberturas e respetivo isolamento, assim como a aplicação de isolamento pelo exterior, através do sistema de capoto”, adianta a autarquia.
Outra componente da obra diz respeito a acessibilidades, nomeadamente por veículos de emergência. O projeto prevê, por isso, “uma nova estrutura de rampas exteriores que se estende da portaria principal ao pavilhão gimnodesportivo, permitindo também o acesso à área de refeitório e bar”, pelo que todos os blocos e setores terão “acessibilidade ao piso térreo”.
Um terceiro foco da empreitada é a criação de um anfiteatro com capacidade para 63 pessoas e uma área de exposições, “sendo que a biblioteca existente será também reformulada”.
As duas outras apostas da obra são a requalificação de todas as instalações sanitárias, mediante a substituição de louças e a adaptação desses equipamentos aa utilizadores com mobilidade reduzida, e ainda a reorganização dos espaços escolares, o que, além de novas disposições para refeitório, cozinha, bar, laboratórios e pavilhão, também contemplará novo mobiliário e o arranjo das zonas exteriores.
https://www.ovarnews.pt/?p=80204
A prenda maior do 93.º aniversário dos Bombeiros Voluntários de Esmoriz foi a ampliação do Parque de Viaturas do Quartel - e ainda com a modernização gráfica da denominação cimeira do parque que menciona agora de forma bem visível: “Bombeiros Voluntários de Esmoriz”, com destaque para a criação dos portões n.º 5 e n.º 6, os quais servirão agora para albergar ambulâncias que, anteriormente, ficavam ao ar livre.
Ler artigo in Voz de Esmoriz.
https://www.ovarnews.pt/?p=80188
domingo, abril 28, 2024
Numa jornada em que o CF União de Lamas se sagrou campeão a quatro jogos do fim da prova, após o empate, a zero, na casa do segundo classificado, CD Paços de Brandão, a Ovarense voltou a vencer fora de portas.
Depois de ter vencido, em Águeda, por 0-1, com o único golo do jogo a ser apontado por Gonçalo Semedo, nos minutos iniciais, a AD Ovarense volta a entrar no pódio do Campeonato SabSeg.
No outro encontro com interveniente do concelho, o FC Pampilhosa superiorizou-se ao SC Esmoriz, graças a um tento apontado por Garrido.
Resultados e classificação.
https://www.ovarnews.pt/ovarense-vence-em-agueda-e-reentra-no-podio/
Um atleta de 43 anos que participava na Maratona de Aveiro, realizada neste domingo, não resistiu a uma paragem cardiorrespiratória sofrida durante a prova.
A notícia foi confirmada à agência Lusa por fonte da Câmara Municipal de Aveiro.
O incidente ocorreu aos 33 quilómetros. A vítima, que residia na Grane Lisboa, ainda foi transportada com vida para o hospital, mas acabou por morrer.
O vencedor da maratona foi o marroquino Mohamed Chaaboud, com o tempo de 02:09:19 horas.
https://www.ovarnews.pt/atleta-de-43-anos-morre-na-maratona-de-aveiro/
A Ovarense recebeu e bateu o Galomar por 89-76, neste sábado.
A equipa da Madeira superiorizou-se no primeiro tempo, mas no regresso dos balneários, os vareiros impuseram a sua lei.
Com 61% de eficiência (21/34) nos lançamentos de dois pontos, 12 triplos, 39 ressaltos e 24 assistências, Jeremiah Bailey (valorização de 36 – 23 pontos e 15 ressaltos) foi a figura da Ovarense.
Nos “play-offs”, os vareiros vão defrontar o Sporting.
🏀 Ovarense Basquetebol GAVEX 89-76 A.D.Galomar
🏆 Liga Betclic Masculina
📍 Arena de Ovar
⭐ Jeremiah Bailey (23pts, 5/7 2P, 7/8 LL, 15res, 3ast, 2rb)
📊 tinyurl.com/4zk53jkm
https://www.ovarnews.pt/ovarense-vence-galomar-e-vai-defrontar-o-sporting/
sábado, abril 27, 2024
O tatuador natural de Ovar frequentou a Escola Secundária José Macedo Fragateiro, mas voou para Inglaterra em 2001 e, hoje, é um dos mais requisitados da arte e tem entre os seus clientes conhecidas figuras do "showbiz" e do futebol da Premier League britânica.
O português Fábio Silva, emprestado pelo Wolverhampton ao Glasgow Rangers, na Escócia, é apenas uma dessas figuras a ostentar uma tatuagem de Pedro na pele.
Pedro Vandiesel está em Portugal por estes dias, no encontro de tatuadores que reúne, no pavilhão Multiusos, em Gondomar, perto de quatro centenas de profissionais de vários países, até domingo. Se der, ainda dá um pulo a Ovar.
No país que o acolheu, diz-se que o tatuador vareiro deu um novo significado à frase “50 Shades os Grey”, numa brincadeira com um sucesso do cinema recente. Tudo porque o Pedro se especializou na arte da tatuagem realista em tons de preto e cinza. O efeito desta opção estética traduz-se em peças absolutamente deslumbrantes de surrealismo, banda desenhada, natureza e motivos sensacionais inspirados na mitologia nórdica.
Atualmente residente na Redmoon Collective Tattoo, em Northampton, na Inglaterra, Pedro Vandiesel assume o estilo que adotou: "Preto e cinza são a base de tudo, podem ser qualquer coisa, desde um pequeno pormenor até retratos e animais complexos".
E tatuagens preferidas? "Tenho algumas tatuagens favoritas que fiz, algumas de animais - especialmente tigres - e retratos escuros, mas é difícil escolher um."
Mas não é fundamentalista: "Também gosto de trabalhar com cor, e gosto de designs de realismo".
Sobre a sua presença em Portugal, Pedro lembra que faz tatuagens "há mais de 10 anos e já participei de convenções em todo o mundo". Adora divulgar o seu trabalho e "aproveitar todas as oportunidades para fazê-lo".
Em Maio, vai estar no Istambul International Tattoo Convention, na Turquia, e é uma das atrações mundiais do certame: "Master of Black&Grey Realism".
https://youtu.be/6Il32CcRI-E?si=uhmnA4yHJuOPxoa4
https://www.ovarnews.pt/pedro-vandiesel-master-do-realismo-preto-e-cinza/
O Rotary Club de Ovar vai promover, no dia 30 de abril, a Gala Solidária "Raízes", a favor do Centro de Promoção do Furadouro, pelas 21h30, no Centro de Arte de Ovar.
A presidente dos rotários, Conceição Osório, diz que é "com orgulho que o Rotary Club de Ovar junta três grandes nomes da cena artística vareira numa Gala Solidária".
"As Raízes chamam-nos à nossa terra.
A nossa terra chama-nos às nossas gentes", salienta ainda, anunciando Laura Rui "com o encanto na voz",
Ana Guilherme Ruano, Escola de Música e Dança (EDM) de Valdágua "no movimento harmonioso da dança" e a Associação Musical da Banda do Lau que "vai impressionar com o Ensemble de Guitarras da Fusa".
A gala vai ainda homenagear a memória do encenador Manuel Ramos Costa e a Companhia de Teatro Contacto.
"Só bons motivos para aplaudir as Raízes culturais de Ovar", resume Conceição Osório.
https://www.ovarnews.pt/gala-dos-rotarios-presta-homenagem-a-nomes-da-cena-artistica-vareira/
sexta-feira, abril 26, 2024
A Mercadona continua a crescer em Portugal e a reforçar, ano após ano, o volume de compras a fornecedores nacionais e a sua aposta no setor primário português, tendo aumentado 49% em 2023 face a 2022. Nesse mesmo ano comprou cerca de 1.178 milhões de euros a 1.000 fornecedores comerciais e de serviços, um valor que aumentará em 2024 com a abertura de mais 11 supermercados em Portugal.
Segundo dados da Mercadona, as compras a fornecedores portugueses, comerciais e de serviços, têm vindo a aumentar progressivamente desde 2019, altura em que a empresa abriu as primeiras lojas: passou de um investimento de 217 milhões de euros para os atuais 1.178 milhões de euros.
“De norte a sul de Portugal é possível encontrar uma vasta diversidade de produtos, desde a pera rocha do Oeste aos lácteos dos Açores. Na Mercadona trabalhamos diariamente para que seja possível encontrar, em todas as secções, um sortido variado e que permita ao “Chefe” levar para casa um carrinho de compras de qualidade e à portuguesa. Esta aposta na produção nacional permite uma maior frescura dos nossos produtos e, ao longo destes quase cinco anos em Portugal, temos tido a oportunidade de trabalhar com excelentes fornecedores, bastante motivados e com vontade de crescer connosco.” sublinha Pedro Barraco, diretor da Cadeia Agroalimentar da Mercadona, em comunicado.
No distrito de Aveiro, onde a empresa tem oito supermercados e abrirá este ano mais um, colabora, por exemplo, com a Coperativa Agricola de Oliveira do Bairro e Vagos (CALCOB), localizada em pleno coração da Bairrada, uma zona com forte tradição agrícola e que fornece para a Mercadona alfaces, couve-roxa ralada, preparados para sopa, entre outros hortícolas.
É também em Aveiro que a Mercadona compra tostas e mini tostas para o seu sortido à empresa Diatosta.
