quinta-feira, fevereiro 09, 2023

Será que tenho uma Doença Sexualmente Transmissível? - Por Enf.ª Adélia Folhas
Atualmente, existem vários métodos anticoncecionais que são disponibilizados pelo SNS, mas

só um protege para as prevenir as doenças sexualmente transmissíveis ou também conhecidas

como doenças venéreas.

As doenças sexualmente transmissíveis (DST) são causadas por bactérias, vírus ou outros

micoorganismos que se transmitem, principalmente através das relações sexuais sem o uso do

preservativo com uma pessoa que esteja infetada.

Os tipos de DST mais conhecidos são: VIH/SIDA, Vírus do Papiloma Humano (HPV), Clamídia,

Gonorreia, Hepatite B, Sífilis, Herpes Genital, Tricomoníase. Estas são transmitidas por

contacto sexual: vaginal, anal ou oral. Algumas podem também ser transmitidas devido ao

contacto com fluidos corporais, como o sangue e tecidos infetados se forem utilizados

transfusões e transplantes, mas também de mãe para filho durante a gravidez/parto.

Em Portugal, em 2018, registaram-se 2176 novos casos de DST´s em homens e mulheres com

idades compreendidas entre os 15 e 44 anos. Os jovens são mais suscetíveis de contrair

DST´s devido à imaturidade do seu corpo, sobretudo as mulheres, a existência de vários

parceiros sexuais e muitos têm dificuldades em aceder aos serviços de saúde e expor as suas

queixas/dúvidas. Os sintomas podem aparecer após o ato sexual ou levar semanas/ meses a

surgir. Os mais comuns são: corrimento anormal da vagina, pénis ou ânus; ardor ou dor ao

urinar; feridas, bolhas ou outras lesões na área genital; comichão ou irritação na área genital.

O tratamento destas doenças sexualmente transmissíveis depende da infeção em causa.

Deverá procurar ajuda da sua micro equipa, médica(o) e enfermeira(o) de família ou então

recorrer a um centro de rastreios que poderá encontrar em vários locais do país.

A candidíase vaginal, clamídia, gonorreia, sífilis e tricomoníase, causadas por bactérias, fungos

e parasitas são curáveis. As infeções como: HPV, VIH e Hepatite B podem não ter um

tratamento curativo, mas pode-se controlar a infeção e os seus efeitos a longo prazo.

Proteja-se, assim está a proteger o outro.

Boas festas: carnavalescas.

 

Enfermeira Adélia Folhas/Usf João Semana

 
https://www.ovarnews.pt/?p=69217

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