terça-feira, agosto 22, 2023

Banhistas questionam segurança da praia da Azurreira
Apesar de manifesta falta de manutenção da praia da Azurreira desde que foi intervencionada pela Polis Ria de Aveiro em 2014, e de não ser uma praia vigiada, o lugar é muito frequentado, em especial no verão.

Só que as águas da ria escondem uma perigosa altura de lamas (lodo), visível na bai­xa-mar.

Na Capitania do Porto de Aveiro, o comandante Conceição Dias, salienta que "se dermos um passeio pela ria, verificaremos que qualquer extensão de areia, por pequena que seja, é utilizada como praia". Portanto, continua, "sinalizadas estão apenas as que estão definidas como praias e como tal, são concessionadas e possuem vigilância".

O que a Autoridade Marítima aconselha, sustenta Conceição Dias, "é que as pessoas frequentem as praias vigiadas, pois não temos recursos para instalar informação em todos os locais em que a frequência balnear pode ser perigosa".

Além disse, frisa, "se colocarmos, em determinado sítio, uma placa a dizer que os banhos não são aconselhados ou são perigosos, as pessoas vão pensar que em todos os outros sítios que não ostentam avisos pode ser seguro tomar banho".

O ideal, repeteo capitão, "é que as pessoas frequentem as praias vigiadas e, mesmo nestas, todos sabemos que as pessoas nem sempre respeitam as recomendações dos nadadores salvadores para seu próprio bem e segurança".

Dada a sua perigosidade, na Ria de Aveiro há apenas três zonas balneares consideradas como zonas de banho - Monte Branco e Bico, na Murtosa, e Oudinot, em Ílhavo - e embora  as autarquias ribeirinhas insistam em criar novas zonas balneares fluviais no canal, é preciso que haja condições de segurança e isso impede muitas candidaturas de avançar.
https://www.ovarnews.pt/?p=73729

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