A Mercadona prevê terminar o ano com 60 lojas em Portugal e estar presente em 12 distritos, com a chegada a dois novos distritos: Guarda, já no próximo dia 16 de maio, e Évora, em outubro.
https://www.ovarnews.pt/?p=80095
São muitos os "road movies" de Hollywood que nos mostram a Route 66, nos Estados Unidos da América, como o trajeto perfeito para ser desbravado de carro ou motocicleta.
Na ânsia de cumprir um sonho antigo e atravessar a mítica estrada do território norte-americano, o vareiro José Correia (@correia_bikes_and_trikes) vai dispensar a ajuda de um motor e propõe-se atravessar os EUA, via Route 66, montado numa bicicleta.
"Já fiz a Estrada Nacional n.º2, a terceira mais longa do mundo, e agora vou fazer a Route 66, considerada a mãe de todas as estradas", confirma o mentor dos brinquedos em madeira, da marca "Wood Toys".
Apesar de todos os filmes que vendem a estrada norte-americana, "o fascínio por esta estrada não é dos drive movies, nem dos filmes do cowboys", explica José Correira.
Na verdade, o "bichinho de pedalar foi-lhe incutido pelo Grupo de Carnaval Marados. "O António Brandão é o responsável por me ter apaixonado pela bicicleta", o que, aliada à experiência que teve no Navio Escola Sagres, durante dois anos, o ajudou a consolidar o espírito de aventura.
Mas esta viagem de bicicleta na estrada mais famosa do mundo, "é um desafio muito grande", confirma, "porque aqui temos água, café, tudo, de 30 em 30 km, mas lá não é assim e eu tenho que ir com a logísitica toda pensada". Correia refere que é permitido fazer campismo, por exemplo, num estação de serviço abandonada, mas "aquilo é interior dos EUA, quase abandonado". "Estão a recuperar vários troços com uma dinâmica diferente, mas é preciso ter cuidado", afiança.
O "ciclista vareiro já tem passaporte válido, a viagem marcada de avião, com partida para 22 de agosto e regresso a 23 de outubro. "Depois de chegar a Chicago, fico um ou dois dias, e no dia 23, arranco para a primeira etapa de 85 km, média que espero fazer".
A bicicleta segue desmontada no avião, e José Correia não vai dispensar os equipametos de navegação, GPS próprio, um Iphone para garantir o máximo de comunicação, mas haverá sítios nos quais não haverá rede. "Já sei que vou ter de navegar pelo GPS apenas e sem mais nenhuma ajuda".
O traçado começa em Chicago, no estado de Illinois, e atravessa Missouri, Oklahoma, Texas, Novo México, Arizona e Nevada, até chegar ao fim do trajeto, em Santa Monica, na Califórnia. Está desejoso de admirar as paisagens desta estrada, seja no meio do deserto, com belas montanhas no horizonte, e um silêncio quase total, apenas com o ruído da bicicleta no asfalto.
Ele tem a noção de que se trata de "um desafio brutal". "Espero não desistir, até porque escolhi o momento que acho ser o certo, em abril. Vou do norte, que é mais agradável e quando chegar a Los Angeles vou apanhar as tais temperaturas a rondar os 35 graus mas espero que não muito mais... e espero não desistis (risos)".
José está sozinho nesta aventura quando chegar aoas EUA. "A minha esposa nem gosta que se fale nisto, mas o meu filho tem-me ajudado muito". "Tenho de ir, nada mais há a fazer", sentencia. Serão 3.945 quilómetros emocionantes durante os quais vai atravessar lugares fascinantes, originais e autênticos. Além disso, o encanto desta viagem é que o ciclista vareiro também espera encontrar pessoas fascinantes, até porque "farei 65 anos no dia 14 de setembro". Algumas que fazem a mesma viagem que ele e outras que tentam manter o espírito original da "Route 66".
Em Ovar, "fica muita malta que me apoia", incluindo o grupo de Carnaval Marados, onde já não desfila há 14 anos, mas colabora e guarda bons amigos.
Sempre a sensibilizar para os hábitos de vida saudável, depois da EN2 em Portugal e da Route 66, o vareiro aponta à Route 40, na Argentina, que atravessa o país de sul a norte e inclui a via que faz a américa latina toda.
Boa sorte!
https://www.ovarnews.pt/ele-vai-fazer-a-route-66-que-atravessa-os-eua-de-norte-a-sul/
O Centro de Competência TIC da Universidade de Aveiro, em parceria com o Centro de Formação Intermunicipal Estarreja, Murtosa e Ovar (CFIEMO), a Câmara Municipal de Ovar e as escolas associadas ao Centro de Formação, organiza o VII Encontro Nacional PIC.TIC: Programação, Inovação e Criatividade no 1.º CEB e Pré-Escolar, no dia 4 de maio de 2024.
Com este encontro, pretende-se juntar docentes, principalmente, do Pré-Escolar e dos 1.º e 2.º CEB, interessados em aprofundar conhecimentos nas áreas da criatividade, programação, gamificação, narrativas digitais e animação com as TIC. Pretende-se, igualmente, criar um espaço de partilha e debate que permita um intercâmbio de ideias e experiências potenciadoras de novas práticas educativas.
O VII PIC.TIC terá lugar na Escola Secundária Dr. José Macedo Fragateiro, sede do Agrupamento de Escolas de Ovar, em Ovar, será reconhecido e certificado enquanto ação de curta duração, com 6 horas, nos termos do disposto no Despacho n.º 5741/2015, de 29 de maio, relevando para efeitos de progressão em carreira de Educadores de Infância e Professores dos Ensinos Básico e Secundário.
O evento inclui acesso à conferência principal, participação em 3 workshops, disponibilização de materiais, 2 coffee breaks e almoço na cantina da escola, mediante reserva e pagamento de 8€ (pagamento por transferência bancária: IBAN para transferência Bancária PT50 0035 0573 00021131431 27. Registar nome completo e a referência PIC-TIC OVAR 2024. Enviar comprovativo da transferência para info@cfiemo.pt com conhecimento a contabilidade@aeovar.pt).
O evento está limitado a um total de 120 inscrições, que devem ser feitas através da plataforma do CFIEMO. Em caso de dúvida, contacte pelo e-mail Info@cfiemo.pt.
Consulte o programa provisório do evento.
https://www.ovarnews.pt/vii-encontro-nacional-pic-tic-programacao-inovacao-e-criatividade-no-1-o-ceb/
No próximo dia 8 de maio, na Junta de Freguesia de Maceda, concelho de Ovar, das 10h às 17h00, decorre o workshop, seguido de visita de campo em Cortegaça: controlo de invasoras lenhosas em pinhal. Garanta o seu lugar. Inscreva-se aqui!
A presença de invasoras lenhosas é cada vez mais um desafio para os gestores florestais. Que espécies ocorrem em pinhal-bravo? Quais os seus impactos e como as controlar?
A identificação correta das espécies invasoras que ocorrem em pinhal e, consequentemente, o conhecimento sobre a sua biologia e ecologia são estratégicos para o seu controlo e, por vezes, erradicação. Saber prevenir a sua expansão e atuar no momento certo permite minimizar impactos ambientais e socioeconómicos.
A háquea-picante e a acácia-de-espigas são as espécies invasoras que vão ser focadas neste workshop e visita de campo. Os participantes e guias do evento irão proporcionar um espaço de partilha de informação e de troca de experiências sobre as ações que permitem reduzir o impacto destas espécies em contexto florestal.
Este é um evento copromovido entre o Centro PINUS, o Centro de Competências do Pinheiro-Bravo (CCPB), a Associação Florestal do Baixo Vouga (AFBV) e o Instituto de Conservação das Florestas e da Biodiversidade (ICNF) com o apoio da Junta de Freguesia de Maceda.
É dirigido a técnicos florestais e gestores de pinhais, técnicos e dirigentes da administração pública, estudantes de ensino superior e investigadores.
Consulte aqui o programa e inscreva-se neste formulário. As coordenadas dos locais desta ação serão enviadas juntamente com a confirmação da inscrição.
Esta iniciativa insere-se na Semana sobre Espécies Invasoras que se assinala em Portugal e Espanha entre 4 a 12 de maio.
https://www.ovarnews.pt/workshop-e-visita-de-campo-controlo-de-invasoras-lenhosas-em-pinhal/
A Câmara Municipal de Ovar está a recrutar Técnicos de Apoio Informático (TAI) para acompanhar as eleições ao Parlamento Europeu, que se realizam no dia 9 de junho. Pela primeira vez num ato eleitoral serão utilizados cadernos eleitorais desmaterializados nas mesas de voto. A responsabilidade dos técnicos passará por prestar apoio na utilização dos respetivos equipamentos informáticos, salvaguardando eventuais dificuldades de acesso ou indisponibilidade pontual do sistema. As candidaturas devem ser feitas até 30 de abril, inclusive, através de formulário do IEFP.
Os interessados devem ter conhecimentos consolidados nas áreas de formação tecnológica em informática ou em sistemas de informação e de comunicações, estando as candidaturas abertas a todos os cidadãos com mais de 18 anos, com habilitações literárias ao nível do ensino secundário ou superiores e preferencialmente residentes no concelho de Ovar. Devem ser, ainda, possuidores de um smartphone (versão mínima do Sistema Operativo: iOS 15 ou Android 10).
Cada candidato selecionado receberá uma compensação no valor de 177,45€ (cento e setenta e sete euros e quarenta e cinco cêntimos) que engloba o trabalho desenvolvido no dia do ato eleitoral, mas também um dia de formação do candidato (a agendar oportunamente) e outro de teste e formação aos membros da mesa (1 de junho).
Os candidatos selecionados serão devidamente capacitados para o ato eleitoral, recebendo formação sobre ciber-segurança, noções básicas de proteção de dados no âmbito eleitoral, funções de membro de mesa, respetivos procedimentos e cadernos eleitorais desmaterializados. Além disso, terão a oportunidade de frequentar gratuitamente quatro cursos online.
https://www.ovarnews.pt/camara-esta-a-recrutar-tecnicos-de-apoio-informatico-para-apoiar-as-mesas-de-voto-nas-eleicoes-ao-parlamento-europeu/
A Câmara Municipal de Ovar e a E-Redes concertaram uma estratégia para a resolução da iluminação pública na Praia do Furadouro, que terá início no terreno a curto prazo.
A problemática da falta de iluminação nesta zona balnear do concelho tem vindo a sentir-se ao longo dos últimos anos e, pontualmente, a autarquia tem vindo a minimizar os problemas, contudo, com o agravamento da avaria da cablagem/rede elétrica, da responsabilidade da E-Redes, as soluções pontuais já não surtem efeito e é necessária uma intervenção de fundo.
Neste sentido, a Câmara Municipal de Ovar e a E- Redes vão avançar a curto prazo com uma intervenção de substituição da rede elétrica e equipamentos de iluminação que será dividida em três fases. A primeira deverá estar concluída até ao final deste primeiro semestre de 2024. As seguintes prolongar-se-ão pela época balnear.
Paralelamente, a Câmara Municipal de Ovar está a desenvolver e apresentará em breve uma intervenção de requalificação mais abrangente para a Av. Central do Furadouro.
Para o presidente da Câmara Municipal de Ovar, Domingos Silva, “há muito que a autarquia está atenta, a acompanhar e a trabalhar para que o problema da iluminação pública do Furadouro seja resolvido de uma vez por todas. É necessário dar dignidade, conforto e segurança a uma das principais praias do nosso território e que já é fustigada por outros problemas, como a defesa da costa, e cujas competências não são nossas, restando-nos insistir e colaborar, dentro das nossas possibilidades, com outras entidades, incluindo privadas e administração central. E é o que vamos continuar a fazer, procurando sempre encontrar as melhores soluções para o nosso território, para os nossos munícipes e para quem nos visita.
https://www.ovarnews.pt/camara-municipal-de-ovar-e-e-redes-concertam-estrategia-para-a-resolucao/
quinta-feira, abril 25, 2024
O Bairro da Misericórdia, em Ovar, foi inaugurado a 27 de abril de 1949, numa área de pinhal, e assim se manteria sem grandes alterações no seu conjunto arquitetónico e mesmo paisagístico até ao 25 de abril de 1974.
Cinco anos depois da revolução, a 25 de Abril de 1979, no Poço de Baixo, em sessão solene presidida por Augusto Godinho Arala Chaves, Presidente da Assembleia Municipal, foram descerradas novas placas, rebetizando o bairro com o nome de “25 de Abril”, ao mesmo tempo que se procedeu à entrega simbólica das chaves de 28 moradias a outras tantas famílias.
A sessão, da iniciativa da Associação de Moradores do Poço de Baixo que com o seu esforço e dinamismo e dentro da colaboração da "Operação SAAL" conseguiu extinguir um dos mais velhos cancros de ordem social e habitacional existentes na vila vareira.
Numa primeira fase, foram disponibilizados 28 fogos já aptos a serem habitados, completada mais tarde com mais cinco.
As 28 casas inauguradas compreendem 11 Tipo T2 que dispõem de 2 quartos, sala, cozinha, dispensa e quarto de banho completo; 8 Tipo T 4 com 4 quartos, hall e tudo o mais das acima e, finalmente, 9 Tipo T 5 com 5 quartos e absolutamente idênticas às T4.
No acto da inauguração, largamente concorrido, a mesa de honra foi constituída pelos presidentes,da Câmara, Assembleia Municipal, Assembleia de Freguesia, Junta de Freguesia e Associação de Moradores do Poço de Baixo e pelos representantes da 1.ª Comissão Administrativa da Câmara, após o 25 de Abril, Cooperativa Habitovar, Comissão de moradores de S. João e o Engenheiro Diomar da Silva Santos, do Fundo de Fomento de Habitação.
Usaram da palavra, Fernando Raimundo Rodrigues e Augusto Arala Chaves, na qualidade de presidentes, respectivamente, da Câmara e Assembleia Municipal, e Mário Vaz, presidente da Comissão de Moradores do Poço de Baixo, principal dinamizadora do melhoramento, todos salientando o alto significado do acontecimento que se estava a inaugurar.
As casas, cujas chaves foram simbolicamente entregues por Mário Vaz e Engenheiro Silva Santos, destinaram-se, na maior parte a novos moradores que viviam nos barracos ainda existentes no Poço de Baixo e que agora seriam demolidos para a construção dos restantes 5 fogos em falta.
Um outro acontecimento digno de registo nesta data foi o lançamento da primeira pedra para a construção do futuro SaIão Convívio do novo Bairro.
Fontes consultadas:
*“Notícias de Ovar” (03/05/1979)
*"Datas da História de Ovar", de Alberto Sousa Lamy
*OvarMemória in Facebook
https://www.ovarnews.pt/ovar-tambem-tem-o-seu-bairro-25-de-abril/
Em 1974 Celeste Caeiro tinha 40 anos e vivia num quarto que alugara no Chiado, com a mãe e com a filha. Trabalhava na rua Braancamp, na limpeza do restaurante Franjinhas, que abrira um ano antes.
O dia de inauguração fora precisamente o 25 de Abril de 1973. O gerente queria comemorar o primeiro aniversário do restaurante oferecendo cravos à clientela.
Tinha comprado cravos vermelhos e tinha-os no restaurante, quando soube pela rádio que estava na rua uma revolução.
Mandou embora toda a gente e acrescentou: "Levem as flores para casa, é escusado ficarem aqui a murchar".
Celeste foi então de Metro até ao Rossio e aí recorda ter visto os "chaimites" e ter perguntado a um soldado o que era aquilo.
O soldado, que já lá estava desde muito cedo, pediu-lhe um cigarro e Celeste, que não fumava, só pôde oferecer-lhe um cravo. O soldado logo colocou o cravo no cano da espingarda. O gesto foi visto e imitado.
No caminho, a pé, para o Largo do Carmo, Celeste foi oferecendo cravos e os soldados foram colocando esses cravos em mais canos de mais espingardas"
(Fonte: RTP)
https://www.ovarnews.pt/a-mulher-que-fez-do-cravo-o-simbolo-do-25-de-abril-de-1974/
Foi a primeira mulher a ser eleita presidente da Junta de Freguesia, em 1993. Esmeralda Souto, que ocupou o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Ovar durante 12 anos, foi a primeira mulher a ser presidente de junta no distrito de Aveiro e a primeira mulher a integrar a Assembleia Municipal de Ovar, após as primeiras eleições livres, em 1976, funções que exerceu até 2017.
Apesar de ter vivido quase metade da sua vida em ditadura, com intervenção política e social intensa, antes e pós 25 de abril, ela continua a acreditar na liberdade.
“Mas só porque tenho liberdade, não me posso esquecer da igualdade e do companheirismo. Eu nunca lutei muito contra os homens, sempre tive os homens a apoiar-me, porque eu também me impunha. As mulheres são respeitadas quando se impõem e mostram que são capazes.”
Deu de si antes de pensar em si. Professora primária em várias escolas do Concelho de Ovar, foi no associativismo - especialmente nas áreas social e cultural - que empenhou o melhor de si.Fundadora do Centro de Promoção Social do Furadouro, do Grupo Atlético Vareiro, da Associação Protectora dos Animais Domésticos de Ovar, da Sem Margem - Cooperativa Cultural de Ovar, e da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Ovar.
Continua ligada à causa social e ao associativismo do Concelho de Ovar e deixa uma mensagem aos mais novos, “mesmo ao nível da juventude ainda se vê a diferença na igualdade de género, que tem que ser combatida por mulheres e homens”.
A Luta
Opositora ao regime do Estado Novo, integrou as forças democráticas que, antes do 25 de Abril, lutaram pela abolição do regime, e, após a revolução, se empenharam na sua consolidação: primeiro no MDP/CDE, e depois no Partido Socialista, do qual é uma das mais destacadas e reconhecidas militantes.
Esmeralda Souto esteve envolvida na organização do III Congresso da Oposição Democrática, em Aveiro.
A histórica socialista recorda, entre muitos outros episódios, que “andou com o Afonso Candal e com o Filipe Neto Brandão ao colo quando andamos a fugir da PIDE e na organização do Congresso da Oposição Democrática, em Aveiro”.
Para esta vareira, todos os dias são 25 de Abril e não há um 25 de Abril em que não se apresente de cravo vermelho na mão, na lapela, onde for preciso.
Se há exemplo de alguém para quem o 25 de Abril foi uma conquista que não pode ser considerada uma vitória definitiva é a Revolução dos Cravos.
Mesmo depois de ter sofrido um acidente que a debilitou um tanto, Esmeralda Souto vai todos os anos cuidar e "regar" os valores de abril neste dia 25.
Obrigado, Professora, Presidente e Amiga Esmeralda Souto!
https://www.ovarnews.pt/esta-esmeralda-tem-o-aroma-eterno-dos-cravos/
Anda sempre a nossa vida à cata de pretextos para que a possamos comemorar. Mas há quem não precise disso: Manuel Freire cumpre 82 anos neste dia 25 de Abril de 2024, e há já 50 anos que tem razões para comemorar duas vezes o dia de bons nascimentos (três, se lhes juntarmos o 25 Aprile, de 1945, em que a Itália se livrou do fascismo). Não sabiam os pais daquele moço nascido a 25 de Abril de 1942, em Vagos (mas criado em Ovar), que o rebento viria a ser progenitor, também ele, de um 25 de Abril ainda por nascer.
Não é coisa que se adivinhe, nem que se programe, sequer – a as revoluções são de muito mais custosa concepção do que as criaturas de Deus, nestas bastando a agremiação de duas células compatíveis e a espera de nove meses e, nas outras, químicas bem mais complicadas e, no caso da nossa de Abril, 48 anos de gestação.
Em 1962 Manuel Freire está em Coimbra para estudar Engenharia, mas o currículo que ali cumpriu ficou mais abundantemente registado nos papeis oposicionistas por que deu o nome do que nas cadernetas universitárias. Depressa é mobilizado para o serviço militar - irá para Monsanto “servir a Pátria”, para mais perto do olhar vigilante do regime fascista. Depois virão as funções de quadro superior nas metalúrgicas F. Ramada, primeiro, e depois na Tomé Feteira onde terminaria o seu percurso profissional além “das cantigas”.
A guitarra comprada a um primo daria “orquestra” ao adolescente experimentador das canções de Donovan, de Bob Dylan, dos criadores da canção francesa. Mais tarde, ouvindo José Afonso, Manuel Freire percebe que a língua portuguesa é capaz da aventura musical e da atenção da gente disponível para a luta anti-fascista, que era (e assim permanece) um dos talentos da Arte. Pelo caminho houve uma presença no programa televisivo Zip-Zip, que permitiria ao cantor ampliar a visibilidade da sua obra.
À semelhança de Carlos Paredes, Manuel Freire nunca virá a ser só-cantor/compositor – “eu nunca vivi da música e não me arrependo. Porque o facto de ter a música como atividade secundária, da qual eu não dependo para viver, permitiu-me sempre cantar o que quis, onde quis, para quem quis e nas condições em que quis”. Tal “desprendimento” não impediu Manuel Freire de construir uma obra de grande qualidade, evidente nos textos musicais que compôs para poemas seus e para os poemas (maioritários na sua obra) que foi “roubando” a poeta alheio. Manuel Freire foi, assim, constituindo um Cancioneiro em que algumas canções perderam já a menção da autoria, vivendo o privilégio da passagem à condição de toada popular, incorporada na memória individual a que chamamos Cultura, traço identitário por que respondemos colectivamente.
Pedra Filosofal, Livre (“não há machado que corte a raiz ao pensamento”), Eles (“ei-los que partem”), Lágrima de Preta, Pedra Filosofal e tantas mais canções, são ferramentas da luta demorada pela emancipação dos humanos, todas essenciais no tempo em que foram escritas e – por desventura, às vezes – no tempo que é o nosso.
Manuel Freire cumpriu 80 anos. A sua “folha de serviço” regista os encargos passados e presentes de compositor, cantor, poeta, autarca, representante laboral, presidente da SPA. Subiu ao palco no passado dia 23, em Lisboa, para que os amigos lhe devolvessem as cantigas. Ninguém ali achou que o aniversário pudesse ser a razão primeira daquela festa-sem-precisar-de-pretexto. Até porque, anos antes, Manuel Freire tinha dito aos microfones da rádio a propósito do dia em que nasceu: “o nascimento é uma coisa que a gente comemora não sei porquê. O renascimento em 25 de Abril de 1974, esse sim, foi importante. É esse que é preciso comemorar”.
Manuel Rocha
https://www.ovarnews.pt/?p=79341
Os deputados do Partido Socialista, eleitos pelo círculo eleitoral de Aveiro, questionaram a Ministra da Saúde sobre a integração do Hospital Dr. Francisco Zagalo de Ovar e dos Cuidados de Saúde Primários de Ovar na Unidade Local de Saúde da Região de Aveiro, decisão que não mereceu acolhimento por parte da comunidade local, que rejeitou qualquer referenciação que não seja a norte daquele concelho.
A missiva reforça as considerações que já haviam sido veiculadas pelo Deputado Hugo Oliveira na anterior legislatura, através de várias iniciativas promovidas no contexto do trabalho do Grupo Parlamentar do PS, em articulação com a posição manifestada pelos dirigentes e autarcas socialistas do concelho de Ovar.
Essa posição, contrária à integração de Ovar na ULS da Região de Aveiro, está plasmada na Resolução da Assembleia da República nº 13/2024 (decorrente da aprovação do PJR 572/XV/1ª (PS), que recomendou ao Governo anterior que promovesse “as diligências necessárias à integração do Hospital Dr. Francisco Zagalo de Ovar e dos Cuidados de Saúde Primários de Ovar na Unidade Local de Saúde de Entre o Douro e Vouga”.
Pese embora a posição da Assembleia da República, do Presidente da Câmara Municipal de Ovar e da respetiva Assembleia Municipal, aquela integração veio a ocorrer, por força do DL 102/2013, de 7 de novembro, ao arrepio do habitual fluxo da população de Ovar, na procura de respostas em cuidados de Saúde nas unidades de saúde existentes a norte do concelho.
É neste contexto que os deputados do PS/Aveiro interpelam a Ministra da Saúde no sentido de reavaliar esta decisão, dado que os critérios de proximidade e de posicionamento do doente no centro da decisão a isso convidam.
Os deputados socialistas questionam, portanto, se está o Governo disponível para reponderar a integração do Hospital de Ovar e Cuidados de Saúde Primários, passando a integrá-los na ULS EDV, dando assim resposta à vontade da população. Questionam ainda em que horizonte temporal pretenderia o governo fazê-lo, em caso de resposta positiva.
Os parlamentares do PS querem saber também se estão identificados – e, se sim, quais – todos os riscos assistenciais, operacionais e de acesso decorrentes da integração do Hospital de Ovar na ULS da Região de Aveiro, quando cotejados com os que resultariam da integração na ULS EDV, podendo assegurar-se que essa solução é a que melhor serve o interesse dos cidadãos.
https://www.ovarnews.pt/pretendem-reavaliacao-da-integracao-de-ovar-na-unidade-local-de-saude-da-regiao-de-aveiro/
Aqui e ali, já se vislumbrava um quinhão de sinais de que algo de libertino se aproximava. O Congresso da Oposição Democrática de Aveiro, em 1968, e a Crise Académica de Coimbra, um ano depois, catapultaram para a opinião pública nacional, e não só, de que era tempo de dizer… “Chega!”. A ditadura jazia e cheirava pior do que nunca. Nauseava abruptamente. A brigada do reumático insistia em cortar as asas à juventude e por aí adiante. Em Aveiro, parte dos cérebros abrilinos de 1974 demonstravam, em 1968, não ter receio algum, mesmo após uma carga policial cobarde e feroz, só porque sim. A resistência de quem por lá andou imperou e o rastilho para a democracia acendia-se definitivamente. Um ano depois, veio Coimbra e a Crise Académica. O luto universitário e uma Coimbra transformada em Saigão de tempos idos eram abafadas pelo estado maior do governo da “outra senhora”. Tiveram azar: a Académica jogou a final da Taça de Portugal desse ano (ante o Benfica de Eusébio) e os adeptos da Briosa levaram ao estádio do Jamor a maior manifestação anti-regime, em mais de quatro décadas. Quer em Aveiro, quer em Coimbra, sentiu-se no ar a boa-nova abrilina. Pouco importa se as batalhas foram arruinadas pelos escroques que teimavam em oprimir. Certo, certo, e por muito que custasse aos bobos reaccionários (sim, com dos “cês”), os faróis da liberdade estavam acesos, motivando a queda da 2ª República poucos anos mais tarde.
Da região Centro do país, saíram dois capítulos ímpares que a nossa democracia saúda e aplaude, apesar de serem praticamente esquecidos nas páginas de glória da nossa liberdade e perante o espumar de raiva dos do costume, aqueles do “Salazar faz muita falta!” ou do “Salazar, volta que estás perdoado!”. Eles sabem lá, os lacaios da frustração e inveja.
Pedro Nuno Marques
https://www.ovarnews.pt/de-aveiro-a-coimbra-os-farois-da-liberdade-por-pedro-nuno-marques/
quarta-feira, abril 24, 2024
Caros cidadãos de Ovar, homens e mulheres desta “Terra Sustentável”,
Apresento-me a vós, desta forma escrita e generalizada.
Quem vos escreve é Manuel Oliveira Monteiro (Oliveira Monteiro), agente da PSP de Ovar, que durante 33 anos, vos serviu, com sentido de missão e compromisso.
Volvido todo este tempo, desde que cheguei a Ovar, no mês de fevereiro de 1991, com 27 anos de idade, chegou agora a hora de me despedir de todos vós. O meu tempo como agente da Polícia de Segurança Publica no ativo terminou, passei recentemente, para a pré-aposentação. Foram ao todo 36 de dedicação a esta causa que eu considero nobre.
A todos procurei servir com honestidade, sentido de missão, compromisso e acima de tudo respeitabilidade.
Ao longo destes 33 anos de convivência convosco, pisamos o mesmo chão, trilhamos caminhos comuns e sempre com a mesma divisa, o respeito social a deferência que todos merecem.
Foram anos bons e menos bons, com alguns acontecimentos que deixaram em todos nós memórias que ainda hoje todos nos lembramos, desde já as cheias em 2001, em que a cidade de Ovar esteve a abrir noticiários, em que concidadãos perderam a vida e outros privados dos seus bens, por terrível acontecimento.
Outro momento menos bom foi Covid19 e a Pandemia que obrigou ao cerco sanitário, um acontecimento único no Mundo moderno, que envolveu todos e todas as instituições, forças de segurança, a trabalharem juntos para o bem comum, na tentativa de mitigar este mal e combater o “inimigo invisível”.
Pereceram muitas pessoas e todas as homenagens, que se realizaram, foram poucas para os mártires e repito, deste terrível acontecimento.
Mas Ovar tem muito mais de bom, desde já o Carnaval, Vitamina de Alegria, as Praias, a Ria, o famoso Pão-de-Ló, aos mais devotos as procissões que antecedem a Páscoa, em resumo, o mar a poente e campo a nascente, uma escolha farta, a oferecer aos vareiros e aos que procuram e encontram Ovar, um excelente cartão-de-visita.
O que acaba por ser mais nobre, nesta terra simpática e acolhedora são as pessoas de Ovar, a quem eu agradeço, pois receberam-me bem e aceitaram-me durante este tempo todo.
Convivemos juntos e fiz amizades. Não vale a pena falar em inimizades, pois são, muitas das vezes, consequência da minha profissão de Policia, foi difícil agradar a todos, “Gregos e Troianos” como diz o povo.
Gostei de exercer a minha profissão, nesta cidade, que eu antes pouco conhecia e à qual só tinha vindo uma vez, ainda jovem, pelo Carnaval.
Certo dia ouvi alguém dizer isto: -“pedra que rola não ganha musgo”, eu interiorizei e fiquei em Ovar ganhei musgo e raízes, espaço e respeito mútuo.
Em toda esta vida de Policia, muitas pessoas agradeceram o meu préstimo à sociedade vareira, com um obrigado, às quias eu também agradeci e continuo a agradecer.
Tive um momento alto de agradecimento, uma espécie de bálsamo, quando no mês de fevereiro de 2020, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Ovar, fui agraciado pela Instituição Policia de Segurança Pública de Aveiro, com a imposição de medalha de Ouro, na presença do Senhor Presidente de Camara de Ovar e do Senhor Comandante da PSP de Aveiro, entre outras personalidades, camaradas de profissão e hierarquia.
Meus caros cidadãos de Ovar, de vós me despeço, foi uma honra, um privilégio, servir-vos, toda esta causa que defendi, foi uma nobre aventura, uma paixão desmedida que aconteceu na minha melhor fase da vida!
Um bem, haja a todos e até sempre!
Ao vosso dispor,
Oliveira Monteiro
Agente da PSP de Ovar na pré-aposentação
Caros cidadãos de Ovar, homens e mulheres desta “Terra Sustentável”
Apresento-me a vós, desta forma escrita e generalizada.
Quem vos escreve sou eu, Manuel Oliveira Monteiro (Oliveira Monteiro), agente da PSP de Ovar, que durante 33 anos, vos serviu, com sentido de missão e compromisso.
Volvido todo este tempo, desde que cheguei a Ovar, no mês de fevereiro de 1991, com 27 anos de idade, chegou agora a hora de me despedir de todos vós. O meu tempo como agente da Polícia de Segurança Publica no ativo terminou, passei recentemente, para a pré-aposentação. Foram ao todo 36 de dedicação a esta causa que eu considero nobre.
A todos procurei servir com honestidade, sentido de missão, compromisso e acima de tudo respeitabilidade.
Ao longo destes 33 anos de convivência convosco, pisamos o mesmo chão, trilhamos caminhos comuns e sempre com a mesma divisa, o respeito social a deferência que todos merecem.
Foram anos bons e menos bons, com alguns acontecimentos que deixaram em todos nós memórias que ainda hoje todos nos lembramos, desde já as cheias em 2001, em que a cidade de Ovar esteve a abrir noticiários, em que concidadãos perderam a vida e outros privados dos seus bens, por terrível acontecimento.
Outro momento menos bom foi Covid19 e a pandemia que obrigou ao cerco sanitário, um acontecimento único no Mundo moderno, que envolveu todos e todas as instituições, forças de segurança, a trabalharem juntos para o bem comum, na tentativa de mitigar este mal e combater o “inimigo invisível”. Pereceram muitas pessoas e todas as homenagens, que se realizaram, foram poucas para os mártires e repito, deste terrível acontecimento.
Mas Ovar tem muito mais de bom, desde já o Carnaval, vitamina de alegria, as Praias a Ria, o famoso Pão-de-ló, aos mais devotos as procissões que antecedem a Páscoa, em resumo o mar a poente e campo a nascente, uma escolha farta, a oferecer aos vareiros e aos que procuram e encontram Ovar, um excelente cartão-de-visita.
O que acaba por ser mais nobre, nesta terra simpática e acolhedora são as pessoas de Ovar, a quem eu agradeço, pois receberam-me bem e aceitaram-me durante este tempo todo. Convivemos juntos e fiz amizades. Não vale a pena falar em inimizades, pois são muita das vezes, consequência da minha profissão de Policia, foi difícil agradar a todos, “Gregos e Troianos” como diz o povo.
Gostei de exercer a minha profissão, nesta cidade, que eu antes pouco conhecia e à qual só tinha vindo uma vez, ainda jovem, pelo carnaval.
Certo dia ouvi alguém dizer isto: -“pedra que rola não ganha musgo”, eu interiorizei e fiquei em Ovar ganhei musgo e raízes, espaço e respeito mútuo.
Em toda esta vida de Policia, muitas pessoas agradeceram o meu préstimo à sociedade vareira, com um obrigado, às quias eu também agradeci e continuo a agradecer.
Tive um momento alto de agradecimento, uma espécie de bálsamo, quando no mês de fevereiro de 2020, no salão nobre da Camara Municipal de Ovar, fui agraciado pela Instituição Policia de Segurança Publica de Aveiro, com a imposição de medalha de ouro, na presença do Senhor Presidente de Camara de Ovar e do Senhor Comandante da PSP de Aveiro, entre outras personalidades, camaradas de profissão e hierarquia.
Meus caros cidadãos de Ovar, de vós me despeço, foi uma honra, um privilégio, servir-vos, toda esta causa que defendi, foi uma nobre aventura, uma paixão desmedida que aconteceu na minha melhor fase da vida!
Um bem, haja a todos e até sempre!
Ao vosso dispor
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Oliveira Monteiro
Agente da PSP de Ovar na pré-aposentação
Caros cidadãos de Ovar, homens e mulheres desta “Terra Sustentável”
Apresento-me a vós, desta forma escrita e generalizada.
Quem vos escreve sou eu, Manuel Oliveira Monteiro (Oliveira Monteiro), agente da PSP de Ovar, que durante 33 anos, vos serviu, com sentido de missão e compromisso.
Volvido todo este tempo, desde que cheguei a Ovar, no mês de fevereiro de 1991, com 27 anos de idade, chegou agora a hora de me despedir de todos vós. O meu tempo como agente da Polícia de Segurança Publica no ativo terminou, passei recentemente, para a pré-aposentação. Foram ao todo 36 de dedicação a esta causa que eu considero nobre.
A todos procurei servir com honestidade, sentido de missão, compromisso e acima de tudo respeitabilidade.
Ao longo destes 33 anos de convivência convosco, pisamos o mesmo chão, trilhamos caminhos comuns e sempre com a mesma divisa, o respeito social a deferência que todos merecem.
Foram anos bons e menos bons, com alguns acontecimentos que deixaram em todos nós memórias que ainda hoje todos nos lembramos, desde já as cheias em 2001, em que a cidade de Ovar esteve a abrir noticiários, em que concidadãos perderam a vida e outros privados dos seus bens, por terrível acontecimento.
Outro momento menos bom foi Covid19 e a Pandemia que obrigou ao cerco sanitário, um acontecimento único no Mundo moderno, que envolveu todos e todas as instituições, forças de segurança, a trabalharem juntos para o bem comum, na tentativa de mitigar este mal e combater o “inimigo invisível”. Pereceram muitas pessoas e todas as homenagens, que se realizaram, foram poucas para os mártires e repito, deste terrível acontecimento.
Mas Ovar tem muito mais de bom, desde já o Carnaval, vitamina de alegria, as Praias a Ria, o famoso Pão-de-ló, aos mais devotos as procissões que antecedem a Páscoa, em resumo o mar a poente e campo a nascente, uma escolha farta, a oferecer aos vareiros e aos que procuram e encontram Ovar, um excelente cartão-de-visita.
O que acaba por ser mais nobre, nesta terra simpática e acolhedora são as pessoas de Ovar, a quem eu agradeço, pois receberam-me bem e aceitaram-me durante este tempo todo. Convivemos juntos e fiz amizades. Não vale a pena falar em inimizades, pois são muita das vezes, consequência da minha profissão de Policia, foi difícil agradar a todos, “Gregos e Troianos” como diz o povo.
Gostei de exercer a minha profissão, nesta cidade, que eu antes pouco conhecia e à qual só tinha vindo uma vez, ainda jovem, pelo carnaval.
Certo dia ouvi alguém dizer isto: -“pedra que rola não ganha musgo”, eu interiorizei e fiquei em Ovar ganhei musgo e raízes, espaço e respeito mútuo.
Em toda esta vida de Policia, muitas pessoas agradeceram o meu préstimo à sociedade vareira, com um obrigado, às quias eu também agradeci e continuo a agradecer.
Tive um momento alto de agradecimento, uma espécie de bálsamo, quando no mês de fevereiro de 2020, no salão nobre da Camara Municipal de Ovar, fui agraciado pela Instituição Policia de Segurança Publica de Aveiro, com a imposição de medalha de ouro, na presença do Senhor Presidente de Camara de Ovar e do Senhor Comandante da PSP de Aveiro, entre outras personalidades, camaradas de profissão e hierarquia.
Meus caros cidadãos de Ovar, de vós me despeço, foi uma honra, um privilégio, servir-vos, toda esta causa que defendi, foi uma nobre aventura, uma paixão desmedida que aconteceu na minha melhor fase da vida!
Um bem, haja a todos e até sempre!
Ao vosso dispor,
Oliveira Monteiro
Agente da PSP de Ovar na pré-aposentação
https://www.ovarnews.pt/obrigado-ovar-por-33-anos-de-convivencia-por-oliveira-monteiro/
O Prémio Literário Glória de Sant’Anna, criado em memória da Poeta Glória de Sant’Anna, anunciou as obras e autores finalistas da edição deste ano, que inclui, pela primeira vez, autores de países e regiões lusófonas.
Obras finalistas:
- DESCOLONIZAR O SUJEITO POÉTICO, de Sara Duarte Brandão - EDITORA URUTAU
- “o meu corpo humano”, de Maria do Rosário Pedreira - QUETZAL - GRUPO BERTRAND
- ABERTO TODOS OS DIAS, de João Luís Barreto Guimarães - QUETZAL - GRUPO BERTRAND
- DESAPARECIMENTO PROGRESSIVO, de José Viale Moutinho - EDITORA EXCLAMAÇÃO
- QUE COISA É UM ALGUIDAR?, de J. Carlos Teixeira - EDITORA EXCLAMAÇÃO
- TARKOVSKY, de Alberto Pereira - THE POETS AND DRAGONS SOCIETY
- “miseriae”, de Ivo Machado - GUERRA & PAZ EDITORES
- “enfermaria”, de Ana Paula Jardim - GUERRA & PAZ EDITORES
O vencedor será anunciado no dia 13 de Maio. A organização entrega o Prémio no dia 1 de Junho. Como tem sido habitual, o premiado receberá uma gravura original de um retrato de Glória de Sant’Anna da autoria de Rui Paes. Gravura de uma colecção, que tem sido apresentada todos os anos em edição limitada.
O Júri deste ano é composto por Xosé M. Eyré, crítico literário independente (Galiza); Anna Fresu, escritora e tradutora (Itália); Jacinto Guimarães, Grupo Ação Cultural (Portugal); Andrea Paes, poeta e ourives (Portugal); e Álvaro Carmo Vaz, escritor e professor (Moçambique).
O Prémio Literário Glória de Sant’Anna é um prémio Internacional de Poesia em memória da Poeta Glória de Sant’Anna.
O valor do prémio de 3.000 Euros é destinado ao Autor do melhor livro de Poesia em língua Portuguesa publicado no actual biénio e organizado pelo Grupo de Acção Cultural de Válega (GAC) e filhos de Glória de Sant'Anna. Entidades patrocinadoras deste ano: Câmara Municipal de Ovar, Junta de Freguesia de Válega, AquaHotel Ovar, Jornal de Válega, Harald Nilsson AB e nas revistas Caliban (Portugal), Catalogus (Moçambique), Kilimar (Moçambique), Palavra Comum (Galiza), Quiasmo (Galiza).
Particulares: Lisete Melo Moreira, Margarida Gracias e Maria Fernanda Morais.
https://www.ovarnews.pt/lista-final-do-11-o-premio-literario-gloria-de-santanna-2024/
Alunos de escolas de Ovar e Aveiro e reclusos do Estabelecimento Prisional de Aveiro assinam o livro “Liberdade é.”, a lançar na sexta-feira, onde se demonstra, entre outras perspetivas, que “a maior prisão é a da mente”.
Essa frase é um excerto da publicação de 160 páginas que a empresa Águas da Região de Aveiro (AdRA) apresentará ao público no Parque do Buçaquinho, em Ovar, na 9.ª edição do festival literário Gigantes Invisíveis, que, de quinta-feira 25 de Abril a domingo, leva a esse espaço de Esmoriz e Cortegaça várias atividades gratuitas destinadas a promover a leitura na comunidade infantil.
O livro resulta de um projeto social e pedagógico que a AdRA começou por desenvolver na escola da referida prisão e que depois alargou a crianças do 1.º Ciclo de estabelecimentos de ensino vareiros e a estudantes da Secundária Homem Cristo, em Aveiro.
Esse projeto editorial esteve a cargo do coordenador de Comunicação e Educação Ambiental da empresa, Nuno Vasconcelos Branco, que, em declarações à Lusa, conta que tudo começou numa aula de Pintura do estabelecimento prisional: “Os reclusos começaram a falar sobre o que era estar ali e um deles disse que ‘liberdade é poder abraçar uma árvore’. Isto deixou-nos a pensar e vimos logo o potencial de um projeto com eles sobre os 50 anos do 25 de Abril”.
Primeiro com uma tiragem restrita de apenas 300 exemplares e só em junho disponível no mercado livreiro, “Liberdade é.” veio assim a compor-se de três segmentos: os textos escritos por reclusos com idades de 20 até mais de 50 anos e ilustrados por crianças de nove turmas do 2.º ano de escolaridade; uma série de dados estatísticos e históricos sobre o setor das águas por altura do 25 de Abril, como o surto de cólera registado nos anos 70 no Porto e noutras cidades do país; e vários ensaios dos estudantes da Escola Secundária Homem Cristo sobre preocupações ambientais e outras ameaças sociais que se colocam à liberdade individual e coletiva.
“Liberdade não é só livrarmo-nos de regimes maléficos e autoritários; é também ter acesso às coisas, às sensações, a tudo de que o ser humano precisa para ser completo – e por isso é que este livro, com perspetivas tão diferentes umas das outras, é realmente inspirador”, afirma Nuno Vasconcelos Branco.
Com “edições mínimas aos textos”, essa publicação em capa dura pode não exibir a maior qualidade literária, mas “compensa largamente enquanto estudo sociológico” – até porque o projeto também envolveu os docentes da cadeia e finalistas do curso de Design e Artes da Universidade de Aveiro, que estão agora a preparar uma futura exposição sobre o mesmo trabalho.
Cláudio Pedrosa, adjunto do Estabelecimento Prisional de Aveiro, realça que da parceria entre os diversos participantes associados ao projeto resultou, “além de um cruzamento de ideias muito distintas sobre a Liberdade, também um diálogo intergeracional muito gratificante”.
O efeito dessa colaboração no moral e no comportamento dos reclusos é particularmente notado por quem com eles trabalha diariamente: “As mudanças notam-se na comunicação interpessoal, entre os próprios reclusos e com professores, guardas prisionais, técnicos, profissionais de saúde, administrativos e visitantes do meio livre. De uma forma geral, o relacionamento torna-se mais descontraído, os reclusos mostram-se mais comunicativos e bem-humorados, e revelam-se, sobretudo, mais assertivos perante contrariedades, o que reduz os conflitos e tensões em meio prisional”.
Cláudio Pedrosa realça que “há também quem descubra aptidões e capacidades individuais que desconhecia em si” e acrescenta que alguns reclusos relatam “a satisfação de aproveitarem melhor o tempo em que estão privados de liberdade e o alívio de angústias e preocupações que os tornavam mais ansiosos e irritáveis”.
Esse responsável espera que o livro “Liberdade é.” possa agora contribuir para “transformar a imagem social dos cidadãos que estão transitoriamente privados de liberdade” e melhorar também as ideias-feitas sobre as prisões e os profissionais que aí trabalham – muitas delas “baseadas em séries televisivas e filmes que têm muito pouca relação com a realidade”.
“A abertura da prisão à comunidade envolvente pode contribuir para que essa perceba que tem um papel indispensável não só no processo de acompanhamento das penas e medidas privativas de liberdade, mas também no acolhimento e reintegração destas pessoas no momento em que regressam à vida em liberdade”, explica.
Tal ajuda é decisiva, aliás, para concretizar o espírito democrático idealizado pela Revolução dos Cravos, porque “quem recorda as prisões de há 50 anos sabe que foi feito um longo caminho, para uma realidade melhor, mas sabe também que esse trajeto nunca está terminado – a transformação é um trabalho diário que precisa da colaboração da comunidade envolvente”.
A expectativa do adjunto da direção prisional é que a população livre perceba que uma passagem pela cadeia não é incompatível com enriquecimento e valorização a vários níveis: “Um dos reclusos referiu que foi preciso vir para cá para se ‘libertar’ das drogas. Uma estudante confessou sentir-se ‘sem liberdade’ para escolher um curso superior se isso significar mudar-se para outra cidade e não ter capacidade económica para um alojamento. Quem está na prisão pensa e valoriza mais a liberdade do que quem vive fora dela, mas também há liberdades que não sofrem restrições ou que até são ampliadas, como a de pensamento e a de criação artística”.
Como exemplo disso, Cláudio Pedrosa conta que alguns reclusos começaram a escrever poesia e “ganharam prémios literários em concursos nacionais, quando, em liberdade, nunca tinham escrito um verso”. Outros protagonizaram peças de teatro, “descobriram que eram capazes de representar em palco, perante um auditório repleto, e querem prosseguir esse caminho quando saírem da prisão”.
Alexandra Couto (Lusa)
https://www.ovarnews.pt/a-maior-prisao-e-a-da-mente-reclusos-e-criancas-falam-de-liberdade/
O jovem canoísta esmorizense Alexis Silva encontra-se em estágio com a Seleção Portuguesa de Júniores de Canoagem, decorrendo até 27 de Abril.
Nas provas da Taça de Portugal, que em Montemor-o-Velho, Alexis Silva marcou de novo presença, alcançando Um terceiro lugar nos 200 metros, e um sétimo lugar, nos 500 metros.
Os técnicos da Federação Portuguesa de canoagem estiveram atentos à sua performance colectivas e individuais, analisando também já o seu currículo que conta com várias medalhas nos escalões anteriores, e decidiram chamar o atleta do Clube Náutico de Crestuma para o Estágio da Selecção Nacional de Canoagem de Juniores.
https://www.ovarnews.pt/alexis-silva-convocado-para-o-estagio-da-seleccao-nacional-de-canoagem/
terça-feira, abril 23, 2024
Foi hoje publicado em Diário da República, o anúncio do lançamento do Concurso Público para
Empreitada de Implementação de Portarias Digitais no Porto de Aveiro, com o valor base de 4,5 Milhões
de Euros.
O projeto consiste na operacionalização do controlo de acessos terrestres, através da reconfiguração e
valorização do edificado existente, da digitalização dos processos de validação nas portarias do Porto de
Aveiro - Terminal Norte, Terminal de Granéis Líquidos e Terminal de Granéis Sólidos - e da
implementação de tecnologias que permitam o reconhecimento, a validação e o registo de pessoas,
veículos e mercadorias, à entrada e saída dos referidos terminais.
Através do desenvolvimento de um software, feito à medida das necessidades do Porto de Aveiro, e com
a interoperabilidade técnica com outros sistemas, nomeadamente com o Cartão Único Portuário (CUP) e
com a Janela Única Logística (JUL), será possível a automatização do controlo de acessos para validação
de credenciação, com recurso a equipamentos de hardware, bem como a gestão e calendarização das
entradas e saídas, por forma a otimizar os fluxos rodoviários de e para o porto.
Pretende-se, também, estender a ligação da cadeia de abastecimento, da componente marítima, através
da Janela Única Logística (JUL), para a componente rodoviária, por forma a promover uma otimização de
recursos e redução de emissões de GEE.
Segundo Eduardo Feio, Presidente do Conselho de Administração do Porto de Aveiro, “este projeto é
uma peça central na transição digital do Porto de Aveiro, na melhoria da eficiência energética de toda a
cadeia logística, no reforço das condições de segurança do porto e na melhoria das condições de
trabalho das equipas de segurança ao serviço desta administração portuária”.
A implementação deste projeto irá permitir a desburocratização, simplificação e automatização dos
processos e procedimentos de controlo de acessos nos referidos terminais comerciais do Porto de Aveiro.
Com este projeto o Porto de Aveiro espera contribuir para um aumento da eficiência da utilização das
infraestruturas portuárias e das cadeias de abastecimento que utilizam o porto e, consequentemente,
para um aumento da sustentabilidade ambiental das mesmas.
https://www.ovarnews.pt/?p=79981
Está para breve a reabertura do Parque Aventura do Zoo de Lourosa. A partir do dia 05 de maio, os visitantes poderão aliar a adrenalina a um dia repleto de emoção com percursos suspensos nas árvores e, pela primeira vez, Air bungee, a proporcionar um salto privilegiado rumo aos céus do único parque ornitológico do país.
Reabre em maio e promete um verão repleto de desafios, adrenalina e emoção. O Parque Aventura volta a desafiar os mais curiosos a descobrir os segredos dos céus do único parque ornitológico do país com uma novidade! Agora, para além de arborismo, os visitantes podem também optar pelo Air bungee, uma nova forma de sobrevoar os céus do Zoo.
Esta é uma atividade que será inaugurada a 05 de maio, dia em que o Zoo de Lourosa celebra também o Dia da Mãe. Nesse dia, para além do Parque Aventura, as famílias são convidadas a conhecer as “Guardiães das Aves”, uma visita guiada à fauna e flora do único parque ornitológico do país. Esta atividade está limitada ao número de inscrições.
O Parque Aventura estará aberto ao público geral dentro do recinto do Zoo de Lourosa, todos os domingos e feriados de maio (das 14h00 às 18h00) e junho (das 14h00 às 19h00). Em julho a área temática estará aberta ao público todos os fins de semanas e, a partir de 27 de julho, em funcionamento continuo até ao dia 08 de setembro, estando ainda aberto dias 15, 22 e 29 do mesmo mês.
Um espaço com aventuras para todas as idades
Com desafios para todas as idades, o Parque Aventura é a opção ideal para todos os tipos de grupos, sejam famílias, escolas, associações, empresas ou outros. Existe ainda a possibilidade de realização de ações de Team Building, idealizadas e construídas de acordo com os objetivos de quem visita o Zoo de Lourosa.
O Parque Aventura dispõe de 3 packs para visitantes de todas as idades. O pack “À Descoberta” inclui arborismo de 10 pontes para crianças dos 6 aos 12 anos e visitantes com mais de 65 anos ao passo que o pack “Modo Voo”, destinado a exploradores dos 13 aos 64 anos, inclui arborismo de 21 pontes. Ambos os packs incluem bilhete de entrada no Zoo de Lourosa.
A pensar nas famílias, o pack “Aventura em Família” inclui dois bilhetes de arborismo de 10 pontes e dois bilhetes de 21 pontes, para além de quatro entradas no parque ornitológico.
Com percursos suspensos nas árvores, Air bungee, e uma visão privilegiada sobre o Zoo de Lourosa, no Parque Aventura, miúdos e graúdos vão encontrar a dose certa de adrenalina e emoção para dar asas a um dia divertido na companhia das aves mais charmosas do mundo.
https://www.ovarnews.pt/um-salto-rumo-aos-ceus-do-zoo-de-lourosa/
Com organização da Náutica Desportiva Ovarense, a Ria de Aveiro foi o campo de regatas para 30 barcos e cerca de 50 velejadores, distribuídos por nove classes em competição.
No final das 6 regatas disputadas no passado fim-de-semana, na classe Optimist - Infantil, com 13 inscritos, o vencedor foi Miguel Teixeira (Clube de Vela da Costa Nova), seguido pelo velejador do clube organizador, André Sá. O terceiro lugar foi de Tomás Fonte e a primeira feminina Ema Capela, ambos do Clube de Vela da Costa Nova.
Nos Juvenis, Bárbara Gomes liderou, com Margarida Pomar e com Dinis Teixeira Beatriz Ventura a completarem os lugares do pódio, todas velejadoras da Náutica Desportiva Ovarense.
Em ILCA7, o experiente Serafim Gonçalves (Clube Naval Povoense) ganhou, o mesmo acontecendo a Emil Savunen (Náutica Desportiva Ovarense) no ILCA 4. Entre os ILCA 6, foi Pedro Figueiredo o primeiro e Maria João Natária a segunda classificada, ambos da Náutica Desportiva Ovarense.
A classe Sharpie12M também marcou presença neste campeonato através da dupla Jorge Andrade/Patrícia Neta, tal como o Vouga de Hélder Ventura/Margarida Ventura/João Moço e o Raquero de Rosa Prior/Maria Alves/Gabriel Silva/Miguel Silva, todos da Náutica Desportiva Ovarense.
Os seis Cruzeiros inscritos, todos da Náutica Desportiva Ovarense, realizaram quatro regatas, com José Renato Silva/Pedro Frazão/Francisco Silva/Rafael Silva no “Bofi” a liderarem a frota, seguido do “Bordobom” de Nuno Lopes/Marco Prior, fechando o pódio o “Imparável” de Filipa Ribeiro/Pedro Moreira/José Luís Patrício.
https://www.ovarnews.pt/meia-centena-de-velejadores-na-regata-de-abertura-da-nado/
O Ovar em Jazz continua a ser uma das marcas da programação cultural do concelho.
Concertos, conversas, oficinas, espaços de experimentação e partilha. Muitas foram as viagens musicais durante quatro dias.
Terminada mais uma edição, que decorreu de 17 a 20 de abril, a iniciativa provou que é uma aposta consolidada, com capacidade de atração de públicos em toda a região e também em vários pontos do país, sendo um dos poucos palcos nacionais do Jazz fora dos grandes centros urbanos.
Ao longo dos anos, o Ovar em Jazz tem conseguido espalhar a melodia pela cidade e concelho, despertando no público o gosto pelo Jazz. Mais do que um evento de nichos, esta iniciativa tem dado provas que, em Ovar, o Jazz é mesmo para todos.
“O Ovar em Jazz é já uma chancela da programação cultural do concelho que, quer pela qualidade dos cartazes apresentados, quer também por ser uma oferta altamente distintiva e diferenciadora, tem alcançado uma importante notoriedade na região e no país”, destaca Domingos Silva, Presidente da Câmara Municipal de Ovar, sublinhando que “a estratégia cultural do Município de Ovar pauta-se pela qualidade e versatilidade, tendo capacidade de, ao longo do ano, atrair diferentes públicos, sendo um importante motor económico para todo o concelho”.
A cultura está também cada vez mais próxima dos munícipes. “Facilitar o acesso à cultura e contribuir para a democratização das artes, ainda para mais numa altura em que celebramos os 50 anos do 25 de Abril, é prioritário”, frisa o autarca, considerando que “é um sinal muito positivo que os ovarenses, atualmente, possam assistir no seu concelho a uma panóplia de espetáculos muito diferentes, a preços acessíveis”.
A iniciativa voltou a apostar em projetos de referência nacional e internacional, conciliando grandes concertos com momentos mais intimistas e descontraídos. Amaro Freitas, Abe Rábade, L.U.M. E. e Mário Costa Quarteto subiram ao palco do Centro de Arte de Ovar (CAO), para uma edição que teve como elemento diferenciador o piano. Seguiram-se os momentos informais no Bar do CAO, com inúmeras propostas de fruição cultural gratuitas protagonizadas por Mané Fernandes e o seu Enter The Squigg, R’B & MR. SC e João Palavra que encerrou a festa com o projeto diSCOSLAGENS. Esta edição contou ainda com uma oficina de experimentação dinamizada por Mário Costa, na Escola de Artes e Oficios.
https://www.ovarnews.pt/ovar-em-jazz-e-ja-uma-referencia-na-regiao/
segunda-feira, abril 22, 2024
A Maio Maio Edições, projeto editorial sediado em Ovar, lançs a quarta publicação da autoria do vareiro José Lopes: "Memórias que guardo do meu Mestra na SMOL* - Manuel Fernando Oliveira Fonseca (1931-2017). *Sociedade Metalúrgica Ovarense, LDª.
Ao longo deste testemunho, o Zé - como carinhosamente me habituei a tratá-lo desde pequeno - utiliza várias vezes a expressão “exercício de cidadania ativa”. Nesta forma de descrever o seu trabalho, cabem muitas histórias. Uma boa parte delas tem-nos sido passada por escrito, mesmo que o Zé, arrisco-me a dizer, nunca tenha olhado para a sua produção como um fim em si mesmo. Integrados em diversas lutas, os seus textos estão intimamente ligados a uma militância atenta a escalas muito diferentes.
Do rio que naquele dia passava mais cinzento, fruto dos crimes ambientais que tem rigorosamente documentado, à denúncia da gradual destruição da escola pública, instituição central no seu percurso.
O Zé ensaiou os seus primeiros escritos no “ambiente cinzento e poeirento da SMOL”. Nas paredes de um corredor descendente, com a oficina ao fundo, afixava inúmeros poemas que descreviam aquele dia-a-dia duro, ainda que os fizesse desaparecer logo a seguir: “punha-me a pensar… poemas?
Mas isto é uma coisa pequeno burguesa, e então destruía aquilo, eu que tenho o hábito de guardar tudo”. Assim, o regresso à SMOL oferece-nos também indícios de uma poética, de uma descoberta da função e do lugar da escrita na sua vida.
Celebrar os 50 anos do 25 de abril em Ovar é, passe o chavão, escovar a história a contrapelo.
Alexander Kluge e Oskar Negt abrem o “O que há de político na política” afirmando que, em lugares distantes de um dado centro, a biografia substitui os factos políticos. Talvez possamos acrescentar uma nuance, questionando o que é afinal uma biografia e o que é afinal um facto político. Ou o que é afinal uma relação solidária entre aprendiz e mestre, e o que é afinal a base de uma militância partilhada.
Enquanto tudo nos parece mais árido e hostil, tudo deixa “verdadeiramente na prática” de o ser. À nossa volta, muita desta obstinação se deve ao Zé.
Francisco Silva in Nota de Edição
O evento decorre no próximo dia 30 de abril, às 19h, na Escola José Macedo Fragateiro.
https://www.ovarnews.pt/memorias-que-guardo-do-meu-mestre-na-smol/
Segundo números divulgados pela Câmara Municipal de Ovar, os três desfiles do Carnaval deste tiveram pouco mais de 28.500 espetadores a assistir ao vivo aos três corsos.
De acordo com a bilhética contabilizada, registou-se a presença de pouco mais de 5.680 pessoas no desfile noturno, de 10.570 (6 mil nas bancadas e 4.397 no peão) no corso diurno de domingo e cerca de 11.366 pessoas (5347 nas bancadas e 6000 peões), no corso de terça-feira, totalizando cerca de 28.616 visitantes nos três desfiles.
Os números oficiais ficaram bastante longe dos adiantados pela comunicação social, citando a organização, de que os corsos teriam tido 50.000 assistentes com bilhete pago.
A vereadora independente da oposição, Márcia Valinho, sugere que deve ser efetuada uma "análise mais detalhada para compreender estas discrepâncias".
Além disso, recorda que "é importante salientar que a plataforma de bilhética BOL é onerosa, custando cerca de 31.563,58 euros". Embora compreenda a sua importância no processo de aquisição dos bilhetes, considera ser "fundamental rentabilizar esta ferramenta". Defende ainda que a "continuidade e o sucesso do Carnaval de Ovar dependem da adoção de medidas que promovam a sua sustentabilidade financeira a longo prazo".
https://www.ovarnews.pt/28-616-espetadores-pagantes-assistiram-aos-corsos-de-2024/
O atual sistema eleitoral apresenta falhas que prejudicam a eficácia e a legitimidade do processo democrático. Perante essas falhas, é fundamental adotar medidas para as corrigir e fortalecer a democracia. A introdução de um círculo de compensação eleitoral emerge como uma solução para garantir uma representação mais justa e equitativa do eleitorado.
Uma das principais falhas do sistema eleitoral é a sub-representação dos partidos menos representativos e a distorção dos resultados eleitorais devido à distribuição desigual de mandatos por círculo eleitoral. O Método de Hondt resulta num desperdício significativo de votos e uma representação parlamentar que não reflete com precisão a vontade do eleitorado.
Isso ocorre porque alguns partidos podem receber uma percentagem significativa de votos a nível nacional, mas não conseguem eleger nenhum deputado em determinados círculos eleitorais de pequena dimensão, enquanto outros partidos podem obter uma representação desproporcional, devido à distribuição desigual de mandatos, ao concentrar os seus votos em Lisboa ou Porto.
O círculo de compensação eleitoral oferece uma solução para esse problema, corrigindo as distorções e garantindo uma representação mais proporcional no parlamento. Ao criar um distrito eleitoral único que abrange todo o país, o círculo de compensação permite que todos os votos sejam contados em conjunto, eliminando as desproporcionalidades resultantes da distribuição desigual de mandatos por círculo eleitoral. Isso garante que cada voto tenha o mesmo peso, independentemente da localização do eleitor, e que a composição do parlamento reflita de forma mais precisa a vontade do eleitorado.
Além de corrigir distorções e garantir uma representação mais justa, o círculo de compensação eleitoral também promove uma maior diversidade política e uma participação mais ativa dos eleitores uma vez que permite que partidos mais pequenos obtenham representação parlamentar, mesmo que não consigam eleger deputados em círculos eleitorais específicos.
Além disso, ao garantir que todos os votos tenham o mesmo peso, independentemente de onde são emitidos, o círculo de compensação incentiva uma participação mais ativa e consciente dos eleitores, fortalecendo o vínculo entre os cidadãos e a democracia.
A título de exemplo convém sempre destacar círculos onde se elegem apenas dois (Portalegre, Europa e Fora da Europa) ou três deputados (Beja, Bragança, Évora e Guarda). Um eleitor de qualquer um destes círculos tinha tradicionalmente apenas duas opções de escolha partidária, PS ou PSD, sendo que, atualmente, acresce uma terceira opção - Chega. Ainda assim é manifestamente insuficiente pois um eleitor não tem necessariamente de estar condicionado à ideologia dos maiores partidos nacionais.
Em resumo, o círculo de compensação eleitoral é uma medida positiva e necessária para fortalecer a democracia em Portugal. Ao corrigir distorções do valor de cada voto, garantir uma representação mais proporcional do eleitorado e promover uma maior diversidade política e um maior interesse de participação cívica, o círculo de compensação garante que o sistema eleitoral seja mais democrático.
Diogo Fernandes Sousa, Professor do Instituto Politécnico Jean Piaget do Norte
https://www.ovarnews.pt/?p=79947
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